Buscar

46709370-lei-n-5-970-1973-e-resolucoes-parte-i

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
LEGISLAÇÃO DE 
TRÂNSITO
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
Livro Eletrônico
2 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................... 3
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I .................................................................................... 4
Lei n. 5.970/1973 ............................................................................................................................. 4
Lei n. 14.071/2020 ........................................................................................................................... 4
Resolução n. 4/1998 ....................................................................................................................... 5
Resolução n. 14/1998 ..................................................................................................................... 6
Resoluções n. 24/1998................................................................................................................. 10
Resolução n. 36/1998 .................................................................................................................... 11
Resolução n. 92/1999 ....................................................................................................................12
Resolução n. 110/2000 ..................................................................................................................13
Resolução n. 160/2004 ................................................................................................................ 14
Resolução n. 210/2006 ................................................................................................................24
Resolução n. 211/2006 .................................................................................................................28
Resolução n. 216/2006 ................................................................................................................ 32
Resolução n. 227/2007 ................................................................................................................ 33
Resolução n. 253/2007 ................................................................................................................34
Resolução n. 254/2007 ................................................................................................................ 35
Resolução n. 290/2008 ............................................................................................................... 36
Resolução n. 349/2010 ................................................................................................................38
Resolução n. 360/2010 ................................................................................................................40
Resumo ............................................................................................................................................42
Questões de Concurso .................................................................................................................49
Gabarito ........................................................................................................................................... 63
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
ApresentAção
Olá, jovem! Chegamos ao nosso material específico sobre a Lei n. 5.970/1973 e as resolu-
ções do Contran. Teremos duas aulas, pois só uma deixaria o material muito extenso. Esta é 
a primeira.
Vou agrupar por resolução em ordem crescente, assim fica mais fácil você encontrar o 
assunto que desejar estudar especificamente.
Todas as resoluções estarão já com o texto mais atualizado possível. Lembrando que você 
pode acompanhar a “letra da lei” entrando em www.Denatran.gov.br e procurar o segmento 
legislação e, em seguida, resoluções do Contran.
Mais uma vez vou trabalhar por tópicos, mas, agora, vou reiniciar a contagem a cada reso-
lução, já que são assuntos mais independentes e não relacionados.
Último detalhe: vou apontar mais algumas informações relevantes da Lei n. 14.071/2020 
que podem ser cobradas.
Sem mais delongas, vamos lá!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.denatran.gov.br
4 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
LEI N. 5.970/1973 E RESOLUÇÕES – PARTE I
Lei n. 5.970/1973
A Lei n. 5.970/1973 é simples, tendo apenas dois artigos.
Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhe-
cimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame de local, a imediata remoção 
das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos, nele envolvidos, se estiverem 
no leito da via e prejudicarem o tráfego.
Para autorizar a remoção, a autoridade ou o agente policial lavrará boletim de ocorrência, 
nele consignando o fato, testemunhas e demais circunstâncias necessárias ao esclarecimento 
da verdade.
Fique ligado(a): a retirada dos veículos e das vítimas, sem a realização da perícia, depende 
de que estejam prejudicando o tráfego e da lavratura do boletim de ocorrência detalhado.
Lei n. 14.071/2020
Vimos, ao longo das aulas, as diversas atualizações ao CTB realizadas pela Lei n. 
14.071/2020, mas ainda temos alguns detalhes a serem abordados.
A incorporação da Luz de Rodagem Diurna ocorrerá de maneira progressiva (e já está ocor-
rendo, com a Res. n. 667/2017).
A validade dos documentos de habilitação expedidos antes da entrada em vigor da lei fica 
mantida. Ou seja, se a sua habilitação tem validade de 5 anos, esse prazo fica mantido até a 
próxima renovação.
Por fim, o Anexo I teve dois novos conceitos alterados e um inserido:
• ÁREA DE ESPERA: área delimitada por 2 linhas de retenção, destinada exclusivamente 
à espera de motocicletas, motonetas e ciclomotores, junto à aproximação semafórica, 
imediatamente à frente da linha de retenção dos demais veículos. (O artigo que aborda-
ria esse tema no CTB foi vetado.);
• CICLOMOTOR: veículo de 2 ou 3 rodas, provido de motor de combustão interna, cuja 
cilindrada não exceda 50 cm³ (centímetros cúbicos), equivalente a 3,05 pol³ (polegadas 
cúbicas), ou de motor de propulsão elétrica com potência máxima de 4 kW (quilowatts) 
e cuja velocidade não exceda a 50 km/h;
• VEÍCULO DE COLEÇÃO: veículo fabricado há mais de 30 anos, original ou modificado, 
que possui valor histórico.
Esses são os últimos detalhes da Lei n. 14.071/2020. Veja que o que sobrou dela são de-
talhes, mas capciosos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
resoLução n. 4/1998
A Res. n. 04/1998 trata sobre o trânsito de veículos novos nacionais ou importados antes 
do registroe do licenciamento e veículos usados incompletos, nacionais ou importados, antes 
da transferência.
O deslocamento será no período diurno, no percurso entre os seguintes destinos: pátio do 
fabricante, concessionário, revendedor, encarroçador, complementador final, posto alfande-
gário, cliente final ou ao local de transporte a um dos destinatários.
Deverá ser expedida uma Autorização Especial, com base na Nota Fiscal de compra e ven-
da, válida apenas para o deslocamento para o município de destino, nas seguintes condições.
• O veículo deve portar os equipamentos obrigatórios previstos pelo Contran;
• A validade será de 15 dias prorrogável por igual período por motivo de força maior;
• O documento será impresso em três vias, sendo a primeira e a segunda colocadas nos 
vidros dianteiro e traseiro, respectivamente, e a terceira arquivada na entidade de trânsi-
to expedidora.
Os veículos adquiridos por autônomos e por empresas que prestam transportes de car-
gas e de passageiros poderão efetuar serviços remunerados para os quais estão autorizados, 
atendidas as exigências legais (poder concedente e autoridade com circunscrição sobre a via).
Os veículos destinados aos concessionários para comercialização e os adquiridos por pes-
soas físicas, entidades privadas e públicas que serão licenciados nas categorias Particular ou 
Oficial, somente poderão transportar cargas e pessoas que tenham vínculo com as respecti-
vas entidades.
Antes do registro e licenciamento, o veículo novo ou o usado incompleto, nacional ou im-
portado que portar a Nota Fiscal ou documento alfandegário poderá transitar:
• do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora, da concessionária e do posto alfande-
gário ao órgão de trânsito do município de destino. Nos 15 dias consecutivos à data do 
carimbo de saída do veículo, no caso de Estados da Região Norte do País, o prazo será 
de 30 dias consecutivos;
• do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária ao local onde o veícu-
lo vai ser embarcado com carga, por qualquer meio de transporte;
• do local de descarga às concessionárias ou indústrias encarroçadoras;
• de um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroçadora ou concessioná-
ria, ou pessoa jurídica interligada.
No caso de veículo comprado por meio eletrônico, o prazo de 15 dias se inicia a partir da 
data de efetiva entrega do veículo ao proprietário.
No caso de veículo doado por órgãos ou entidades governamentais, o município de destino 
será considerado o que constar no instrumento de doação (uma cópia deverá acompanhar o 
veículo durante o trajeto).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Empresas responsáveis por transformar veículos em ambulâncias, veículos policiais e de-
mais veículos de emergência são equiparadas a encarroçadoras.
Veículo usado incompleto também deverá portar autorização emitida pelo órgão executivo 
de trânsito dos Estados/DF (DETRAN) para a troca de carroceria.
Veículos com regime de tributação especial que ainda não possuírem nota fiscal somente 
poderão transitar entre o pátio interno do fabricante até o pátio externo deste ou de empresa 
de transporte, num raio de 10 quilômetros, acompanhados de relação de produção com a nu-
meração do chassi (VIN).
A infração da resolução está tipificada no art. 230, V, do CTB, conduzir veículo que não es-
teja registrado e devidamente licenciado.
resoLução n. 14/1998
A Res. n. 14/1998 estabelece os equipamentos obrigatórios para os veículos em circulação.
Os veículos deverão ser dotados dos seguintes equipamentos obrigatórios.
Veículos Automotores e Ônibus Elétricos:
• para-choques dianteiro e traseiro;
• protetores de roda traseiros dos caminhões;
• espelhos retrovisores interno e externo;
• limpador do para-brisa;
• lavador do para-brisa;
• pala interna de proteção contra o sol para o condutor (para-sol);
• faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;
• luzes de posição dianteiras de cor branca ou amarela;
• lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
• lanternas de freio de cor vermelha;
• lanternas indicadoras de direção dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor âmbar ou 
vermelha;
• lanterna de marcha à ré de cor branca;
• retrorrefletores traseiros de cor vermelha (catadióptrico);
• lanterna de iluminação da placa traseira de cor branca;
• velocímetro;
• buzina;
• freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, independente do siste-
ma de iluminação do veículo;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
• registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veículos de transporte 
e condução de escolares, nos de transporte de passageiros com mais de dez lugares e 
nos de carga com capacidade máxima de tração (cmt) superior a 19 toneladas (tacógra-
fo ou cronotacógrafo);
• cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
• dispositivo de controle de ruído do motor, nos dotados de motores a combustão;
• roda sobressalente, com aro e pneu, com ou sem câmara;
• macaco compatível com o peso e carga do veículo;
• chave de roda;
• chave de fenda ou ferramenta para remoção de calotas;
• lanterna delimitadora e lanterna lateral nos veículos de carga, quando as dimensões 
exigirem;
• cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte coletivo e 
de carga.
Reboques e semirreboques:
• para-choque traseiro;
• protetores de rodas traseiras;
• lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
• freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes, para veículos 
com capacidade superior a 750 quilogramas produzidos a partir de 1997;
• lanterna de freio de cor vermelha;
• iluminação de placa traseira;
• lanternas indicadoras de direção traseiras de cor âmbar ou vermelha;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas dimensões assim o exigirem.
Ciclomotores:
• espelhos retrovisores de ambos os lados;
• farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
• lanterna de cor vermelha na parte traseira;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivos de controle de ruído do motor.
Motonetas, motocicletas e triciclos:
• espelhos retrovisores de ambos os lados;
• farol dianteiro na cor branca ou amarela;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
• lanterna de cor vermelha na parte traseira;
• lanterna de freio de cor vermelha;
• iluminação de placa traseira;
• indicadores luminosos de mudança de direção dianteiro e traseiro;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivo de controle de ruído do motor e com dimensão suficiente para manter a tem-
peratura da superfície externa adequada para uso segurodos ocupantes sob condições 
normais de uso e com vestimentas e acessórios indicados no manual fornecido pelo 
fabricante, complementado com redutores de temperatura nos pontos críticos, a critério 
do fabricante. (Res. n. 228/2007, se quiser ver algumas imagens dos dispositivos, tem 
no corpo da resolução, mas não poderão ser cobrados, apenas para estabelecer uma 
imagem mental).
Quadriciclos:
• espelhos retrovisores de ambos os lados;
• farol dianteiro de cor branca ou amarela;
• lanterna de cor vermelha na parte traseira;
• lanterna de freio de cor vermelha;
• indicadores luminosos de mudança de direção dianteiros e traseiros;
• iluminação de placa traseira;
• velocímetro;
• buzina;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivo de controle de ruído do motor;
• protetor de rodas traseiras.
Tratores de roda, esteira e mistos (atualizado pela Res. n. 454/2013):
• faróis dianteiros de luz branca ou amarela;
• lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
• lanternas de freio de cor vermelha;
• lanterna de marcha à ré de cor branca;
• indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros;
• iluminação de placa traseira;
• faixas retrorrefletivas;
• pneus com condições mínimas de segurança;
• dispositivo de controle de ruído do motor;
• espelhos retrovisores;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
• cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo;
• buzina;
• velocímetro e registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo para veículos 
que desenvolvam velocidade acima de 60 km/h;
• pisca-alerta.
Veículos automotores produzidos a partir de 01/01/1999:
• espelhos retrovisores externos em ambos os lados;
• Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, para veículos com PBT su-
perior a 4.536 kg;
• Encosto de cabeça em todos os assentos, exceto nos centrais;
• Cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os assentos. Nos assentos 
centrais, o cinto poderá ser subabdominal, bem como nos ônibus e micro-ônibus.
Quanto ao encosto de cabeça e ao cinto de segurança de três pontos mencionados no último 
subitem, eu copiei a “letra da lei”, mas atualmente existe resolução mais nova que vai de en-
contro a essa, a n. 518/2015. Esta não está no seu edital, ela muda essas exigências, mas não 
revogou esses tópicos da n. 14/1998. Assim, a banca não pode cobrar o texto novo nem esse 
da Res. n. 14/1998, porque estaria errado.
Quando a visibilidade interna não permitir, admite-se o uso dos espelhos retrovisores la-
terais. Novamente, esse subitem é cópia da Res. n. 14/1998, mas a Res. n. 703/2017 excluiu 
essa possibilidade, estabelecendo regras de visibilidade do retrovisor interno e, mais uma vez, 
a banca não poderá cobrar esse conhecimento.
Dos equipamentos mencionados acima, não será exigido:
• Lavador de para-brisa:
− automóveis e camionetas produzidas antes de 01/01/1974;
− utilitários, veículos de carga, ônibus e micro-ônibus produzidos até 01/01/1999;
• Lanterna de marcha à ré nos veículos fabricados antes de 01/01/1990;
• Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (tacógrafo):
− veículos de carga com CMT inferior a 19 toneladas, fabricados até 31/12/1990;
− veículos de transporte de passageiros ou mistos, registrados na categoria particular 
e que não realizem transporte remunerado de pessoas;
− veículos de carga com CMT inferior a 19 toneladas fabricados a partir de 01/01/1991 
e com CMT igual ou superior a 19 toneladas fabricados até 31/12/1990, até a data 
limite de 30/09/1999 (ou seja, essa isenção já venceu em outubro de 1999);
• Cinto de segurança:
− passageiros de ônibus e micro-ônibus produzidos até 01/01/1999;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
− condutor e tripulantes de ônibus e micro-ônibus, até a data limite de 01/01/1999;
− veículos de transporte de passageiros em percurso que seja permitido viajar em pé;
− veículos de uso bélico;
• Pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda:
− veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou equipados com dispo-
sitivos automático de enchimento emergencial;
− ônibus e micro-ônibus que integram o sistema de transporte urbano de passageiros, 
nos municípios, regiões e microrregiões metropolitanas ou conglomerados urbanos;
− caminhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de con-
creto;
− veículos de carroceria blindada para transporte de valores;
Obs.: � nos três últimos casos, será facultativo somente quando as firmas com as quais pos-
suírem vínculo forem dotadas de equipes próprias, especializadas em trocas de aros/
pneus danificados.
− automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários com PBT até 3.500 kg, quando 
comprovado pelo fabricante ou importador (junto ao Denatran durante o requerimen-
to de código marca/modelo/versão) que a característica é inerente ao projeto do veí-
culo e que há meio alternativo;
• Velocímetro nos veículos dotados de registrador instantâneo e inalterável de velocidade 
e tempo integrado;
• Para-choque traseiro nos veículos mencionados no art. 4º da Res. n. 593/2016 do Con-
tran. Como se trata de outra resolução, não teremos isso em prova.
Equipamentos obrigatórios de veículos de transporte de produtos perigosos terão legisla-
ção específica, bem como os escolares e outros transportes especializados.
Veículos que não cumprirem esta resolução estão sujeitos às penalidades das infrações 
diversas do art. 230 do CTB.
Essa resolução parece ser muito extensa, mas, na verdade, ela tem muitas listas; não é tão 
complexa assim. Vamos à próxima.
resoLuções n. 24/1998
Chegamos à Resolução n. 24/1998, que trata da identificação veicular, especificamente o 
“número do chassi”.
Os veículos produzidos ou importados a partir de 01/01/1999 deverão, para obterem re-
gistro, estar identificados conforme esta resolução, com exceção dos tratores, protótipos uti-
lizados em competições e viaturas militares das Forças Armadas. Os órgãos de trânsito não 
poderão emplacar e licenciar veículos em desacordo com esta norma.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
11 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
O Número de Identificação Veicular (NIV ou VIN) deverá ser gravado no chassi ou mono-
bloco, no mínimo, em um ponto de acordo com regra da ABNT em profundidade mínima de 
0,2 mm. Em caso de chassi ou monobloco não metálico, a gravação será em placa metálica 
incorporada nestes durante a fabricação. Motocicletas, motonetas, ciclomotores e derivados 
terão VIN com altura de caracteres mínima de 4,0 mm.
O Número Sequencial de Produção (VIS), que é a parte final do VIN – os últimos oito ca-
racteres –, deverá ser afixado com chapas ou plaquetas coladas, soldadas ou rebitadas e des-
trutíveis quando removidas ou por etiqueta autocolante, também destrutível quando removida 
nos seguintes locais:
• Coluna da portadianteira direita;
• Compartimento do motor;
• Em um para-brisas e em um vidro traseiro, quando existentes;*
• Em, pelo menos, dois vidros de cada lado, quando existentes, exceto quebra-vento.*
*Nestes casos a identificação será gravada de forma indelével e, se adulterados, devem 
acusar sinais de alteração. Podem ser feitas na própria fábrica ou em outro local, sob respon-
sabilidade do fabricante.
Veículos inacabados terão o VIS implantado pelo responsável encarroçador.
O décimo dígito do VIN será obrigatoriamente o do modelo (ano-modelo) do veículo, po-
dendo ser um caractere alfanumérico.
O ano de fabricação deve constar no chassi ou monobloco ou em plaqueta destrutível 
quando removida.
Reboques e semirreboques deverão ter gravações feitas em dois pontos, no mínimo.
Para fins de controle e vistoria pericial, os fabricantes informarão ao Denatran as identifi-
cações e localização das gravações. Sempre que houver alteração dos modelos básicos, as 
localizações da identificação deverão ser enviadas com antecedência de 30 dias.
Regravações e reposições de etiquetas e plaquetas deverão ocorrer com autorização pré-
via da autoridade competente, com comprovação de propriedade, por empresa credenciada 
pelos órgãos executivos de trânsito dos estados/DF (DETRAN). As etiquetas e plaquetas se-
rão fornecidas pelo fabricante do veículo e as marcações em vidro independem da autoriza-
ção prévia.
resoLução n. 36/1998
Chegamos a mais uma nova resolução, que trata de sinalização de emergência.
Em caso de imobilização de emergência o condutor deverá:
• de imediato acionar as luzes de advertência (pisca-alerta);
• providenciar a colocação do triângulo ou equipamento similar à distância mínima de 30 
metros da parte traseira do veículo, perpendicular ao eixo da via e em boas condições 
de visibilidade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
12 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Essa foi a Resolução n. 36/1998 e qualquer coisa diferente disso está errada. Sei que muita 
gente aprendeu diferente disso, provavelmente você também, mas foi no âmbito da direção 
defensiva, pela norma vigente, vale o que está escrito aqui.
resoLução n. 92/1999
A Res. n. 92/1999 trata sobre o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo 
(tacógrafo). Aqui teremos as especificações técnicas do equipamento, a obrigatoriedade do 
uso foi apontada na Res. n. 14/1998, que nós acabamos de ver nesta aula.
O registrador poderá ser um aparelho mecânico, eletrônico ou um conjunto computadori-
zado, podendo exercer funções além das obrigatórias. A qualquer momento deverão ser apre-
sentadas as seguintes informações das últimas 24 horas:
• Velocidades desenvolvidas;
• Distância percorrida;
• Tempo de movimentação e interrupções (admite-se o registro individualizado de tempo 
de efetiva direção, em disponibilidade e de repouso);
• Data e hora do início da operação;
• Identificação do veículo;
• Identificação dos condutores;
• Identificação da abertura do compartimento de disco ou de emissão de fita diagrama.
Estas informações poderão ser usadas na apuração do tempo de trabalho e repouso dos 
motoristas (veremos em breve a Res. n. 525/2015). Cada período de 24 horas deverá permane-
cer à disposição pelo prazo de 90 dias, em caso de acidente, as 24 horas anteriores ficarão às 
ordens das autoridades competentes por um ano.
Em caso de necessidade de apreensão do equipamento por parte da autoridade competen-
te, deverá ser produzida justificativa fundamentada.
A fiscalização será exercida pelo órgão com circunscrição sobre a via em que o veículo 
estiver transitando, o agente deverá verificar, além das informações anteriores, se:
• o equipamento encontra-se em perfeitas condições de uso;
• as ligações estão conectadas e lacradas e os componentes sem alteração;
• a forma de registro está ativa;
• o condutor possui disco ou fita reserva para manter o equipamento funcionando até o 
fim da operação do veículo;
• o equipamento está aprovado pelo INMETRO (esta verificação poderá ser feita no pró-
prio site do INMETRO ou pelo certificado de verificação original ou cópia autenticada).
No ato de fiscalização o agente deverá identificar-se e assinar o verso do disco ou fita, 
mencionar o local, a data e o horário em que ocorreu a fiscalização.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
13 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
O agente de fiscalização deverá ser submetido a treinamento prévio sob responsabilidade 
do fabricante ou pelos órgãos de fiscalização acerca dos procedimentos de extração, análise 
e interpretação dos dados registrados. A leitura das informações deverá ser fácil, direta e sem 
uso de instrumentos no local da fiscalização.
O registrador deverá ser aprovado pelo Denatran e certificado pelo INMETRO ou por en-
tidade credenciada por este. Os equipamentos deverão atender às seguintes especifica-
ções técnicas:
• Possuir os registradores das informações obrigatórias e a disponibilidade destas a qual-
quer tempo;
• Assegurar a inviolabilidade e inalterabilidade das informações;
• Possuir lacre de proteção das ligações e do acesso interno do equipamento e indicar 
qualquer violação;
• Ser produzido em material compatível com as exigências;
• Possuir indicadores iluminados com luzes não ofuscantes;
• Seguir os padrões de medidas de quilômetros e horas;
• Manter-se na faixa de tolerância máxima de erro prevista para cada informação;
• Possibilitar a leitura fácil, direta e sem equipamentos.
Os prazos para aprovação pelo Denatran foram recentemente estabelecidos na Resolução 
n. 786/2020, que atualiza esta, quais sejam:
• 120 dias para requerimentos até 01/02/2021;
• 90 dias para requerimentos até 01/02/2022;
• 60 dias para requerimentos até 02/02/2022.
As infrações possíveis estão no art. 230, quanto a equipamento obrigatório, e o próprio 
equipamento.
Encerramos a Resolução n. 92/1999, já seguimos para a próxima.
resoLução n. 110/2000
A Resolução n. 110/2000 estabelece o calendário para renovação do licenciamento anual.
Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do DF (DETRAN) poderão estabelecer pra-
zos próprios para renovação do licenciamento anual de veículos sob sua circunscrição, respei-
tando os seguintes limites:
Algarismo Final da Placa Prazo Final para Renovação
1 e 2 Até setembro.
3, 4 e 5 Até outubro.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Algarismo Final da Placa Prazo Final para Renovação
6, 7 e 8 Até novembro.
9 e 0 Até dezembro.
Qualquer autoridade ou agente de fiscalização de trânsito, em todo o território nacional, deverá 
considerar estes prazos para fins de autuação quando o veículo se encontrar fora da Unidade 
da Federação em que estiver registrado.
resoLução n. 160/2004
A Resolução n. 160/2004 estabelece o Anexo II do CTB, aqui estão todas as informações 
gerais de sinalização previstas no código. Dessa forma, estarão presentestodas as placas, 
exemplos de sinalização horizontal e outras imagens. Por causa das imagens, para evitar que 
a resolução fique muito extensa, vou colocar, quando necessário, alguns exemplos aqui, e, se 
for do seu interesse, poderá acompanhar as imagens diretamente na resolução.
Sinalização Vertical
A sinalização vertical consiste nas placas de trânsito. Há uma subdivisão por tipos, sendo 
de regulamentação, de advertência e de indicação.
Sinalização de Regulamentação: tem a finalidade de informar condições, proibições e obri-
gações ou restrições. Suas mensagens são imperativas e desrespeitá-las consiste em infração.
Sua forma padrão é circular e suas cores são:
• Fundo: branco;
• Orla e Tarja: vermelho;
• Letra e Símbolo: preto.
O formato tem EXCEÇÃO! As placas Parada Obrigatória e Dê a Preferência têm formas e cores dife-
rentes: a primeira é um octógono (oito lados) com fundo vermelho, duas orlas, sendo a interna branca 
e a externa vermelha e as letras brancas; e a segunda é um triângulo de cabeça para baixo, sem 
qualquer letra ou símbolo.
A resolução trata também de dimensões e posicionamento na via, mas é um conhecimento 
altamente técnico, voltado mais às áreas de engenharia de tráfego, portanto é um assunto que 
não deve ser cobrado, como nunca foi.
Informações complementares: eventualmente é necessário acrescentar informações adi-
cionais aos sinais regulamentares, como proibição de estacionar em horário específico ou a 
veículo específico, portanto será usada uma combinação formando uma placa retangular, se-
guindo o padrão de cores (a borda externa do retângulo será branca).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Não é admitida informação complementar nas placas Parada Obrigatória e Dê a Preferência.
Sinalização de Advertência: tem o objetivo de alertar o usuário de condições potencialmen-
te perigosas.
Sua forma padrão é quadrada com uma diagonal na vertical (posição típica de losango) e 
as cores são:
• Fundo e orla externa: amarelo;
• Orla interna, símbolo e legenda: preto.
Há também EXCEÇÕES previstas: a cruz de Santo André (alerta de cruzamento com linha 
férrea em nível) tem formato de X com fundo e orla externa amarelas e orla interna preta. Já 
os sinais de sentido único e sentido duplo têm formato retangular, mas seguem os mesmos 
padrões de cores. Por fim, a placa Obras terá o laranja no lugar do amarelo.
Sinalização Especial de Advertência: são sinais especiais não previstos anteriormente, o 
formato é retangular e o padrão de cores segue o mesmo da sinalização de advertência. Al-
guns exemplos a seguir:
Informações complementares: quando houver necessidade de informações complemen-
tares, o padrão será semelhante às informações regulamentares, placa no formato retangular 
adicional ou compondo uma única placa.
Na Cruz de Santo André, a placa sempre será adicional, quando houver necessidade de 
indicar o número de linhas férreas no cruzamento.
Sinalização de Indicação: o objetivo será identificar vias e locais, orientar condutores 
quanto a locais, percursos e serviços auxiliares e outras funções de caráter informativo ou 
educativo.
Identificação: indicam o local em que o condutor se encontra, distâncias e destinos.
Rodovias e Estradas: pan-Americanas: têm formato próprio, cores de fundo e orla externa 
brancas e orla interna e legenda pretas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Federais: têm forma própria e o padrão de cores é semelhante à anterior.
Estaduais: têm formato próprio, seguindo o mesmo padrão ainda.
Municípios, Regiões de Interesse de Tráfego e Logradouro, Identificação Nominal de Pon-
tes, Viadutos, Túneis e Passarelas, Identificação Quilométrica, Limites Municipais, de Esta-
dos, Fronteiras, Perímetro Urbano, Pedágios:
Todas essas têm formatos retangulares e seguem o mesmo padrão de cores: fundo e orla 
externa são azuis e orla interna, tarjas, legendas e símbolos, brancos, as de identificação quilo-
métricas são as únicas em que a altura é maior que a largura, as demais são o contrário.
Orientação de Destino: indicam direção a ser seguida, orientando percurso e distâncias.
Sentido, Distância e Diagramadas: em todos os casos, o formato é retangular e as cores 
são, para localidades, fundo e orla externa verdes e orla interna, tarjas, legendas e setas bran-
cas. Já no caso de indicarem nomes de rodovias ou estradas, o fundo e a orla externa passam 
a ser azuis. Exemplo:
Educativas: têm a função de transmitir mensagens educativas ou reforçar normas de cir-
culação. São retangulares com fundo e orla externa brancas e orla interna, tarja, legendas e 
pictogramas pretos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
17 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Serviços Auxiliares: são placas que indicam serviços prestados, vários serviços podem 
estar agrupados numa única placa.
Para Condutores: indicam aos condutores algum tipo de serviço, o formato será retangu-
lar com um quadro interno (por serviço). O fundo da placa será azul, o quadro, seta e legenda 
serão brancos e a figura do pictograma será preta (exceção: Pronto Socorro será vermelho).
Para pedestres: seguem um padrão parecido com o de condutores: retangular, fundo e orla 
externa azuis, figura do pictograma preta e os demais itens brancos.
Atrativos Turísticos: indicam locais turísticos naturais, históricos, culturais, de esportes, 
de recreação e de atividades turísticas. Possuem pictogramas quadrados de fundo branco e 
figura preta e a placa é retangular com fundo e orla externa marrom e orla interna e legendas 
brancas. Segue exemplo. Internamente há o pictograma e o restante é a formatação da placa:
Obs.: � lembrando que as placas de atrativos turísticos, bem como as demais indicativas, 
podem indicar o local propriamente dito, a direção a ser tomada e a distância do atrativo.
Sinalização Horizontal
A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária, são linhas, marcações, 
símbolos e legendas pintados ou aplicados sobre o pavimento. Organizam o fluxo de veículos 
e pedestres, controlam e orientam deslocamentos e complementam sinalização vertical. Even-
tualmente têm poder regulamentar.
São definidos padrões de traçado e de cores. Os de traçado são os seguintes:
• Contínuo: linhas sem interrupção pelo trecho, podem estar longitudinais ou transversais 
à via;
• Tracejado (seccionado): linhas interrompidas com espaçamento de extensão maior ou 
igual ao traço;
• Símbolo e Legenda: informações escritas ou desenhadas no pavimento, fazendo indica-
ção ou complementando sinalização vertical.
Já as cores são as seguintes:
• Amarela: regula fluxos de sentidos opostos, delimita espaços proibidos para estaciona-
mento/parada e marca obstáculos;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
18 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
• Vermelha: contraste entre a via e ciclofaixas/ciclovias. A cor vermelha ocupará a parte 
interna destas, o bordo externo será branco contínuo ou seccionado;
• Branca: regula fluxos de mesmo sentido, delimita trechos de vias destinados a esta-
cionamentos regulamentados, também é usada na marcação de faixas de pedestres, 
símbolos e legendas;
• Azul: usada na pintura de símbolos de pessoas portadoras de deficiência e áreas espe-
ciais de estacionamento, parada e embarque e desembarque;
• Preto: contraste entre o pavimento e a pintura (usada quando o pavimento tem cor clara, 
tipo concreto, para destacar a cor amarela ou branca).
Sabendo disso, agora temos que saber identificar as classificações existentes. Há muitos 
tipos específicos de marcações horizontais, entrar em cada um deles pode ser um pouco de 
perda de tempo. Recomendo que você leia, pelo menos uma vez, detalhadamente cada classi-
ficação. Agora vou mostrar os principais:
Marcas Longitudinais: são marcas ao longo da via. A regra será: linhas contínuas proíbem 
mudança de faixa ou ultrapassagem, e as seccionadas permitem. O tipo de fluxo será defini-
do pela cor.
Outros tipos de delimitação longitudinal são as marcas de bordo que definem o limite da 
via destinado à circulação dos veículos (na cor branca) e as linhas de continuidade, que são 
marcas seccionadas com igual comprimento entre o trecho pintado e o trecho vazio, estas 
são usadas para dar continuidade à marcação em um trecho de interseção, como na ima-
gem abaixo:
Veja que, no trecho de fluxos opostos, é proibida a ultrapassagem, mas é permitida a con-
versão à esquerda, portanto será feito o uso das linhas de continuidade. Outros momentos 
em que estas estão em uso na foto são os dois em que o bordo da pista é interrompido por um 
acesso e continua em seguida.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
19 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Marcas Transversais: o principal uso ocorrerá para reter o fluxo, delimitando o limite de 
parada (por exemplo, semáforos, pontos de parada obrigatória e faixas de pedestre) e como 
estímulo à redução de velocidade, que são um conjunto de linhas paralelas que se aproximam, 
induzindo o condutor a reduzir de velocidade, comumente usadas próximas a ondulações e 
curvas fechadas. A marca transversal de “Dê Preferência” será seccionada.
Há, ainda, faixas de pedestre e de veículos não motorizados e áreas de conflito como sina-
lização transversal.
Além das destacadas até agora, a sinalização horizontal também conta com as marcas de 
canalização, de estacionamento e parada e as inscrições e legendas no pavimento, que, por 
serem mais simples e bem menos cobradas em provas, vou deixar para a sua leitura da resolu-
ção. Das mencionadas, a única que terá cor branca ou amarela, a depender do fluxo, será a de 
canalização, as demais serão brancas.
Dispositivos Auxiliares
Os dispositivos auxiliares são elementos que tornam mais eficiente e segura a operação 
viária e têm a função de melhorar a percepção da sinalização, da via e de obstáculos, proteção 
aos usuários e alertas de perigo potencial. São todos agrupados de acordo com suas funções.
Também temos um leque extenso de dispositivos que não são habitualmente cobrados 
em provas. Logo, vou seguir o mesmo padrão, olhe, pelo menos, uma vez um a um no corpo da 
resolução e, aqui, vou destacar as informações básicas. Primeiro vou enumerar os tipos:
• Dispositivos Delimitadores (balizadores, tachões): melhoram a percepção do condutor 
quanto aos limites do espaço;
• Dispositivos de Canalização (prismas): substituem a guia ou segregam partes da pista;
• Dispositivos de Sinalização de Alerta (marcadores de alinhamento): melhoram a per-
cepção do condutor quanto aos obstáculos, situações geradoras de perigo;
• Alterações nas Características do Pavimento (elevação): são usados para estimular a 
redução de velocidade, aumentar a aderência e alterar a percepção do usuário quanto ao 
ambiente induzindo a cautela;
• Dispositivos de Proteção Contínua (gradil, defensas): colocados de forma permanente, 
evitam a transposição de veículos ou pedestres;
• Dispositivos Luminosos (painéis): recursos luminosos para melhorar as condições de 
visualização ou permitir a variação da sinalização/mensagem;
• Dispositivos de Proteção a Áreas de Pedestres/Ciclistas (não há na resolução): somen-
te foram enunciados, sem descrição da função ou exemplos;
• Dispositivos de Uso Temporário (cones, tambores e fitas): utilizados em situações es-
peciais temporárias.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
20 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
A própria classificação já é capaz de tornar dedutíveis as funções, mas, ainda assim, colo-
quei uma breve descrição de cada e alguns exemplos.
Informações Importantes
Quando houver desenhos de faixas diagonais pretas (foto a seguir), a parte alta da diago-
nal sempre fica apontada para o local ao qual o veículo se dirige.
Marcador de perigo 
indicando que a passagem 
deverá ser feita pela direita.
Marcador de perigo 
indicando que a passagem 
poderá ser feita tanto direita 
quando pela esquerda.
Marcador de perigo 
indicando que a pas-
sagem deverá ser feita 
pela esquerda.
amarelo
refletivo
preto
45º
As combinações de cores para dispositivos estáticos serão sempre amarela/branca/preta 
(podendo haver só duas dessas) e, para dispositivos móveis, de uso temporário, será laranja/
branca. A exceção se dá pelos dispositivos luminosos, nos quais a parte iluminada poderá ser 
amarela ou laranja.
Os prismas são compridos blocos de concreto que substituem o meio-fio. Marcadores de 
alinhamento são placas quadradas com setas, bem comuns em curvas em rodovias.
Sobre os dispositivos auxiliares, isso é o bastante. A seguir vamos tratar sobre mais dispo-
sitivos luminosos, mas agora especificamente os semáforos.
Semáforos
Os semáforos se subdividem em dois tipos, regulamentares e de advertência. Vamos es-
tudá-los assim, então.
Semáforos Regulamentares: controlam o trânsito por meio de indicações luminosas. As 
cores são as seguintes.
Vermelha: obrigatório parar.
Amarela: atenção, o condutor deve parar, salvo se isto resultar em perigo (risco de acidente 
por uma frenagem brusca).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Verde: permissão de prosseguir.
*Vermelho intermitente: para pedestres não há luz amarela, neste caso o vermelho ficará 
intermitente. Os pedestres não podem iniciar a travessia e os que já a iniciaram deverão poder 
concluir a travessia em tempo hábil.
Os semáforos podem ser dispostos na vertical,com o vermelho acima, ou na horizontal, 
com o vermelho à esquerda. Ainda podem ser dotados de setas, indicando que o semáforo é 
direcionado a apenas um sentido de circulação, podem ser usados para o controle de faixas 
reversíveis, estando vermelhos com um X, quando a faixa estiver inacessível, e verdes com 
uma seta para baixo quando liberada (recentemente uma atualização estabeleceu o formato 
quadrado para este semáforo de faixa reversível). E, por fim, também podem servir como indi-
cadores de direção livre, ficando sempre verde com uma seta para a direção específica.
Os semáforos de pedestres podem ter o desenho de figura humanoide (boneco) simulando 
caminhada para o verde e parado para o vermelho ou, neste caso, também uma mão espalma-
da à frente.
Semáforo de advertência: é usado para alertar a existência de obstáculo ou situação de 
risco. O condutor deverá reduzir a velocidade e dirigir com precaução. É usado com uma luz 
amarela ou duas alternadas.
Concluímos os semáforos, vamos às obras.
Sinalização de Obras
A sinalização de obras visa alertar o usuário da via sobre intervenção na via, em caráter 
temporário. São usados sinais verticais, horizontais, semáforos e dispositivos auxiliares com 
o objetivo de prover condições de segurança e fluidez. A cor de fundo será SEMPRE laranja e 
os demais componentes pretos (inclusive, entende-se os dispositivos auxiliares temporários 
serem laranja, pois sua maioria será usada para sinalizar justamente obras). Não existe um rol 
taxativo de placas, podendo serem usadas todas as placas de advertência na cor laranja. Veja:
Já partimos para o próximo tópico.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Gestos
Os gestos se dividem em gestos do agente da autoridade de trânsito e gestos dos 
condutores.
Gestos de Condutores: estes gestos são válidos para qualquer tipo de veículo e, hoje em 
dia, estão em desuso, pois as luzes de seta e de freio do veículo substituem todos; apesar 
disso, todos são válidos e aceitos como indicação apropriada. São um gesto de reduzir a velo-
cidade e dois gestos relativos à mudança de direção, um para cada sentido.
Gestos dos Agentes da Autoridade: todos os gestos dos agentes são regulamentares e 
lembre-se: eles têm prevalência sobre os demais sinais e regras de circulação, ou seja, o agen-
te pode ordenar algo diferente do que a regra manda. Em resumo, são comandos diversos de 
parada obrigatória e um comando para reduzir a marcha e um para seguir.
Veja a seguir os gestos existentes:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
23 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Sinais Sonoros
Os sinais sonoros são dois: os silvos de apito, que reforçam a ordem do agente, somente 
devem ser usados em conjunto com os gestos, ou seja, estes podem ser feitos sem sinais so-
noros, já o apito só tem caráter complementar. Veja quais são:
• UM silvo breve: siga, libera o trânsito na direção indicada;
• DOIS silvos breves: pare, indica parada obrigatória;
• Um silvo longo: diminua a marcha, quando for necessário reduzir a velocidade dos veí-
culos.
O segundo sinal sonoro foi incluído pela Res. n. 704/2017. São sinais sonoros de semáforo 
para auxiliar na travessia de deficientes visuais. A tabela que foi incluída é altamente técnica, 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
informando potência do sinal e grau de repetições. Não creio que seja relevante para a sua 
prova, mas, se desejar vê-la, está na 704/2017.
Chegamos ao fim da Resolução 160/2004 e já seguimos adiante.
resoLução n. 210/2006
A Res. n. 210/2006 estabelece os limites de peso para veículos em vias terrestres. Os veí-
culos que se encontrarem dentro dos limites estabelecidos nesta resolução não precisarão de 
qualquer tipo de autorização especial e o veículo que exceda essas dimensões não poderá ser 
registrado e licenciado, salvo se houver regulamento do Contran. São definidas as dimensões 
autorizadas para veículos com ou sem carga.
A largura máxima dos veículos será 2,60 m.
A altura máxima dos veículos será 4,40 m.
O comprimento máximo varia de acordo com a combinação, nas seguintes configurações.
Veículos não articulados: 14,00 m.
Coletivo urbano de passageiros com 3º eixo e coletivo rodoviário de passageiros na confi-
guração 8x2 (quatro eixos, sendo um tracionado), ambos não articulados: 15,00 m.
Coletivos de passageiros articulados e combinação articulada do tipo Caminhão Trator + 
Semirreboque: 18,60 m.
Combinação articulada do tipo Caminhão ou Ônibus + Reboque e qualquer combinação 
com mais de duas unidades: 19,80 m.
Segue uma tabela de comprimento para facilitar:
O balanço traseiro (distância entre o centro da roda traseira e o extremo traseiro do veículo 
ou carga) será:
• Em veículos de cargas não articulados 60% do entre eixos, limitado a 3,5 m.
• Em veículos de passageiros não articulados:
−	 com motor traseiro: 62% do entre eixos;
−	 com motor central: 66% do entre eixos;
−	 com motor dianteiro 71% do entre eixos.
Entre eixos é a distância entre os centros da primeira e da última roda do veículo.
O balanço dianteiro de semirreboques (distância entre o ponto de acoplamento do semirre-
boque ao caminhão trator e o extremo frontal da unidade) seguirá padrão da ABNT.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
25 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
A resolução menciona os limites de peso máximos por combinação de veículos, não va-
mos focar isso, veremos os pesos por eixo, pois todos os limites totais respeitam o estabele-
cido para os eixos. Assim, entendendo os eixos, entende-se tudo.
Eixo isolado com dois pneus: 6 t (vou sempre colocar uma imagem da vista superior do eixo).
Eixo isolado com quatro pneus: 10 t.
Conjunto com dois eixos com dois pneus cada (distância mínima 1,2m): 12 t. Esta combi-
nação sempre fica na parte da frente do veículo e a distância das rodas traseiras é indiferente.
Conjunto de dois eixos tandem (suspensão integrada) com quatro pneus cada (a distância 
entre os dois tem que ser maior que 1,20 m, até 2,40 m): 17 t (se a suspensão não for tandem, 
ou seja, não integrada, 15 t).
Conjunto de três eixos tandem com quatro pneus cada (a regra da distância entre os eixos 
permanece): 25,5 t (não existe conjunto de três eixos com suspensão não tandem).
Conjunto de dois eixos, sendo um com quatro pneus e um com dois (o apelido desse con-
junto é tribus).
• Se a distância entre os eixos for menor que 1,20 m: 9 t.
• Se a distância entre os eixos for maior que 1,20 m, até2,40 m: 13,5 t.
• Nesse conjunto, o eixo com menos pneus pode estar na posição dianteira ou traseira, os 
limites não se alteram.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
26 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Se a distância entre dois eixos for maior que 2,40 m, cada eixo será considerado isolado. 
No eixo tribus, é indiferente qual dos eixos está instalado à frente. Em todos os casos, preser-
vam-se os limites de peso, mesmo que sejam eixos tratores (que exercem força de tração para 
mover o veículo), eixos direcionais ou autodirecionais.
Em ônibus rodoviários, todos os limites que vimos acima serão acrescidos em uma tone-
lada, mas lembre-se: não existe ônibus com conjunto de três eixos, somente até dois eixos.
Deve-se sempre observar os limites estabelecidos pelo fabricante. Se estes forem inferio-
res à norma que estamos vendo, bem como a CMT (capacidade máxima de tração), também 
tem que ser sempre, sem exceção, respeitada.
Agora a título de teste, veja a seguinte combinação:
Temos um eixo dianteiro isolado com dois pneus, em seguida um conjunto de dois eixos 
com quatro pneus cada (vamos considerar este com suspensão tandem, pois é o mais co-
mum) e, no fundo, um conjunto de três eixos com quatro pneus cada. Pela lógica temos 6 to-
neladas, em seguida, 17 toneladas e, por fim, 25,5 toneladas, total: 48,5 t como peso máximo.
Professor, vai ser sempre assim?
A soma será sempre baseada na combinação de eixos, mas temos duas exceções.
O comprimento do veículo pode ser um fator limitante para o PBT máximo do veículo.
Em uma configuração do tipo Caminhão Trator + Semirreboque, temos:
• comprimento inferior a 16 m: máximo admitido 45 t;
• comprimento superior a 16 m: prevalece o máximo da combinação.
No exemplo que usei da imagem acima, é um Caminhão Trator com Semirreboque, vimos 
que a cominação chega até 48,5 t. Mas, se o comprimento for menor que 16 metros, a resolu-
ção limita o peso a 45 t.
Em uma combinação do tipo Caminhão + Reboque ou combinação com mais de 
duas unidades:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
27 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
• comprimento inferior a 17,5 m: máximo admitido 45 t;
• comprimento superior a 17,5 m: prevalece o máximo da combinação.
Veja que a restrição de comprimento sempre vai limitar a 45 t.
O PULO DO GATO
Existe uma portaria do Denatran (que não cai na prova) que mostra todas as combinações 
regulamentadas de veículos, configurações de eixos e restrições de tamanho. É uma forma 
esquematizada de estudar as combinações de maneira bem didática. É a Portaria n. 63/2009. 
Veja abaixo uma imagem ilustrativa dela. Veja em melhor resolução acessando: https://www.
daer.rs.gov.br/upload/arquivos/201607/26104340-portaria-naa-63-09-do-denatran.pdf
Você pode encontrar essa portaria pesquisando na internet ou diretamente no site do Denatran.
Das combinações que vimos, quando houver uma com mais de duas unidades, por exem-
plo, um Caminhão Trator + 2 Semirreboques, há alguns critérios a serem seguidos:
• Deve haver, no máximo, 7 eixos;
• O comprimento mínimo é de 17,50 metros;
• A unidade tratora deverá ser um Caminhão Trator (não pode, portanto, caminhão + duas 
unidades);
• O sistema de freios deve ser conjugado;
• O acoplamento deve ser automático, seguindo padrão da ABNT com uso de corrente ou 
cabo de segurança, em caso de reboque (neste caso, uma combinação possível é Cami-
nhão Trator + Semirreboque + Reboque);
• O pino-rei e a quinta roda (sistema de acoplamento de semirreboques) também devem 
obedecer a padrões da ABNT, em caso de semirreboque.
Todos os pneus de um mesmo conjunto de eixos devem ter mesma rodagem e rodas de 
mesmo diâmetro e a diferença de peso entre eixos de um mesmo conjunto não poderá exce-
der 1.700 kg.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
28 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Os veículos do tipo semirreboque com um ou mais eixos distanciados, em que a combina-
ção exceda 16 metros, deverão possuir suspensão pneumática e um eixo auto direcional. Se 
houver até dois eixos, dispensa-se o eixo autodirecional, mas permanece obrigatória a sus-
pensão pneumática, e veículos registrados até 180 dias após entrada em vigor desta resolução 
(13/11/2006), mesmo que não atendam a estas regras, poderão circular até o sucateamento.
Obs.: � pesquise no Youtube sobre eixo autodirecional, é a melhor forma de se entender sobre 
o assunto. Mas segue a explicação: é um eixo que se move por ação da força centrí-
fuga, apontando a parte traseira do veículo para fora da curva (na direção contrária da 
curva) e reduzindo, assim, a área de varredura.
A partir de 1º/01/2011, as combinações com 57 t de PBT deverão ser tracionadas por Ca-
minhão trator na configuração 6x4, podendo suspender um dos eixos quando estiver descar-
regado, ficando na configuração 4x2. Para os caminhões tratores fabricados até 21/12/2010, 
a configuração pode ser 6x2.
Esta resolução tem algumas exceções, a maioria delas voltadas à temporalidade.
Veículo licenciados até 13/11/1996:
• coletivos de passageiros, com peso superior ao fixado, poderão circular até o fim da 
vida útil, respeitados os limites do fabricante, da CMT e as condições dos pavimentos;
• com dimensões excedentes, poderão circular até o sucateamento com uma Autoriza-
ção Específica Definitiva se o comprimento for até 20 m e a largura até 2,86 m, a altura 
permanece a mesma. A autorização terá nome e endereço do proprietário, cópia do 
CRLV e desenho do veículo com suas dimensões;
• com dimensões ainda maiores que as anteriores, poderão circular até o sucateamento 
com Autorização Específica de validade máxima de um ano, renovável. Deverá ser ob-
servado o volume de tráfego, o traçado da via e o projeto do veículo;
• não articulados com balanço traseiro até 4,20 m, respeitados os 60% do entre eixos, 
com autorização específica de validade máxima de um ano, renovável.
A autoridade com circunscrição sobre a via poderá restringir ou limitar esta norma para a 
circulação em suas vias.
As infrações a esta resolução estão tipificadas no art. 231, em incisos diversos.
Encerramos a 210 e já emendamos na 211.
resoLução n. 211/2006
A Res. n. 211/2006 trata dos requisitos para circulação de combinações de veículos de 
carga que têm dimensões excedentes às da Res. n. 210/2006. Antes de começarmos de fato, 
a diferença entre PBT (Peso Bruto Total) e PBTC (Peso Bruto Total Combinado) é que este refe-
re-se a uma combinação de veículos, o restante do conceito é idêntico a ambos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
29 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃODE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
As combinações de veículos com mais de duas unidades, PBTC superior a 57 t ou com-
primento superior a 19,80 m só poderão circular portando Autorização Especial de Trânsito 
(AET). O procedimento de obtenção e renovação da AET será regulamentado pelo Contran e 
a concessão será por órgão rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito 
Federal, para percurso estabelecido e aprovado, obedecendo aos seguintes critérios.
Para a Combinação de Veículos de Carga (CVC):
• PBT igual ou inferior a 74 t;
• comprimento de 19,80 m a 30 m, se o PBTC for até 57 t;
• comprimento de 25 m a 30 m, quando superior a 57 t;
• devem ser respeitados os limites de Peso por Eixo fixados pelo Contran (vimos na Res. 
n. 210/2006);
• a Capacidade Máxima de Tração (CMT) deve ser respeitada, bem como o PBTC estipu-
lado pelo fabricante;
• o sistema de freios deve ser conjugado entre as unidades;
• o acoplamento deve ser automático no padrão ABNT e com correntes ou cabos de se-
gurança, para reboques;
• no caso de semirreboques, o acoplamento será com pino-rei e quinta roda também nos 
padrões da ABNT;
• possuir sinalização especial lateral com lanternas colocadas a cada 3 metros, no má-
ximo.
Deverão ser observadas as condições de tráfego nas vias. A critério da autoridade, poderá 
ser admitida a circulação em pista de duplo sentido de circulação, admitindo-se a adoção de 
medida complementar de segurança, observada a necessidade de faixa adicional para veículo 
lento quando a inclinação da pista for superior a 5% e com extensão superior a 600 m.
A unidade tratora de tração dupla (6x4) deve ser capaz de vencer aclives de 6%, com coe-
ficiente de atrito de 0,45, resistência ao rolamento de 11 kgf/t e com rendimento de transmis-
são de 90%.
Combinações com PBTC inferior a 57 t poderão ser de tração simples, na configuração 
4x2. E os veículos maiores, quando vazios, poderão suspender um dos eixos, saindo da confi-
guração 6x4 para 4x2.
A AET será concedida ao Caminhão Trator, observados os limites legais. As unidades re-
bocadas não estarão vinculadas, podendo ser substituídas, desde que se preserve a configu-
ração prevista no documento.
O trânsito desses veículos será do amanhecer ao pôr do sol, com velocidade máxima de 80 
km/h, admitidas exceções ao período, somente:
Em locais com pista dupla, duplo sentido de circulação, com separador físico, duas faixas 
de rolamento ou mais no mesmo sentido, é autorizado o trânsito diuturno.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
30 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Especialmente, mediante justificativa, pode-se autorizar o trânsito noturno em pista sim-
ples, observadas as seguintes regras.
• O volume de tráfego na via, no período noturno, deve ser classificado no nível C, pelos 
critérios de engenharia de tráfego (você não precisa saber em detalhes o que é o nível C);
• O traçado da via deve ser adequado e deve haver condições de segurança, especialmen-
te para a ultrapassagem dos demais veículos;
• Deve haver placas instaladas informando a presença de veículos longos no trecho.
Os veículos boiadeiros articulados, do tipo Romeu e Julieta (há fotos na internet, mas é 
uma configuração caminhão + reboque), com até 25 metros podem transitar em qualquer hora.
Combinações com comprimento até 19,80 m poderão circular diuturnamente.
O requerimento da AET conterá projeto técnico da combinação, que será assinado por 
engenheiro mecânico, que se responsabilizará pela estabilidade e segurança operacional do 
veículo. O requerimento contará com cópias dos CRLV de todos os veículos da combinação 
e deverá informar o cálculo da capacidade de vencer rampas, com gráfico de velocidades (o 
gráfico mostrará o desempenho para inclinações de 0 a 6%), a capacidade de frenagem, o de-
senho de arraste e varredura (comportamento dos pneus e da combinação durante uma cur-
va), com memorial de cálculo, o Laudo Técnico de Inspeção Veicular, também assinado pelo 
engenheiro responsável, com Anotação de Responsabilidade Técnica e ser dotado de planta 
dimensional. Esta deve indicar:
• informações sobre o para-choque traseiro;
• as dimensões, todas;
• os tipos de pneus;
• as lanternas de advertência;
• a identificação da unidade tratora;
• a placa traseira de sinalização;
• a distribuição da carga.
Somente reboques e semirreboques homologados pelo Denatran poderão compor uma CVC 
e esta só poderá entrar em operação e trânsito após análise e aprovação da documentação.
A AET terá validade máxima de 1 ano para percursos e horários aprovados e deverá estar 
de acordo com o licenciamento do veículo (ou seja, necessariamente a AET não pode ter vali-
dade superior ao licenciamento). Além disso, somente será fornecida após vistoria técnica da 
combinação.
A renovação da AET está sujeita à vistoria técnica já mencionada, esta poderá ser substi-
tuída por Laudo Técnico de inspeção veicular elaborado e assinado pelo engenheiro mecânico 
responsável pelo projeto, juntamente com a Anotação de Responsabilidade Técnica e Decla-
ração de Conformidade, esta última também será assinada pelo proprietário. Os veículos em 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
31 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
circulação na entrada em vigor desta resolução (01/01/2007) terão assegurada a renovação 
da AET nestes moldes.
Inovações tecnológicas e novas composições, respeitados os limites de peso, somente se-
rão autorizadas após a comprovação de desempenho, mediante testes de campo, que devem 
incluir manobrabilidade, capacidade de frenagem, distribuição de carga e estabilidade, além 
das demais normas desta resolução.
O uso regular das novas combinações dependerá de homologação e publicação em porta-
ria do Denatran.
Excepcionalmente, veículos com PBTC até 74 t e comprimento inferior a 25 m, com unida-
des registradas até o dia 03/02/2006 terão concedidas AET, respeitadas as restrições impos-
tas pela autoridade com circunscrição sobre a via.
O veículo articulado boiadeiro do tipo Romeu e Julieta, com comprimento inferior a 25 me-
tros, receberá AET independentemente de data de registro.
A sinalização especial na parte traseira do veículo consiste em aviso com as dimensões 
do veículo. Será aposta com placa metálica ou película, pode ser bipartida com separação de 
até 5 cm (para os veículos com portas bipartidas ou semelhantes). O fabricante da sinalização 
ainda deve manter certificado de conformidade à disposição do Denatran. No canto inferior 
esquerdo da placa, devem ser registrados marca do fabricante, nome da entidade certificadora 
e número de certificado.
Este tópico da sinalização entra em conflito com a Res. n. 520/2015, que trata justamente 
sobre a sinalização especial de dimensões. Aqui na 211, a informação constante deve ser “VE-
ÍCULO LONGO”, “COMPRIMENTO” e as dimensões, sendo proibida qualquer outra inscrição, ou 
seja, se aborda apenas combinação com peso ou comprimento excedente.
Já na 520/2015, também pode ser colocada a informação “LARGURA” e sua extensão; as-
sim, se a prova falar especificamente de uma resolução, siga o que for mencionado, agora, sem 
referência expressa, prefira a 520/2015 porque é norma mais específica.
Guarde o seguinte também: se for abordado transporte de carga indivisível, deve-seconsi-
derar a 520/2015 (a seguir uma imagem da sinalização de que estou falando).
Terminamos a 211 e avançamos!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
32 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
resoLução n. 216/2006
A Res. n. 216/2006 estabelece requisitos técnicos e condições de segurança e visibilida-
de dos condutores em para-brisas de veículos. Trincas e fraturas são consideradas dano ao 
para-brisa.
Na área crítica da visão do condutor e em uma faixa de 2,5 cm de largura nas bordas ex-
ternas dos para-brisa, não deve existir qualquer trinca ou fratura circular e ambas não podem 
ser recuperadas.
A área crítica da visão em ônibus, micro-ônibus e caminhões é um retângulo de 50 cm de 
altura por 40 cm de largura, com o centro vertical alinhado com o centro do volante e a base 
tangente ao ponto mais alto do volante. Veja na imagem que a área crítica é a zona hachurada:
Nos demais veículos automotores, a área crítica de visão é a zona de varredura da palheta 
esquerda do limpador do para-brisa.
Admitem-se, fora da área crítica e das bordas (respeitada a largura de 2,5 cm), danos recu-
peráveis nas seguintes proporções.
Em ônibus, micro-ônibus e caminhões, máximo de três danos, sendo:
• trinca não superior a 20 cm de comprimento;
• fratura circular não superior a 4 cm de diâmetro.
Nos demais veículos, máximo de dois danos, sendo:
• trinca não superior a 10 cm de comprimento;
• fratura circular não superior a 4 cm de diâmetro.
A infração a esta resolução é tipificada pelo art. 230, XVIII, do CTB, conduzir o veículo em 
mau estado de conservação.
Ufa, uma resolução curtinha. Algumas são assim mesmo. Próxima!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
33 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
resoLução n. 227/2007
A Resolução n. 227/2007 trata do sistema de iluminação dos veículos, porém os anexos, 
que, de fato, detalham o sistema, não serão cobrados na prova. Então, ficamos apenas com 
algumas disposições gerais. Lembrando que a 667/2017 trata do mesmo assunto e é mais re-
cente, mas a 227/2007 ainda não foi revogada. Assim, a preferência vai pela 667/2017 quando 
houver divergência.
Os veículos novos, a partir de 1º/01/2009, deverão estar equipados com dispositivos de 
iluminação conforme as regras dos anexos. Como eu disse, os anexos não caem, mas são 
mencionados no corpo da resolução, então vamos lá!
Anexo 1 – Instalação de dispositivos de iluminação e sinalização luminosa.
Anexo 2 – Faróis principais emitindo fachos assimétricos e equipados com lâmpadas de 
filamento.
Anexo 3 – Faróis de neblina dianteiros.
Anexo 4 – Lanternas de marcha à ré.
Anexo 5 – Lanternas indicadoras de posição.
Anexo 6 – Lanternas de posição dianteiras e traseiras, lanternas de freio e lanternas deli-
mitadoras traseiras.
Anexo 7 – Lanterna de iluminação de placa traseira.
Anexo 8 – Lanternas de neblina traseiras.
Anexo 9 – Lanternas de estacionamento.
Anexo 10 – Faróis principais equipados com fonte de luz de descarga de gás.
Anexo 11 – Fonte de luz para uso em farol de descarga de gás.
Anexo 12 – Retrorrefletores.
Anexo 13 – Lanterna de posição lateral.
Anexo 14 – Farol de rodagem diurna.
Os veículos inacabados, com cabina e sem carroceria, não estão sujeitos à aplicação 
imediata de:
• lanternas delimitadoras traseiras;
• lanternas laterais traseiras e intermediárias;
• retrorrefletores laterais traseiros e intermediários.
Estes deverão ser aplicados quando o veículo for complementado.
Os veículos inacabados, sem cabina e sem carroceria (estes veículos saem de fábrica 
somente com o chassi, motor, banco do motorista e volante), não estão sujeitos à aplicação 
imediata de:
• lanternas delimitadoras dianteiras e traseiras;
• lanternas laterais dianteiras, traseiras e intermediárias;
• retrorrefletores laterais e dianteiros, traseiros e intermediários;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
34 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
• lanterna de iluminação da placa traseira;
• lanterna de marcha à ré.
Estes deverão ser aplicados quando o veículo for complementado.
Qualquer tipo de veículo inacabado também não está sujeito ao cumprimento das regras 
quanto à posição de montagem em prescrições fotométricas estabelecidas, devendo as ade-
quações serem feitas quando ocorrer a complementação.
Os veículos estão sujeitos a instalação e funcionamento simultâneo de, no máximo, 8 fa-
róis, independentemente de suas finalidades e é proibida a afixação de quaisquer adesivos, 
pinturas, películas ou outros materiais (inclusive cílios postiços, rs) nos dispositivos do siste-
ma de iluminação. Ainda, a identificação, localização e forma correta de uso dos dispositivos 
luminosos deverão constar no manual do veículo.
As inovações tecnológicas serão aceitas, ainda que não contempladas nos anexos, 
mas deverão comprovar eficácia e segurança dos veículos, estando avaliadas e aprovadas 
pelo Denatran.
Fica a critério do Denatran admitir, para comprovação de atendimento às normas da reso-
lução, os resultados de testes e ensaios obtidos por procedimentos similares e eficazes reali-
zados no exterior. E, ainda a critério, homologar os veículos que cumpram a norma do sistema 
de iluminação norte-americana (FMVSS 108).
As infrações a esta norma estão tipificadas ao longo do art. 230 do CTB.
Seguimos adiante.
resoLução n. 253/2007
A Resolução n. 253/2007 dispõe sobre o uso de Medidores de Transmitância Luminosa. É 
o equipamento destinado a medir, em valores percentuais, a transmissão da luz por meio das 
áreas envidraçadas do veículo, inclusive as dotadas de películas, filmes ou outros materiais.
O Medidor deve ser aprovado pelo INMETRO e homologado pelo Denatran.
O auto de infração, além do previsto no CTB, deverá conter, em valores percentuais:
• medição realizada pelo instrumento;
• valor considerado para fins de penalidade;
• limite regulamentado para a área envidraçada;
• área envidraçada que foi objeto de autuação (lógico que esse não é percentual).
O valor considerado consiste na medição realizada somada de 7%. Fique ligado(a): medi-
ção realizada é o valor que aparece na tela do equipamento. Valor Considerado é o que vai ser 
usado na eventual autuação.
Exemplo: foi medida transmissão de 50%, o valor considerado será 57%.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THAIZ MARIANA REIS BENTO - 11754173608, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
35 de 64www.grancursosonline.com.br
Lei n. 5.970/1973 e Resoluções – Parte I
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Estêvão Gonçalo
Os limites regulamentados, nós estudamos na Res. n. 254/2007, na nossa segunda aula.
Quando o medidor for dotado de impressora (veja que a impressora não é obrigatória), o 
registro impresso deverá conter:
• data e hora;
• placa do veículo;

Continue navegando