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Legislação Penal Extravagante- MÓDULO 7 - UNIP- 10 Semestre

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16/10/2022 18:50 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Estatuto do Desarmamento
Lei 10826/03
 
 
 Sinarm – Sistema Nacional de Armas – cabe a ele, no âmbito da
Delegacia da Polícia Federal, gerenciar o controle de armas e respectivos registros.
 
 Situações:
1- registro: autorização para o proprietário manter a arma de
foto na sua residência ou local de trabalho. O registro não
permite o porte. É sempre obrigatório, salvo para armas
obsoletas (são aquelas fabricadas há mais de 100 anos; sem
condição de disparo e cuja munição não seja mais fabricada em
escala comercial; réplicas históricas);
2- porte: possibilidade de se portar a arma de fogo consigo.
 
 O registro e o porte são expedidos pela polícia federal mediante
autorização do Sinarm.
 
 
Tipos Penais:
 
 
Artigo 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório
ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal
ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta,
ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o
responsável legal do estabelecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Nomen iuris: Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
 
 Sujeito ativo: qualquer pessoa
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 Elemento subjetivo: dolo – não admite culpa
O dispositivo típico prevê dois núcleos, possuir ou manter, razão pela qual é
classificado como crime de ação múltipla
 Deve ser arma de fogo: se não tem mais poder vulnerante, não
há crime (ex/ armas antigas).
 Abolitio criminis do artigo 10, § 1º, II da antiga lei (arma de
brinquedo).
 O artigo 18 da LCP foi derrogado, pois não mais se aplica às
armas de fogo e munições, mas somente às armas brancas.
 A atual lei incluiu as munições no tipo penal, atendendo com isso
reclamos da doutrina.
 Sujeito que recebe arma que sabe ser produto de roubo:
responderá pelo delito mais grave (dependerá se a arma era permitida ou proibida).
 
 
Artigo 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de
18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de
fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável
de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar
ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras
formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua
guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.
 
 Nomen iuris: Omissão de cautela
 
 Elemento subjetivo: culpa. Não foi utilizada a fórmula clássica
empregada pelo CP, mas é possível de se extrair da expressão “omissão de cautela”.
Deve o juiz analisar se foram observadas as cautelas devidas; se formal e mesmo
assim o menor alcançou a arma (ex/ arrombou a gaveta), não há crime.
 Parágrafo único: crime de mera conduta / omissivo próprio,
daquele que não comunica o extravio no prazo de 24hs. Elemento subjetivo desse
tipo: dolo (sabia do extravio e mesmo assim não comunicou). A questão é: 24hs a
partir de qual momento ? Do fato ou da comunicação do fato ao responsável ?
 
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Artigo 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda
ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma
de fogo estiver registrada em nome do agente.
 
 
 Nomen iuris: Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
 
 Sujeito ativo: qualquer pessoa
 Sujeito passivo: a coletividade (trata-se de crime vago).
 Elemento subjetivo: dolo – não admite a modalidade culposa
 Norma penal em branco: o que vem a ser arma de fogo de uso
permitido ?
 Tipicidade: O dispositivo típico apresenta mais de um núcleo, razão
pela qual é classificado como crime de ação múltipla
· portar: significa trazer consigo. Não é necessário a
possibilidade de pronto uso.
· Deter: significa ter a arma consigo de maneira
relativamente transitória. A detenção fugaz não configura o
crime (ex/ daquele que simplesmente segura a arma de um
amigo, enquanto esse pega algo em sua pasta).
· Adquirir: significa obter, seja gratuita ou onerosamente
· Fornecer: entregar de qualquer forma
· Receber: é o entrar na posse
· Transportar: remover de um local para outro por meio que
não seja pessoal
· Emprestar: confiar a alguém que faça uso da arma
· Remeter: enviar o objeto por qualquer meio
· Empregar: significa usar
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· Manter sob guarda: é o ter sob vigilância, ainda que em
nome de terceiro.
· Ocultar: é o esconder
 
 
 Artigo 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em
suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não
tenha como finalidade a prática de outro crime:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável
 
 Nomen iuris: Disparo de arma de fogo
 
 Este artigo derrogou o artigo 28 da LCP, pois este só continua a
ser aplicado para os fogos de artifício.
 Quanto ao conflito entre os artigos 132 e em tela, segue-se a
seguinte regra: se o disparo é intramuros, ainda exponha em risco terceiros – art.
132. Se o disparo é extramuros: crime em tela, tendo em vista que se coloca em
risco a incolumidade pública.
 Concurso de crimes entre o porte irregular e o disparo:
impossível, pois o segundo absorve o primeiro
 
Artigo 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou
restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma
de fogo ou artefato;
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a
arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer
modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/24IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração,
marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,
munição ou explosivo a criança ou adolescente; e
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer
forma, munição ou explosivo.
 
 
 Nomen iuris – posse ou porte ilegal de arma de uso restrito
 
 As armas de uso restrito são aquelas que estão prescritas no
artigo 161 do Decreto 55649/65 – são as que constituem material bélico, carabinas
raiadas (com calibre superior a 11.47mm) e revolveres de calibre superior a 38,
pistolas automáticas de calibre superior a 7.65mm, pistolas automáticas, armas de
gás, cartuchos das armas proibidas, munições que possam provocar incêndios ou
explosões, armas dissimuladas, lunetas (mira laser) – se estiver na arma regular,
tudo bem e armas longas.
 
 
 A análise típica foi efetuada no artigo 14.
 
 
 Parágrafo Único do art.16:
Inciso I: adulteração de sinal identificador
 Em função da redação, deverá ser provado quem suprimiu ou
alterou a marca ou numeração, o que é muito difícil.
 
 Inciso II: modificação de característica de arma de fogo
 Difícil de se provar quem efetuou tal modificação.
 
 Inciso III: posse de artefato explosivo ou incendiário
 São os artefatos que tem capacidade de causar explosão ou
incêndio. Esse inciso derrogou o artigo 253 do CP.
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 Inciso IV: posse de arma com identificação adulterada
 Esse inciso resolve os problemas existentes nos incisos I e II, em
que deve ser provado quem fez as adulterações / modificações, pois neste, basta que
o agente porte arma com essa característica.
 
 Inciso V: entrega de arma de fogo, acessório ou munição a
criança ou adolescente.
 Este inciso ab-rogou o artigo 242 do ECA. Não há distinção entre
arma de uso permitido ou restrito.
 
 Inciso VI: produção ou reaproveitamento de munição ou
explosivo
 
 
 
 Artigo 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar,
ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou
de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste
artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou
clandestino, inclusive o exercido em residência
 
 Nomen iuris – comércio ilegal de arma de fogo
 
 A peculiaridade do tipo em questão recai no sujeito ativo, pois
determina que o crime será cometido por aquele que exerce atividade comercial ou
industrial (compreendendo inclusive aquele que a exerce de forma clandestina).
Ocorre, porém, que tal atividade deve ser exercida com habitualidade, não incidindo,
como consequência, àquele que vende ilegalmente uma única vez arma de fogo.
 
 
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Artigo 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a
qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da
autoridade competente:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
 
 
 Nomen iuris – tráfico internacional de arma de fogo
 
 O legislador pune também a comercialização internacional de
arma de fogo. Pelo presente tipo, a entrada ou saída irregular de arma, fato este que
configuraria o denominado tráfico de armas.
 Não exige a habitualidade (diferentemente do tipo anterior),
razão pela qual a entrada de uma única arma pela forma explicitada no tipo
caracteriza o crime em questão.
 Deve ser observado, entretanto, que deve a conduta ter sido
praticada em um esquema de tráfico internacional, isto é, de um esquema
internacional, pois se foi uma mera importação pessoal sem esse alcance, não há
crime.
 
 Artigo 19 – natureza jurídica: causa de aumento de pena
 
 Nas hipóteses dos artigos 17 e 18 a pena será aumentada da
metade se a arma for de uso restrito.
 A importação de armamento proibido e a apreensão em território
nacional não faz com que a competência seja da justiça federal, pois se houver
somente prova da apreensão da arma proibida, a competência será a Justiça
Estadual. Porém, se houver prova da autoria de contrabando a competência será da
justiça federal
 
 
 Artigo 20 – natureza jurídica: causa de aumento de pena
 
 A lei favorece a obtenção de armas para determinadas pessoas,
razão pela qual, se tais agentes vierem a cometer um dos crimes previstos nos
artigos 14, 15, 16, 17 e 18 haverá incidência da agravante de metade.
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 Artigo 21 – vedação da liberdade provisória
 
 O STF, na ADin 3112-1, declarou inconstitucional este artigo.
 
 
 Ação Penal: em todos as modalidades típicas é pública
incondicionada.
 
 
 
 
LEI DE DROGAS
(Lei nº 11.343/06)
O vocábulo droga é de origem persa, e significa demônio. Segundo a Organização
Mundial da Saúde, droga é toda substância que, introduzida no organismo vivo, pode
modificar uma ou mais de suas funções. Já, tóxico, é toda droga capaz de provocar,
após introduzida no organismo vivo, reações graves. Entorpecente é toda droga
capaz de provocar entorpecimento ou torpor. Narcótico, por sua vez, é a droga
opiácea que, introduzida no organismo vivo, é capaz de provocar sedação e
analgesia[1][1].
Visando atender a uma demanda social por um endurecimento da legislação
repressiva do tráfico de drogas, foi então promulgada a Lei nº 11.343/2006. O
motivo da criação desta lei foi devido à extrema nocividade dessa criminalidade que
sempre anda associada a muitos outros delitos de elevado potencial lesivo. A
exemplo disso está os ilícitos ligados ou financiados pelo narcotráfico, comércio e
porte ilegal de armas, homicídio, roubo, sequestro, entre outros.
O álcool é a droga mais comum de consumo e a mais tolerada pela sociedade, tendo
em vista ser a mais antiga delas. Outras drogas aparecem nos ritos sagrados dos
templos de Dionísio, no oráculo de Delfos; enquanto no Oriente o homem aprende a
extrair o ópio do suco da papoula. Heródoto conta que os citas se embriagavam com
os vapores das sementes de cânhamo lançadas sobre pedras aquecidas, o que
demonstra a antiguidade do vício da maconha. A planta, sagrada para os hindus,
também era tida como divina por certas tribos africanas, donde vieram as sementes
para o Brasil nas tangas dos escravos. Ao chegar à América, a erva iria encontrar os
astecas adorando e comendo um cacto, a fim dese pôr em contato com as
divindades através da mescalina, enquanto os incas mascavam as folhas de coca[2]
[2].
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Há muita discussão acerca das definições e diferenças do que vêm a ser drogas,
entorpecentes, substâncias pscicotrópicas e tóxicos. A Organização Mundial de Saúde
(OMS) faz constantemente publicações visando unificar os conceitos e terminologias
que envolvem o tema. Portanto, unificando as definições destes, as drogas são
substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que têm a faculdade de agir sobre o
sistema nervoso central, e se dividem em três grupos: psicoléticos ou tranquilizantes
(diminuem o tono psíquico, seja diminuindo a vigília, estreitando a faixa de poder
intelectual, ou deprimindo as tensões emocionais, exemplo, barbitúricos);
psicanaléticos ou estimulantes (aumentam o tono psíquico, estimulando a vigília,
melhorando a fadiga e agindo sobre as depressões, a exemplo, as anfetaminas);
psicodisléticos ou psicodélicos (produzem distorções, desvios ou anomalias na
atividade cerebral. São as drogas perturbadoras e alucinógenas, como a LSD, o ópio,
a cocaína, o crack etc).
São várias as causas que conduzem o ser humano à dependência, chamada
de toxicomania, podendo citar: a fuga da transição de personalidade e à angústia
existencial (procurando a droga para preencher um vazio), procurar a transcendência
(no contexto místico-religioso) ou em buscar do prazer (o uso das drogas é feito
solitário e desregradamente, tendendo à desintegração, à marginalização, chegando
a provocar decadência física e psíquica, originada dos desequilíbrios individuais e
sociais).
Vicente Greco Filho ensinava em relação à toxicomania:
(...) deveria atingir certo grau de periculosidade individual
e social, conforme os seguintes fatores:
a) elevado teor de influência sobre o sistema nervoso
central, de modo que pequenas doses da droga bastem
para produzir profunda modificação no seu equilíbrio e
levem a instaurar-se rapidamente a dependência de fundo
orgânico ou simplesmente psicológico;
b) importância das perturbações físicas ou psíquicas que
se originam do seu reiterado consumo, assim lesando
gravemente as pessoas que a utilizam e, por via de
conseqüência, produzindo dano social [3][3].
A nova lei de drogas, que entrou em vigor no dia 8 de outubro de 2006, revogou as
Leis n. 6.368/76 e 10.409/02, com base no artigo 75 da nova lei.
Um dos objetivos principais da atual Lei 11.343/2006 é diferenciar o traficante do
mero usuário de drogas. Com distanciamento entre estes, atenua as condutas dos
usuários e dependentes, e agrava a situação penal dos traficantes e dos agentes
responsáveis pela disseminação de drogas, aumentando o mínimo da pena privativa
de liberdade para os respectivos crimes. Assim, o usuário de drogas terá tratamento
especial, podendo ser-lhe imposta pena restritiva de direitos cominada
abstratamente no tipo penal (art. 28). A aplicação de pena privativa de liberdade não
será mais possível para o usuário, mas a conduta de possuir ou portar droga para
seu próprio uso continua sendo tipificada como crime.
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O conceito de drogas encontra-se no art. 1º, Parágrafo único, consideram-se como
drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim
especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder
Executivo da União. Foi criado o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas,
um grande avanço em relação às leis anteriores.
Trata-se de crime comum, de perigo abstrato, de mera conduta, de ação múltipla e
unissubjetivo.
O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa.
O sujeito passivo é o Estado.
A objetividade jurídica é a tutela da saúde pública. Secundariamente, a vida e a
saúde de cada indivíduo.
O objeto material é droga.
 
Exercício 1:
Não constitui causa especial de aumento de pena a prática do tráfico de drogas:
A)
dentro de estabelecimento hospitalar
B)
nas imediações de delegacia de polícia. 
C)
nas dependências de complexo penitenciário. 
D)
entre municípios de um mesmo Estado. 
E)
no exercício de atividade educativa
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
O agente que adquire e guarda, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou
em desacordo com determinação legal:
A)
poderá ser preso em flagrante, desde que apresentado imediatamente após o fato à
autoridade judicial 
B)
deverá ser imediatamente encaminhado à autoridade policial, que o submeterá a
exame de corpo de delito e o dispensará
C)
será processado e julgado na forma da Lei nº 9.099/1995, que dispõe sobre os
Juizados Especiais Criminais 
D)
será processado e julgado segundo as disposições do Código de Processo Penal e da
Lei de Execuções Penais 
E)
será processado e julgado segundo as disposições do Código de Processo Penal e da
Lei de Execuções Penais
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
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Assinale a incorreta:
A)
no crime de drogas – lei 11.343/06 – considera o ébrio etílico com um drogado
B)
O elemento objetivo do tipo no crime de drogas (conduta) vem representado por
cinco verbos (adquirir, guardar, ter em depósito, transportar, trazer consigo),
necessitando da ocorrência de pelo menos dois deles para configurar o crime em
tela; 
C)
consuma-se o crime de abuso de autoridade – (LEI N. 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO
DE 1965) quando a conduta do agente público é buscar uma finalidade alheia ao
interesse público, valendo-se de sua condição de agente público. 
D)
é o crime de abuso de autoridade considerado um crime próprio pela doutrina e
jurisprudência;
E)
se o crime de abuso de autoridade for praticado por agente federal, a competência
para processar o agente será a Justiça Federal; se praticado por autoridade ou
agente de autoridade estadual, o juízo competente será a Justiça Estadual. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 4:
Em relação aos crimes previstos no Estatuto do Desarmamento (Lei n°
10.826/2003), é INCORRETO afirmar que será:
A)
punido o comércio ilegal de arma de fogo, acessório ou munição
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B)
punida a omissão de cautela 
C)
punida a posse irregular de arma de fogo de uso permitido 
D)
punida a posse ou porte legal de arma de fogo de uso restrito 
E)
punido o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 5:
Em 17/2/2005, Vitor foi surpreendido, em atitude suspeita, dentro de um veículo
estacionado na via pública, por policiais militares, que lograram êxito em encontrar
em poder do mesmo duas armas de fogo, sem autorização e em desacordo com
determinação legal, as quais eram de sua propriedade, sendo um revólver Taurus,
calibre 38, com numeração de série raspada, e uma garrucha, marca Rossi, calibre
22. 
De acordo com a situação hipotética acima, com o Estatuto do Desarmamento e com
a jurisprudência do STF, assinale a opção correta.
 
A)
Vitor praticou a conduta de portar arma de fogo com numeração suprimidaB)
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A conduta de ser proprietário de arma de fogo não foi abolida, temporariamente,
pelo Estatuto do Desarmamento 
C)
A posse pressupõe que a arma de fogo esteja fora da residência ou local de trabalho 
D)
Vitor praticou a conduta de possuir arma de fogo
E)
A conduta de portar arma de fogo foi abolida, temporariamente, pelo Estatuto do
Desarmamento
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 6:
Considere as afirmações com relação a Lei 10826/03:
I – Sinarm – Sistema Nacional de Armas – cabe a ele, no âmbito da Delegacia da
Polícia Federal, gerenciar o controle de armas e respectivos registros;
II – Situações:1- porte: autorização para o proprietário manter a arma de foto na
sua residência ou local de trabalho. O porte não permite o registro. É sempre
obrigatório, salvo para armas obsoletas (são aquelas fabricadas há mais de 100
anos; sem condição de disparo e cuja munição não seja mais fabricada em escala
comercial; réplicas históricas); 2- registro: possibilidade de se portar a arma de fogo
consigo;
III – O registro e o porte são expedidos pela polícia civil mediante autorização do
Sinarm.
 
Diante das as assertivas, é certo afirmar:
A)
somente a I é correta
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B)
somente a II é correta
C)
somente a III é correta
D)
todas são corretas
E)
todas são incorretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 7:
Considere as afirmações com relação a Lei 10826/03, artigo 12:
I – o Elemento subjetivo: dolo e a culpa;
II – no que tange o Sujeito ativo, trata-se de crime próprio, pois só pode ser
praticado por determinada pessoa indicada pelo tipo;
III – o Sujeito que recebe arma que sabe ser produto de roubo não responderá pelo
delito mais grave;
Diante das as assertivas, é certo afirmar:
A)
somente a I é correta
B)
somente a II é correta
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C)
somente a III é correta
D)
todas são corretas
E)
todas são incorretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 8:
Considere as afirmações com relação a Lei 10826/03, artigo 14:
I – trata-se de uma Norma penal em preto;
II – Sujeito passivo: a coletividade (trata-se de crime vago);
III – quanto ao Elemento subjetivo, admite o dolo e a culpa.
Diante das as assertivas, é certo afirmar:
A)
somente a I é correta
B)
somente a II é correta
C)
somente a III é correta
D)
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todas são corretas
E)
todas são incorretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 9:
Considere as afirmações com relação a Lei 10826/03:
I – o artigo 16 dispõe sobre o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido;
II – o artigo 17 dispõe tráfico internacional de arma de fogo;
III – o artigo 19 traz o rol das qualificadoras aplicáveis.
Diante das as assertivas, é certo afirmar:
A)
somente a I é correta
B)
somente a II é correta
C)
somente a III é correta
D)
todas são corretas
E)
todas são incorretas
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 10:
Qual é a ação penal cabível nos delitos previstos no Estatuto do Desarmamento, Lei
10826/03 ?
A)
Pública Condicionada à Representação
B)
Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça
C)
Pública Incondicionada
D)
Privada Personalíssima
E)
Privada Propriamente Dita
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 11:
Qual é a pena da posse irregular de arma de fogo de uso permitido – art. 12 da Lei
10826/03 ?
Para consulta:
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“Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja
o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:”
A)
Reclusão, de 01 a 03 anos, e multa
B)
Reclusão, de 02 a 04 anos, e multa
C)
Detenção, de 06 meses a 02 anos, e multa
D)
Detenção, de 01 a 03 anos, e multa
E)
Detenção, de 02 a 04 anos, e multa.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 12:
No que tange ao núcleo do tipo, o artigo 12 da Lei 10826/03 é classificado:
Para consulta:
“Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de
uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no
interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou
empresa:”
A)
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Crime de ação única
B)
Crime de mera conduta
C)
Crime formal
D)
Crime de ação múltipla
E)
Crime vago
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 13:
O nomem iuris do artigo 16 da Lei 10826/03 é:
Para consulta:
“Artigo 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou
restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:"
A)
Porte de arma de fogo de uso permitido
B)
Disparo de arma de fogo
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C)
Posse ou porte ilegal de arma de uso restrito
D)
Comércio ilegal de arma de fogo
E)
Tráfico internacional de arma de fogo
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 14:
No que tange ao núcleo do tipo, o artigo 14 da Lei 10826/03 é classificado:
Para consulta:
“Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder,
ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou
ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem
autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:”
A)
Crime de ação única
B)
Crime de mera conduta
C)
Crime formal
D)
Crime de ação múltipla
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E)
Crime vago
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 15:
Qual é a pena do comércio ilegal de arma de fogo - art. 17 da Lei 10826/03 ?
Para consulta:“Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer
forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:"
A)
Reclusão, de 02 a 06 anos, e multa
B)
Reclusão, de 04 a 08 anos, e multa
C)
Reclusão, de 06 a 10 anos, e multa
D)
Reclusão, de 08 a 16 anos, e multa
E)
Reclusão, de 12 a 20 anos, e multa
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 16:
Qual é a pena do comércio ilegal de arma de fogo - art. 17 da Lei 10826/03 ?
Para consulta:
“Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer
forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:"
A)
Reclusão, de 02 a 06 anos, e multa
B)
Reclusão, de 04 a 08 anos, e multa
C)
Reclusão, de 06 a 10 anos, e multa
D)
Reclusão, de 08 a 16 anos, e multa
E)
Reclusão, de 12 a 20 anos, e multa
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 17:
Qual é a natureza jurídica do artigo 19 da Lei 10826/03 ?
Para consulta:
“Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma
de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito”.
A)
Circunstância agravante
B)
Circunstância qualificadora
C)
Circunstância privilegiada
D)
Causa de aumento de pena
E)
Causa excludente da culpabilidade
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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