Buscar

-lei-4-320-64

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO
LEGISLAÇÃO
Lei n. 4.320/1964
Livro Eletrônico
2 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Lei n. 4.320/1964 ...........................................................................................................3
1. Lei n. 4.320/1964 – Lei Geral de Finanças Públicas e Orçamento ................................3
1.1. Aspectos Introdutórios da Lei n. 4.320/1964 ............................................................3
1.2. Orçamento-programa ..............................................................................................5
1.3. Principais Dispositivos .............................................................................................. 7
Resumo ........................................................................................................................37
Mapa Mental ................................................................................................................. 41
Questões Comentadas em Aula ....................................................................................42
Questões de Concurso ..................................................................................................43
Gabarito .......................................................................................................................64
Gabarito Comentado .....................................................................................................65
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
3 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
LEI N. 4.320/1964
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nesta aula é revisar muitos assuntos estudados ao longo do curso 
por meio do estudo da Lei n. 4.320/1964.
Como disse Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.
Então, vamos transpirar!
Faça o seu melhor!
Seja imparável!
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon
1. Lei n. 4.320/1964 – Lei GeraL de Finanças PúbLicas e OrçamentO
1.1. asPectOs intrOdutóriOs da Lei n. 4.320/1964
CONSTITUIÇÃO
Legislação concorrente 
(art. 24, I e parágrafos
Repartição das Receitas 
(arts. 157 a 162)
Finanças Públicas/Orçamentos 
(arts. 163 a 169)
SUPRALEGAL
Tratados internacionais – Direitos Humanos
(aprovados sem o rito próprio das emendas constitucionais)
LEIS NACIONAIS
Lei n. 4320/1964 Lei de Responsabilidade Fiscal
FEDERAL ESTADUAL/DISTRITAL MUNICIPAL
Plano Plurianual
Diretrizes Orçamentárias
Orçamento Anual
Créditos Adicionais
Plano Plurianual
Diretrizes Orçamentárias
Orçamento Anual
Créditos Adicionais
Plano Plurianual
Diretrizes Orçamentárias
Orçamento Anual
Créditos Adicionais
Embora a CF/1988 faça a exigência de Lei Complementar para tratar de exercício finan-
ceiro e dos instrumentos do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
e da Lei Orçamentária Anual (LOA) etc., a Lei n. 4.320/1964, editada e publicada como origi-
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
4 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
nalmente como lei ordinária, não foi revogada, mas, sim, recepcionada como se Lei Comple-
mentar fosse.
Constituição Federal
Lei Complementar de 
Finanças Públicas
LRF
LOALDOPPA
Em outras palavras, apesar de ser uma lei formalmente ordinária e materialmente comple-
mentar, a Lei n. 4.320/1964 somente poderá ser alterada, desde a vigência da atual Constitui-
ção, por uma lei complementar tanto quanto à forma, quanto à matéria.
Resumo gráfico
ÂMBITO DE VALIDADE 
NA FEDERAÇÃO
QUÓRUM PARA APROVAÇÃO
CORRESPONDÊNCIA ENTRE A FORMA 
E O CONTEÚDO
NACIONAL
Exemplos: LRF – Lei n. 4.320/1964
LEI COMPLEMENTAR
FORMALMENTE Complementar 
MATERIAL Complementar
Exemplo:
Lei de Responsabilidade Fiscal
FEDERAL
Exemplo: LOA da União LEI ORDINÁRIA
Exemplos:
LOA da União
LOAs dos Estados
LOAs dos Municípios
Art.47 da CF:
maioria simples, 
presente a maioria absoluta
FORMALMENTE Ordinária
MATERIALMENTE Ordinária
Exemplo:
LOA do Distrito Federal
ESTADUAL
Exemplo: LDO de Alagoas
FORMALMENTE Ordinária
MATERIALMENTE Ordinária
Exemplo: Lei n. 4.320/1964 (Recepção)
OBS.: Não é válida no processo legislativo
DISTRITAL
Exemplo: PPA do DF
FORMALMENTE Complementar
MATERIALMENTE Ordinária
Exemplo:
LC n. 70/1991 (Erro)
Municipal
Exemplo: PPA de Belo Horizonte
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
5 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
1.2. OrçamentO-PrOGrama
Um ponto relevante é que, com o advento da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, o orçamento-
-programa foi instituído no Brasil.
O orçamento-programa consiste em um método de orçamentação por meio do qual as 
despesas públicas são fixadas a partir da identificação das necessidades públicas sob a res-
ponsabilidade de certo nível de governo e da sua organização segundo níveis de prioridades 
e estruturas apropriadas de classificação da programação.
Seguindo a metodologia do orçamento-programa, as despesas públicas são discrimina-
das de modo a:
• dar ênfase aos fins (e não aos meios);
• indicar as ações em que o setor público gastará seus recursos;
• definir os responsáveis pela execução; e
• especificar os resultados esperados.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
6 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Lembre-se de que as principais características desse modelo de orçamentação são:
• propiciar a integração ente o planejamento e o orçamento;
• realizar a quantificação dos objetivos e metas;
• basear as decisões em relações de insumo-produto e na pluralidade de alternativas 
programáticas; e
• empregar instrumentos aperfeiçoados para a mensuração de resultados.
Exemplo de um Orçamento-programa
Qual a finalidade
Secretaria
de Educação
R$ 50 milhões
função Educação
Subfunção Educação
Fundamental
Programa de redução
de analfabetismo
Quais as ações
necessárias
A ideia é que o orçamento-programa destaque os objetivos, metas e prioridades do Go-
verno, servindo efetivamente como instrumento de planejamento, e, assim, os aspectos ad-
ministrativo e econômico se sobreponham ao aspecto político.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
7 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
1.3. PrinciPais disPOsitivOs
O ideal é que você possa fazer a leitura “seca” da Lei n. 4.320/1964, que pode ser baixada 
diretamente no seguinte endereço:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4.320.htm. 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciadopara Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
8 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
De qualquer forma, vamos reproduzir os seus principais trechos, especialmente quando 
formos corrigir as questões.
Falando em Lei n. 4.320/1964, faz-se necessário mencionar rapidamente o Decreto n. 
93.872/1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, 
a Programação Financeira, a Administração Financeira e outros aspectos relacionados, deta-
lhando ainda mais a Lei n. 4.320/1964.
Vamos agora comentar os principais aspectos dessas importantes normas.
Para começar, vemos logo em suas primeiras letras a importância conferida pela Norma à 
discriminação da receita e da despesa, para evidenciarem detalhadamente a origem dos re-
cursos (receitas) e a respectiva aplicação (despesas).
Nessa linha de pensamento, o orçamento deve ser elaborado com respeito aos princípios 
da unidade, da universalidade e da anualidade, que formam o velho UAU (estudados nos Prin-
cípios Orçamentários).
O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 ainda estabelece que o orçamento terá quadro demonstrativo 
da Receita e Despesa organizado pela Categoria Econômica.
Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a 
política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de 
unidade, universalidade e anualidade.
§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:
II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas…
DICA
Os Princípios Orçamentários (“UAU”), previstos no art. 2º da Lei 
n. 4.320/1964, não caem, eles despencam em prova e já foram 
objeto de muitas questões recorrentes nas provas de concursos.
Guarde:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
9 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Un
iv
er
sa
lid
ad
e
An
ua
lid
ad
e
Un
id
ad
eCada ente federativo (União, 
Estados, Municípios e DF) 
deverá incluir, na LOA, todas 
as despesas e receitas de 
todos os poderes, órgãos, 
entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo 
Poder Público.
O orçamento deve ser UNO, 
ou seja, cada dente gover-
namental deve elaborar um 
único orçamento.
O exercício financeiro coin-
cide com o ano civil – 1º de 
janeiro a 31de dezembro. 
É o período ao qual se refe-
rem a previsão das receitas 
e a fixação das despesas 
registrados na LOA.
O Princípio Orçamentário denominado de Anualidade ou Periodicidade deixa claro que a 
vigência do orçamento deve ser limitada a um ano. O seu embasamento legal é o artigo 2º da 
Lei n. 4.320/1964 combinado com o artigo 165, III, da CF/1988.
Princípios orçamentários
Princípio da anualidade ou perio-
dicidade
O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um 
período de um ano.
Deve ter vigência limitada a um exercício financeiro.
Válido, inclusive, para o PPA, pois precisa 
de uma LOA por ano.
Como no Brasil o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo 
34 da Lei n. 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Podemos concluir 
que esse Princípio está relacionado ao intervalo de tempo de 12 meses, de 1º de janeiro e 31 
de dezembro.
De acordo com o Princípio da Universalidade ou Totalização, o Orçamento deve conter 
todas as Receitas e todas as Despesas do ente público.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
10 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Princípios orçamentários
Princípio da
Universalidade
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas refe-
rentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entida-
des da administração direta e indireta.
Não se aplica ao PPA, pois não contempla 
todas as despesas
Esse princípio se aplica à LOA
A fundamentação legal desse Princípio é feita com base nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei n. 
4.320/1964, combinados com o § 5º do artigo 165 da CF/1988. Esse Princípio tem a função 
de permitir que o parlamento tenha controle prévio sobre os gastos e receitas do ente em 
questão
Veja como aparece na Lei n. 4.320/1964:
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito 
autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da 
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto 
no art. 2º.
O princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação é no sentido de que todas 
as receitas e despesas devem ser especificadas, ou seja, não podem ser incluídos valores 
globais no Orçamento. O seu embasamento legal é feito por meio dos artigos 5º e 15, § 1º, da 
Lei n. 4.320/1964.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
11 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Princípios orçamentários
Princípio da
Especificação
A lei orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de tercei-
ros, transferências ou quaisquer outras (art. 5º Lei n. 4.320/1964
Tem que discriminar. Ex.: Educação 5 Bilhões, mas para qual área da educação?
Ou Especificação ou Discriminação
A ideia é que o orçamento precisa ser detalhado e especificado de modo suficiente para 
facilitar seu entendimento e acompanhamento, evitando a ação genérica, mal especificada, 
com demasiada flexibilidade.
Podemos, com base nesse Princípio, dizer que existe vedação às autorizações de despe-
sas globais.
DICA
Guarde a palavra-chave desse Princípio: detalhamento.
Em suma, o detalhamento em tela visa agregar maior transparência ao processo orça-
mentário, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, 
inibindo o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo Poder Executivo.
Adicionalmente, podemos dizer que ele também facilita o processo de padronização e ela-
boração dos orçamentos, bem como o processo de consolidação nacional das contas públicas.
Temos duas exceções:
1. Contrariando esse ditame, a reserva de contingência é uma dotação global, não espe-
cificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria 
econômica, cujos recursos são utilizados para atender passivos contingentes e outros riscos 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
12 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
e eventos fiscais imprevistos. Nesse sentido, a reserva de contingência representa uma exce-
ção ao princípioda especificação, especialização ou discriminação.
2. A outra exceção ao referido princípio são os chamados Programas Especiais de Traba-
lho – PETs.
Veja o que diz o parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964:
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por 
dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Como exemplo de PET, temos os programas de proteção à testemunha, pois, caso fossem 
especificados no orçamento, correriam o risco de perder sua eficiência pela perda do sigilo.
O princípio do Orçamento Bruto fala que todas as Receitas e todas as Despesas devem 
constar no Orçamento pelos seus totais sem qualquer tipo de dedução.
Princípios orçamentários
Princípio do
Orçamento Bruto
Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos 
totais, vedadas quaisquer deduções (Artigo 6º Lei n. 4.320/1964
Ex.: Pagamento de Pessoal – No orçamento deve constar o bruto e não o 
líquido que ele recebeu
A base legal é o artigo 6º da Lei n. 4.320/1964. Veja:
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas 
quaisquer deduções.
Parte da Doutrina entende que o Princípio do Orçamento Bruto integra do Princípio da 
Universalidade de forma mais completa.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo positivo ou negativo resultante 
do confronto entre receitas e despesas de determinado serviço.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
13 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Se for fazer uma dedução de uma receita, o ente público não pode apenas registrar o valor 
líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta, quanto a respectiva dedução, devem ser 
explicitados no orçamento em tela.
Segundo o Princípio da Exclusividade ou da Pureza, na Lei do Orçamento, não pode ter 
matéria estranha à previsão da Receita e da fixação da Despesa.
Princípios orçamentários
Princípio da Exclusividade
A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão 
da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a auto-
rização para abertura de créditos suplementares e contratação de ope-
rações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da 
lei (art. 165, § 8º, CF).
O objetivo é limitar o conteúdo, só matéria orçamentária.
Veja o artigo 7º da Lei n. 4.320/1964:
Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da 
receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de deficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo 
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
§ 2º O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se in-
cluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo 
em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédi-
to, poderá constar da própria Lei de Orçamento.
Ressalte-se que o inciso II do artigo 7º da Lei n. 4.320/19641 teve sua aplicação prejudi-
cada pelo artigo 38 da LRF, que deve prevalecer.
1 Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insu-
ficiências de caixa.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
14 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Guarde que a adoção desse Princípio visa garantir que Orçamento deve conter apenas 
matéria orçamentária e financeira, e não cuidar de assuntos estranhos.
Foi implantado como norma constitucional para impedir as distorções das famosas “cau-
das orçamentárias”. É bom deixar registrado que a LOA não poderá conter dispositivo criando 
tributos ou novos cargos na Administração Pública. Isso só pode ser feito por lei específica.
Já o Princípio da Unidade de Caixa ou da Unidade de Tesouraria visa obrigar os entes pú-
blicos a recolher os valores arrecadados em uma Conta Única, com a finalidade de facilitar a 
administração, o controle e a fiscalização da aplicação desses recursos.
Sua base legal é o artigo 16, §  3º, da CF/1988, combinada com o artigo 56 da Lei n. 
4.320/1964. Veja:
§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por 
ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unida-
de de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
O foco aqui é que os recursos do governo sejam recolhidos em conta única facilitando a 
administração e o controle. O Princípio da Unidade de Caixa ou Unidade de Tesouraria é veri-
ficado no estágio do recolhimento (último estágio de execução da receita), momento em que 
todo o montante que foi anteriormente arrecadado nos agentes arrecadadores é recolhido 
para uma conta única em cumprimento ao referido princípio.
Cuidado! Esse Princípio não deve ser confundido com o Princípio da Unidade Orçamentária.
A nível federal, esse princípio é obedecido pela criação da Conta Única do Tesouro Nacio-
nal. Essa conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil 
S.A. (seu agente financeiro) e administrada pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
Em suma, a ideia é coibir a existência de caixas paralelos, fracionados.
Merece destaque o artigo 5º, que veda as dotações globais, abaixo transcrito:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
15 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Art.  5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferente-
mente as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, 
ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.
Também merece destaque o artigo 7º, abaixo transcrito:
Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas às disposições do arti-
go 43;
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da 
receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de deficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo 
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
Repare que o § 1º deixa claro que a elaboração do orçamento pode ser deficitária.
Repare que ele não vai além disso.
Repare que, se há um orçamentoequilibrado, mesmo que deficitário, compete à autori-
dade executá-lo na forma elaborada, com as alterações que normalmente ocorrem durante o 
exercício financeiro.
A partir do artigo 9º até o 11, a Lei n. 4.320/1964 trata da Receita Pública.
O conceito de receita pública em sentido amplo está presente no artigo 3º da Lei n. 
4.320/1964. Confira com grifos nossos:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
16 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito 
autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por ante-
cipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e 
passivo financeiros.
Na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita, além dos estágios 
da execução da receita orçamentária, que são o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.
Ainda falando de receita pública, a Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, institui a previsão 
da receita e, em seus artigos 52 e 53, a Lei n. 4.320/1964 define o lançamento como o segun-
do estágio da receita, representando o ato da repartição competente, que verifica a procedên-
cia do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, I, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as 
receitas nele arrecadadas.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unida-
de de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
Classificação das Receitas Públicas pela Lei n. 4.320/1964
Quanto ao aspecto contábil (classificação legal – artigo 11 da Lei n. 4.320/1964), 
as receitas públicas dividem-se em:
Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Re-
ceitas de Capital.
1) As Receitas Correntes são aquelas receitas públicas que se esgotam dentro do perío-
do anual, como os casos das receitas e impostos que se extinguem no decurso da execução 
orçamentária. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais, entre outras. 
São as receitas destinadas a cobrir as despesas orçamentárias que visam à manutenção das 
atividades governamentais.
Veja a letra da lei:
Art. 11.
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, in-
dustrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11668634/artigo-11-da-lei-n-4320-de-17-de-marco-de-1964
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109228/lei-de-normas-gerais-de-direito-financeiro-lei-4320-64
17 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em 
Despesas Correntes.
2) As Receitas de Capital são aquelas receitas públicas que não alteram o patrimônio 
duradouro do Estado, como os produtos de empréstimo contraídos pelo Estado a longo 
prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e 
direitos, dentre outros.
Veja a letra da lei:
Art. 11.
§ 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de 
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de 
outras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em 
Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
QuestãO 1 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próxi-
mo item.
Os recursos obtidos com a venda de bens imóveis de propriedade da União pertencem à ca-
tegoria econômica das receitas correntes.
Errado.
Guarde que a receita de alienação é receita de capital, e não receita corrente. Confira o § 2º do 
artigo 11 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de cons-
tituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas 
de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
Ainda temos mais dois parágrafos no artigo 11 que tratam da Receita. Veja a letra da Lei.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10640588/artigo-11-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
18 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
§ 3º – O superavit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e 
despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo n. 1, não constituirá item de 
receita orçamentária. (Redação dada pelo Decreto-Lei n. 1.939, de 1982)
§ 4º – A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema: (Redação dada pelo Decreto-Lei 
n. 1.939, de 1982)
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos.
Taxas.
Contribuições de Melhoria.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
Veja agora o artigo 9º da Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos que conceitua tributo:
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo 
os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria 
financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas 
por essas entidades.
A Lei n. 4.320/1964, entre os artigos 12 e 15, trata da Despesa Pública.
Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
§ 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anterior-
mente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4320.htm#anexo
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1939.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1939.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1939.htm
19 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não cor-
responda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções 
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
Por sua vez, de acordo com o previsto no artigo 12 da Lei n. 4.320/1964, a estrutura de 
agrupamento está um pouco diferente da estrutura atual, mas não está errado, já que a estru-
tura atual está apenas um pouco mais detalhada.
Se numa eventual questão de prova o examinador pedir para você julgar a seguinte asser-
tiva: “de acordo com a Lei n. 4.320/1964, as despesas correntes têm como grupo despesas de 
custeio e transferências correntes”, você pode marcar a questão como correta.
A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que, conforme 
previsto na Lei n. 4.320/1964, são: empenho, liquidação e pagamento. Entretanto, a doutrina 
majoritária inclui a fixação da despesa como sendo um dos estágios. Assim, a fixação, etapa 
inerente ao Planejamento da Despesa, está presente na Doutrina e no MCASP – MANUAL DE 
CONTABILIDADE DO SETOR PÚBLICO –, mas não na legislação vigente.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as 
despesas nele legalmente empenhadas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm
20 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Você sabe o que é empenho?
O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art. 58 da Lei n. 
4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para 
o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.
Vale dizer que o empenho não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações 
orçamentárias destinadas à satisfação da despesa, a quantia necessária ao resgate do débito.
O empenho reserva parte dos créditos disponíveis. Dispositivo do art.  60 da Lei n. 
4.320/1964 veda a realização de despesa sem prévio empenho.
Em observância ao princípio do equilíbrio, a Lei n. 4.320/1964 determinou, em seu art. 59, 
que os empenhos não ultrapassem o limite dos créditos concedidos. Dessa forma, evita-se a 
criação de obrigação de pagamento além da capacidade do Estado.
A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e 
serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, a li-
quidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base 
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
21 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
O pagamento é o terceiro e último estágio da despesa. Dispositivo constante do art. 64 da 
Lei n. 4.320/1964 define: a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade com-
petente, determinando que a despesa seja paga.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
22 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 12, institui a classificação das despesas segundo sua 
categoria econômica.
A classificação por categoria econômica é dividida em duas categorias: Despesa Corrente 
e Despesa de Capital.
As Despesas Correntes são as que não contribuem diretamente para a formação ou aquisi-
ção de um bem de capital. São, portanto, as que contribuem para a manutenção das atividades.
As Despesas de Capital, ao contrário, contribuem diretamente para a formação ou aquisi-
ção de um bem de capital, implicando aumento patrimonial.
Despesas Correntes
As Despesas Correntes são subdivididas em Despesas de Custeio e Transferências 
Correntes.
3. Despesas Correntes
3.1. Despesas de Custeio
3.2. Transferências Correntes
Segundo o art. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, Despesas de Custeio são as destinadas à 
manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis.
As Transferências Correntes, por outro lado, são as dotações para despesas às quais não 
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços.
Além dessas, classificam-se como correntes as contribuições e subvenções destinadas 
a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado, nesse caso, evi-
dentemente, com contraprestação em bens ou serviços deficitários, mas de interesse público.
As transferências podem ser constitucionais, legais, decorrentes de convênios ou contra-
tos de repasse ou simplesmente decorrentes de autorizações orçamentárias.
As subvenções são transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades 
beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
23 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
As subvenções sociais são as que se destinem a instituições públicas ou privadas de ca-
ráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
As subvenções econômicas são as que se destinem a empresas públicas ou privadas de 
caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a  concessão de sub-
venções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e 
educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses 
objetivos revelar-se mais econômica.
O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de 
serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos aos 
padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pe-
los órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
24 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
A cobertura dos deficit de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica 
ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas 
correntes do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
Consideram-se, igualmente, como subvençõeseconômicas as dotações destinadas a co-
brir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros 
alimentícios ou outros materiais e as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a 
produtores de determinados gêneros ou materiais.
QuestãO 2 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) De acordo com a Lei do Direito Fi-
nanceiro – Lei Federal n. 4.320/1964 – e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Com-
plementar n. 101/2000 – e suas alterações, julgue o seguinte item.
A Lei do Direito Financeiro define subvenção econômica como uma despesa corrente destina-
da a empresa agrícola, pastoril, industrial ou comercial.
Certo.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, as subvenções são transferências correntes (que são 
despesas correntes) e destinam-se a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, 
comercial, agrícola ou pastoril. Confira no art. 12 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 12.
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não cor-
responda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções 
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir 
despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assisten-
cial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter in-
dustrial, comercial, agrícola ou pastoril.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
25 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, à empresa de fins 
lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente 
autorizada em lei especial.
Despesas de Capital
As Despesas de Capital são subdivididas em Investimentos, Inversões Financeiras e 
Transferências de Capital.
4. Despesas de Capital
4.1. Investimentos
4.2. Inversões Financeiras
4.3. Transferências de Capital
Investimentos: são as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as 
destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à sua realização, bem como 
para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas industriais ou agrícolas.
Classificam-se, também, como Investimentos as Sentenças Judiciárias e Despesas de 
Exercícios Anteriores, quando expressamente se referirem a investimentos.
Inversões Financeiras: são as dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens 
de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou 
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital, e a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objeti-
vos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
26 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
DICA
A construção de um prédio, portanto, constitui investimento, 
enquanto a aquisição de um prédio já em utilização consiste 
em inversão financeira. A aquisição de um imóvel novo para 
ser utilizado especificamente no fim a que se destina o órgão 
público é classificada como investimento.
Transferências de Capital: são as dotações para investimentos ou inversões financeiras 
que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de con-
traprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou con-
tribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem 
como as dotações para amortização da dívida pública.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
27 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
QuestãO 3 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próxi-
mo item.
Gastos com obras de conservação de bens imóveis são considerados inversões financeiras e 
devem ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.
Errado.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os gastos com obras de conservação de bens imóveis são 
considerados despesas de custeio, e não despesas com inversões financeiras (de capital), 
devendo ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.
Já o artigo 13 da Lei n. 4.320/1964 apresenta os elementos:
Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da des-
pesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte 
esquema:
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário-família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
28 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou 
Agrícolas
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou 
Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.
RESUMINDO, TEMOS:
Quanto à 
Lei n. 4320/1964
Transferências 
Correntes
Despesas de 
Custeio
Investimentos
Inversões 
Financeiras
Transferências 
de Capital
Despesas Correntes Despesas de Capital
O artigo 15 da Lei n. 4.320/1964 estabelece que a despesa na lei do orçamento será de-
talhada até o nível elemento e seu § 2º traz o requisito para classificação de material perma-
nente como duração superior a dois anos:
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia,divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
29 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
§  1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, 
obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração su-
perior a dois anos.
Os artigos 16 e 17, além do 12, tratam do direito a receber subvenções sociais. Veja o que 
diz o artigo 17 na transcrição abaixo:
Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pe-
los órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.
Amigo(a), a Lei deixa claro que é dever de qualquer ente da Federação fiscalizar previa-
mente todas as instituições que pleiteiam esses recursos.
Vale destacar que o artigo em tela prevê fiscalização antes da elaboração do orçamento. 
Contudo, é da responsabilidade dos órgãos de fiscalização (Controle Interno e Externo) verifi-
car o ato do agente público que aprovou a entidade, como também a aplicação dos recursos 
na forma ajustada.
Já as subvenções econômicas são tratadas no artigo 12 e no 18. Veja o 18:
Art. 18. A cobertura dos deficit de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou 
não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes 
do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os recursos públicos destinados a cobrir despesas de 
custeio de empresa pública de caráter agrícola ou pastoril é uma subvenção econômica, e não 
social como diz a assertiva.
Veja o que diz o artigo 12, em seu parágrafo 3º:
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir 
despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assisten-
cial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter in-
dustrial, comercial, agrícola ou pastoril.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
30 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
O artigo 20 trata dos investimentos e dos PETs (Programas Especiais de Trabalho). Veja:
Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras 
e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-
-se subordinado às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeados por dotações 
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Vale destacar, no caput deste artigo, que a Lei tratou de enfatizar que as obras a serem 
realizadas devem estar vinculadas a um projeto.
Acrescenta-se que outras aplicações, obviamente relacionadas às que mencionam, tam-
bém devem constar da dotação. Essas “outras aplicações” são despesas de custeio referentes 
aos investimentos que deverão começar a operar no exercício financeiro, para o qual se ela-
bora o orçamento com data e valores aproximados, para que possam constar do orçamento.
Por sua vez, o artigo 22 trata do conteúdo e forma da proposta orçamentária.
De acordo com o artigo 22 da Lei n. 4.320/1964, no que diz respeito ao seu conteúdo, 
a proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional nos pra-
zos estabelecidos nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, será composta por:
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
31 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
1) mensagem, que conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, 
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, 
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da polí-
tica econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no 
tocante ao orçamento de capital;
Obs.: � Essa mensagem presidencial é o instrumento de comunicação oficial entre o Presi-
dente da República e o Poder Legislativo usado para encaminhar os projetos do PPA, 
da LDO e da LOA.
2) projeto de Lei de Orçamento;
3) tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas distintas e 
para fins de comparação;
4) especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em 
termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos ser-
viços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.
Os artigos 23 a 26 tratam das previsões plurianuais e do 27 ao 31 em ao das previsões 
anuais, deixando para os artigos 32 e 33 regularem a elaboração da LOA e para os artigos 34 
ao 39 a regulação dos exercícios financeiros.
O artigo 35 da Lei n. 4.320/1964 cai muito em prova. Confira:
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.
As receitas públicas devem ser registradas no exercício financeiro que ocorrer a arrecadação, 
e as despesas, no exercício que ocorra o empenho.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
32 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
O nosso Orçamento Público pode ser alterado desde que respeitando uma séria de regra-
mentos constitucionais e legais, como o inciso VI do artigo 167 da CF/1988 e os artigos 40 a 
46 da Lei n. 4.320/1964.
TÍTULO V
DOS CRÉDITOS ADICIONAIS
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente 
dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.
Orçamento
Orçamento
Suplementares
Especiais
Extraordinários Créditos 
adicionais
Assim, os créditos adicionais são regulados nos artigos 40 a 46, deixando para os artigos 
47 a 70 a regulação da execução do orçamento, desde a programação da despesa e sua rea-
lização até aspectos da receita.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
33 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
QuestãO 4 (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orça-
mento público dispostas na Lei n. 4.320/1964,Julgue.
Os créditos adicionais suplementares são destinados a despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.
Errado.
Os créditos adicionais especiais que são destinados a despesas para as quais não haja dota-
ção orçamentária específica, conforme artigo 41 da Lei n. 4.320/1964.
Vale destacar que, segundo o artigo 58 da Lei n. 4.320/1964, toda despesa efetuada na 
Administração Pública, de qualquer dos entes federativos (União, estados, Distrito Federal e 
municípios), deve seguir três estágios: empenho, liquidação e pagamento.
QuestãO 5 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentá-
ria, julgue o item.
O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determi-
nado, sujeitas a parcelamento.
Certo.
Veja o que diz o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964 abaixo reproduzido com grifos nossos:
Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de 
empenho.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
34 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
Conheça o artigo 68 da Lei n. 4.320/1964, que trata do regime de adiantamento (supri-
mentos de fundos):
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em 
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria 
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Vamos agora conhecer os dois conceitos de dívida pública presentes na Lei n. 4.320/1964, 
a norma geral das finanças públicas e dos orçamentos. É comum o examinador cobrar a sua 
literalidade. Confira com grifos nossos:
Dívida Flutuante
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
Dívida Fundada
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, 
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços 
de amortização e juros.
Dessa forma, vemos que, quanto à duração, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a dívida pública 
subdivide-se em flutuante ou fundada. Já os conceitos detalhados no Decreto n. 93.872/1986 
são mais abrangentes. De acordo com esse dispositivo, a dívida flutuante compreende os 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
35 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim en-
tendidos:
1) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
2) os serviços da dívida;
3) os depósitos, inclusive consignações em folha;
4) as operações de crédito por antecipação de receita;
5) o papel-moeda ou moeda fiduciária.
Já em relação à dívida fundada ou consolidada, de acordo com o mencionado Decreto, 
ela compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses contraídos mediante 
emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou 
a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para 
amortização ou resgate.
Dessa maneira, quanto ao prazo, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a dívida pública pode 
ser classificada em:
a) flutuante, ou seja, aquele empréstimo com pagamento em até doze meses, em conso-
nância com o artigo 92 da Lei n. 4.320/1964. Esse tipo de empréstimo é usado, normalmente, 
para suprir deficiências de caixa e custear despesas correntes (custeio da máquina pública), 
não sendo permitido captar esse tipo de empréstimo para a realização de investimentos;
b) fundada ou consolidada, ou seja, aquela operação de crédito com prazo de resgate su-
perior a doze meses, em consonância com o artigo 98 da Lei n. 4.320/1964 e com o artigo 29, 
inciso I da LRF. Esse tipo de empréstimo é usado, normalmente, para amenizar desequilíbrio 
orçamentário ou financiar obras e serviços públicos.
Entre os artigos 71 e 74, são regulados os fundos especiais e, do artigo 75 até o 110, são 
apresentadas as disposições relativas ao controle da execução orçamentária, incluindo o pa-
trimônio público e os balanços.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
36 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
QuestãO 6 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca do controle da atividade 
financeira do Estado e do controle exercido pelos tribunais de contas, julgue o item.
Cabe ao Poder Legislativo o controle da execução orçamentária com fins de verificar a probi-
dade da administração pública e o legal emprego dos dinheiros públicos.
Certo.
Confira no artigo 81 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a 
probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da 
Lei de Orçamento.
Finalmente, temos os artigos 111 a 114 que tratam das disposições finais.
O ideal é que você leia essa Lei ao longo do curso e que a releia na semana da prova.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
37 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
RESUMO
Receitas Públicas na Lei n. 4.320/1964
Classificação das Receitas Públicas pela Lei n. 4.320/1964
Guarde a “estrutura” prevista nessa lei:
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos
Taxas
Contribuições de Melhoria
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
Guarde também o conceito das receitas correntes e de capital de acordo com a letra da 
Lei n. 4.320/1964:
Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Re-
ceitas de Capital.
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, 
industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de ou-
tras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis 
em Despesas Correntes.
§ 2º São Receitasde Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de 
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de 
outras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em 
Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
38 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Guarde que, na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita, 
além dos estágios da execução da receita orçamentária, que são o lançamento, a arrecada-
ção e o recolhimento.
Despesas Públicas na Lei n. 4.320/1964
No que diz respeito às fases, estágios ou etapas da despesa, guarde que a execução da 
despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que, conforme previsto na Lei n. 
4.320/1964, são: empenho, liquidação e pagamento. No entanto, a doutrina majoritária inclui 
a fixação da despesa como sendo um dos estágios, integrando o Planejamento.
O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art. 58 da Lei 
n. 4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria 
para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. O em-
penho não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações orçamentárias desti-
nadas à satisfação da despesa, a quantia necessária ao resgate do débito.
A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e 
serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, a li-
quidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base 
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
O pagamento é o terceiro e último estágio da despesa. Dispositivo constante do art. 64 
da Lei n. 4.320/1964 define: a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade 
competente, determinando que a despesa seja paga.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 15, estabelece o princípio da discriminação, que exige 
que as despesas sejam discriminadas, no mínimo, por elementos. Em seguida, define ele-
mentos como “o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros 
meios de que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins”.
Classificação da Despesa Pública da Lei n. 4.320/1964
O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 estabelece que o orçamento terá quadro demonstrativo 
da Receita e Despesa organizado pela Categoria Econômica.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm
39 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
A despesa é classificada nas seguintes categorias econômicas:
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Esquema:
Quanto à 
Lei n. 4320/1964
Transferências 
Correntes
Despesas de 
Custeio
Investimentos
Inversões 
Financeiras
Transferências 
de Capital
Despesas Correntes Despesas de Capital
Dívida
A Lei n. 4.320/1964 apresenta os conceitos de dívida flutuante e fundada. Vamos guardar 
a sua literalidade.
Dívida Flutuante
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
40 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
Dívida Fundada
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, 
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços 
de amortização e juros.
Vamos agora fazer mais questões.
Agora é hora de praticar e fixar!
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
41 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
MAPA MENTAL
Lei n. 4.320/1964
Previsão Planejamento
Lançamento
Arrecadação
Recolhimento
Fases da Execução
Fases
Operações de Crédito
Alienação de Bens
Amortização de Empréstimos
Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital
De Capital
Receita 
PúblicaCorrente
Tributária
De Contribuições
Patrimonial
Agropecuária
Industrial
De Serviços
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
Despesa 
Pública
Transferências Correntes
Despesas de Custeio
Corrente
De Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Fases da execução
Empenho
Liquidação
Pagamento
Flutuante
Fundada
Dívida 
Pública
Lei n. 4.320/1964
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
42 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
QuestãO 1 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próximo 
item.
Os recursos obtidos com a venda de bens imóveis de propriedade da União pertencem à 
categoria econômica das receitas correntes.
QuestãO 2 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) De acordo com a Lei do Direito Fi-
nanceiro – Lei Federal n. 4.320/1964 – e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Com-
plementar n. 101/2000 – e suas alterações, julgue o seguinte item.
A Lei do Direito Financeiro define subvenção econômica como uma despesa corrente destina-
da a empresa agrícola, pastoril, industrial ou comercial.
QuestãO 3 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próxi-
mo item.
Gastos com obras de conservação de bens imóveis são considerados inversões financeiras e 
devem ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.
QuestãO 4 (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orça-
mento público dispostas na Lei n. 4.320/1964, Julgue.
Os créditos adicionais suplementares são destinados a despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.
QuestãO 5 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentá-
ria, julgue o item.
O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuaisou outras de valor determi-
nado, sujeitas a parcelamento.
QuestãO 6 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca do controle da atividade 
financeira do Estado e do controle exercido pelos tribunais de contas, julgue o item.
Cabe ao Poder Legislativo o controle da execução orçamentária com fins de verificar a probi-
dade da administração pública e o legal emprego dos dinheiros públicos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
43 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
QUESTÕES DE CONCURSO
QuestãO 7 (IADES/CRC-MG/CONTADOR/2015) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, o con-
trole da legalidade dos atos que resultem a arrecadação de receita ou a realização de despesa 
será realizado
a) pelo Poder Executivo, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas.
b) exclusivamente pelo Poder Executivo.
c) diretamente pelo Poder Legislativo.
d) previamente pelo Poder Executivo e subsequentemente pelo Poder Legislativo.
e) somente pelo Tribunal de Contas da União.
QuestãO 8 (IADES/SEAP-DF/ANALISTA/2014) No que se refere a orçamento público, assi-
nale a alternativa correta.
a) Despesas de exercícios anteriores que, embora previstas no orçamento com crédito próprio 
e saldo suficiente para atendê-las, mas não processado na época própria, poderão ser pagas 
à conta de dotação específica consignada no orçamento, independentemente de discrimina-
ção por elementos e de ordem cronológica.
b) Despesas de pessoal, com equipamentos e instalações, e com material permanente são 
exemplos de despesas públicas de custeio.
c) Impostos, taxas e contribuições de melhorias, são receitas públicas patrimoniais.
d) São exemplos de despesas públicas correntes as transferências correntes, as  inversões 
financeiras e os investimentos.
e) São considerados restos a pagar, na forma da legislação pertinente, aquelas despesas 
empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das 
não processadas.
QuestãO 9 (IADES/IPHAN/ANALISTA/2014) O Departamento de Planejamento e Adminis-
tração (DPA) do IPHAN, ao elaborar a proposta orçamentária parcial da autarquia, deverá en-
caminhar, em formulário próprio, nas tabelas explicativas, informação a respeito de
a) receitas arrecadadas apenas no último exercício.
b) receita prevista para o exercício a que se refere a proposta.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
44 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
c) despesa empenhada no exercício em que se elabora a proposta.
d) especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações singulares.
e) auxílio para investimentos que devam ser incorporados ao patrimônio da autarquia.
QuestãO 10 (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) Os créditos adicionais classificam-se em suple-
mentares, especiais e extraordinários. Quanto à finalidade, os créditos suplementares desti-
nam-se ao (às)
a) reforço de dotação orçamentária já prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA).
b) despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
c) despesas urgentes e imprevistas.
d) despesas de interesse exclusivo da Presidência da República.
e) despesas decorrentes de calamidade pública.
QuestãO 11 (IADES/CRC-MG/ADVOGADO/2015) Acerca das normas gerais de direito finan-
ceiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos muni-
cípios e do Distrito Federal e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, assinale a alternativa correta.
a) Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os 
impostos e as taxas, com exceção das contribuições, destinando-se o seu produto ao custeio 
de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.
b) A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a 
política econômica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios 
de unidade, universalidade e anualidade.
c) São créditos adicionais as autorizações de despesa computadas ou suficientemente do-
tadas na Lei de Orçamento.
d) A abertura dos créditos suplementares e especiais não depende da existência de recursos 
disponíveis para ocorrer a despesa e será dispensada a exposição justificativa.
e) Entende-se por excesso de arrecadação a diferença positiva entre o Ativo e o Passivo fi-
nanceiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as opera-
ções de crédito a eles vinculadas.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
45 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
QuestãO 12 (IADES/CRC-MG/CONTADOR/2015) Quanto aos créditos adicionais previstos 
na Lei n. 4.320/1964, assinale a alternativa correta.
a) A diferença positiva entre a receita realizada e a receita prevista é uma das fontes de recur-
sos para a abertura de créditos adicionais.
b) Os créditos extraordinários serão abertos por medida provisória, desde que os recursos 
financeiros estejam previamente disponíveis.
c) O excesso de arrecadação, o superavit financeiro e o superavit primário são fontes de recur-
sos para a abertura de créditos adicionais.
d) Os créditos adicionais destinam-se, exclusivamente, a atender às despesas insuficiente-
mente dotadas na Lei Orçamentária.
e) Os créditos extraordinários destinam-se a atender às despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.
QuestãO 13 (IADES/PC-DF/PERITO/2016) Classificam-se como receitas extraorçamentá-
rias as (os)
a) receitas arrecadadas no exercício, que não estavam previstas no orçamento.
b) entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiros.
c) restos a pagar pagos no exercício financeiro.
d) recursos captados mediante empréstimos, ainda que previstos em lei.
e) receitas decorrentes da amortização de empréstimos.
QuestãO 14 (IADES/ALEGO/PROCURADOR/2019) No que se refere à receita pública, assinale 
a alternativa correta.
a) A classificação legal divide as receitas públicas nas seguintes categorias econômicas: re-
ceitas correntes e receitas de capital.
b) A taxa de ocupação de terrenos de Marinha possui natureza de receita tributária.
c) As contribuições de melhoria são espécie de receita creditícia.
d) As operações de crédito realizadas pelo ente público não podem ser classificadas como 
receitas de capital.
e) O produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natu-
reza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos a servidores estaduais, é receita da União, 
posteriormente destinada aos Estados por meio de Fundo de Participação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
https://www.grancursosonline.com.br
https://www.grancursosonline.com.br
46 de 109www.grancursosonline.com.br
Manuel Piñon
Lei n. 4.320/1964
LEGISLAÇÃO
QuestãO 15 (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) A respeito da despesa pública, o empenho é de-
finido como ato

Continue navegando