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Nome tutor Kellem | turma AGM 428/4
Referência bibliográfica:
Curso de Agronomia (AGM)
Básica:
ABBOUD, Antonio Carlos de. Introdução Agronomia. (on-line Plataforma Pearson):.1.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013.
SCHWAMBACH, Cornélio. Fisiologia Vegetal - Introdução Às Características, Funcionamento E Estruturas Das Plantas E Interação Com A Natureza:.1.ed. São Paulo : Érica, 2014.
SISINNO, Cristina Lúcia Silveira; OLIVEIRA-FILHO, Eduardo Cyrino (Orgs.) . Princípios De Toxicologia Ambiental (online Plataforma Pearson):.Rio de Janeiro : Interciência, 2013.
Complementar:
EVERT, Ray Franklin. Anatomia Das Plantas De Esau:. meristemas, células e tecidos do corpo da planta, sua estrutura, função e desenvolvimento. 3.ed. São Paulo: Blucher, 2013.
REICHARDT, Klaus; TIMM, Luís C.. Solo, Planta E Atmosfera :. conceitos, processos e aplicações . 2.ed. São Paulo: Manole, 2016.
MENDES, Judas Tadeu Grass.. Agronegócio Uma Abordagem Econômica ( On Line Plataforma Pearson):.1.ed. São Paulo: Pearson, 2007.
REIS, João Gilberto Mendes dos; NETO, Pedro Luiz de Oliveira Costa. Engenharia De Produção Aplicada Ao Agronegócio:.1.ed. São Paulo: Blucher, 2018.
BOFF, Leonardo. Sustentabilidade :. o que é, o que não é (online Plataforma Pearson). Rio de Janeiro: Vozes, 2016.
RIBEIRO, Marta Foeppel; FREITAS, Marcos A. V.; ROSA, Luiz Pinguelli (Orgs.) . Vulnerabilidade E Áreas De Adaptação Dos Recursos Hídricos E Mudanças Climáticas No Brasil (online Plataforma Pearson):.Rio de Janeiro : Interciência, 2014.
Biologia e controle de plantas daninhas 
UNIDADE 1: BIOLOGIA DE PLANTAS DANINHAS
UNIDADE 2: MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS
UNIDADE 3:MECANISMOS, MODO DE AÇÃO E RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS AOS HERBICIDAS
CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS DANINHAS
Definição de planta daninha, qual sua importância em diferentes pontos de vista, como essas plantas se originaram junto ao desenvolvimento da agricultura e quais os processos evolutivos envolvidos.
Classificação e identificação as plantas daninhas, suas características morfológicas e a importância de entender a botânica como ferramenta para o controle adequado das plantas daninhas em uma lavoura
Chamaesyce hirta (alcanjoeira, burra leiteira, erva andorinha, erva de cobre, erva de santa luzia, erva de sangue)
Sistemática vegetal é a ciência que engloba a taxonomia, a qual descreve, identifica, dá nome e classifica as espécies vegetais em conjunto as suas relações genéticas, criando sua filogenia, ou sua história evolucionária.
A taxonomia encaixa as espécies vegetais em táxons, que são grupos delimitados de organismos, com características parecidas, de preferência monofiléticos, isto é, com um ancestral comum (JUDD, 2010).
SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL
Bidens pilosa e B. subalternans (picão-preto);
SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL
Para identificação de uma espécie, analisamos todos os caracteres morfológicos disponíveis quando a espécie é coletada, mas a morfologia da flor é a parte mais importante na classificação.
O número de peças florais, disposição do ovário, número e placentação dos óvulos, abertura das anteras e até o formato do pólen podem ser utilizados para identificação. 
SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL
SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL
Voadeira, rabo de foguete, arranha gato (Conyza bonariensis)
SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL
Além disso, a morfologia das folhas, disposição das mesmas nos caules, presença de pilosidade, espinhos, cerosidade, a cor e a textura são características importantes que precisam ser avaliadas. 
SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL
Com relação às plantas daninhas, é muito importante também que você saiba identificar a espécie pela plântula, o que vai facilitar a elaboração de um plano de manejo antes que essa espécie se torne prejudicial para o cultivo.
SISTEMÁTICA E TAXONOMIA VEGETAL
Esta família está representada por 40 gêneros e 650 espécies. No Brasil, temos aproximadamente 60 espécies desta família, representando 13 gêneros.
Commelina benghalensis (trapoeraba)
Tripogandra diuretica (trapoeraba)
Commelina benghalensis (trapoeraba)
Commelina diffusa (trapoeraba)
NOMENCLATURA BOTÂNICA
Como se dá nome às plantas? Qual a importância de nomear de maneira correta uma espécie daninha?
A nomenclatura botânica é essencial para a correta identificação de uma espécie vegetal. 
Existem regras bem definidas pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica, sendo que o nome da espécie sempre será binomial, com o gênero começando em letra maiúscula, seguido do epíteto específico. 
O nome científico da espécie sempre será ou sublinhado ou em itálico, nunca capitalizado (SIMPSON, 2010).
Croton glandulosus (gervão, gervão branco, malva vermelha, velame)
NOMENCLATURA BOTÂNICA
SISTEMÁTICA DE PLANTAS DANINHAS
Com relação às plantas daninhas, existem cerca de 300 espécies importantes mundialmente que estão concentradas principalmente nas famílias botânicas Poaceae, Cyperaceae, Asteraceae e Polygonaceae, representando aproximadamente 43%, e o restante fica distribuído em mais 16 famílias.
Corda-de-viola
SISTEMÁTICA DE PLANTAS DANINHAS
Raphanus sativus (rábano)
CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS FAMÍLIAS COM ESPÉCIES DANINHAS NO BRASIL
Amaranthaceae : Plantas em geral, herbáceas. Folhas simples, alternas ou opostas. Flores muito pequenas, aclamídeas ou monoclamídeas; geralmente unissexuadas; brácteas espinhosas; inflorescências condensadas, espiciformes, eventualmente em capítulos ou glomérulos
Alternanthera brasiliana (carrapichinho)
Amaranthus hybridus (caruru)
Amaranthus viridis (caruru)
CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS FAMÍLIAS COM ESPÉCIES DANINHAS NO BRASIL
Asteraceae
Brassicaceae
Chenopodiaceae
Convolvulaceae
Cyperaceae
Fabaceae
Malvaceae
Poaceae
Solanaceae
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação quanto ao habitat
Plantas daninhas aquáticas: são plantas modificadas para viver no ambiente aquático, sendo classificadas de acordo com a localização no ambiente aquático. As algas, mesmo não sendo parte do grupo das plantas, também são consideradas plantas daninhas aquáticas. 
Flutuantes: crescem sob a superfície da água e possuem raízes livres, geralmente não se fixando em nenhuma estrutura.
Emergentes: geralmente possuem crescimento ereto e suas raízes são fixas no solo úmido.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação quanto ao habitat
Submersas: crescem completamente dentro da água, com algumas espécies emitindo folhas na superfície.
Marginais: crescem ao redor do ambiente aquático e podem invadir e crescer na parte mais rasa, adquirindo hábito anfíbio.
Plantas daninhas terrestres: são as espécies mais comuns, que crescem no solo da lavoura ou em ao redor dele.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação de acordo com o ciclo de vida
Plantas anuais: são as plantas que completam seu ciclo de vida em menos de um ano ou em uma estação e crescimento. Geralmente, são caracterizadas por uma grande produção de sementes, crescimento rápido e de fácil manejo, comparado com as perenes.
Anuais de verão: germinam na primavera, crescem e florescem no verão e completam o ciclo de vida no outono, com duração que varia de 40 a 160 dias.
Anuais de inverno: germinam no outono ou no início do inverno e florescem e frutificam na primavera ou início do verão, com ciclos em média mais curtos (80 dias). A maioria das anuais de inverno pertencem a Classe Eudicotyledonae. Algumas espécies daninhas completam mais de um ciclo por ano, como a Galinsoga parviflora (picão-branco) e Emilia sonchifolia (falsa-serralha).
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação de acordo com o ciclo de vida
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação de acordo com o ciclo de vida
Plantas bianuais: são espécies quedemoram mais de um ano e menos de dois para completarem o ciclo de vida. São plantas que podem ser facilmente manejadas, desde que se interrompa a produção de sementes. Exemplos de bianuais são a Arctium minus (bardana-menor) e Melilotus alba (melilotobranco).
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Plantas perenes
Perenes simples se propagam por sementes e por reprodução assexuada, sendo a reprodução sexuada preferencial e a vegetativa rara. 
Perenes complexas são espécies que também se reproduzem de ambas as formas, mas possuem mas possuem mecanismos de reprodução assexuada bem definidos, incluindo estolões, rizomas, tubérculos e bulbos.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação quanto ao hábito de crescimento
Herbáceas: são espécies de pequeno porte, com altura inferior a um metro, eretas ou prostadas. Geralmente possuem caules tenros, podendo ser sublenhosas. As gramíneas em geral pertencem a esse grupo.
Subarbustivas: apresentam um porte que vai de 0,8 metros até 1,5 metros de altura, com caules lenhosos e hábito reto.
Arbustivas: são espécies lenhosas, com altura entre 1,5 metros até 2,5 metros.
Arbóreas: são espécies lenhosas com mais de 2,5 metros.
Lianas ou trepadeiras: são espécies que necessitam de um apoio para crescerem, geralmente outras plantas. Elas crescem através de enrolamento (volúveis) ou prendendo-se com uso de gavinhas, garras ou espinhos. Atingem vários metros de comprimento e podem ser ramificadas.
Epífitas: crescem sob outras plantas, podendo ser parasitas ou não. A Cuscuta racemosa (cipó-chumbo) é um exemplo de epífita parasita.
Classificação quanto ao hábito de crescimento
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação ecológica
Autóctones: são as espécies vegetais nativas ou selvagens. 
Em relação às plantas daninhas, são espécies infestantes que são originadas da própria região ou país. 
Quando o ambiente é alterado para uma lavoura ou pastagem, essas espécies invadem e se propagam, sendo geralmente mais problemáticas que as espécies introduzidas (DEUBER, 1992).
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação ecológica
Alóctones: são espécies vegetais provenientes de outras regiões ou países são alóctones, ou também chamadas introduzidas ou naturalizadas. 
A maioria das espécies daninhas alóctones foram introduzidas pelo homem, de forma voluntária ou involuntária. 
Algumas espécies trazidas voluntariamente para o país para serem utilizadas em pastagens, como a Brachiaria decumbens (capim-braquiária) e Panicum maximum (capim-colonião) acabaram se tornando invasoras de lavouras e beira de estradas, além de áreas nativas, causando prejuízos agronômicos e ambientais. 
Panicum maximum (capim-colonião
Brachiaria decumbens 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Capim-pé-de-galinha
Tiririca
Capim-arroz
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação de acordo com a estratégia evolutiva
Plantas tolerantes ao estresse: essas espécies reduzem suas biomassas vegetativas e reprodutivas e aumentam a alocação de substâncias para manutenção e defesa. Elas possuem características que garantem a resistência dos indivíduos em ambientes severos e limitados. A limitação pode ser física, como seca ou inundações recorrentes ou biótica, como a herbivoria ou competição por nutrientes com outras espécies (ZINDAHL, 2018).
Plantas competidoras: nessa classe encontramos espécies adaptadas em maximizar a captura de nutrientes, água e/ou luz solar. Possuem grande crescimento vegetativo e são abundantes nos primeiros estágios de sucessão de uma comunidade vegetal.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
Classificação de acordo com a estratégia evolutiva
Plantas ruderais: espécies encontradas em ambientes altamente alterados. Geralmente são plantas herbáceas, com ciclo de vida muito curto, crescimento rápido e alta produção de sementes. São consideradas plantas pioneiras, primeiras a se instalar em um ambiente alterado.
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA, ECOLÓGICA E ESTRATÉGIA EVOLUTIVA DE PLANTAS DANINHAS
REPRODUÇÃO, DISPERSÃO DE PLANTAS DANINHAS E MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
REPRODUÇÃO DE PLANTAS DANINHAS
Via sexuada (sementes)
Via assexuada (vegetativa)
Com relação à reprodução sexuada, geralmente apresentam uma grande quantidade de sementes, com diferentes mecanismos de dispersão e com uma grande longevidade no solo. Condições de estresse podem acelerar o florescimento das espécies daninhas. O banco de sementes de plantas daninhas é um grande problema nos solos cultivados. 
As sementes possuem diferentes níveis de dormência e de longevidade, impossibilitando o extermínio completo de todas elas sem o controle contínuo.
REPRODUÇÃO, DISPERSÃO DE PLANTAS DANINHAS E MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
REPRODUÇÃO, DISPERSÃO DE PLANTAS DANINHAS E MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
Dormência é uma condição na qual a semente não germina mesmo em condições ambientais ideais. 
Esse processo pode envolver imaturidade do embrião; presença de metabólitos secundários que inibem a germinação, tanto no embrião quanto no endosperma ou no próprio tegumento; necessidade ou não de luz ou de resfriamento e a dormência física, na qual o tegumento da semente impede a entrada de ar ou de água ou o mesmo não permite o desenvolvimento do embrião (TAIZ; ZEIGER, 2006).
REPRODUÇÃO, DISPERSÃO DE PLANTAS DANINHAS E MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
Reprodução assexuada, as plantas possuem diversos tipos de propágulos que geralmente são produzidos em grande quantidade, dependendo da espécie.
Estolão: os estolões são caules rasteiros que desenvolvem raízes adventícias e a parte aérea na região dos nós, espalhando-se pelo solo.
Rizomas: os rizomas são caules subterrâneos que também produzem raízes e brotos e se espalham horizontalmente pelo solo.
Tubérculos: são caules subterrâneos que armazenam grande quantidade de reservas energéticas (geralmente amido) e possuem inúmeras gemas. Como exemplo temos o Cyperus rotundus (tiririca), que se propaga facilmente por tubérculos.
Bulbos: são caules com folhas modificadas, também com substâncias de reserva armazenadas nas folhas.
REPRODUÇÃO, DISPERSÃO DE PLANTAS DANINHAS E MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
REPRODUÇÃO, DISPERSÃO DE PLANTAS DANINHAS E MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
MECANISMOS DE DISPERSÃO
A dispersão das estruturas reprodutivas das plantas daninhas também justifica sua capacidade de invasão dos solos cultivados. 
AUTOCORIA
Dispersão de curto alcance, em que a planta dispersa as sementes ao seu redor. Também existem espécies com adaptações nos frutos para lançar sementes a longas distâncias, como Ricinus comunis (mamona) e Euphorbia heterophylla (leiteiro).
Dois mecanismos de dispersão
MECANISMOS DE DISPERSÃO
ALOCORIA
Dispersão de sementes com auxílio de agentes externos. Para isso, os frutos são adaptados estruturalmente para facilitar a dispersão através do agente dispersor.
Anemocoria
Os diásporos são adaptados para dispersão através do vento, como o desenvolvimento de frutos alados e presença de tricomas.
Hidrocoria
Os diásporos são dispersos através do movimento da água da chuva, inundação, irrigação ou através de rios e lagos.
Zoocoria
Os animais podem contribuir para a dispersão de diversas espécies daninhas, que desenvolveram mecanismos para se fixar no corpo do animal, como o Cenchrus echinatus (capim-carrapicho) e Bidens pilosa (picão-preto), que possuem cerdas que se fixam facilmente em pelos e também nas roupas dos seres humanos.
MECANISMOS DE DISPERSÃO
Antropocoria
O ser humano é o principaldisseminador de espécies daninhas, principalmente quando se fala de espécies provenientes de outros países.
MECANISMOS DE DISPERSÃO
MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
Banco de sementes de plantas daninhas
Refere-se às sementes viáveis e outras estruturas reprodutivas presentes nos solos, que possuem diversas características que dificultam o controle dessas espécies. 
O banco de sementes possui um papel ecológico importante para manutenção de novos indivíduos nas comunidades vegetais, sendo encontrado nas terras cultivadas, pastagens, florestas, terras abandonadas, desertos etc. (DEUBER, 1992).
MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
MECANISMOS DE DORMÊNCIA
A dormência representa uma das principais formas das espécies vegetais garantirem sua perpetuação. É uma característica adaptativa que assegura a sobrevivência das plantas nos diferentes ecossistemas, incluindo o agrícola.
A germinação de sementes e o sucesso estabelecimento da muda requerem mecanismos que previnam que esta ocorra antes da melhor época ou seja, durante períodos em que condições de crescimento e sobrevivência sejam favoráveis. Isso é comum em regiões próximas aos trópicos, onde o maior fluxo de emergência de plântulas ocorre logo após o início da estação úmida (TAIZ; ZEIGER, 2006).
MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
Durante o período de dormência, as atividades metabólicas da semente são reduzidas, mas não completamente. 
Existem dois principais mecanismos envolvendo a entrada de uma semente em dormência:
Endógena
Através de mecanismos internos (embrião)
Exógena
Através de mecanismos externos (tegumento, endosperma ou fruto).
Estruturas
MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
Dormência Fisiológica: Ocorre quando o embrião possui algum mecanismo que inibe a emissão da radícula.
Dormência Morfológica: o embrião encontra-se imaturo, ainda não atingiu o desenvolvimento completo
Dormência Morfofisiológica: É quando o embrião da semente ainda não completou seu desenvolvimento, aliado a uma dormência fisiológica
Dormência Física: ocorre inibição de alguns dos fatores que induzem a germinação ou da protusão da radícula. O tegumento impede, ou substâncias hidrofóbicas (cutina, suberina e lingina)
Dormência Química: Ocorre inibição causada pela presença de compostos químicos que podemestar presentes nos frutos, no endosperma e no tegumento da semente
MECANISMOS DE SOBREVIVÊNCIA
AV = Anual de verão, AI = anual de inverno, B = bianual, P = perene, I= inverno, L= luz, E= escuro
Alguns fatores afetam a
dormência em plantas daninhas
Temperatura
Água
Luz
INTERFERÊNCIA NEGATIVA DE PLANTAS DANINHAS AO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DOS CULTIVOS
Está relacionado a uma luta entre plantas pela busca de recursos naturais: água, luz, dióxido de carbono e nutrientes minerais. 
A competição é uma interação negativa na qual indivíduos com demandas simultâneas excedem os recursos naturais disponíveis e ambos sofrem, um sempre mais do que o outro.
COMPETIÇÃO
A competição entre plantas daninhas e plantas cultivadas dependerá de vários fatores, mas quanto mais similares são as duas espécies em relação ao hábito e requerimentos nutricionais, mais severo é o efeito competitivo.
INTERFERÊNCIA NEGATIVA DE PLANTAS DANINHAS AO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DOS CULTIVOS
Competição direta: nutrientes, umidade, luz e espaço.
Competição indireta: através da exsudação ou produção de compostos alelopáticos.
Características gerais de plantas competitivas.
Crescimento rápido.
Folhas grandes.
Folhas horizontais em ambientes sombreados e folhas inclinadas em ambiente ensolarados.
Metabolismo C4.
Folhas dispostas para melhor interceptação de luz.
Alta capacidade de alocar massa seca para crescimento em altura.
Extensão rápida do caule em resposta ao sombreamento.
Fácil penetração no solo e crescimento radicular rápido.
Boa densidade radicular.
Comprimento radicular maior em relação ao seu peso.
Boa proporção de raízes com crescimento ativo.
Alta quantidade de pelos radiculares.
Alto potencial de absorção de água e nutrientes.
INTERFERÊNCIA NEGATIVA DE PLANTAS DANINHAS AO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DOS CULTIVOS
Com relação à duração da competição, podemos avaliar dois aspectos:
o efeito da emergência das plantas daninhas junto à planta cultivada e quanto tempo é permitido que elas cresçam juntas antes de um controle; 
e o efeito das plantas daninhas que emergem após as plantas cultivadas já estarem estabelecidas no solo. 
Podemos permitir o crescimento de plantas daninhas até certo período antes que seus efeitos competitivos causem perda de produtividade. 
Assim como se as plantas daninhas emergirem após certo período do cultivo já estabelecido,
não haverá necessidade de controle até o momento da colheita.
DURAÇÃO DA COMPETIÇÃO
INTERFERÊNCIA NEGATIVA DE PLANTAS DANINHAS AO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DOS CULTIVOS
DURAÇÃO DA COMPETIÇÃO
Período crítico, a partir do qual se não houver o controle da espécie daninha, inicia-se a perda da produtividade da planta cultivada ou se a planta daninha se estabelecer após ele, não precisará ser controlada. Esse período crítico, em que as espécies daninhas podem ter vantagens competitivas está relacionado primariamente com a competição por luz.
INTERFERÊNCIA NEGATIVA DE PLANTAS DANINHAS AO CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO E PRODUTIVIDADE DOS CULTIVOS
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Não deixe de estudar.
Não percam os prazos.
Boa Noite e até o nosso próximo encontro.

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