Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 1 Farmacologia do sangue Considerações gerais Sangue É um fluido corporal composto pelo plasma e elementos celulares que transporta O2 e nutrientes aos tecidos e remove produtos do seu metabolismo. O sangue deve permanecer líquido no interior dos vasos e, mesmo assim, coagular rapidamente quando exposto a superfícies subendoteliais, em locais de lesão vascular. Quando há formação de trombos intravasculares, a rápida ativação de um sistema fibrinolítico restaura a fluidez. Em circunstâncias normais, ocorre um delicado equilíbrio entre a coagulação e a fibrinólise, para impedir tanto a trombose quanto as hemorragias. A alteração neste equilíbrio da coagulação leva à trombose. Hemostasia Por definição, hemostasia é: A hemostasia é a cessação da perda de sangue a partir de um vaso lesado. Após um traumatismo físico, o sistema vascular ativa um processo fisiológico através de uma série de interações complexas entre plaquetas, células endoteliais e a cascata de coagulação. O resultado disso culmina na hemostasia, com objetivo de minimizar a perda sanguínea resultante de tal agressão. Etapas da Hemostasia Podemos dividir a hemostasia em três etapas, as quais podem ocorrer de modo sobreposto: • Hemostasia primária: Divide-se em: 1. Adesão plaquetária na superfície subendotelial exposta; 2. Ativação plaquetária, liberando mediadores químicos para o início da agregação; 3. Aglutinação plaquetária, onde mais plaquetas são reunidas para se agregarem num tampão plaquetário; • Hemostasia secundária: Ocorre a coagulação sanguínea, ou seja, formação do coagulo. • Hemostasia terciária: Ocorre a fibrinólise, onde há ativação da via fibrinolí- tica, limitando o crescimento do coagulo e dissolvendo a rede de fibrina à medida que ocorre a cicatrização. A hemostasia começa assim: MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 2 • Vasoconstrição: A lesão vascular provoca desnudamento do endotélio. As células endoteliais vão secretar uma molécula sinalizadora chamada endotelina que vai causar vasoconstrição transitória no local da lesão reduzindo o fluxo sanguíneo e a perda de sangue. Esta lesão também vai resultar na exposição de uma série de moléculas que estão presentes na matriz subendotelial, tais como colágeno e o fator von willebrand (FvW) que normalmente estão presentes na matriz subendotelial e entram em contato com o sangue quando ocorre lesão do endotélio. • Adesão, ativação e agregação plaquetária (formação do tampão hemostático): A exposição da matriz subendotelial induzida pela lesão (1) proporciona um substrato para a adesão e a ativação das plaquetas (2). Na reação de liberação dos grânulos, as plaquetas ativadas secretam tromboxano A2 (TxA2) e ADP (3). Ambos, liberados pelas plaquetas ativadas, induzem a ativação das plaquetas adjacentes; essas plaquetas recém-ativadas sofrem mudança de formato (4) e são recrutadas para o local de lesão (5). A agregação das plaquetas ativadas no local de lesão forma um tampão hemostático primário (6). • Hemostasia secundária (Coagulação Sanguínea): O fator tecidual expresso sobre as células endoteliais ativadas (1) e micropartículas leucocitárias, juntamente com fosfolipídios ácidos expressos sobre as plaquetas ativadas e as células endoteliais ativadas (2), iniciam as etapas da cascata de coagulação, que culmina na ativação da trombina (3). A trombina ativa o fibrinogênio para formar fibrina, que sofre polimerização em torno do local de lesão, resultando na formação de um tampão hemostático definitivo (secundário) (4). MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 3 • Hemostasia terciaria (Fibrinólise): Os fatores anticoagulantes e trombolíticos naturais limitam o processo hemostático ao local de lesão vascular. Esses fatores incluem o ativador de plasminogênio tecidual (t-PA), que ativa o sistema fibrinolítico(1); a trombomodulina, que ativa inibidores da cascata de coagulação(2); a prostaciclina, que inibe tanto a ativação plaquetária quanto a vasoconstrição (3); e moléculas de superfícies semelhantes à heparina, que catalisam a inativação dos fatores da coagulação (4). OBS! Resumo das etapas da hemostasia: • Inicialmente teremos a vasoconstrição, para reduzir o fluxo sanguíneo para a região onde ocorreu a lesão para reduzir a perda de sangue. • Na sequência teremos a hemostasia primaria que vai envolver a adesão das plaquetas ao local da lesão e sua ativação que vai resultar na agregação plaquetária. • Posteriormente a hemostasia secundária que vai envolver a ativação da cascata de coagulação e a formação do coagulo propriamente dito • No fim teremos a fibrinólise que vai limitar o tamanho do coagulo que é formado para estancar o sangramento Cascata de coagulação Promove a formação de um coágulo de fibrina estável no local da lesão vascular. A cascata de coagulação é dividida nas vias intrínseca e extrínseca e via comum. • Via intrínseca: É iniciada pela ativação do fator de coagulação XII (XII → XIIa), que ativa o fator XI (XI → XIa). Assim, o XIa ativa o fator IX (IX → IXa), sendo UMA das enzimas necessárias para ativação do fator de coagulação X (X → Xa); • Via extrínseca: Se inicia com a ativação do fator de coagulação VII (VII → VIIa) pelo fator tecidual do endotélio, também conhecido como tromboplastina, liberado no sangue após a lesão vascular. Dessa forma, o fator VIIa, assim como o IXa, ativa o fator de coagulação X. OBS! Fatores de coagulação são sintetizados no fígado e estão presentes no sangue como precursores inativos (zimogênios). Eles São ativados por proteólise. OBS! Fatores dependentes de VIT K: Fatores II, VII, IX e X. • Macete: 2 e 7 somados dão 9. Parabéns tirou 10. MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 4 As vias convergem na ativação do fator Xa (via comum), que converte a protrombina em trombina, que é uma ativadora potente da formação de fibrina (converte fibrinogênio em fibrina), que é depositada para a formação do coágulo. OBS! Funções da trombina: Converte o fibrinogênio solúvel em fibrina (fibras poliméricas insolúveis); ativa o fator XIII que forma ligações cruzadas produzindo um coágulo estável; ativa as plaquetas (liberação de grânulos e agregação). OBS! O Ca2+ é importante, pois está ligado aos fatores ativados. Regulação da hemostasia Tem por função a restrição da ativação das plaquetas e fatores de coagulação ao local da lesão, além do tamanho do coágulo. Isso é feito da seguinte forma: • Células endoteliais ativadas liberam fatores anticoagulantes: o Prostaciclina: Vasodilatação e inibição da agregação plaquetária o Antitrombina III: Inativa a trombina e outros fatores de coag. o Proteínas C e S: Inativam fatores de coagulação o Inibidor da via do fator tecidual (TFPI) o Ativador do plasminogênio de tipo tecidual (t-PA): Fibrinólise • Fibrinólise: Processo de digestão da fibrina pela protease específica de fibrina (plasmina). o As células endoteliais ativadas na periferia da lesão liberam, além de fatores pró-coagulantes, alguns fatores anticoagulantes, solúveis no plasma, que impedem a formação de coágulos fora da zona de lesão. ▪ Um desses fatores é o ativador do plasminogênio (t-PA), que promove a formação de plasmina a partir do plasminogênio ▪ A plasmina formada atua digerindo a fibrina e limitando a expansão do coágulo. Importante não apenas para limitar a formação do coágulo na zona de lesão, mas também para impedir a formação de um coágulo muito grande que oclua o vaso. MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 5 Tratamentodos distúrbios da hemostasia Três classes de medicamentos são usadas para manter a fluidez sanguínea, ou seja, para tratar ou evitar trombose e hemorragias: anti-agregantes/antiplaquetários, anticoagulantes e trombolíticos/fibrinolíticos. Fármacos antiagregantes São potentes inibidores da função plaquetária e atuam por meio de mecanismos distintos. A imagem ao lado mostra os locais de ação dos fármacos dessa classe. Inibidores da COX-I (cicloxigenase-I) A COX-1 é uma enzima envolvida na formação do tromboxano A2 (TxA2), o qual tem a função de causar agregamento de plaquetas nos coágulos. OBS! O ácido araquidônico → convertido em prostaglandina H2 pela COX-1 → A prosta- glandina H2 é metabolizada a tromboxano A → liberado no plasma • Representantes: Aspirina (AAS – ácido acetilsalicílico) • Mecanismo de ação: Inibe a síntese do tromboxano A2 por acetilação da COX-1, inativando irreversivelmente a enzima. A liberação reduzida de TxA2 atenua a ativação e o recrutamento de plaquetas para o local da lesão vascular. MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 6 • Farmacocinética: Por via oral, o AAS é absorvido por difusão passiva e rapidamente hidrolisado a ácido salicílico no fígado. O ácido salicílico é biotransformado no fígado, e parte é excretada inalterada com a urina. A meia-vida do AAS varia de 15 a 20 minutos • Uso clínico: o Profilaxia contra infarto do miocárdio e isquemia cerebral: ação antiagregante é obtida em doses relativamente baixas, menores do que usadas normalmente para outras ações o Anti-inflamatórios, antipirético e analgésico. • Efeitos adversos: o Lesão da mucosa gástrica; o Sangramento; Inibidores da via do ADP A Adenosina difosfato (ADP) é um nucleotídeoimportante na ativação plaquetária. A sua inibição reduz a aglutinação plaquetária • Representantes: Clopidogrel, Ticlopidina, Prasugrel e Ticagrelor. • Mecanismo de ação: Bloqueia o receptor P2Y12, inibindo a ação do ADP sobre as plaquetas. o Inibem a ligação do ADP, liberado após a lesão vascular, ao seu receptor (P2Y12), impedindo o acúmulo de Ca2+ intracelular e a ativação dos receptores GP IIb/IIIa, que são necessários para que as plaquetas se liguem ao fibrinogênio e umas às outras. o O ticagrelor se liga reversivelmente ao receptor P2Y12 ADP. Os demais ligam-se irreversivelmente. • Farmacocinética: São ingeridos oralmente com biotransformação hepática pelo sistema CYP450. Principais vias de excreção: renal e fecal • Usos clínicos: o Prevenção do IAM; o AVC; o Doença vascular periférica em pacientes submetidos à cirurgia para colocação de stent nas artérias coronárias (associação com AAS) o Indicado para pacientes alérgicos ao AAS. • Efeitos adversos: o Aumento do tempo de sangramento; o Ticlopidina: Graves reações hematogênicas. Antagonistas dos receptores GPIIb/IIIa O receptor GP IIb/IIIa desempenha papel fundamental na estimulação da aglutinação das plaquetas. Esses receptores estão localizados na superfície das plaquetas e quando eles são ativados eles passam por alteração que permite que o fibrinogênio possa se ligar a esses receptores que pode formar ligações cruzadas em diferentes plaquetas. MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 7 • Representantes: Abciximabe, Eptifibatida e Tirofibana • Mecanismo de ação: Bloqueiam os receptores de GPIIb/IIIa, inibindo a agregação plaquetária • Farmacocinética: São administrados por IV, logo não sofrem metabolismo de primeira passagem. São excretados quase inalterados pelos rins e nas fezes. • Usos clínicos: o Geralmente usados em associação com anticoagulantes ou outros antiagregantes para prevenir complicações cardíacas. • Efeitos adversos: o Risco de hemorragias; Fármacos anticoagulantes Os anticoagulantes são uma classe de medicamento que atuam na inibição dos fatores de coagulação ou na interferência da síntese desses fatores. Geralmente, usa-se anticoagulante como profilaxia e tratamento. Varfarina A varfarina consiste no antagonista de vitamina K. • Mecanismo de ação: Inibição do enzima que reduz a vitamina K em cofator necessário para produção dos fatores de coagulação. o Essa enzima é conhecida como vitamina K-epóxido-redutase. Sendo assim, após essa vitamina sofrer a oxidação durante a produção do resíduo de γ-carboxiglutamila, a varfarina inibe a redução, produzindo menos vitamina K reduzida para formação de mais fatores de coagulação. • Farmacocinética: Administrada por via oral. Possui rápida absorção pelo trato GI, tendo biodisponibilidade de 100% e se ligando bem a albumina (evitando sua difusão para líquor, urina e leita materno). Seu pico de ativação ocorre em 90 minutos, tendo meia-vida de 36 a 42 horas. São biotransformados no fígado e seus metabólicos são eliminados na urina e fezes. • Uso clínico: o Prevenção de trombose arterial ou venosa e de embolias o Tromboembolismo em cirurgias o Infarto agudo do miocárdio (profilaxia) • Efeitos adversos: o Sangramento: Índice terapêutico estreito, sendo necessário monitorar tempo de protrombina a cada 2-4 semanas; o Hemorragias; o Não deve ser usada em gestantes-Atravessa a barreira placentária (problemas de desenvolvimento e risco de hemorragia no feto); OBS! Reversão da ação: Retirar o fármaco e administrar vitamina K ou plasma fresco MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 8 Heparinas As heparinas são anticoagulantes injetáveis de rápida ação, sendo usadas com frequência para interferir na formação de trombos. As mais usadas são a heparina não fracionada (HNF) e a de baixo peso molecular (HBPM). Ambas possuem mesma função (aceleram a inativação dos fatores de coagulação pela antitrombina), mesmo uso terapêutico e mesmos efeitos adversos, apenas divergindo quanto mecanismo de ação e farmacocinética. As heparinas vão atuar acelerando a inativação de diversos fatores anticoagulantes e o processo que vai envolver a ação da antitrombina III, que é um fator anticoagulante natural e produzido pelo nosso organismo. Essa antitrombina consegue reagir com fatores de coagulação, se liga a esses fatores e promove a sua inativação. Na ausência de heparina essa reação envolvendo a inativação de fatores de coagulação pela antitrombina é uma reação muito lenta. Quando a heparina esta presenta ela vai se ligar a antitrombina III e vai acelerar para que ela se ligue e inative diversos fatores de coagulação. A partir do momento que os fatores de coagulação são inativados essa heparina pode se desligar da antitrombina e voltar a ser utilizada em outras reações. • Uso terapêutico: o Usadas para profilaxia e tratamento das doenças tromboembólicas o Segura a gestação. • Efeitos adversos: o Sangramento: Principalmente com a heparina padrão. ▪ Monitorar coagulação (tempo de tromboplastina parcial ativada) ▪ Reversão com sulfato de protamina(forma complexos estáveis com a heparina) o Reações alérgicas: Origem animal. o Trombocitopenia (baixa quantidade de plaquetas): Indução de imunocomplexoscom as plaquetas o Osteoporose: Causas desconhecidas (alterações no metabolismo ósseo) Heparina não fracionada • Mecanismo de ação: O efeito anticoagulante da HNF ocorre por meio de sua interação com antitrombina III (ATIII), resultando numa rápida inativação da coagulação. o Essa alfa-globulina que atua na inibindo os fatores IIa (trombina), Xa, IXa, XIa e XIIa. A HNF apenas acelera essa inibição. o Após a ligação com a ATIII, há uma alteração conformacional na HNF que ajuda na catálise de inúmeras outras ATIII; • Farmacocinética: Não são bem absorvidas pelo trato gastrointestinal, sendo administradas por via subcutânea ou intravenosa contínua MOISÉS MOREIRA LOPESATM24 FURG 9 Heparina de baixo peso molecular • Mecanismo de ação: Ao se ligarem com a ATIII, inativam, predominantemente, o fator Xa, se ligando menos a trombina. o Após a ligação com a ATIII, há uma alteração conformacional na HBPM que ajuda na catálise de inúmeras outras ATIII; • Farmacocinética: São administradas via SC, tendo ativação máxima após 4 h da injeção. Por conta da previsibilidade do efeito anticoagulante, a monitorização dos valores de coagulação não é necessária, sendo o teste preconizado a dosagem dos níveis de anti-Xa Outros fármacos • Inibidores seletivos do fator Xa: Inativam o fator X e impedem a conversão da protrombina em trombina. o Fármacos: ▪ Fondaparinux (indireto – via antitrombina III) ▪ Rivaroxabana (direto) • Inibidores diretos de trombina: Ligam-se diretamente à trombina, inibindo suas ações o Fármacos: Lepirudina (protótipo), argatroban, dabigatrana Novos anticogulantes Os NOACS consistem num grupo de medicamentos que compartilham o objetivo de anticoagulação plena, que corresponde a prevenção de tromboembolismo pulmonar por FA, com dose fixa e sem necessidade de monitorização laboratorial. MEDICAÇÃO INIBIÇÃO ALVO ANTÍDOTO INTERAÇÃO ELIMINAÇÃO DEBIGATRANA Trombina Idarucizumab (Praxbind) 5mg Rifampicina Quinidina Amiodarona 80% R 20% H RIVAROXaBANA Fator Xa - Cetoconazol Ritonavir Rifampicina 35% R 65% H APIXaBANA Fator Xa - Cetoconazol Ritonavir Rifampicina 25% R 75% H EDOXaBANA Fator Xa - Ciclosporina Cetoconazol 35% R 65% H Nenhum deles deve ser usado se o clearance de creatina for ≤ 15mg/dl MOISÉS MOREIRA LOPES ATM24 FURG 10 Fibrinolíticos Os fibrinolíticos são utilizados para degradar coágulos sanguíneos (trombos) formados de forma aguda. Isso ocorre pela ativação do plasminogênio, resultando na formação de plasmina, sendo esta a responsável pela clivagem das ligações peptídicas das fibrinas, causando dissolução do trombo. • Representantes: o Ativadores do plasminogênio tecidual (t-PA) - Alteplase: Trata-se de um ati- vador do plasminogênio fraco na ausência de fibrina. Ativa preferencialmente o plasminogênio que está ligado à fibrina em um trombo. ▪ Vantagem: lisa apenas a fibrina, sem a indesejada degradação de outras proteínas; ▪ Possui alto custo; ▪ Tenecteplase (TNK): Derivado da Alteplase. É 14 vezes mais seletivo para a fibrina e apresenta uma resistência 80x maior de ser inibido pelo PAI-1 do que o alteplase. o Estreptoquinase (SK): Produzida por estreptococos β-hemolíticos. ▪ Catalisa a conversão do plasminogênio. ▪ Baixo custo; o Uroquinase: Produzida naturalmente pelos rins. ▪ Atua diretamente na conversão do plasminogênio em plasmina. • Mecanismo de ação: Ativação do plasminogênio, formando um produto clivado: a plasmina. o A plasmina é uma enzima proteolítica capaz de clivar as ligações peptídicas existentes entre as moléculas de fibrina, degradando os coágulos sanguíneos • Farmacocinética: Administrados por IV. • Usos clínicos: o TVP e TEP; o IAM; o Dissolução de coágulos que resultem em AVC; • Efeitos adversos: o Hemorragia;
Compartilhar