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Sistema Urinário

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O sistema urinário contribui para a homeostasia, alterando a 
composição, o pH, o volume e a pressão do sangue; mantendo 
a osmolaridade do sangue; excretando escórias metabólicas e 
substâncias estranhas; e produzindo hormônios. 
Essas funções se realizam nos túbulos uriníferos, por meio de 
um processo complexo que envolve filtração, absorção ativa, 
absorção passiva e secreção 
COMPOSIÇÃO 
• Dois rins; 
• Dois ureteres; 
• Uma bexiga urinária; 
• Uma uretra. 
FUNÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO 
• Os rins regulam o volume e a composição sanguíneos; 
ajudam a regular a pressão arterial, o pH e os níveis de 
glicose; produzem dois hormônios (calcitriol e 
eritropoetina); e excretam escórias metabólicas na urina. 
• Os ureteres transportam a urina dos rins para a bexiga 
urinária. 
• A bexiga urinária armazena a urina e depois a expele 
pela uretra. 
• A uretra elimina a urina do corpo. 
CAMINHO DA URINA 
A urina formada pelos rins passa primeiro pelos ureteres, em 
seguida para a bexiga urinária para o armazenamento e, por 
fim, pela uretra para ser eliminada do corpo. 
ANATOMIA 
 
 
Os rins são um par de órgãos avermelhados em forma de 
feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a 
parede posterior do abdome. Por causa de sua posição 
posterior ao peritônio da cavidade abdominal, são 
considerados retroperitoneais. 
Os rins estão localizados entre os níveis das últimas vértebras 
torácicas e a terceira vértebra lombar (L III), uma posição em 
que estão parcialmente protegidos pelas costelas XI e XII. 
O rim direito está discretamente mais baixo do que o 
esquerdo, porque o fígado ocupa um espaço considerável no 
lado direito superior ao rim. 
Um rim adulto normal, tem 10 a 12 cm de comprimento, 5 a 7 
cm de largura e 3 cm de espessura – aproximadamente do 
tamanho de um sabonete comum – e tem massa de 135 a 150 
g. A margem medial côncava de cada rim está voltada para 
a coluna vertebral. 
 
 
Hilo renal 
É a região do rim onde os vasos e a pelve renal entram. 
Perto do centro da margem côncava está um recorte 
chamado hilo renal através do qual o ureter emerge do rim, 
juntamente com os vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. 
Se expande em uma cavidade no interior do rim chamada 
seio renal. 
Seio renal 
A porção central do rim, adjacente ao hilo e à região côncava 
e delimitada pela medula renal, é denominada seio renal, 
que é ocupado por espaços denominados cálices menores e 
cálices maiores. Contém parte da pelve renal, os cálices e 
ramos dos vasos sanguíneos e nervos renais. 
Os cálices fazem parte da parede de um tubo com formato de 
funil chamado pélvis renal, do qual se origina o ureter. 
Camadas que circundam o rim 
Três camadas: 
1. Cápsula fibrosa (camada mais profunda): é uma lâmina 
lisa e transparente de tecido conjuntivo denso não 
modelado que é contínuo com o revestimento externo do 
ureter. Ela serve como uma barreira contra traumatismos 
e ajuda a manter a forma do rim. 
 
2. Cápsula adiposa (camada intermediária): A camada 
intermediária, a cápsula adiposa, é uma massa de tecido 
adiposo que circunda a cápsula fibrosa. Ela também 
protege o rim de traumas e ancora-o firmemente na sua 
posição na cavidade abdominal. 
 
 
3. Fáscia renal (camada superficial): A camada superficial, 
a fáscia renal, é outra camada fina de tecido conjuntivo 
denso não modelado que ancora o rim às estruturas 
vizinhas e à parede abdominal. Na face anterior dos rins, 
a fáscia renal localiza-se profundamente ao peritônio. 
 
 
Lobulação do rim 
O rim é dividido em lobos. 
Um lobo renal consiste em uma pirâmide renal, um pouco da 
coluna renal em ambos os lados da pirâmide renal, e o córtex 
renal na base da pirâmide renal e por uma estreita faixa de 
parênquima cortical situada aos lados da pirâmide. 
Os lobos não têm bordas bem definidas, porque, ao contrário 
dos lobos existentes em outros órgãos, eles não são 
delimitados por tecido conjuntivo. 
Um lóbulo renal é constituído por um raio medular e pelo 
tecido cortical que fica ao seu redor, sendo delimitado pelas 
artérias interlobulares (detalhes mais adiante). Do mesmo 
modo que os lobos, os lóbulos não têm limites observáveis em 
cortes histológicos. 
Parênquima renal 
Túbulo urinífero do rim 
Conjunto formado por dois componentes funcionais e 
embriologicamente distintos, o néfron e o túbulo coletor. Em 
cada rim há cerca de 600 a 800 mil néfrons. 
• O néfron é formado por uma parte dilatada, o corpúsculo 
renal ou de Malpighi, e por uma sequência de túbulos: o 
túbulo contorcido proximal, as partes delgadas e espessa 
da alça de Henle e o túbulo contorcido distal. O túbulo 
coletor conecta o túbulo contorcido distal aos segmentos 
corticais ou medulares dos ductos coletores. 
• Cada túbulo urinífero é revestido por uma lâmina basal, 
a qual é envolvida pelo escasso tecido conjuntivo do 
interior do rim que forma o componente denominado 
interstício renal. 
 
Anatomia interna dos rins 
Um corte frontal através do rim revela duas regiões distintas: 
uma região vermelha clara superficial chamada córtex renal 
e uma região interna mais escura castanha-avermelhada 
chamada medula renal 
• Medula Renal 
Consiste em várias pirâmides renais em forma de cone. A 
base (extremidade mais larga) de cada pirâmide está 
voltada para o córtex renal, e seu ápice (extremidade 
mais estreita), chamado papila renal, está voltado para o 
hilo renal. 
Porção mais interna do rim. 
 
• Córtex Renal 
Porção mais externa do rim. 
É a área de textura fina que se estende da cápsula fibrosa 
às bases das pirâmides renais e nos espaços entre elas. Ela 
é dividida em uma zona cortical externa e uma zona 
justamedular interna. 
As partes do córtex renal que se estendem entre as 
pirâmides renais são chamadas colunas renais. 
O córtex renal e as pirâmides renais da medula renal 
constituem o parênquima, ou porção funcional do rim. 
No interior do parênquima estão as unidades funcionais 
dos rins – aproximadamente 1 milhão de estruturas 
microscópicas chamadas néfrons. 
 
➢ Coluna renal 
Parte do córtex que separa as pirâmides renais 
➢ Pelve renal 
Um funil em que dois ou três cálices principais se 
juntam; 
A urina flui através da pelve e depois para o ureter 
a caminho de ser expulsa do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA E INERVAÇÃO DOS RINS 
Embora os rins constituam menos de 0,5% da massa total do 
corpo, recebem 20 a 25% do débito cardíaco de repouso por 
meio das artérias renais direita e esquerda. 
Desdobramento da aorta; 
Entrega sangue para os rins da aorta abdominal; 
No rim, a artéria renal se divide em várias artérias 
segmentares, que irrigam diferentes segmentos do rim. Cada 
artéria segmentar emite vários ramos que penetram no 
parênquima e passam ao longo das colunas renais entre os 
lobos renais como as artérias interlobares. 
Ramo da veia cava inferior; 
Drena o sangue dos rins para a veia cava inferior; 
Em adultos, o fluxo sanguíneo renal, o fluxo sanguíneo 
através de ambos os rins, é de aproximadamente 1.200 mℓ por 
minuto. 
Cálices renais 
Os cálices atuam como taças coletoras da urina formada pelo 
tecido renal nas pirâmides; 
São câmaras nos rins pelos quais a urina passa. 
• Cálice maior: Drena múltiplos cálices menores. 
• Cálice menor: Drena cada pirâmide renal. 
 
Pirâmides renais 
Oito ou mais subdivisões em forma de cone da medula 
separadas umas das outras pelas colunas renais. 
Nas bases das pirâmides renais, as artérias interlobares se 
arqueiam entre o córtex e a medula renais; aqui, são 
conhecidas como artérias arqueadas. As divisões das artérias 
arqueadas produzem várias artérias interlobulares. 
Estas artérias irradiam para fora e entram no córtex renal. 
Neste local, emitem ramos chamados arteríolas glomerulares 
aferentes. 
As pirâmides constituem a medula do rim. 
 
FUNÇÕES DOS RINSOs rins desempenham a principal função do sistema urinário. 
As outras partes do sistema são essencialmente vias de 
passagem e áreas de armazenamento. As funções dos rins 
incluem: 
 
•Regulação da composição iônica do sangue. Os rins ajudam 
a regular os níveis sanguíneos de vários íons, sendo que os 
mais importantes são os íons sódio (Na+), potássio (K+), cálcio 
(Ca2+), cloreto (Cl–) e fosfato (HPO42–) 
 
•Regulação do pH do sangue. Os rins excretam uma 
quantidade variável de íons hidrogênio (H+) para a urina e 
preservam os íons bicarbonato (HCO3–), que são um 
importante tampão do H+ no sangue. Ambas as atividades 
ajudam a regular o pH do sangue 
 
•Regulação do volume de sangue. Os rins ajustam o volume 
do sangue por meio da conservação ou eliminação de água 
na urina. O aumento do volume de sangue eleva a pressão 
arterial, enquanto a diminuição do volume de sangue reduz a 
pressão arterial 
 
•Regulação da pressão arterial. Os rins também ajudam a 
regular a pressão arterial por meio da secreção da enzima 
renina, que ativa o sistema renina-angiotensina-
aldosterona. O aumento da renina provoca elevação da 
pressão arterial 
 
•Manutenção da osmolaridade do sangue. Ao regular 
separadamente a perda de água e a perda de solutos na 
urina, os rins mantêm uma osmolaridade do sangue 
relativamente constante de aproximadamente 300 
miliosmóis por litro (mOsm/ℓ)* 
 
•Produção de hormônios. Os rins produzem dois hormônios. O 
calcitriol, a forma ativa da vitamina D, ajuda a regular a 
homeostasia do cálcio e, a eritropoetina estimula a produção 
de eritrócitos. 
 
•Regulação do nível sanguíneo de glicose. Tal como o fígado, 
os rins podem utilizar o aminoácido glutamina na 
gliconeogênese, a síntese de novas moléculas de glicose. Eles 
podem então liberar glicose no sangue para ajudar a manter 
um nível normal de glicemia. 
 
•Excreção de escórias metabólicas e substâncias estranhas. 
Por meio da formação de urina, os rins ajudam a excretar 
escórias metabólicas – substâncias que não têm função útil 
no corpo. Algumas escórias metabólicas excretadas na urina 
resultam de reações metabólicas no organismo. Estes incluem 
amônia e ureia resultantes da desaminação dos aminoácidos; 
bilirrubina proveniente do catabolismo da hemoglobina; 
creatinina resultante da clivagem do fosfato de creatina nas 
fibras musculares e ácido úrico originado do catabolismo de 
ácidos nucleicos. Outras escórias metabólicas excretadas na 
urina são as substâncias estranhas da dieta, como fármacos e 
toxinas ambientais. 
ÓRGÃOS URINÁRIOS 
•Partes pélvicas dos ureteres, que levam a urina dos rins 
•Bexiga urinária, que armazena temporariamente a urina 
•Uretra, que conduz a urina da bexiga urinária para o 
exterior. 
São tubos musculares, com 25 a 30 cm de comprimento, que 
conectam os rins à bexiga urinária. 
Os ureteres são retroperitoneais. 
Ao cruzarem a bifurcação da artéria ilíaca comum (ou o 
início da artéria ilíaca externa), os ureteres passam sobre a 
margem da pelve, deixando o abdome e entrando na pelve 
menor. 
As partes pélvicas dos ureteres seguem nas paredes laterais 
da pelve, paralelas à margem anterior da incisura isquiática 
maior, entre o peritônio parietal da pelve e as artérias ilíacas 
internas. 
Próximo à espinha isquiática, eles se curvam 
anteromedialmente, acima do músculo levantador do ânus, e 
entram na bexiga urinária. As extremidades inferiores dos 
ureteres são circundadas pelo plexo venoso vesical. 
Os ureteres passam obliquamente através da parede 
muscular da bexiga urinária em direção inferomedial, 
entrando na face externa da bexiga urinária distantes um do 
outro cerca de 5 cm, mas suas aberturas internas no lúmen da 
bexiga urinária vazia são separadas por apenas metade dessa 
distância. Essa passagem oblíqua através da parede da 
bexiga urinária forma uma “válvula” unidirecional, e a 
pressão interna ocasionada pelo enchimento da bexiga 
urinária provoca o colapso da passagem intramural. 
Além disso, as contrações da musculatura vesical atuam 
como esfíncter, impedindo o refluxo de urina para os ureteres 
quando a bexiga urinária se contrai, o que aumenta a pressão 
interna durante a micção. A urina percorre os ureteres por 
meio de contrações peristálticas, sendo levadas algumas 
gotas a intervalos de 12 a 20 segundos 
Nos homens, a única estrutura que passa entre o ureter e o 
peritônio é o ducto que cruza o ureter na prega interuretérica 
do peritônio. O ureter situa-se posterolateralmente ao ducto 
deferente e entra no ângulo posterossuperior da bexiga 
urinária, logo acima da glândula seminal. 
Nas mulheres, o ureter passa medialmente à origem da 
artéria uterina e continua até o nível da espinha isquiática, 
onde é cruzado superiormente pela artéria uterina Em 
seguida, passa próximo da parte lateral do fórnice da vagina 
e entra no ângulo posterossuperior da bexiga urinária. 
É uma víscera oca que tem fortes paredes musculares, é 
caracterizada por sua distensibilidade. 
A bexiga é um reservatório temporário de urina e varia em 
tamanho, formato, posição e relações de acordo com seu 
conteúdo e com o estado das vísceras adjacentes. 
Quando vazia, a bexiga urinária do adulto está localizada na 
pelve menor, situada parcialmente superior e parcialmente 
posterior ao púbis, é separada desses ossos pelo espaço 
retropúbico (de Retzius) virtual e situa-se principalmente 
inferior ao peritônio, apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica 
anteriormente e sobre a próstata (homens) ou parede anterior 
da vagina (mulheres) posteriormente 
A bexiga armazena a urina formada pelos rins por algum 
tempo e a conduz para o exterior pelas vias urinárias. Os 
cálices, a pélvis, o ureter e a bexiga têm a mesma estrutura 
básica, embora suas paredes se tornem gradualmente mais 
espessas na direção da bexiga. 
Quando vazia, a bexiga urinária tem um formato quase 
tetraédrico e externamente tem ápice, corpo, fundo e colo. 
As quatro faces da bexiga urinária (superior, duas 
inferolaterais e posterior) são mais aparentes na bexiga 
urinária vazia e contraída que foi removida de um cadáver, 
quando o órgão possui o formato semelhante ao de um barco. 
 
Apice da bexiga 
O ápice da bexiga aponta em direção à margem superior da 
sínfise púbica quando a bexiga urinária está vazia. 
Fundo da bexiga 
O fundo da bexiga é oposto ao ápice, formado pela parede 
posterior um pouco convexa. O corpo da bexiga é a parte 
principal da bexiga urinária entre o ápice e o fundo. O fundo 
e as faces inferolaterais encontram-se inferiormente no colo 
da bexiga. 
Leito da bexiga 
O leito da bexiga é formado pelas estruturas que têm contato 
direto com ela. De cada lado, os púbis, a fáscia que reveste o 
músculo levantador do ânus e a parte superior do músculo 
obturador interno estão em contato com as faces 
inferolaterais da bexiga urinária. 
Apenas a face superior é coberta por peritônio. 
Consequentemente, nos homens o fundo da bexiga é 
separado do reto centralmente apenas pelo septo retovesical 
fascial e lateralmente pelas glândulas seminais e ampolas 
dos ductos deferentes. 
 Nas mulheres, o fundo da bexiga tem relação direta com a 
parede anterossuperior da vagina .A bexiga urinária é 
revestida por uma fáscia visceral de tecido conjuntivo frouxo. 
Óstios do ureter 
Os óstios do ureter e o óstio interno da uretra estão nos 
ângulos do trígono da bexiga.Os óstios do ureter são 
circundados por alças do músculo detrusor, que se contraem 
quando a bexiga urinária se contrai para ajudar a evitar o 
refluxo de urina para o ureter. A úvula da bexiga é uma 
pequena elevação do trígono. Geralmente é mais 
proeminente em homens idosos por causa do aumento do lobo 
posterior da próstata. 
A mucosa dessas estruturas é formada por um epitélio de 
transição e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo, que 
varia do frouxo ao denso. Em torno da mucosahá feixes de 
tecido muscular liso. 
As células mais superficiais do epitélio de transição são 
responsáveis pela barreira osmótica entre a urina e os fluidos 
teciduais. 
É um tubo que transporta a urina da bexiga para o exterior no 
ato da micção. No sexo masculino, a uretra dá passagem ao 
esperma durante a ejaculação; no sexo feminino, é um órgão 
exclusivamente do sistema urinário. 
Uretra masculina 
A uretra masculina é formada pelas porções: 
(1) prostática, 
(2) membranosa e 
(3) cavernosa ou peniana. 
A porção prostática situa-se muito próximo à bexiga e 
atravessa o interior da próstata. Os ductos que transportam a 
secreção da próstata abrem-se na uretra prostática. Na parte 
dorsal da uretra prostática há uma elevação que provoca 
saliência para o interior da uretra, o verumontanum, em cujo 
ápice abre-se um tubo em fundo cego, sem função conhecida: 
o utrículo prostático. Nos lados do verumontanum abrem-se 
os dois ductos ejaculadores, pelos quais passa o esperma. A 
uretra prostática é revestida por epitélio de transição. 
A uretra membranosa tem apenas 1 cm de extensão e é 
revestida por epitélio pseudoestratificado colunar. Nessa 
parte da uretra existe um esfíncter de músculo estriado: o 
esfíncter externo da uretra. 
A uretra cavernosa localiza-se no interior do corpo cavernoso 
da uretra (também denominado corpo esponjoso). Próximo à 
sua extremidade externa, o lúmen da uretra cavernosa 
dilata-se, formando a fossa navicular. O epitélio da uretra 
cavernosa é pseudoestratificado colunar, com áreas de 
epitélio estratificado pavimentoso. 
As glândulas de Littré são do tipo mucoso e se encontram em 
toda a extensão da uretra, embora predominem na uretra 
peniana. 
Algumas dessas glândulas têm suas porções secretoras 
diretamente ligadas ao epitélio de revestimento da uretra, 
enquanto outras contêm ductos excretores. 
Uretra Feminina 
A uretra feminina é um tubo de 4 a 5 cm de comprimento, 
revestido por epitélio estratificado pavimentoso, com áreas 
de epitélio pseudoestratificado colunar. Próximo à sua 
abertura no exterior, a uretra feminina contém um esfíncter 
de músculo estriado, o esfíncter externo da uretra. 
A uretra feminina (com cerca de 4 cm de comprimento e 6 
mm de diâmetro) segue anteroinferiormente do óstio interno 
da uretra na bexiga urinária, posterior e depois inferior à 
sínfise púbica, até o óstio externo da uretra. 
A musculatura que circunda o óstio interno da uretra da 
bexiga urinária feminina não está organizada em um 
esfíncter interno. 
O óstio externo da uretra feminina está localizado no 
vestíbulo da vagina, a fenda entre os lábios menores do 
pudendo, diretamente anterior ao óstio da vagina. 
A uretra situa-se anteriormente à vagina (formando uma 
elevação na parede anterior da vagina. Seu eixo é paralelo 
ao da vagina.A uretra segue com a vagina através do 
diafragma da pelve, músculo esfíncter externo da uretra e 
membrana do períneo. 
Há glândulas na uretra, sobretudo em sua parte superior. Um 
grupo de glândulas de cada lado, as glândulas uretrais, é 
homólogo à próstata. Essas glândulas têm um ducto 
parauretral comum, que se abre (um de cada lado) perto do 
óstio externo da uretra. 
 
 
 
 
ASPECTOS MICROSCÓPICOS 
 
 
 
 
 
Os néfrons são as unidades funcionais dos rins. Cada néfron 
consiste em duas partes: um corpúsculo renal, onde o plasma 
sanguíneo é filtrado, e um túbulo renal, pelo qual passa o 
líquido filtrado (filtrado glomerular). 
Os dois componentes de um corpúsculo renal são 
o glomérulo e a cápsula glomerular (cápsula de Bowman), 
uma estrutura epitelial de parede dupla que circunda os 
capilares glomerulares. O plasma sanguíneo é filtrado na 
cápsula glomerular, e então o líquido filtrado passa para o 
túbulo renal, que tem três partes principais. Em ordem de 
recebimento do líquido que passa por eles, o túbulo renal 
consiste : 
1. túbulo contorcido proximal (TCP), 
2. alça de Henle e 
3. túbulo contorcido distal (TCD). 
 Proximal denota a parte do túbulo ligado à cápsula 
glomerular, e distal indica a parte que está mais 
longe. Contorcido significa que o túbulo é espiralado em vez 
de reto. O corpúsculo renal e os túbulos contorcidos 
proximais e distais se localizam no córtex renal; a alça de 
Henle se estende até a medula renal, faz uma curva fechada, 
e então retorna ao córtex renal. 
O corpúsculo renal é uma esfera oca (cápsula de Bowman) 
composta de células epiteliais. Ele é preenchido por vasos 
sanguíneos, formando um tufo compacto de alças capilares 
interconectadas, o glomérulo. 
É onde o sangue é filtrado e consiste em um glomérulo e uma 
cápsula glomerular. 
Duas arteríolas próximas uma da outra penetram na cápsula 
de Bowman, em uma região denominada polo vascular. 
Os corpúsculos renais dos neurônios corticais ficam na 
direção da superfície do rim e seus néfrons correm apenas 
uma distância relativamente curta até a medula. 
Os corpúsculos renais dos neurônios justamedulares ficam 
mais profundos no córtex e suas alças néfricas correm 
profundamente para a medula. Esta população de néfrons 
nos permite produzir urina que pode ser até quatro vezes mais 
concentrada do que o plasma a partir do qual ela é formada. 
Vasos de sangue enrolados (capilares fenestrados) que 
permitem a filtração. 
Primeiro local que o filtrado é puxado para dentro do rim e 
armazenado no espaço urinário dentro da cápsula. 
O sistema tubular é a parte do néfron (nefrónio) que processa 
o ultrafiltrado glomerular em urina, reabsorvendo moléculas 
necessárias e secretando substâncias desnecessárias e 
residuais. Consiste em três partes: 
1. Túbulo proximal: túbulos contorcidos (contornados) 
proximais contorcidos e túbulos retos proximais reto 
2. Alça (ansa) de Henle: poções ascendente e descente 
3. Túbulo distal: Túbulo reto distal e túbulo contorcido 
(contornado) distal 
Túbulo proximal 
O túbulo proximal é a primeira parte do sistema tubular. 
Consiste em partes contorcidas (contornadas) e retas. O 
túbulo contornado proximal está localizado dentro do córtex 
renal e é contínuo com o espaço capsular. 
Tubulo reto proximal 
O túbulo reto proximal (ou ramo descendente espesso) 
estende-se até à medula. Ambas as partes são compostas 
por epitélio cúbico simples, rico em mitocôndrias e 
microvilosidades (bordadura em escova). Esta morfologia 
encontra-se adaptada à função de absorção e secreção do 
túbulo proximal. Mais de metade da água e das moléculas 
previamente filtradas são devolvidas ao sangue 
(reabsorvidas) pelos túbulos proximais. 
Alça de henle 
É a curva em forma de U de um néfron (nefrónio), que se 
estende através da medula do rim. Histologicamente, 
consiste em dois ramos: ramo descendente fino e ascendente 
fino. 
Comunica os túbulos contorcidos proximais e distais. 
 A primeira parte da alça de Henle começa no ponto em que 
o túbulo contorcido proximal faz a sua última curva 
descendente. Inicia-se no córtex renal e estende-se para 
baixo e para dentro da medula renal, onde é chamada ramo 
descendente da alça de Henle. 
 Em seguida, faz uma curva fechada e retorna para o córtex 
renal, onde termina no túbulo contorcido distal e é conhecido 
como ramo ascendente da alça de Henle. 
Aproximadamente 80 a 85% dos néfrons são néfrons 
corticais. Seus corpúsculos renais se encontram na parte 
externa do córtex renal, e têm alças de Henle curtas, que se 
encontram principalmente no córtex e penetram somente na 
região externa da medula renal. 
 As alças de Henle curtas são irrigadas por capilares 
peritubulares que emergem das arteríolas glomerulares 
eferentes. 
Os outros 15 a 20% dos néfrons são néfrons justamedulares. 
Seus corpúsculos renais encontram-se profundamente no 
córtex, próximo da medula renal, e têm alças de Henle longas 
que se estendem até a região mais profunda da medula renal. 
 As alças de Henle longas são irrigadas por capilaresperitubulares e arteríolas retas que emergem das arteríolas 
glomerulares eferentes. Além disso, o ramo ascendente da 
alça de Henle dos néfrons justamedulares consiste em duas 
partes: uma parte ascendente delgada seguida por uma 
parte ascendente espessa. 
O lúmen da parte ascendente fina é o mesmo que em outras 
áreas do túbulo renal; apenas o epitélio é mais fino. Os 
néfrons com alça de Henle longa possibilitam que os rins 
excretem urina muito diluída ou muito concentrada. 
Ambos os ramos são compostos por epitélio pavimentoso 
(escamoso) simples. As células têm poucas organelas, poucas 
ou nenhumas microvilosidades, e baixa capacidade de 
secreção. Os dois segmentos trabalham em paralelo com os 
capilares dos vasos retos (vasa recta) circundantes para 
ajustar o nível de sais no filtrado (por exemplo, sódio, cloreto, 
potássio) e os níveis de água. 
Mais especificamente, o ramo descendente é altamente 
permeável à água e menos permeável aos solutos, enquanto 
que o ramo ascendente é o oposto. 
Túbulo distal 
O túbulo distal também consiste em segmentos retos e 
convolutos. 
Túbulo reto distal 
 O túbulo reto distal (ramo ascendente espesso) é a 
continuação do fino ramo ascendente da alça (ansa) de Henle 
a partir do nível entre a medula interna e externa. 
Túbulo contorcido distal 
O túbulo contorcido (contornado) distal projeta-se para o 
córtex. Ambas as partes do túbulo distal são compostas por 
epitélio cúbico simples, semelhante em morfologia ao túbulo 
proximal. 
Localizado mais distantemente; 
Realiza reabsorção e equilíbrio ácido-base. 
Os túbulos contorcidos distais de vários néfrons drenam para 
um único ducto coletor. 
A principal diferença entre eles é que o epitélio do túbulo 
distal tem microvilosidades menos desenvolvidas. Ocorrem 
aqui reabsorção e secreção, embora em menor grau do que no 
túbulo proximal. Dado o número elevado de mitocôndrias, os 
túbulos retos distais podem reabsorver substâncias úteis 
(eletrólitos) e secretar resíduos remanescentes por transporte 
ativo. De particular interesse é a reabsorção de sódio, sob 
regulação da aldosterona. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/organelos-celulares
Túbulo e ducto coletor 
O sistema coletor do rim é uma série de tubos que move a urina 
dos néfrons (nefrónios) para os cálices menores. Vários túbulos 
contorcidos (contornados) distais de néfrons (nefrónios) 
vizinhos drenam para um ducto coletor através dos túbulos 
coletores. Os ductos coletores percorrem então a medula renal, 
convergindo para o ápice de cada pirâmide renal. Aqui, vários 
ductos se fundem para formar um único grande ducto papilar 
(de Bellini), que se abre para o cálice menor através da área 
crivosa. 
Os ductos coletores então se unem e convergem em várias 
centenas de grandes ductos papilares, que drenam para os 
cálices renais menores. Os ductos coletores e papilares se 
estendem desde o córtex renal ao longo da medula renal até 
a pelve renal. 
Os ductos coletores são denominados corticais ou medulares, 
dependendo da parte do parênquima renal em que se 
localiza essa parte do ducto. Eles são constituídos por células 
epiteliais, que ficam progressivamente mais altas à medida 
que os ductos se tornam maiores. 
• Ductos coletores corticais - epitélio cúbico simples 
• Ductos coletores medulares - epitélio cilíndrico 
(colunar) simples 
• Ductos papilares - epitélio cilíndrico (colunar) 
simples 
São distinguíveis dois tipos adicionais de células nesses 
ductos. As células principais, que são pálidas quando 
coradas, desempenham um papel no transporte de íons (iões). 
As células intercaladas, com coloração mais escura, estão 
espalhadas entre as células principais e são responsáveis pelo 
equilíbrio ácido-base. Os ductos coletores são a última 
oportunidade para reabsorção de água e eletrólitos do 
filtrado, concentrando ainda mais a urina, particularmente 
sob a influência do hormônio antidiurético (ADH), também 
conhecido como vasopressina. Não ocorre mais reabsorção 
para além dos ductos coletores medulares. 
Aparelho justaglomerular 
Pólo vascular de cada corpúsculo renal; Importante para a 
regulação da pressão arterial. 
FILTRADO 
O filtrado formado pelos néfrons é drenado para 
grandes ductos coletores, que se estendem através da papila 
renal das pirâmides. Os ductos coletores drenam para 
estruturas em forma de taça chamadas cálices renais 
maiores e cálices renais menores. Cada rim tem de 8 a 18 
cálices renais menores e 2 ou 3 cálices renais maiores. Um 
cálice renal menor recebe urina dos ductos coletores de uma 
papila renal e a carreia para um cálice renal maior. Uma vez 
que o filtrado entra nos cálices, torna-se urina, porque não 
pode mais ocorrer reabsorção. O motivo é que o epitélio 
simples dos néfrons e túbulos se tornam epitélio de transição 
nos cálices. Dos cálices renais maiores, a urina flui para uma 
grande cavidade única chamada pelve renal e, em seguida, 
para fora pelo ureter até a bexiga urinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORDEM EM QUE OS PRODUTOS RESIDUAIS PASSAM 
PELO SISTEMA URINÁRIO PARA SEREM 
EXCRETADOS 
O sangue chega ao rim através da artéria renal e é filtrado 
pelos rins para remover os produtos residuais. O filtrado é 
processado e se transforma em urina. 
A urina passa dos rins para os ureteres, depois drena para a 
bexiga urinária e eventualmente para a uretra para a 
excreção. 
CONCEITOS: 
Loja renal: Região onde o rim está localizado 
Gordura: Está dentro da loja renal., está da fáscia para parte 
externa, é entre o rim e a face. 
 
 
 
 
 
 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
Para produzir urina, os néfrons e os ductos coletores realizam 
três processos básicos – filtração glomerular, reabsorção 
tubular e secreção tubular. 
 
Filtração glomerular. Na primeira etapa da produção de 
urina, a água e a maior parte dos solutos do plasma sanguíneo 
atravessam a parede dos capilares glomerulares, onde são 
filtrados e passam para o interior da cápsula glomerular e, em 
seguida, para o túbulo renal. 
 
Reabsorção tubular. Conforme o líquido filtrado flui pelos 
túbulos renais e ductos coletores, as células tubulares 
reabsorvem aproximadamente 99% da água filtrada e 
muitos solutos úteis. A água e os solutos retornam ao sangue 
que flui pelos capilares peritubulares e arteríolas retas. 
Observe que o termo reabsorção se refere ao retorno de 
substâncias para a corrente sanguínea. Por outro lado, o 
termo absorção indica a entrada de novas substâncias no 
corpo, como ocorre no sistema digestório. 
 
Secreção tubular. Conforme o líquido filtrado flui pelos 
túbulos renais e ductos coletores, as células dos túbulos renais 
e dos ductos secretam outros materiais – como escórias 
metabólicas, fármacos e excesso de íons – para o líquido. 
Observe que a secreção tubular remove uma substância do 
sangue. 
 
O líquido que entra no espaço capsular é chamado filtrado 
glomerular. A fração de plasma sanguíneo nas arteríolas 
glomerulares aferentes dos rins que se torna filtrado 
glomerular é a fração de filtração. 
Inicialmente o liquido filtrado deve passar pelas três 
camadas da barreira de filtração glomerular. Essas três 
camadas são o que chamamos de membrana de filtração. 
Juntos, os capilares glomerulares e os podócitos, que 
circundam os capilares, a formam. Esta configuração permite 
a filtração da água e pequenos solutos, mas impede a 
passagem da maior parte das proteínas plasmáticas, células 
sanguíneas e plaquetas. 
As três barreiras de filtração são: 
1. Célula endotelial glomerular (são bastante permeáveis, 
pois tem grandes poros, fenestradas e isso impede a 
filtração de células sanguíneas e plaquetas); 
 
2. Lâmina basal do glomérulo (Camada de material 
acelular entre o endotélio e os podócitos. As cargas 
negativas na matriz impedem a filtração de proteínas 
plasmáticas maiores carregadas negativamente.); 
 
3. Fenda de filtração formada por um podócito (As fendas 
de filtração são os espaços entre os pedicelos). 
 
 
 
A filtração glomerular depende de três pressões principais. 
Uma pressão promove filtração e duas pressões se opõem à 
filtração. 
 
A pressão hidrostática glomerular do sangue (PHGS) é a 
pressão do sangue nos capilares glomerulares. Em geral, a 
PHGS é de aproximadamente 55 mmHg. Ela promove a 
filtração, forçando a água e os solutos do plasma sanguíneo 
através da membrana de filtração. 
 
A pressão hidrostática capsular (PHC) é a pressão 
hidrostática exercida contra a membrana de filtração pelo 
líquido que já está no espaço capsular e no túbulo renal. A 
PHC se opõe à filtração e representa uma “pressão de 
retorno” de aproximadamente 15 mmHg. 
 
A pressão coloidosmótica do sangue (PCOS), que é 
decorrente da presença de proteínas – como a albumina, as 
globulinas, o fibrinogênio no plasma e no sangue – também 
se opõe à filtração. A PCOS média nos capilares 
glomerulares é de 30 mmHg. 
A quantidade de filtrado formado em todos os corpúsculos 
renais de ambos os rins a cada minuto determina a taxa de 
filtração glomerular (TFG). 
Se a TFG for demasiadamente elevada, as substâncias 
necessárias podem passar tão rapidamente pelos túbulos 
renais que algumas não são reabsorvidas e são perdidas na 
urina. Se a TFG for muito baixa, quase todo o filtrado pode ser 
reabsorvido e determinadas escórias metabólicas podem não 
ser adequadamente excretadas. 
A TFG está diretamente relacionada com as pressões que 
determinam a pressão efetiva de filtração; qualquer 
mudança na pressão de filtração efetiva influencia a TFG. A 
perda importante de sangue, por exemplo, reduz a pressão 
arterial média (PAM) e diminui a pressão hidrostática do 
sangue glomerular. 
Quando a pressão arterial sistêmica está acima do normal, a 
pressão de filtração efetiva e a TFG aumentam muito pouco. 
Os mecanismos que regulam a TFG operam por dois modos 
principais: (1) ajustando o fluxo sanguíneo para dentro e para 
fora do glomérulo e (2) alterando a área de superfície 
disponível para filtração capilar glomerular. 
Os rins por si sós ajudam a manter o fluxo sanguíneo renal e a 
TFG constantes, apesar das mudanças cotidianas normais na 
pressão arterial, como as que ocorrem durante o exercício. 
Esse recurso é chamado autorregulação renal, e é composto 
por dois mecanismos – o mecanismo miogênico e o feedback 
tubuloglomerular. 
 
O mecanismo miogênico ocorre quando a distensão dispara 
a contração das células musculares lisas das paredes das 
arteríolas glomerulares aferentes. (Como resultado, o fluxo 
sanguíneo renal diminui, reduzindo assim a TFG para o nível 
prévio. Inversamente, quando a pressão arterial diminui, as 
células de músculo liso são menos distendidas e assim 
relaxam. As arteríolas glomerulares aferentes se dilatam, o 
fluxo sanguíneo renal se eleva e a TFG aumenta.) 
 
O feedback tubuloglomerular, é assim chamado porque 
parte dos túbulos renais – a mácula densa – fornece feedback 
ao glomérulo. 
 
Quando a TFG está acima do normal em decorrência da 
pressão arterial sistêmica elevada, o líquido filtrado flui mais 
rapidamente ao longo dos túbulos renais. Como resultado, o 
túbulo contorcido proximal e a alça de Henle têm menos 
tempo para reabsorver Na+, Cl– e água. 
 
Como a maior parte dos vasos sanguíneos do corpo, os dos rins 
são inervados por fibras simpáticas do SNA que liberam 
norepinefrina. A norepinefrina causa vasoconstrição pela 
ativação de receptores α1, que são particularmente 
abundantes nas fibras musculares lisas das arteríolas 
glomerulares aferentes. Em repouso, a estimulação simpática 
é moderadamente baixa, as arteríolas glomerulares aferentes 
e eferentes estão dilatadas, e a autorregulação renal da TFG 
prevalece. 
 
Dois hormônios contribuem para a regulação da TFG. A 
angiotensina II reduz a TFG; o peptídeo natriurético atrial 
(PNA) aumenta a TFG. 
 
 
 
REABSORÇÃO 
A reabsorção ocorre quando as células do túbulo proximal 
transportam solutos para fora do lúmen (sangue) e não para o 
túbulo, determinando a reabsorção de água por osmose. É um 
processo de depuração renal que se dá através da filtração 
glomerular. 
No glomérulo: Ocorre a filtração, só passa água, H20, sais e 
partículas pequenas. Hemácias e plaquetas não passam, pois, 
cargas negativas repelem partículas negativas. Então, temos 
a formação do filtrado. 
A reabsorção tubular tem início no túbulo contorcido 
proximal – a reabsorção é principalmente de íons (sódio). Em 
seguida, na alça de Henle descendente ocorre a reabsorção 
de água (e é o sistema inverso do coração e da h20 que 
mantém o volume do plasma). Na alça ascendente reabsorve 
sódio. 
No túbulo contorcido distal ocorre a reabsorção de água e 
eliminação ativa das excretas, ou seja, coloca para fora aquilo 
que não presta (secreção de susbtâncias do sangue para 
dentro do néfron). Por último no ducto coletor reabsorve água 
e ocorre excreção. 
O filtrado que deixa o túbulo proximal tem a mesma 
osmolalidade do que o filtrado que entrou. Por essa razão, 
dizemos que a função primária do túbulo proximal é a 
reabsorção isosmótica de solutos e água. O filtrado que deixa 
o túbulo proximal passa para a alça de Henle, o local 
principal para a produção de urina diluída. 
A partir da alça de Henle, o filtrado passa para o túbulo 
distal e para o ducto coletor. Nesses dois segmentos, ocorre 
uma regulação fina do balanço de sal e de água sob o controle 
de vários hormônios. A reabsorção e a secreção (em um menor 
grau) determinam a composição final do filtrado. 
Quase todos os 180 L de água e alguns quilos de sal e outros 
solutos filtrados diariamente no espaço de Bowman são 
reabsorvidos, com grandes quantidades de muitas outras 
substâncias. A maior parte dessa reabsorção ocorre no túbulo 
proximal. 
Muitas outras substâncias. A maior parte dessa reabsorção 
ocorre no túbulo proximal. Quase todos os solutos (exceto as 
grandes proteínas plasmáticas) são filtrados do plasma para 
o espaço de Bowman na mesma proporção que a água; por 
conseguinte, sua concentração no filtrado glomerular é a 
mesma que no plasma. No final do túbulo proximal, já ocorreu 
reabsorção de cerca de dois terços da água e dos solutos. 
Nas porções finais do néfron, além do túbulo proximal, a 
reabsorção geralmente não é isosmótica, o que significa que 
a reabsorção de água e de solutos totais em geral não é 
proporcional. Esse aspecto é de suma importância para a 
capacidade de regular independentemente o equilíbrio de 
solutos e o equilíbrio hídrico. 
O sódio representa quase metade da carga total de solutos 
que aparece no filtrado glomerular, e a maior parte do 
restante consiste nos ânions (principalmente cloreto e 
bicarbonato) que precisam acompanhar o sódio para manter 
a eletroneutralidade. 
 
 
(1) O sódio é ativamente removido para dentro do 
interstício. (2) Ele entra passivamente a partir da luz 
tubular. (3) Os ânions acompanham o sódio (por via 
transcelular e paracelular). (4) A água acompanha o 
soluto (por via transcelular e paracelular). (5) A água e 
os solutos movem-se por fluxo de massa para dentro do 
capilar peritubular.A retirada ativa de sódio no passo 1 
ocorre por meio da Na-K-ATPase, que é o princi- pal 
consumidor de energia na célula. Como a água 
acompanha o sódio e seus ânions através do epitélio, o 
volume luminal diminui, concentrando, assim, todos 
os solutos remanescentes. 
A pressão hidrostática que existe ao longo de toda a extensão 
dos capilares peritubulares é menor do que a pressão 
coloidosmótica, de modo que a pressão resultante favorece a 
reabsorção. 
O líquido que é reabsorvido passa dos capilares para a 
circulação venosa e retorna ao coração. 
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO 
O rim exerce papel essencial para o equilíbrio ácidobásico, 
mesmo sendo um mecanismo de regulação lenta, o rim 
favorece a excreção dos radicais ácidos, juntamente com o 
sistema tampão. Os mecanismos de tamponamento são mais 
rápidos e eficazes que a excreção, porém, o sistema renal 
exerce determinado papel, O ph da urina varia de acordo em 
função a dieta; com regulação por meio do feedback 
negativo, se o sangue está básico, aumenta-se a excreção de 
base, se o sangue esta ácido aumenta-se a excreção e ácidos. 
Essa regulação pode ocorrer por: 
 
1. Secreção tubular de hidrogênios e reabsorção de 
bicarbonato. A reabsorção de bicarbonato pode ocorrer nos 
túbulos próximas, alça de reine tubo distal; podendo ocorrer 
a troca por cloreto. 
2. Eliminação de acidos livres ou sais ácidos. 
3. Excreção de saís de amônio. Essa secreção ocorre por 
meio do ciclo da amônia. 
Sistema tampão, tem muito hidrogênio o ph cai. 
O controle do equilíbrio ácido básico, ocorre por todos os 
sistemas do organismo, como o tampão; porém sistemas 
específicos possuem seu próprio mecanismo de regulação, o 
sistema respiratório, por meio de espiração de CO2 e no 
sistema urinário por excreção de resíduos. 
EQUILÍBRIO HIDROELÉTROLITICO 
 Uma das principais funções dos rins é manter o volume e a 
tonicidade do líquido extracelular (LEC), apesar das 
variações diárias da ingestão de sal e de água que ocorrem 
em um indivíduo normal. 
•Enquanto a regulação do volume se relaciona 
primariamente com modificação no balanço de sódio, a da 
tonicidade compreende essencialmente modificações no 
balanço de água. É importante regular o volume do LEC para 
manter a pressão sanguínea, a qual é essencial para a 
adequada perfusão e função dos tecidos. E é também 
importante regular a tonicidade do LEC, pois tanto a hipo 
como a hipertonicidade causam alteração no volume celular, 
o que compromete a função celular, especialmente no 
sistema nervoso central. Esses dois mecanismos homeostáticos 
usam diferentes sensores, transdutores hormonais e efetores 
➢ Regulação do ph. 
• O Ph plasmático é normalmente mantido dentro de 
uma faixa de normalidade muito estreita. 
• Se o líquido extracelular torna muito ácido os rins 
excretam H+ e conservam íons bicarbonato 
(HCO3), que ira atuar como tampão. 
• Quando o Ph está alcalino, os rins excretam HCO3, 
e conservam o H+; por um meio de feedback 
negativo. 
• Os rins são importantes para o equilíbrio do Ph, 
porém a sua atuação não é capaz de reverter os 
estados tão rapidamente, quanto os pulmões. 
• Ocorre pelos processos de reabsorção e secreção. 
 
(Por que? Vamos fazer uma linha de raciocínio, é muito mais 
rápido respirar ou fazer xixi? A regulação respiratória para o 
equilíbrio ácido básico, é percebida pelos quimiorreceptores 
e então enviado um estimulo para o centro respiratório do 
tronco encéfalo via sistema nervoso, que estão irá acionar os 
mecanismos de inspiração e expiração, por sinais eferentes 
enviados via nervos frênicos, estimulado a hiperventilação 
ou hipoventilação) 
FORMAÇÃO DOS CÁLCULOS RENAIS 
O princípio básico para a formação das pedras nos rins é a 
solubilidade; ou seja, a baixa disponibilidade de solvente e a 
grande disponibilidade de soluto, causam o deposito de 
substâncias no interior dos rins. 
O cálculo renal ou pedra nos rins, são grupamentos de cristais 
ao redor de uma matriz que se desenvolve nos rins e podem 
sem classificados de acordo com os cristais que os compõem, 
podendo ser oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, estruvita, 
ácido único e cistina; sendo o de oxalato de cálcio o mais 
comum. 
Para haver a formação de cálculo, a urina deve conter uma 
quantidade excessiva de minerais. Para todas as soluções, a 
urina inclusive, existe uma quantidade máxima de sal que se 
pode ser dissolvida numa solução estável. A concentração 
nesse ponto é denominada de produto de solubilidade 
termodinâmico. 
Quando a concentração de um sal é menor que o produto de 
solubilidade, a solução é dita subsaturada e nesse ponto não 
ocorre cristalização desse sal nem a formação de cálculo. 
Com aumento na concentração do sal acima de seu produto 
de solubilidade, existe um segundo ponto em que a solução se 
torna instável e começa o processo de cristalização. Esse 
ponto é chamado de produto de formação. 
Os cálculos são formados por meio de 4 passos: 
 
1. Nucleação: Os íons que foram filtrados pelos rins, 
irão se agrupar nas papilas renais, formandos cristais; isso 
ocorre quando não ocorre a diluição desses íons pela pouca 
disponibilidade de água. Essa nucleação pode ser 
homogênea e heterogenia (material orgânico entre os íons). 
2. Crescimento: os cristais irão sofrer o aumento do seu 
tamanho. 
3. Agregação: É a etapa na qualquer formara os 
cálculos, um o agrupamento de vários cristais. 
4. Retenção: Para formação do cálculo é necessário a 
retenção do cristal. Se cristais que sofreram nucleação e 
agregação forem eliminados com o fluxo urinário, um cálculo 
clinicamente evidente não se formará. 
5. Existem dois mecanismos propostos de retenção de 
um cristal. Numa delas (hipótese da partícula livre), o 
processo de nucleação ocorreria dentro da luz do túbulo. Com 
deslocamento do cristal pelos túbulos renais, ocorreria rápida 
agregação e formação de uma estrutura grande o suficiente 
para ficar retida em nível das papilas renais. A segunda 
teoria (hipótese da partícula fixa) preconiza que após lesão 
química no urotélio, que normalmente atua impedindo a 
aderência do cristal, ocorreria aderência de cristais num 
ponto do sistema coletor renal, prolongando o tempo de 
exposição à urina supersaturada e facilitando a agregação e 
o crescimento do cálculo. 
A hipersaturação da urina é um fator preponderante na 
formação dos cálculos, a deficiência de inibidores, também 
pode acarretar na formação de cálculos. 
Os cálculos renais resultam de alterações na solubilidade de 
várias substâncias na urina, de tal modo que haja nucleação 
e precipitação de saisnismos produtores de urease 
(normalmente Proteus). 
A dor associada com cálculos renais deve-se à distensão do 
ureter, da pelve renal ou da cápsula do rim. A intensidade da 
dor está relacionada com o grau de distensão que ocorre, e 
assim é extremamente forte na obstrução aguda. 
DIETA E PROBLEMA RENAL 
A desidratação favorece a formação de cálculos. 
Uma dieta rica em proteínas predispõe à formação de 
cálculos em indivíduos suscetíveis. Uma sobrecarga proteica 
na dieta causa acidose metabólica transitória e uma TFG 
aumentada. Embora o Ca2+ sérico não esteja elevado de 
forma detectável, há, provavelmente, um aumento 
transitório da reabsorção de cálcio a partir do osso, um 
aumento na filtração glomerular de cálcio, e inibição da 
reabsorção tubular distal de cálcio. 
Uma dieta rica em Na+ predispõe à excreção de Ca2+ e à 
formação de cálculos de oxalato de cálcio, ao passo que uma 
dieta pobre em Na+ tem o efeito oposto. Além disso, a 
excreção urinária de Na+ aumenta a saturação do urato 
monossódico, que pode agir como um nicho para cristalização 
de Ca2+. 
Uma dieta com elevada quantidade de proteína piora o dano 
renal e aumenta a proteinúria, a hipertensão e a mortalidade. 
Em contraste, a dieta restrita em proteína pode retardar a 
taxa de progressão. O efeito protetor atribuído à redução da 
ingestão proteica é multifatorial e inclui, entre outros fatores, 
diminuição da pressão intraglomerular, redução no consumo 
renal de oxigênio e redução do estresse oxidativo renal. 
A redução na quantidade de proteína ingerida está 
associada à diminuição de toxinas provenientes do 
metabolismo proteico, que geralmente é identificada pela 
redução na ureia sérica. Com a menor ingestão proteica, a 
quantidade de ácidos gerados pelo organismo também 
diminui, o que contribui para o melhor controle da acidose 
metabólica. A redução na ingestão de fósforo,decorrente da 
menor quantidade de alimentos ricos em proteína, colabora 
para minimizar os distúrbios do metabolismo mineral e ósseo. 
Além disso, possivelmente pela menor interferência das 
toxinas urêmicas sobre o metabolismo da glicose, a dieta 
hipoproteica promove melhora na resistência à insulina, 
distúrbio frequentemente observado na DRC. A redução da 
proteinúria induzida pela menor ingestão proteica também 
favorece a manutenção da concentração sérica de albumina 
em níveis adequados, além de contribuir para minimizar 
algumas anormalidades lipídicas. 
➢ Sódio: 
A maioria dos pacientes com DRC é sal sensível, de modo que 
a elevada ingestão de sódio resulta em aumento da pressão 
arterial. Apesar de a habilidade do rim em excretar sódio ser 
frequentemente mantida até que a taxa de filtração 
glomerular atinja valores inferiores a 15 ml/min, a 
capacidade tubular de se adaptar rapidamente a grandes 
variações na quantidade de sódio ingerido diminui à medida 
que a função renal piora. Assim, a restrição moderada de 
sódio é benéfica para controlar a hipertensão e evitar a 
retenção hídrica, especialmente em pacientes com 
proteinúria importante (albuminemia), insuficiência 
cardíaca congestiva e ascite. 
A restrição na ingestão de sódio também contribuiu para 
potencializar a resposta aos anti-hipertensivos, geralmente 
os inibidores da enzima de conversão da angiotensina ou 
bloqueadores do seu receptor, os quais têm impacto 
importante sobre a redução da proteinúria e sobre o retardo 
da progressão da doença. 
EXAME DE URINA: URINÁLISE 
Teste laboratorial simples, não invasivo e de baixo custo, em 
que analisamos a urina dos pacientes. 
Fornece informações valiosas a respeito do trato urinário e de 
outros sistemas corporais. 
Quando combinada com avaliação bioquímica, histórico e 
exame físico, auxilia na eliminação e diagnóstico. 
FUNÇÃO DOS RINS 
• Formação da urina 
• Controle da volemia 
• Controle glicêmico 
• Eliminação de excretas 
• Manutenção do equilíbrio ácido-base 
• Manutenção da pressão arterial 
• Manutenção hidroeletrolítica 
• Função endócrina: produção de eritropoetina, 
calcitriol e renina. 
Sangue vem da arteríola aferente forma o glomérulo, passa 
para a cápsula de bowman ocorrendo filtração. (Por pressão). 
Depois ocorre reabsorção, secreção e excreção de 
substâncias. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA FORMAÇÃO DA 
URINA 
Num adulto normal, ele consegue filtrar 180l de sangue por 
dia e reabsorver 178 l por dia e excretar 0,5 até 2l por dia. 
O rim consegue reabsorver 180ml de glicose. 
COMPOSIÇÃO DA URINA 
 
 
PROCEDIMENTO COLETA DA URINA 
• Recipiente: Frasco limpo e seco com tampa; 
• Amostra: Preferencialmente, a primeira urina da 
manhã (mais concentrada). 
• Lavar as mãos e higienizar região genital 
• Descartar o primeiro jato de urina 
• Coletar aproximadamente 2 dedos de urina 
• Desprezar o restante do jato 
• Fechar e manter conservado 
 
COMO É A URINÁLISE 
Exame físico 
Cor 
-Normal: amarelo-citrino e amarelo âmbar claro. 
-Alteradas mais comuns: incolor, castanho, avermelhada, 
enegrecida, azulada, esverdeada, branco leitoso. 
Odor 
Normal: o cheiro característico da urina (sui generis) é 
atribuído aos ácidos orgânicos voláteis que a amostra 
contém. 
Com o envelhecimento da amostra o odor torna-se 
amoniacal. 
O odor da urina pode apresentar-se alterado pela influência 
de medicamentos. 
 Aspecto 
A urina normal e recente apresenta um aspecto límpido. 
As causas mais comuns de turvação são: leucócitos, hemácias, 
células epiteliais, bactérias e leveduras. 
Densidade 
O valor da Densidade Relativa correlaciona-se de maneira 
aproximada à osmolaridade que varia conforme a ingestão 
de águas e solutos, o estado das células tubulares e a 
influência do ADH (DR da urina: 1,018 +/- 0,003); 
Pode ser medida pelo urodensímetro, refratômetro ou fita 
reagente. 
Exame químico 
• É feito através de fitas reagentes; 
• As tiras reagentes são a técnica mais amplamente usada 
na detecção de substâncias químicas na urina; 
• Evidenciam se há presença ou não destas substâncias. 
 
 
Exame sedimentar 
O sedimento da urina refere-se aos sólidos depositados 
(sedimentados) no fundo do tubo contendo amostra de urina 
após CENTRIFUGAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE

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