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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE - UEZO CENTRO SETORIAL DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL - CSPI ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM SUPERFÍCIES ESTENDIDAS Pedro Henrique Poubel Mendonça da Silveira Rio de Janeiro 2021 2 SUMÁRIO Sumário. .................................................................................................................................. 2 1. Introdução .......................................................................................................................... 3 1.1. Objetivos ................................................................................................................. 3 2. Fundamentação Teórica ..................................................................................................... 4 2.1. Conceitos Gerais Sobre Transferência de Calor ..................................................... 4 2.1.1 Condução ..........................................................................................................4 2.1.2 Convecção .........................................................................................................5 2.1.3 Radiação ............................................................................................................6 2.2. Superfícies Estendidas (Aletas) .............................................................................. 7 2.2.1 Aplicações das Aletas ......................................................................................9 2.3 Transferência de Calor em Aletas............................................................. .............9 3. Considerações Finais ....................................................................................................... 12 Referências .......................................................................................................................... 13 3 1. INTRODUÇÃO Devido à necessidade de se manter o controle térmico de equipamentos, para que não ocorram falhas durante o funcionamento, e que não sejam danifcados, o uso de superfícies estendidas foi provado ao longo dos anos ser o método barato e eficaz para ajudar na transferência de calor entre uma superfície sólida quente e um fluido ao seu redor (AZIZ & KRAUS, 1995; AZIZ & FANG, 2010). As superfícies estendidas, também conhecidas como aletas, são peças fixadas na superfície de dispositivos elétricos, funcionando como absorvedores de calor. Isto acontece, pois as aletas aumentam a área superficial para a troca de calor, transferindo uma mesma quantidade de calor da superfície mais quente para o ar ambiente, porém com uma temperatura média mais baixa (MOKHEIMER, 2003; MARCHETTA et al., 2008). O termo superfície estendida se refere a um caso particular envolvendo a transferência de calor por convecção entre uma superfície e o ambiente, ou seja, entre um sólido e um fluido adjacente, e por condução no interior do sólido, tendo uma variedade de aplicações sendo que a sua geometria e tamanho variam de acordo com a quantidade de energia térmica especificada para seu bom funcionamento (NNANNA et al., 2003). 1.1 Objetivo O objetivo deste trabalho se dá em apresentar uma revisão de literatura sobre as superfícies estendidas, popularmente conhecidas como aletas, e discorrer de tópicos gerais sobre a transferência de calor e massa, definição das aletas, tipos e aplicações. 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Conceitos Gerais Sobre Transferência de Calor Segundo a definição dada por Bergman e Lavine (2017), a transferência de calor, ou simplesmente calor, é a energia térmica em trânsito devido a uma diferença de temperatura espacial. Dessa maneira, sempre ocorrerá transferência de calor quando houver variação de temperatura entre dois ou mais corpos. Os diferentes tipos de processos de transferência de calor são subclassificados. O termo condução é utilizado para definir o modo que ocorre a transferência de calor através de um meio estacionário, que pode ser sólido e/ou fluido, desde que exista uma diferença de temperatura espacial nesse meio. Já o termo convecção é usado para se referir ao processo que ocorre entre uma superfície e um fluido em movimento, desde que ocorra uma diferença de temperatura entre estes. Por último, a radiação térmica é definida como o processo de transferência de calor pela emissão de energia por meio de ondas eletromagnéticas, a qual ocorre em todos os corpos que apresentam temperatura absoluta não nula, mesmo sem a presença de meio interposto (BERGMAN & LAVINE, 2017). 2.1.1 Condução A condução é o modo de transferência de calor que ocorre devido às interações entre partículas adjacentes que constituem uma substância. Em sólidos, a condução ocorre principalmente devido às vibrações moleculares e à energia transferida por elétrons livres, sendo a última mais significativa em materiais condutores (ÇENGEL & GHAJAR, 2015). Nos fluidos, a condução ocorre devido às colisões entre as moléculas e ao movimento difusional. A taxa de transferência de calor por condução em um meio depende do formato, do tipo de material e do gradiente de temperatura envolvidos. A lei de Fourier (1822) (Equação 1) é a equação de taxa que governa o modo de condução e, para um modelo de condução unidimensional na direção x, é expressa na forma: 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑥 " = −𝑘 𝑑𝑇 𝑑𝑥 (1) 5 Onde: 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑥 " = Fluxo de calor por condução na direção x; k = Condutividade térmica; Por conta de a transferência de calor ocorrer partindo da região com maior temperatura, seguindo para a região de menor temperatura, implica em um gradiente de temperatura negativo quando a transferência se dá na orientação de x. Adotando o sinal negativo na equação 1, a taxa de transferência de calor se torna uma grandeza positiva. 2.1.2 Convecção A transferência de calor por convecção ocorre por meio de dois mecanismos. A difusão consiste na transferência de energia provocada pelo movimento molecular aleatório, enquanto a advecção é a transferência de energia pelo movimento de massa de fluido que ocorre em escala macroscópica (BERGMAN & LAVINE, 2017). Pelo fato de a difusão ocorrer também nas moléculas da massa de fluido em movimento macroscópico, a transferência total de calor resulta da combinação desses dois mecanismos, sendo o transporte cumulativo denominado convecção. Considerando uma superfície e um fluido em escoamento sobre ela, tem-se por consequência o desenvolvimento de uma região no fluido denominada camada limite de velocidade. Nessa região, a velocidade varia de zero, no local de contato do fluido com a superfície, até um valor associado a velocidade do escoamento (CALLISTER JR & RETWISCH, 2018). Considerando que a superfície e o fluído em escoamento considerados possuam temperaturas diferentes, haverá uma região denominada camada limite térmica. Nessa região, a temperatura varia entre Ts, no local de contato entre a superfície e o fluido, até T∞, a temperatura associada a uma região do fluido suficientemente distante da superfície. O tamanho da camada limite térmica pode apresentar diferentes proporções em relação ao tamanho da camada limite de velocidade dependendo do sistema físico considerado, mas, em todo caso, a transferência de calor por convecção se dará da região de maior temperatura para a região de menor temperatura (BERGMAN & LAVINE, 2017). Existem duas classificações determinadas pela natureza do escoamento do fluido. A convecção forçada é induzida por meios externos, por exemplo, em compressores e bombas. Já a convecção livre, é causada por forçasde empuxo, geradas pela diferença de massa específica. Além da transferência de calor por convecção na qual a modalidade de energia 6 transferida é sensível, existem também processos de convecção por troca de calor latente, conhecidas como ebulição e condensação (ANDRADE, 2018). A lei do resfriamento de Newton (1701) é a equação que governa a transferência de calor por convecção e é descrita abaixo na Equação 2: 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣 " = ℎ (𝑇𝑠 − 𝑇∞) (2) Onde: 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣 " = Fluxo de calor por convecção; h = Coeficiente de transferência de calor por convecção; 2.1.3 Radiação A radiação térmica é o modo de transferência de calor no qual a energia na forma de ondas eletromagnéticas é emitida pela matéria, desde que esta esteja a uma temperatura absoluta não nula. A emissão decorre devido a alterações nas configurações eletrônicas nas partículas que constituem a matéria (ÇENGEL & GHAJAR, 2015). Diferentemente do que a condução e convecção, o transporte de energia associado à radiação térmica não necessita de um meio físico para ocorrer. Poder emissivo, denotado pela letra E, é a taxa na qual energia é liberada pela superfície de um corpo por unidade de área (W/m²). O radiador ideal, chamado de corpo negro, apresenta poder emissivo máximo, o qual pode ser determinado pela lei de Stefan-Boltzmann (1879), exibido a seguir na Equação 3: 𝐸 = 𝜎𝑇𝑠, 4 (3) Onde: σ = Constante de Stefan-Boltzmann; Ts = Temperatura absoluta da superfície (K); Entretanto, o poder emissivo de superfícies reais é menor do que o emitido por um corpo negro, sendo expresso então pela Equação 4: 𝐸 = 𝜀𝜎𝑇𝑠, 4 (4) 7 Onde: Ɛ = Emissividade da superfície (0 < Ɛ <1); 2.2 Superfícies Estendidas (Aletas) Existem duas maneiras de elevar a taxa de transferência de calor entre uma superfície e o ambiente que está ao seu redor. Uma maneira seria elevar o coeficiente de transferência de calor por convecção (h). Para que isso aconteça, é necessário aumentar a velocidade de escoamento do fluido de troca térmica, utilizando uma bomba ou ventilador de alta potência para satisfazer a transferência de calor de determinado projeto (ÇENGEL et al., 2015). A segunda forma de elevar a taxa de transferência de calor são as superfícies estendidas, ou como popularmente conhecidas, aletas. As aletas são corpos de superfícies estendidas, confeccionadas utilizando materiais de alta condutividade térmica e acopladas ao equipamento ou objeto que se deseja obter o aumento da taxa da transferência de calor, consequentemente elevando a eficiência térmica (SOUZA, 2016; CRUZ, 2019). As aletas apresentam diferentes configurações geométricas que melhor se adequem ao fim que estão sendo utilizadas. Podem ser classificadas como aletas internas e externas, pois a aplicação no qual será aplicada irá requerir a geometria necessária para isso (ex: ar condicionado, resfriamento de pistões de motores a combustâo etc). A seguir, nas Figuras 1 e 2 são apresentadas os principais tipos de aletas internas e externas, respectivamente. Figura 1. Exemplos dos diversos tipos de aletas internas (CRUZ, 2019). 8 Figura 2. Esquema ilustrativo da classsificação das aletas externas (SOUZA, 2016). Também existem as aletas planas, estas que podem ser fixadas em praticamente qualquer tipo de superfície estendida, podendo ser construída de diferentes formas, como mostrada a seguir na Figura 3. Figura 3. Tipos de aletas planas: (a) plana de seção transversal uniforme; (b) plana de seção transversal não uniforme; (c) aleta anular; (d) aleta de pino. 9 2.2.1 Aplicações das Aletas As aletas possuem inúmeras apicações dentro da engenharia, pois o equipamento ou componente que necessitar de dissipação de energia, pode usar a superfície estendida. Algumas das aplicações mais comuns são nos automóveis, bombas, motores elétricos e circuitos eletrônicos. A seguir na Figura 4, é mostrado um esquema de um radiador automotivo mostrando a posição das aletas dentro do componente. Figura 4. Esquema indicando as partes que compõem o radiador (MTE-THOMPSON, 2020). 2.3 Transferência de Calor em Aletas O processo de transferência de calor em aletas ocorre por condução em seu interior e por convecção e radiação em suas extremidades. Ao se estenderem a partir da superfície de um sólido, as aletas aumentam a área pela qual ocorre a transferência de calor por convecção (BERGMAN & LAVINE, 2017). A taxa de transferência de calor de uma aleta está relacionada à distribuição de temperatura ao longo de sua altura. Dessa forma, a adoção de materiais de alta condutividade térmica minimiza a variação de temperatura ao longo da altura da aleta, maximizando a taxa de transferência de calor (ANDRADE, 2018). Assumindo as condições de condução unidimensional no interior de uma aleta e temperatura uniforme ao longo de sua espessura, é proposto um balanço de energia no elemento diferencial da aleta conforme apresentado a seguir na Figura 5. 10 Figura 5. Balanço de energia em um elemento diferencial de uma aleta (ANDRADE, 2018). Desprezando a de geração de calor na aleta e a transferência de calor por radiação através da superfície, além de considerar a condutividade térmica e o coeficiente de transferência de calor por convecção constantes e aplicando a exigência de conservação da energia em um elemento diferencial, é obtido a seguir o resultado na Equação 5. 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑥 = 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑥+𝑑𝑥 + 𝑑𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣 (5) Onde, a transferência de calor por condução em x +dx é dada pela Equação 6: 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑥+𝑑𝑥 = 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑥 + 𝑑𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 (6) Então, aplicando a Lei de Fourier (1822), na Equação 6, têm-se: 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑑,𝑥+𝑑𝑥 = −𝑘𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑇 𝑑𝑥 − 𝑘 𝑑𝑥 𝑥 (𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑥 𝑥 ) 𝑥 (7) Onde: Atr = Área da seção transversal da aleta; Com isso, a taxa de transferência de calor por convecção no elemento diferencial é dada pela Equação 8, mostrada a seguir: 11 𝑑𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ (𝑇 − 𝑇∞)𝑑𝐴𝑠 (8) Onde: dAs = Área superficial do elemento diferencial; Por fim, aplicando substituições das Equações 7 e 8, na Equação 5, têm-se a Equação 9 mostrada abaixo: 𝑑²𝑇 𝑑𝑥² + ( 1 𝐴𝑡𝑟 𝑑𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑥 ) 𝑑𝑇 𝑑𝑥 − ( 1 𝐴𝑡𝑟 ℎ 𝑘 𝑑𝐴𝑠 𝑑𝑥 ) (𝑇 − 𝑇∞) = 0 (9) A solução obtido com a Equação 9, considera condições de contorno adequadas para obter a distribuição de temperatura em uma aleta onde, quando aplicada à lei de Fourier (1822), permite obter a taxa de transferência de calor por condução em qualquer ponto da aleta. 12 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do que foi exposto no trabalho, foi possível apresentar ao leitor um pouco do tema de superfícies estendidas, passando por uma breve revisão sobre os conceitos gerais de transferência de calor, seguido dos tópicos abordando a definição das aletas, seguidos de tipos, aplicações e as equações necessárias para se obter uma transferência de calor adequada nestas superfícies.13 REFERÊNCIAS ANDRADE, Vitor Cunha. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UMA ALETA QUASIFRACTAL PARA APLICAÇÃO EM DISSIPADORES TÉRMICOS AERONÁUTICOS. 2018. 54 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. AZIZ, Abdul; FANG, Tiegang. Alternative solutions for longitudinal fins of rectangular, trapezoidal, and concave parabolic profiles. Energy Conversion And Management, [S.L.], v. 51, n. 11, p. 2188-2194, nov. 2010. Http://dx.doi.org/10.1016/j.enconman.2010.03.012. AZIZ, A.; KRAUS, Allan D.. Transient Heat Transfer in Extended Surfaces. 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Chez Firmin Didot, Père Et Fils, Paris, v. , p. 1, 1822. MARCHETTA, J. G.; PERRY, E. H.; SCHULTZ, M. D.; BUTLER, B. A.; GRIZZARD, M. R.. Using extended surfaces to reduce the thermal signatures of military assets. Infrared Imaging Systems: Design, Analysis, Modeling, and Testing XIX, [S.L.], p. 1-12, 3 abr. 2008. Http://dx.doi.org/10.1117/12.779383. MOKHEIMER, Esmail M.. Heat transfer from extended surfaces subject to variable heat transfer coefficient. Heat And Mass Transfer, [S.L.], v. 39, n. 2, p. 131-138, jan. 2003. Http://dx.doi.org/10.1007/s00231-002-0338-3. http://dx.doi.org/10.1016/j.enconman.2010.03.012 http://dx.doi.org/10.1115/1.3005105 http://dx.doi.org/10.1117/12.779383 http://dx.doi.org/10.1007/s00231-002-0338-3 14 MTE-THOMPSON. Oficina do Saber. 2020. Disponível em: https://cursosonline.mte- thomson.com.br/unit/aula-3-radiador/. Acesso em: 01 jun. 2021. NEWTON, Isaac. Scala graduum caloris: calorum descriptiones & signa. 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