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Avaliação de Pesquisa Wagner Gusmao

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Avaliação de Pesquisa: Produção de Petróleo e Gás 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Com base no material de aula sobre os aspectos relevantes a serem considerados na regulação 
do petróleo e do gás à luz da governança global e do New Public Management. No que diz 
respeito ao Direito Internacional do Meio Ambiente, explique com suas palavras os princípios 
da legitimidade e da participação. 
Além da submissão a eficiência a atuação do regulador deve obediência ao princípio da legitimidade. 
Está a demais de exigir o respeito aos direitos fundamentais, relacionando-se com a democratização da 
atuação administrativa, como participação do cidadão na tomada de decisões públicas. Trata-se, 
conjuntamente com a finalidade, a eficiência e o resultado, de novo paradigma VIGENTE NO 
ESTADO POS MODERNO, NO QUAL DEVE O administrador público pautar. Esses novos 
paradigmas são acrescidos aos da existência, da validade e da eficácia que qualificam juridicamente a 
ação administrativa. 
O princípio da participação tem plena aplicação em vários aspectos em que o intuito pode ser analisado, 
mas a sua importância sobressi principalmente pela criação de uma nova conexão administrativo 
imediata e despolitizada, as vezes tem bastante interativa, entre e agencia e o administrativo 
interessado. O princípio de participação é também consagrado e praticado em âmbito internacional e 
transnacional por meio de procedimentos, seja em agencias reguladoras, seja em espaços globais de 
regulação como ocorre no comitê Basileia. 
 
2. Detalhe quais são os modelos regulatórios atualmente vigentes no Brasil para a E&P de P&G. 
Atualmente vigoram no brasil três modelos reguladores para a exposição e produção de petróleo e gás 
natural: o da concessão, o da cessão onerosa o da partilha de produção. 
Primeiramente a lei n°12.276 de 30 de junho 2010 autorizou a união a ceder onerosamente a Petrobrás 
com dispensa de licitação o exercício das atividades de pesquisa e lavra do petróleo, de gás natural e de 
outros hidrocarbonetos fluidos, em áreas não concedidas do pré-sal brasileiro, ate o limite de cinco 
bilhões de barris, cabendo a Petrobrás a titularidade do petróleo, gás natural e hidrocarbonetos 
produzidos nos ternos do contrato de cessão. 
Posteriormente com a lei nº12.35 de 22 de dezembro 2010, institui-se no brasil o regime da partilha 
para exploração de petróleo e gás natural em áreas do pré-sal e em áreas estratégicas brasileiras, 
concretizando com um novo marco legal para o setor. 
A Petrobrás atua obrigatoriamente como operadora de todos os blocos contratados sob o regime de 
partilha de produção, sendo lhe assegurada a este titulo uma participação mínima no consorcio. 
 
 
Produção de Petróleo e Gás 
Aluno (a): Wagner Gusmao Data: 15/ 10 /2022 
Atividade de Pesquisa NOTA: 
ORIENTAÇÕES: 
❖ Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da 
avaliação. 
❖ Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, 
manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca. 
❖ Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega. 
❖ As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta. 
❖ Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno). 
❖ Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word. 
Bons Estudos! 
 
 Avaliação de Pesquisa: Produção de Petróleo e Gás 
3. O que estabelece o Art. 6º da Resolução ANP nº 21/2014: fraturamento hidráulico? 
No art. 6º da Resolução ANP nº 21/2014 o regulador delimitou a obrigação de o concessionário 
publicar, em seu sítio eletrônico, algumas informações consideradas relevantes, como: (I) um relatório 
anual de avaliação dos impactos e dos resulta dos das ações de responsabilidades socioambiental; (II) a 
relação de produtos químicos que são utilizados no fluido de fraturamento, contemplando suas 
quantidades e composições; e (III) informações especificas sobre água utilizada nos faturamentos, 
nominando claramente origem, volume captado, tipo de tratamento adotado e disposição final. A 
obrigação contida no art. 6º , II, d a Resolução, consistente na publicação da relação dos compostos 
químicos utilizados pela companhia do fluido do fraturamento, já é algo que vem sendo realizado pelos 
concessionários da indústria com a ANP, a demais de se tratar de uma fórmula cada vez mais 
uniformizada. Ainda assim, o alerta merece ser feito para a proteção do concessionário de eventual 
quebra da patente sobre tal composição, que venha a seriamente prejudicá-lo, como abordamos 
anteriormente. A resolução em comento não alterou (c om o, de fato, não poderia) a competência dos 
órgãos ambientais para a realização do prévio licenciamento ambienta l e para a autorização do órgão 
competente à utilização de recursos hídricos. 
 
4. Para assegurar que a comunidade esteja realmente envolvida nesse processo e seja 
beneficiada de seu resultado, deve integrar às partes do ADC representantes qualificados de 
cada comunidade e dos demais atores – que incluem, além das companhias, representantes 
políticos (regional e/ou nacional) e da sociedade civil (organizações civis, não governamentais) 
que venham a negociar os termos do acordo de forma equitativa. Portanto, é preciso além das 
diretrizes citadas anteriormente e das peculiaridades locais, que seja recomendável que no 
acordo restem contempladas informações de que tipo? 
É recomendável que no acordo restem contempla das informações do tipo: (I) quais os objetivos 
e metas do ADC; (II) quem administrará o acordo e fiscalizará o acordo e fiscalizará sua 
execução; (III) quem será o representante qualificado da comunidade local; (IV) como os 
interesses de grupos específicos, como dos indígenas, por exemplo, podem ser tutelados; (V) de 
que forma o projeto exploratório contribuirá para a comunidade e o desenvolvimento 
socioeconômico nacional; (VI) um resumo com a provisão de gastos qualificados para o 
projeto. Trata-se de uma alternativa plausível para legitimar a E&P de recursos não 
convencionais, alcançando-se o suporte comunitário e de órgãos governamentais resistentes a tal 
exploração. Todavia, para que tal suporte se prolongue no tempo (a considerar que a aprovação 
de hoje não garante a aprovação de uma futura geração) é necessário que, além do cumprimento 
das cláusulas acordadas por todas a s partes celebrantes, seja mantida e preservada a relação de 
confiança e transparência entre a empresa e comunidade, sem que sejam violados qualquer dos 
sustentáculos desse acordo : o desenvolvimento socioeconômico sustentável que se alcançará com 
a exploração de recursos naturais em benefício de toda a nação, o direito dos investidores, que 
inclusive licitaram e venceram o leilão de áreas com a legítima expectativa de exploração 
recursos não convencionais de petróleo e gás e, principalmente, os direitos humanos de todos 
os membros das comunidades afetadas, benefícios últimos dessas atividades. 
 
5. Quais são os principais desafios e perspectivas à exploração e à produção convencionais de 
P&G no atual contexto econômico mundial? 
 
Um dos desafios, pode ser citado em termos nacionais, que se teve uma forte valorização do dólar 
americano de julho de 2014 a dezembro de 201 5, chegando ao patamar de R$4, em janeiro de 201 6, 
dificultando a atuação de companhias do setor. Além disso, o País, imerso em um ambiente de 
incerteza política e instabilidade, per deu o seu rating de crédito de grau de investimentos e, por 
reflexo, também a Petrobras teve sua nota de créditoreduzida pelas principais agências de risco 
 
 Avaliação de Pesquisa: Produção de Petróleo e Gás 
internacionais. Como também, é notório conhecimento a acentuada queda do preço do petróleo desde o 
segundo semestre de 201 4. Registra-se que, em 1º de setembro de 2014, o preço do petróleo Brent por 
barril era de US$101,37, caindo para US$66,37/bbl, em 5 de maior de 2015, com nova queda, em 
janeiro de 2016, a US$26,39/bbl. Em 22 de abril de 2016, o preço do petróleo Brent por barril subiu a 
US$44. Como já analisado, acreditamos que o contrato de concessão , na forma como concebido, 
permite igual flexibilização de pra zos, na medida em que os eventos externos assumem proporções 
inesperadas e extraordinárias, de consequências incalculáveis, que desequilibraram a relação contratual. 
Salutar, portanto, que as obrigações sejam revistas a fim de recompor o ajuste a bases equitativas 
atendendo, a um só tempo, à função social do contrato e aos interesses maiores das partes deste 
contrato relacional. De igual modo, a Lei nº 9.478/1997, como argumento no item 5.1.1.5, permite a 
redução da alíquota de royalties, a redução da base de cálculo da PE, permitindo -se a dedução de 
despesas financeiras, de afretamento, de aluguéis, dentre outros gastos.

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