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Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 1 CAP. 3 Vibrações Forçadas2oSem2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 1 Equação de Movimento 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 2 A solução desta equação possui duas partes: � A solução homogênea (ou complementar); � A solução particular ( )mx cx kx F t&& &+ + = (3.1) Excitação Harmônica 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 3 Quando um sistema é sujeito a uma excitação harmônica: � Ele é forçado a vibrar na mesma frequência que aquela da excitação. Fontes comuns de excitação harmônica: � Desbalanceamento de máquinas rotativas; � Forças produzidas por máquinas alternativas Ou seja, máquinas que transformam energia linear em rotativa Ex: Compressores � Próprio movimento das máquinas. Excitação harmônica (cont.) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 4 Estas excitações podem ser indesejáveis: � Para equipamentos cuja operação possa ser perturbada por esta; � Para a segurança da estrutura: Se grandes amplitudes de vibrações ocorrerem. Ressonância: � Deve ser evitada na maioria dos casos; � Para prevenir que grandes amplitudes ocorram: Geralmente são utilizados: Amortecedores Absorvedores Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 2 Resposta a Excitação Harmônica 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 5 Força de excitação será considerada: A solução particular neste caso é: uma oscilação de estado-estável: Com a mesma frequência ω da excitação. Assumindo: )(sen0 tFF ω= ( )φω −= tXx sen Onde: X = amplitude de oscilação φ = fase do deslocamento em relação a força de excitação (3.2) Valores de Amplitude e Fase 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 6 Substituindo (3.2) e F em (3.1), fornece: ( ) ( ) X F k m c = − + 0 2 2 2ω ω φ ω ω = − −tan 1 2 c k m (3.4) (3.3) ( )mx cx kx F t&& &+ + = (3.1) ( )φω −= tXx sen (3.2) )(sen0 tFF ω= Relação Vetorial: Vibração Forçada c/ Amortecimento Viscoso 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 7 No movimento harmônico: � A fase da velocidade está adiantada do deslocamento de 900; � E a fase da aceleração de 1800 Referência cωX mω2X kX F 0 X φ ω t Relação da Amplitude em função da Frequência 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 8 ( ) ( ) X F k m c = − + 0 2 2 2ω ω ω ω >> → ≈1 0 2 X F m ω << → ≈1 0X F k ω ω ω = = → =n n k m X F c 0 (3.3) (3.5) (3.6) (3.7) Alta frequência → Massa controla amplitude Baixa frequência → Rigidez controla amplitude Na frequência natural → amortecimento controla amplitude Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 3 Variação Amplit. e Fase com freq. 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 9 0 30 60 90 120 150 180 Frequencia [rad/s] F a se [ g ra u s] 180 90 ω n (a) Frequencia [rad/s] A m p li tu d e (X ) [m ] ω n F 0 ω n c . F 0 k (b) F 0 ω 2 m. Parâmetros dinâmicos a usar 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 10 � δst é denominado como: deflexão estática porque F0 é uma força (estática) constante. � Na realidade: F0 é a amplitude da força excitadora F. ωn k m = ζ ω ω ζ ω ω = ∴ = = c c c k c c c kc c c n 2 δst F k = 0 r n = ω ω )(sen0 tFF ω= Transformando a amplitude de parâmetros físicos para dinâmicos 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 11 Dividindo numerador e denominador do lado esquerdo por k e simplificando. ( ) ( ) X F k m c = − + 0 2 2 2ω ω (3.3) 2 2 2 21 1 + − == nn st X M ω ω ζ ω ω δ ( ) ( )222 21 1 rr X M st ζδ +− == Chega-se a razão de amplitudes (adimensional). (3.8.a) (3.8.b) Transformando a fase de parâmetros físicos para dinâmicos 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 12 φ ζ ω ω ω ω ζ = − = − − −tan tan1 2 1 2 2 1 2 1 n n r r φ ω ω = − −tan 1 2 c k m (3.4) (3.9) Dividindo numerador e denominador do lado esquerdo por k e simplificando. Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 4 Resposta dinâmica devido à uma excitação harmônica 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 13 A solução completa da EM quando o sistema está submetido a excitação harmônica será: ( ) ( ) ( )x t x t x th p= + ( ) ( ) ( )φωφωζω −++= − tXsentseneXtx dtn 00 Onde: X0 e φ0 → condições iniciais X e φ → eqs. (3.8) e (3.9) (3.10) (3.11) Razão de amplitude s/ amortecimento 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 14 Para ζ = 0: � � M → ∞ quando r → 1; ( ) ( )222 21 1 rr X M st ζδ +− == (3.8) 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 0.5 1 1.5 2 2.5 ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n X δ s t ( )221 1 r M − = Razão de Amplitude x Razão de Frequência 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 15 Para ζ > 0: � M < para qq ω (ou r) Para qq valor de r: � ζ maior → M menor; Para força constante: � i.e., para r = 0 → M = 1 Redução de M na presença de ζ: � Maior para r = 1 � ou próximo desta; M → 0 para r → ∞; 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 0.5 1 1.5 2 2.5 ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n X δ s t Razão de frequência para máxima razão de amplitude 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 16 Para 0 < ζ < 1/√2, o valor de frequência onde ocorre a máxima razão de amplitude será: ( ) ( )222 21 1 rr X M st ζδ +− == (3.8) Logo, pode-se dizer que: (3.12) 2 max 2 max 21ou21 ξωωξ δδ −=−= n st X st X r nd st X ωωω δ << max Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 5 Razão de amplitude em função do amortecimento 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 17 2 max max 12 1 : 2 1 0Para ζζδ ζ − = = <<• st X M (3.13) 00 : 2 1 Para =→= =• r dr dM ζ >< >• para gráfico no pico existe Não :0,707) seja, ou( 2 1 Para rM ζ 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 0.5 1 1.5 2 2.5 ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n X δ s t Razão de amplitude na ressonância 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 18 Pode-se usar a eq. (3.14) para a determinação experimental do ζ: � Se em um teste dinâmico o valor máximo da amplitude (Xmax) é medido: ζ pode ser encontrada utilizando-se a equação (3.14) � da mesma forma, se ζ é conhecida: pode-se estimar o valor máximo da amplitude de vibração. ζδ ωω 2 1 = = nst X (3.8) (3.14) ( ) ( )222 21 1 rr X M st ζδ +− == Ângulo de Fase x Razão de Frequência 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 19 φ depende dos: � parâmetros do sistema (m, c e k) e � da frequência de excitação ω, � mas não depende da amplitude da força de excitação F0 2 1 1 2 tan r r − = − ζ φ φ ω ω = − −tan 1 2 c k m (3.4) (3.9) 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Frequência relativa r = ω ω n A n g u lo d e F a s e φ ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Frequência relativa r = ω ω n ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Frequência relativa r = ω ω n ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Ângulo de Fase x Razão de Frequência 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 20 Para ζ = 0: � φ = 00 para 0 < r <1 Excitação e resposta→ em fase � φ = 1800 para r >1. Excitação e resposta → fora de fase Para ζ >0 : � 0 < r < 1 → 00 <φ < 900 Resposta atrasada da excitação; � r > 1 → 900 <φ < 1800 Resposta adiantada da excitação; � r = 1 → φ = 900 � r >> 1 → φ ≈ 1800 Excitação e resposta → fora de fase 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Frequência relativa r = ω ω n A n g u lo d e F a s e φ ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Frequência relativa r = ω ω n ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Frequência relativa r = ω ω n ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 6 Desbalanceamento Rotativo 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 21 Desbalanceamento: � Fonte comum de excitação. É representado por: � Uma massa excêntrica m; � Com excentricidade e; � Girando a uma velocidade angular ω ωtm M k/2 k/2c e x EM devido a um desbalanceamento 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 22 Considerando: � x = deslocamento da massa não rotativa a partir da sua posição de equilíbrio � (M-m) = massa não rotativa O deslocamento de m será: tex ωsen+ ωtm M k/2 k/2c e x A EM será: (3.15) ( ) ( ) xckxtex dt d mxmM &&& −−=++− ωsen 2 2 ( ) tmekxxcxM ωω sen2=++ &&& (3.16) (3.17) Amplitude e fase devido a um desbalanceamento 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 23 Se para F(t): ( ) ( )222 2 ωω ω cMk me X +− = 2 1tan ω ω φ Mk c − = − ( ) tmekxxcxM ωω sen2=++ &&& (3.17) ( )mx cx kx F t&& &+ + = (3.1) ( ) ( ) X F k m c = − + 0 2 2 2ω ω φ ω ω = − −tan 1 2 c k m (3.4) (3.3) Para o desbalanceamento: (3.18) (3.19) Forma Adimensional (Desbalanceamento) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 24 A forma adimensional da eq. (3.18) será: ( ) ( )222 2 ωω ω cMk me X +− = (3.18) ( ) ( )222 2 2 2 2 2 21 21 rr r e X m M nn n ζ ω ω ζ ω ω ω ω +− = + − = Dividindo numerador e denominador do lado esquerdo por k, multiplicando ambos os lados por M e simplificando. (3.20) Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 7 Representação gráfica (desbalanceamento) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 25 Deve-se observar que para o desbalanceamento: � gráfico de amplitude possui formato oposto ao gráfico X/δst 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 0.5 1 1.5 2 2.5 ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n X δ s t Desbalanceamento Excitação Harmônica Representação gráfica (desbalanceamento) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 26 Deve-se observar que para o desbalanceamento: � gráfico de fase possui o mesmo formato do gráfico X/δst 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Frequência relativa r = ω ω n A n g u lo d e F a s e φ ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Frequência relativa r = ω ω n A n g u lo d e F a s e φ ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Frequência relativa r = ω ω n ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Frequência relativa r = ω ω n ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ξ=1,0 ξ=0,5 ξ=0,3 ξ=0,2 ξ=0,01 Desbalanceamento Excitação Harmônica Interpretação gráfica (desbalanceamento) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 27 Para ζ = 0: � � (MX/me) → ∞ quando r → 1; Independente ζ � (MX/me) → 1 quando r → ∞; � (MX/me) = 0 quando r = 0 ( ) ( )222 2 21 rr r e X m M ζ+− = 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 ( ) M me X me MX n n ≈∴≈ >> >> ωω ωω 1 (3.20) ( )22 2 1 r r me MX − = Frequência para máxima amplitude 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 28 Para ζ > 1/√2: � Não existe pico Para 0 < ζ < 1/√2, o valor de frequência onde ocorre a máxima amplitude será: ( ) ( )222 2 21 rr r e X m M ζ+− = 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 Frequência relativa r = ω ω n M X m e ξ=0,01 ξ=0,2 ξ=0,3 ξ=0,5 ξ=1,0 ξ=3,0 2 max 2 max 21 ou 21 1 ξ ω ω ξ − = − = n desbdesb r (3.20) Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 8 Relação entre frequências e pico máximo (desbalanceamento) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 29 O valor do pico máximo no desbalanceamento ocorre: � para r > 1, em contraste ao r <1 para o gráfico X/δst � Quanto maior ζ: mais o pico máximo se desloca para a direita distanciando-se do r = 1. desbnd max ωωω << Agora, a relação entre frequências será: Valores de amplitude máxima e na ressonância (desbalanceamento) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 30 Os valores de amplitude para [MX/(me)]max e na ressonância ocorrem: � Para os mesmos valores dados para [X/δst]max e na ressonância. mais uma vez que as equações tornam-se apenas rebatidas: porém com mesmos valores de amplitude. Portanto: 2 max 12 1 ξξ − = me MX ξωω 2 1 = = n me MX Desbalanceamento de rotores 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 31 No desenvolvimento anterior, a força centrífuga meω2 que produziu o desbalanceamento: � Estava agindo em um plano único. Entretanto, é mais comum: � que o desbalanceamento esteja distribuído em vários planos do sistema. � O número de planos de desbalanceamento: é o que difere desbalanceamento estático e dinâmico, Desbalanceamento Estático 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 32 Quando todas as massas desbalanceadoras estão: � em um mesmo plano (como no caso de um rotor fino): o desbalanceamento resultante é: uma única força radial. � Portanto, este tipo de desbalanceamento pode ser detectado: sem que seja necessário que o rotor esteja em rotação, Daí ser denominado de desbalanceamento estático. Para que um rotor seja considerado fino: � a sua relação diâmetro/espessura deve ser grande. Como só se tem uma força radial: � se este rotor estiver livre para girar; � qualquer alteração da sua posição de equilíbrio faz com que o sistema sempre volte à sua posição original. Esta posição se caracteriza pelo ponto mais pesado ficar sempre para baixo. Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 9 Representação do desbalanceamento estático 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 33 Atuação: � Em um único plano Resultante: � Uma única força radial Detecção: � pode-se constatar este tipo de desbalanceamento através de ensaios estáticos � Qualquer distúrbio da posição de equilíbrio faz com que: O ponto maispesado fique sempre para baixo do eixo. Desbalanceamento Dinâmico 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 34 Quando as massas desbalanceadoras: � aparecem em mais do que um plano, � a resultante: não é mais apenas uma força radial. Existe um momento de rotação associado. Portanto, existe a presença de um binário. O desbalanceamento só pode ser detectado: � se o rotor estiver em rotação, � daí ser denominado de desbalanceamento dinâmico. Agora, mesmo que o sistema esteja balanceado estaticamente � ele pode não estar balanceado dinamicamente devido ao momento resultante. Representação do desbalanceamento dinâmico 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 35 Atuação: � Em mais de único plano Resultante: � Uma força radial � Um momento Detecção: � deve-se constatar este tipo de desbalanceamento através de ensaios dinâmicos � Mesmo que balanceado estaticamente; O momento pode não estar O que só fica visível com a rotação da peça. ω Formas de balanceamento dinâmico 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 36 Em geral: � rotores longos podem ser considerados como: uma série de discos finos, cada qual contendo o seu próprio desbalanceamento. Entretanto, � apenas dois planos de balanceamento: são suficientes para tornar o rotor balanceado novamente � uma vez que a correção consiste em se eliminar: a força e o momento resultantes. Portanto, devido ao momento: � é necessário que se faça rodar este rotor. Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 10 Máquinas de balanceamento dinâmico 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 37 As máquinas de balanceamento dinâmico: � consistem de mancais de suporte � apoiados sobre molas. Conhecendo-se: � a amplitude em cada um dos mancais � e sua fase relativa, é possível se determinar o desbalanceamento presente no sistema A correção, portanto, seria: � da translação e rotação do sistema, podendo ser considerado como um problema de 2-GDL. Whirling (introdução) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 38 No desbalanceamento analisado anteriormente: � o rotor foi considerado como apoiado em um eixo rígido. Entretanto: � existem várias situações práticas onde isto não é verdade. Exemplo: � quando um rotor pesado é montado em um eixo flexível suportado por mancais. Definição de Whirling 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 39 Eixos rotativos: � apresentam a tendência de se curvarem; � quando atingem determinadas velocidades � e girarem de uma maneira complexa. “Whirling” é definido como: � a rotação do plano formado: pelo eixo curvado e a linha de centro dos mancais, Portanto, é um fenômeno que ocorre quando: � o centro de massa do rotor apoiado em um eixo rotativo: não está alinhado com o eixo do mancal. � O movimento do eixo e a excentricidade do rotor causam forças de inércia desbalanceadoras, puxando o eixo para fora do seu centro e tornando-o curvado. Causas do Whirling e tipos de movimento 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 40 Causas: � desequilíbrio de massa, � atrito fluido nos mancais, � amortecimento histerético no eixo, � rigidez do eixo, � efeitos giroscópicos, etc. O “whirling” pode ocorrer: � na mesma direção ou oposta, da rotação do eixo; � sua velocidade pode ou não ser igual a velocidade de rotação. Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 11 Classificação do Whirling 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 41 O movimento “whirling” de eixos rotativos: � classificado normalmente como sendo auto excitado, no qual as forças excitadoras que o induzem são controladas por ele próprio. Uma visão mais detalhada deste tipo de movimento está além do interesse do curso Controle de Vibrações 2oSem2018 42 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) Justificativa para Isolamento/Controle de Vibrações 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 43 Vibrações nem sempre são positivas. Consequentemente, neste caso, deve-se tentar fazer: � o seu controle � ou seu isolamento. Os efeitos de vibrações excessivas têm consequência direta no: � Desconforto humano; � Interferência em equipamentos; � Geração de ruído; � Danos estruturais em equipamento, dentre outros. Razões para Controle/Isolamento de Vibrações 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 44 Os objetivos para se fazer o controle ou isolamento da vibração são: � Prevenir/evitar que vibrações excessivas sejam transmitidas dos arredores para uma máquina ou objeto; � Prevenir/evitar que forças vibratórias geradas por máquinas sejam transmitidas para seus arredores. NOTA: o problema é o mesmo para estes dois objetivo, i.e. reduzir as forças transmitidas. � A diferença entre os dois casos é quem é a fonte geradora e quem é o receptor da vibração. Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 12 Métodos para Controle de Vibrações 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 45 Alteração das frequências (natural ou excitação) do sistema: � de forma a se evitar condições de ressonância sob excitações externas; Introdução de amortecimento ou mecanismos de dissipação de energia: � de forma a se prevenir respostas excessivas do sistema, mesmo sob ressonância; Adição de massas neutralizadoras ou absorvedores de vibrações: � de forma a se reduzir a resposta do sistema. Uso de isoladores de vibrações: � de forma a se reduzir a transmissão das forças de excitação de uma parte da estrutura a outra; Alteração das Frequências 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 46 Quando uma das frequências naturais do sistema coincide com a frequência de excitação do sistema: � ocorre o fenômeno de ressonância. Caracterizado por grandes amplitudes associadas a grandes tensões e deformações que podem por sua vez causar falhas no sistema se este não for projetado para suportar tais tensões. Existem 2 possibilidades para se evitar a condição de ressonância: � Ou se altera a frequência de excitação do sistema; � Ou se altera a frequência natural do sistema. O objetivo nos 2 casos deve ser o mesmo, ou seja, aumentar o valor de r de modo a atingir a região de isolamento (ou seja, r > √2), como será visto no gráfico de transmissibilidade mais adiante. Alteração das Frequências (cont.) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 47 A alteração da frequência de excitação do sistema muitas vezes não é possível: � visto que é uma condição de operação da máquina ou sistema. � Além disto, para que a velocidade de operação da máquina nunca coincida com a frequência natural do sistema: é preciso que ω < ωn. Porém, menores velocidades → menor produtividade, o que normalmente não é desejado. Adicionalmente, não existe garantia que a amplitude de vibração diminuirá: O que estaria diretamente ligado a quantidade de amortecimento presente no sistema. � O ideal é que ω > √2ωn Neste caso, a amplitude de vibração de um sistema para outro também é reduzida. Alteração das Frequências (cont.) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 48 A frequência natural do sistema pode ser mudada: � variando-se a massa do sistema (m) � Variando-se a sua rigidez (k). Entretanto, o último parâmetro que é normalmente utilizado. Uma vez que a massa também é uma condição de projeto. Além disto, é possível se alterar a rigidez, sem se alterar a massa, porém, o inverso não é verdadeiro. Deve-se diminuir k → aumentar r: Porém, deve-se observar para que a deflexão estática máxima não seja atingida. Se k for aumentado,: Existirá maior possibilidadede ocorrer ressonância. Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 13 Adição de Amortecimento 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 49 A resposta/amplitude de um sistema em vibração forçada: � torna-se bastante grande próximo a ressonância: Principalmente na ausência de amortecimento. O amortecimento tende a limitar esta amplitude. Quando o sistema (ou máquina) necessita ser operado sob um intervalo de velocidades: � pode não ser possível se evitar a condição de ressonância em todas as condições operacionais. � Neste caso, para controlar a sua resposta, pode-se introduzir amortecimento no sistema: Através de materiais tendo grande amortecimento interno tais como ferro fundido ou laminado ou materiais sanduíches Em algumas aplicações, através de juntas. Tipos de juntas (adição amort.) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 50 Podem ser utilizadas juntas: parafusadas ou rebitadas. � Estas permitem escorregamento das superfícies e consequentemente uma maior dissipação de energia do que juntas soldadas. Entretanto, tais tipos de juntas: reduzem a rigidez do sistema, produzem rebarbas devido ao escorregamento e podem causar maior corrosão. Contudo, tais juntas não devem ser descartadas: se for necessário introduzir uma grande quantidade de amortecimento. Absorvedor de Vibração 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 51 As grandes amplitudes de vibração que ocorrerem próximo à ressonância de um sistema: � podem ser controladas também através do uso de absorvedores de vibrações. � Trata-se da alteração da configuração do sistema original: através da adição neste de um sistema auxiliar “massa-mola” com 1-GDL (absorvedor). Portanto, o sistema final terá 1-GDL a mais. Este novo sistema deve estar sintonizado com a frequência da força excitadora de modo a reduzir o movimento do sistema principal nesta frequência à zero (conforme será visto no Cap. 6). Porém, neste caso, na região onde existia uma única frequência, agora existirão 2 frequências: A frequência natural mais baixa do novo sistema em torno da frequência de sintonia será < frequência natural do sistema original, enquanto a frequência natural mais alta em torno da frequência de sintonia será > frequência natural do sistema original. Absorvedores amort. x não amort. 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 52 Os absorvedores de vibração podem ser: � amortecidos ou não. A adição de amortecimento é vantajosa: � pois sem ele vibrações transientes de grande amplitude podem ocorrer ao se ligar os equipamentos: uma vez que a frequência natural mais baixa em torno da frequência de sintonia para o novo sistema é menor do que a frequência para a qual o absorvedor é sintonizado. Além disto, a amplitude da massa primária torna-se grande para velocidades ligeiramente diferentes da velocidade de sintonia. � Portanto, a adição de amortecimento permite que a máquina opere em velocidades variáveis. Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 14 Isolamento de Vibrações 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 53 Procedimento pelo qual os efeitos indesejáveis de vibrações são reduzidos. Envolve a introdução de um membro isolador: � entre a massa vibrante (ou equipamento) e a fonte de vibração, de tal forma que a resposta dinâmica é reduzida sob condições específicas de excitação. A efetividade do isolador é representado em termos da transmissibilidade. Isolamento ativo x passivo 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 54 O isolamento é dito ativo ou passivo: � dependendo se força externa é necessária ou não para o isolador produzir sua função. � O isolador passivo: consiste de um membro resiliente (rigidez) e um dissipador de energia (amortecedor). Exemplos incluem molas metálicas, pneumáticas ou de borracha, rolhas, etc. � O isolador ativo: consiste de um mecanismo servidor com um sensor, um processador de sinais e um atuador. Classificação errônea 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 55 Existe uma tendência no mercado de se classificar isolamento ativo ou passivo: � em relação a qual é a fonte de vibração se é o equipamento: é classificado como ativo e se é sua fundação (base): é classificado como passivo. Entretanto, esta classificação não pode ser considerada válida do ponto de vista formal: � visto que nos dois casos, quando se faz a introdução de um membro resiliente: entre a fonte de excitação e a fonte receptora: estará se fazendo um isolamento passivo. Transmissibilidade (Tr) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 56 Transmissibilidade de vibração é definida como: � a razão entre o que sai e o que entra de vibração em um sistema. � Esta razão, denominada (Tr), pode ser mostrada de forma genérica pela equação abaixo entrada saída =rT Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 15 Transmissibilidade 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 57 Transmissibilidade está diretamente relacionada: � à quantidade de vibração que se pretende isolar em um sistema. � É a partir da quantidade de vibração que está sendo passada de um sistema a outro: que pode se pensar em seu isolamento. Conforme já mencionado tanto faz: � se a fonte excitadora é o suporte que gera a vibração e esta vibração não deve ser transmitida a máquina (ou equipamento), � quanto se a máquina (ou equipamento) que não deve transmitir vibração aos seus arredores. Nestes dois casos, o mesmo problema deve ser resolvido, i.e., cortar o caminho de vibração entre a fonte excitadora e a receptora. Movimento de Suporte 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 58 Na posição deslocada: � as forças desbalanceadoras são devidas: ao amortecedor e às molas � A EM neste caso será: m k/2 k/2 c x y m c(x-y) k(x-y) . . Sempre, considerar: • x = movimento do equipamento (i.e., máquina) • y = movimento do suporte (i.e., base) • z = movimento relativo (entre equipamento e suporte). Logo: z x y= − ( ) ( )yxcyxkxm &&&& −−−−= (3.24) (3.23) EM devido a Movimento do Suporte 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 59 Reescrevendo, usando z: Fornece: (3.25) = (3.17) onde z substitui x e mω2Y substitui meω2. Logo: z x y= − ( ) ( )yxcyxkxm &&&& −−−−= (3.24) (3.23) ( )mz cz kz my m Y t&& & && sin+ + = − = ω ω2 (3.25) ( ) ( )222 2 ωω ω cmk Ym Z +− = 2 1tan ω ω φ mk c − = − (3.26) (3.27) Formas exponenciais do movimento harmônico 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 60 Substituindo: Em: Fornece: ti Yey ω= ( ) ( ) tiiti eZeZez ωφφω −− == ( ) ( ) tiiti eXeXex ωψψω −− == (3.28.a) (3.28.b) (3.28.c) ( )mz cz kz my m Y t&& & && sin+ + = − = ω ω2 (3.25) cimk Ym Ze i ωω ωφ +− =− 2 2 (3.26) Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 16 Movimento absoluto da massa x 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 61 Porém, o que se deseja é o movimento absoluto da massa x e não o movimento relativo z. Portanto: Portanto, de: Chega-se a: yzx += cimk Ym Ze i ωω ωφ +− =− 2 2 (3.29) ( ) ( ) titiitii Ye cimk cik eYZeeXex ωωφωψ ωω ω +− + =+== −− 2 (3.30) Amplitude para Movimento do Suporte 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 62 Portanto, a amplitude para o movimento de suporte será: ( ) ( ) ( )222 22 ωω ω cmk ck Y X Td +− + == ( ) ( ) ( )222 2 2 2 2 2 21 21 21 21 rr r Y X T nn n d ζ ζ ω ω ζ ω ω ω ω ζ +− + = + − + == (3.31.a) (3.31.b) Fase para Movimento do Suporte 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 63 Portanto, a fase para o movimento de suporte será: ( ) ( )22 3 tan cmkk mc ωω ω ψ +− = ( ) ( )22 3 22 3 21 2 21 2 tan rr r nn n ζ ζ ω ω ζ ω ω ω ω ζ ψ +− = + − = (3.32.b) (3.32.a) Noções de número complexo 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 64 Se: iba z + = 1 z a b = + 1 2 2 ∠ = −z b a tan 1 z z z i z z = ∠ + ∠ 1 cos( ) sin( ) Re( )z a a b = +2 2 Im( )z b a b = − +2 2 z z z= +Re( ) Im( )2 2 ∠ = −z z z tan Im( ) Re( ) 1 z z z i z z= ∠ + ∠cos( ) sin( ) Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 17 Transmissibilidade de Deslocamento 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 65 Para movimento de suporte: � a transmissibilidade de deslocamento (Td) pode ser definida como: razão entre a amplitude do sistema e amplitude do suporte. Fazendo-se uma correlação entre esta definição e a sua formulação geral: � pode-se ver que: entrada = o suporte (Y); saída = máquina (ou sistema) (X). Gráfico de Td x r 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 66 Para qq ζ: � Td = 1 para r = 0 � Td = 1 para r = √2 � Td ≈ 1 para r << 1 � Td > 1 para r < √2 � Td < 1 para r > √2 Para ζ = 0: � Td → ∞ para r = 1 Para r < √2: � Se ζ >> → Td << Para r > √2 � Se ζ >> → Td >> 0 0.5 1 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 √2 √2 Frequência relativa r = ω ω n X Y ξ= 0.0100 ξ=0.2000 ξ=0.5000 ξ=0.7140 ξ=1.0000 ξ=3.0000 ( ) ( ) ( )222 2 21 21 rr r Y X Td ζ ζ +− + == Td máximo 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 67 Td atinge o seu valor máximo para um valor de rmax<1 dado por: 2 max 2 max 811 2 ou811 2 1 ξ ξ ω ωξ ξ ++−=++−= n dTdT r O valor máximo de Td neste caso será: ( ) 242 4 max 81184 8 max ξξξ ξ ++−+− == Y X Td Gráfico ψ x r para Td 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 68 Para qq ζ: � ψ = 900 para r = 1. Para ζ = 0: � ψ = 00 ou 1800. Para ζ <<: � É possível se ter um mesmo ângulo de fase para dois valores diferentes de r quando r > 1; Por exemplo: para ζ = 0,2. 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 Frequência relativa r = ω ω n A n g u lo d e F a s e Ψ ξ= 0.0100 ξ=0.2000 ξ=0.5000 ξ=0.7140 ξ=1.0000 ξ=3.0000 ( ) ( )22 3 21 2 tan rr r ζ ζ ψ +− = Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 18 Força transmitida para uma fundação rígida 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 69 Na grande maioria das vezes, é a própria máquina que é a fonte de excitação. Neste caso, sua vibração deve ser isolada para os seus arredores, � de modo a minimizar os efeitos e incômodos provocados por esta. Este isolamento é feito: � através do uso de um isolador. Redução da força transmitida para uma fundação rígida 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 70 Um membro elástico (ou resiliente) é colocado entre a máquina e a fundação rígida. Este membro é assumido ter elasticidade e amortecimento. Máquina (m) Membro resiliente F(t)=F 0 cos (ω t) x(t) Máquina (m) F(t)=F 0 cos (ωt) x(t) Membro resilienteck EM a ser resolvida 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 71 Portanto, a mesma solução apresentada anteriormente é obtida. ( ) ( ) X F k m c = − + 0 2 2 2ω ω φ ω ω = − −tan 1 2 c k m (3.41)(3.40) ( )tFkxxcxm ωcos0=++ &&& (3.38) ( )φω −= tXx cos Como a solução transiente morre após um tempo, apenas a solução permanente precisa ser considerada. (3.39) Redução da força transmitida para uma fundação rígida 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 72 A força, Ft(t), transmitida a fundação através da mola e do amortecedor é dada por: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )φωωφω −−−=+= tXctkXtxctkxtFt sencos& ( ) ( )22 xckxFF tT &+== ( )22 ckXFT ω+= Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 19 Transmissibilidade do Isolador 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 73 A transmissibilidade (ou razão de transmissão) do isolador (Tr) pode ser definida como: � a razão entre a força transmitida (saída) sobre a força de excitação (entrada) ( ) ( ) ( )222 22 0 ωω ω cmk ck F F T Tr +− + == ( ) ( ) ( )222 2 2 2 2 2 0 21 21 21 21 rr r F F T nn nT r ξ ξ ω ω ζ ω ω ω ω ζ +− + = + − + == Equivalência da transmissibilidade 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 74 Deve-se observar que: 0entrada saída F F Y X T Tr === Em outras palavras: o isolamento de uma massa do movimento de apoio é idêntico ao do isolamento das forças perturbadoras. Gráfico de Tr x r 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 75 Isolamento ocorre quandoTr<1, logo: � FT < F0; � r > √2 ou ω > √2ωn A amplitude FT pode ser reduzida: � reduzindo-se a frequência natural do sistema (ωn) ou � aumentando-se a frequência de excitação (ω); Gráfico de Tr x r 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 76 Para ζ>>: � FT (ou X) <<: para r < √2 (amplificação) � FT (ou X) >>: para r > √2 (isolamento) FT << para ζ << na região de isolamento. � Entretanto, como a máquina passa pela ressonância ao ser ligada/desligada: Amortecimento é essencial para evitar amplitudes infinitas � Se a velocidade da máquina varia (ω): ζ deve ser suficiente: para limitar X ou FT quando passando por r = 1; Mas não muito grande de forma a aumentar desnecessariamente X ou FT na velocidade de operação. Curso de Vibrações Mecânicas (EMA006) 07/08/2018 Profa. Maria Lúcia Machado Duarte 20 Tr para amortecimento desprezível 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 77 É muito comum se considerar amortecimento desprezível. Logo: � onde é assumido que (ω/ωn) > √2. Substituindo-se ωn por ∆/g: � onde g é a aceleração da gravidade � ∆ é a deflexão estática 1 1 1 1 22 − = − = r T n r ω ω ( ) 12 1 2 − ∆ = g f Tr π Valor de excitação para Tr 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 78 Resolvendo para f em ciclos/min., quando: � ∆ em polegadas � g = 386pol/s2 ( ) 12 1 2 − ∆ = g f Tr π − − ∆ = + ∆ = R R f T f r 1 21 188ou1 11 188 "" Resolvendo para f em ciclos/min., quando : � ∆ em metros � g = 9,81m/s2 − − ∆ = + ∆ = R R f T f r 1 21 30ou1 11 30 "" Redução da amplitude 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 79 Para se reduzir a amplitude X: � da massa isolada m: � sem mudar Tr, a massa m é normalmente montada em uma massa grande M. A rigidez k deve ser portanto aumentada para se manter constante a razão k/(m+M). m M k Considerações Finais (Isolamento) 2oSem2018Profa. Maria Lúcia Machado Duarte (Eng. Mec./UFMG) 80 No problema geral: � a massa m a ser isolada possui 6 GDLs 3 translações 3 rotações, Portanto, o projetista do sistema de isolamento deve: � usar sua intuição e sua engenhosidade para que: � Os resultados da análise para 1 GDL: Sirva como uma referência.
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