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Sistematizacao da Assistencia de Enfermagem RESPIRATORIO

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DE CLIENTES COM 
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS 
JOSEANE RODRIGUES DE OLIVEIRA
ENFERMEIRA
Enfermagem do Trabalho – UERJ
Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social – ENSP / FIOCRUZ
Docência Ensino Superior – UCAM
Residência Clinica Médico Cirúrgica - HNMD / MB – UNIRIO
Cuidados Paliativos e Controle de Dor – UFBA
Mestranda em Educação Profissional e Saúde – EPSJV/Fiocruz 
• ANATOMOFISIOLOGIA APARELHO RESPIRATÓRIO
• OXIGENOTERAPIA 
• NEBULIZAÇÃO E DRENAGEM POSTURAL 
• ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
• Via Aérea Superior (VAS) – Narinas, conchas nasais, orofaringe.
• Via Aérea Inferior (VAI) – Laringe, traquéia, brônquios,
bronquíolos, alvéolos e pulmões.
• Epiglote – Evita broncoaspiração e mantém aberta a passagem do
ar da VAS para VAI e vice versa.
• Músculos da Respiração: Diafragma e Músculos Intercostais.
• Centro Respiratório no SNC: BULBO e PONTE.
• INSPIRAÇÃO + EXPIRAÇÃO = “DRIVE RESPIRATÓRIO”
(INCURSÕES RESPIRATÓRIAS)
• Percentual de O2 na Atmosfera: 21%. 
• INSPIRAÇÃO – Ar entra nas VAs. (Pressão nas VAs é menor do que a Atmosférica – o ar é “sugado” para 
dentro das VAs). O2 é inspirado para a futura Hematose. Diafragma CONTRAÍDO!!!!
• EXPIRAÇÃO – Ar sai das VAs. (Pressão nas VAs é maior do que a Atmosférica – o ar é “expulso” para fora 
das VAs). O CO2 é expelido após a Hematose. Diafragma RELAXADO!!!! 
• ATENÇÃO: O AR EXPIRADO IRÁ SEMPRE PARA ATMOSFERA!!!!!!!!!!!!!! 
• !!!!!!!!!!!! O responsável pelas diferenças de pressões entre as VAs e a Atmosfera é o Diafragma, que 
através de sua contração ou relaxamento, aumenta ou diminui o espaço nas VAs ocasionado com isso 
aumento ou diminuição de pressão conforme o momento respiratório.
• É uma técnica de ventilação mecânica em que não é empregado
nenhum tipo de prótese (ex: TOT, TQT). É utilizada uma máscara
específica de acordo com o tipo de aparelho de suporte respiratório.
• Objetivo: Aumentar a ventilação alveolar e diminuir o trabalho
respiratório.
• O paciente tem que ser capaz de realizar o trabalho respiratório ao
menos parcialmente. Deve estar orientado ou pelo menos pouco
acordado para que haja cooperação no momento.
• Paciente utiliza a VAS e a VAI.
• É vantajoso pois menor risco de infecções e por ser de menor custo.
• Pressão NEGATIVA – “pulmões de aço” – o tórax e o abdome do paciente é mantido
no interior de uma câmara fechada sob uma pressão subatmosférica. Praticamente
não é mais utilizado.
• Por pressão POSITIVA – máscara acoplada ao nariz e/ou boca conectada a um
respirador que emite fluxo de ar com pressão positiva. Muito utilizado no CTI. Ex: CPAP
(1 nível de pressão contínua em vias aéreas) e BIPAP (2 níveis de pressão).
• A VM não Invasiva é utilizada para evitar um procedimento invasivo (ex: intubação
orotraqueal) e uso dos VM invasivos e também no processo de desmame destes, a fim
de que o paciente possa ventilar espontaneamente o mais rápido possível.
• Cateter de O2
• Macronebulização (Máscara de Huddson)
• Máscara Reservatória
• CNAF ou Máscara alto fluxo
O Cateter Nasal é utilizado para a introdução de
gases, aumentando a saturação na mistura
gasosa proporcionando maior absorção do gás dispersado,
suprindo a necessidade do Paciente e lhe
proporcionando conforto respiratório e cardíaco.
Cânula nasal ou cateter tipo óculos: se constitui como um
pequeno tubo fino com dois orifícios em sua extremidade e
é introduzido na cavidade nasal a uma distância equivalente
ao comprimento entre o nariz e a orelha e é capaz de
ofertar oxigênio até 8 litros por minuto.
• Sua função é promover ventilação artificial
aos pacientes que se encontram em um
estado clínico de saúde mais graves.
• A ventilação artificial proporcionada pelo
macronebulizador de oxigênio pode ser
também enviada por ar comprimido, ou
simplesmente tem como objetivo enriquecer
o ar com oxigênio.
• Volume ofertado de até 2l/min
• Atenção em pacientes DPOC
• A máscara de oxigênio
com reservatório é indicado para uso em
oxigenoterapia, com concentração acima
de 8 litros por minuto. Podendo chegar a
95% quando operada entre 10 a 15 litros
de oxigênio por minuto.
• O dispositivo possui reservatório com
capacidade de armazenamento de 20%
do oxigênio da respiração anterior,
aumentando a concentração inalada pelo
paciente.
Oferta alto fluxo ( 12 – 15L/min);
Oferta em Velocidade de inalação; 
Atende a Hipoxemia silenciosa sem esforço ventilatório;
Hipoxemia importante; 
Paciente não pode estar em Insuficiência Respiratória, caso esteja –
Via Aérea Avançada
• Método artificial para manutenção da ventilação em pacientes impossibilitados de respirar
espontaneamente, é utilizado uma prótese: TOT ou TQT que será acoplada entre o
paciente e o VM invasivo.
• O paciente não tem “drive” ou tem de forma ineficaz.
• O paciente utiliza somente a VAI para ventilar!!!
• Utilizada em pacientes com Insuficiência Respiratória, hipóxia, dispnéia, acidose
respiratória.
• O paciente necessita estar sedado (ex: midazolan) na maioria dos modos ventilatórios
(maior conforto e adequação à prótese)
• Objetivos: Reduzir trabalho respiratório, aumentar oferta de O2 e manter adequada
eliminação de CO2 pelo organismo.
• TOT – Tubo Orotraqueal. Tubo introduzido pela cavidade oral ou 
nasal, passa pela orofaringe, epiglote, laringe (cordas vocais) e 
chega à traquéia, 5cm acima da carina (bifurcação dos 
brônquios)
• TQT – Traqueostomia. Tubo introduzido diretamente na 
traquéia por procedimento cirúrgico. 
• BAROTRAUMA – alta pressão positiva
• PNEUMONIA – procedimento invasivo e diminuição da 
mobilidade (sedação)
• ATELECTASIA – acúmulo de secreções, volume 
corrente baixo.
• ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS – Fc, alteração do 
retorno venoso, pré e pós carga.
Introdução de um dispositivo (cateter de aspiração) conectado ao sistema de vácuo para retirada de 
secreção nas vias aéreas.
Material a ser Utilizado: 
Cateteres de Aspiração ou Sistema fechado de aspiração (Trach Care – dispensa a utilização de luvas 
estéreis); 
Máscara cirúrgica; 
Gazes; 
Água destilada; 
Borracha extensora; 
Fonte de vácuo;
Frasco coletor rígido para aspiração e ou drenagens.
Cintra, E. de A., Nishide, V. M., Nunes,W. A. Assistência 
de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. São 
Paulo: Ed. Atheneu, 2005.
Knobel, E. Terapia Intensiva: Enfermagem. São Paulo: 
Ed. Atheneu, 2006.

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