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MAEE6 – MÁQUINAS ELÉTRICAS Conceitos básicos sobre: Partida de motores CC. 230 1/10 1. Partida de motor CC Quando o motor CC está operando em regime, a corrente na armadura é limitada pela força contra eletromotriz (fce) Ea = KΦω e resistência da armadura Ra. Ra Ea ω Rf If Ia It Vt - +Na partida ω=0, logo, Ea=0. Assim, somente Ra limita a corrente. Supondo um motor CC com resistência Ra=2Ω e corrente nominal Ia=9,1A, alimentado com uma tensão de alimentação Vt=230Vcc, nesse caso a corrente Ia=230/2=115A o que dá uma relação entre corrente de partida e nominal de 12,6 vezes. Motor CC shunt 2/10 Há duas maneiras de se limitar a corrente de partida no motor CC paralelo: Uma é atuando na tensão Vt, pois, reduzindo Vt a corrente Ia também reduz. Esse método tem um inconveniente de necessitar de uma fonte CC de alta potência com saída variável. Contudo, para o motor série, é um bom sistema de partida, o uso da fonte CC reduz a corrente de campo e consequentemente o torque de partida. Ra Ea ω Rf Ia Vt - + Motor CC série A outra forma é atuar sobre a resistência Ra da armadura. Nesse caso seria inserido uma resistência Rp em série com Ra. Assim a corrente Ia=Vt/(Ra+Rp). 3/10 A medida que o motor acelera, a fce Ea cresce e a corrente Ia diminui resultando em Ia=(Vt-Ea)/(Ra+Rp) o que diminui o torque de partida; Valor ideal da corrente de partida entre 100 a 200% da nominal. Para que o motor continue acelerando, precisa-se de um torque de partida maior que o resistente e para isto é necessário retirar uma parcela de Rp, pois, caso seja retirada totalmente a corrente pode atingir um valor máximo superior ao admitido. R1 R2 R3Ra Ea ω Rf If Ia It Vt - + Motor CC shunt Vexc S1 S2 S3
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