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INFECÇÕES NA GESTAÇÃO DOENÇA/CAUSADOR EPIDEMIOLOGIA MANIFESTAÇÕES MATERNAS ACOMETIMENTO FETAL DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Toxoplasmose – Toxoplasma gondii 1,5 casos/1000 nascidos Ingestão de oocisto ou cistos (alimentos mal-cozidos e/ou mal lavados). 80% das vezes assintomática em imunocomprometidos Se sintomas: hipertermia, mialgia, rash cutâneo e linfadenopatia Imunodeficientes: encefalite, miocardite e morte Placentomegalia com calcificação Aborto, prematuridade, malformações, anemia, icterícia, trombocitopenia, pneumonia, cegueira, retardo mental, acometimento do SNC (microcefalia, hidrocefalia ou calcificações intracranianas difusas) ELISA – sorologia – IgM e IgG G + M - = imunidade G + M + = infec → tratamento e solicitar avidez G – M + = infec aguda → inicia tratamento G - M - = suscetível Avidez <15% - infecção recente 15-29% - duvidosa >30% - infecção <4-6 meses Fim de 1º tri → amniocentese. Se positivo, fazer esquema triplo acima. Prevenção – Espiramicina (evita replicação viral) Se feto infectado: esquema abaixo 3sem esquema triplo (ác. Folínico + pirimetamina + sulfametazina) intercalando com 3 semanas de apenas espiramicina. Isso até 36 semanas. Após isso, só espiramicina. Evitar pirimetamina antes de 20s Evitar Sulfadiazina após 36s (kernicterus) Rubéola Incidência subestimada, pois há muitos casos subclínicos. Transmissão por aerossol Incubação de 10-14d, mas a pessoa é infectante desde 4-6d. Rash maculopapular, febrícula, artralgia Complicações são muito raras Transmissão transplacentária ocorre 5-7d após infecção materna Tríade clássica: catarata + alterações cardíacas (persistência do canal arterial) e surdez neurossensorial Também há outros: púrpuras (sinal de blueberry muffin), hepatite, alterações ósseas, óbito... Rubéola congênita not compulsória Histórico de rubéola da mãe Pesquisa de IgM fetal, ou se IgG fetal estiver maior que IgG materno. Sempre que suspeita de rubéola congênita → solicitar ecocardio → verificar alterações cardíacas. Há vacina, mas n pode ser feita na gravidez (vírus atenuado) Gamaglobulina (não tem evidências) + tratamento suporte Herpes Permanece latente nas raízes ganglionares dorsais. Incubação de 3-9d Maioria é assintomático Fase prodrômica: queimação, prurido e parestesia (7-10 dias) Se infecção no início, aborto Tardia – mortalidade fetal aumentada prematuridade, CIUR, malformações (difícil ver no US) Feto pode ter sintomas mesmo se mãe assintomática no parto. Anamnese + exame físico (lesões típicas) Diagnóstico confirmado por PCR viral (sangue, líquor, lesões de pele ou mucosa) Detecção de IgM específica ou aumento de 4x IgG tbm diagnostica. Aciclovir Se lesão ativa a partir de 39 semanas, faz-se cesárea Citomegalovírus Latente com reativação periódica Incubação de 4-12 semanas Maioria assintomática Se sintomas: hipertermia, mal-estar, mialgias, artralgias, faringite, linfadenopatia Mais grave em imunocomprometidos Início da gestação – aborto Sequelas neurológicas, surdez é a mais comum Isolamento do vírus por swab IgM específico ou elevação de 4x IgG Baixa avidez = infecção recente Não amamentar em mama c/ lesão Tratamento de suporte Se grave → gamaciclovir Hepatite B Metade dos infectados são sintomáticos e apresentam icterícia Em geral os sintomas são inespecíficos, podendo confundir com queixas da própria gravidez Transmissão via placentária é rara, ocorrendo geralmente por meio de ingestão de material infectado durante o parto Podem ser assintomáticos ou desenvolver doença fulminante. A maioria torna-se portador crônico. Na ausência de profilaxia, transmissão vertical →10-20% Todas as gestantes devem ser rastreadas no pré-natal Diagnóstico por sorologia Pede-se inicialmente HBsAg, que se negativo exclui a doença e se positivo pede-se HBeAg e Anti-HBs para caracterizar melhor a infecção. FETO CONTAMINADO → vacina + Ig nas 12 primeiras horas. Vacina indicada em todas as gestantes com anti-HBs negativo Tratamento: Imunoglobulina e primeira dose da vacina do vírus recombinante logo após nascimento Hepatite C Fatores de risco: drogas injetáveis, HIV, hemodiálise, hemotransfusão antes da década de 90... Perdas fetais associadas com hepatite fulminante e morte materna Transmissão intrauterina 50% maior que na hep B, ocorrendo em cerca de 85% → Hepatite crônica. 3º tri – prematuridade. Rastreio no pré-natal, embora algumas literaturas não defendam, pois não tem tratamento específico. Diagnóstico é antiHCV, se positivo, pede-se carga viral Não tem tratamento específico → repouso, alimentação e ingesta hídrica. Varicela – Varicela Zoster Transmitido por partículas infectantes ou contato com lesões infectadas. Febre, rash cutâneo puraginoso, com evolução rápida para maculas e pápulas e vesículas e crostas. Mulheres grávidas a complicação mais grave é pneumonia intersticial CIUR, microcefalia, coriorretinite, microftalmia e membros hipotróficos. Noti compulsória se varicela grave com internação ou óbito. Diagnóstico clínico, pede-se IgM específica para confirmar doença. Isolamento Sintomáticos Se casos neonatais graves → Aciclovir EV Há vacina, não fazer em gestantes. Sífilis – Treponema pallidum SC é o estado com mais sífilis adquirida (relação com 2 portos) Avaliado no pré-natal. Se alto risco, reavaliar na 28ª sem. Avaliar no parto 2/3 das gestantes infectadas há acometimento fetal 3 estágios, dificilmente diagnosticado no 1ª. 1ª – úlcera (cancro duro), adenopatia 2ª – rash, adenopatia, hepatite, glomerulonefrite, artrite Fase latente – assintomática 4ª – manifestações cutâneas, cardiovasculares, SNC... Sífilis congênita recente (até 2 anos) ou tardia (>2a) Testes treponêmicos → FTA-Abs e TRs. Têm cicatriz sorológica Testes não treponêmicos → VDRL VDRL é mais sensível. Se positivo, faz FTA-Abs para confirmar (mais específico). Rastreio é TR Titulação 1/16 confirma diag Controle >1/8 → cicatriz sorológica Tratamento com penicilina benzatina (dose depende do estágio da doença, quanto mais avançado, maior dosagem) Tratamento inadequado quando: - Realizado com outro não penicilina - Incompleto - Não adequado à fase clínica da doença - Tratamento com menos de 30 dias antes do parto - Elevação dos títulos após tratamento - Parceiros não tratado - Ausência de documentação ou queda dos títulos do parceiro Se tratamento inadequado, internar bebê e fazer penicilina EV Se não gestante, até pode usar eritromicina, mas esse medicamento n atravessa placenta. Assim, na gestação, trataria só a mãe. Zika/Dengue/Chikungunya HIV 92% das crianças infectadas adquirem no periparto. TARV em gestantes HIV + e manutenção de carga <1000 previnem transmissão vertical. Gestante HIV + e RN exposto ou com risco → notificação compulsória Teste rápido: - 1ª consulta pré-natal - 3º tri - Momento do parto Carga viral → monitora tratamento TARV tripla atualizada → doltegavir + tenofovir + lamivudina. Amamentação contraindicada → inibir lactação com carbegolina 0,5mg. Estreptococos grupo B Já tem um PDF só dessa Corona Vírus Vacina: Pfizer e coronavac. ATZ é contraindicada
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