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Relatorio Final_IC (1) Luana Soares PIBIC

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
 
FORMULÁRIO PARA RELATÓRIO FINAL 
 
1. Identificação do Projeto 
Título do Projeto PIBIC/PAIC 
ESTUDOS DE FEIÇÕES DE FLUXO CUMULÁTICAS NO GABRONORITO DE CARACARAÍ 
 
 Orientador 
PROF. Dr. CARLOS ALEJANDRO SALAZAR 
 
Aluno 
LUANA DA SILVA SOARES 
 
 
2. Informações de Acesso ao Documento 
2.1 Este documento é confidencial? 
 
2.2 Este trabalho ocasionará registro de patente? 
 
 
2.3 Este trabalho pode ser liberado para reprodução? 
 
 
 
2. 4 Em caso de liberação parcial, quais dados podem ser liberados? 
Especifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SIM X NÃO 
 SIM X NÃO 
 SIM X NÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
3. Introdução 
 
 
No processo de resfriamento de plútons e alojamento destes na crosta, é comum que 
ocorra nucleação precoce de minerais (piroxênios, feldspatos, entre outros). Se vários cristais 
precoces de uma mesma espécie mineral entram em contato físico durante a cristalização 
magmática, se formam localmente feições cumuláticas que podem ser deslocadas pelo movimento 
de acomodação do Mush (mistura de cristais e magma). Quando a cristalização atinge um estágio 
avançado > 90%, feições de fluxo magmático podem ficar preservadas na forma de corredores de 
fluxo gerando assim, nas fases minerais, cúmulos e alinhamento preferencial de forma de minerais. 
Evidências de deformação primária em rochas plutônicas máficas ocorrem em estado 
dúctil e em alta temperatura. Texturas cumuláticas acontecem pelo desenvolvimento de fenocristais 
(por exemplo, feldspato) que são agregados durante o fluxo magmático laminar. Essas expressivas 
concentrações de uma espécie mineral interagem mecanicamente durante o cisalhamento (fluxo 
viscoso) e a acomodação plutônica na crosta. Fluxo cumulático constitui uma evidência preservada 
da acomodação de plútons onde a interação mecânica entre cristais de plagioclásio gera deformação. 
As evidencias de tal deformação interna são principalmente dúcteis e restritamente rúpteis quando 
observado os cristais de plagioclásio, mas estariam associadas a feições de fluxo magmático, 
derivadas da movimentação da rocha ainda em estado plástico. 
 
 
4. Justificativa 
Assim, o problema a ser abordado tem a ver com a análise do tipo de estruturas geradas 
durante o fluxo cumulático (agregado de cristais de labradorita), entender como ocorreu o strain por 
acomodação dos minerais no corredor cumulático, assim como caracterizar ésta. O plúton a ser 
estudado compreende aproximadamente 18 Km
2
 de área, localizado no Km 9 da BR 210 no 
Município de Caracaraí (RR). 
 
5. Objetivos 
Para tal se tem como objetivo geral caracterizar as feições cumuláticas em corredores de 
fluxo magmático encontradas na borda Leste do Gabro de Caracaraí. E de maneira 
especifica: i) A composição mineralógica e as variações texturais da rocha no corredor de 
fluxo; e ii) e as feições de deformação interna em escala meso e microscópica. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
6. Metodologia 
O projeto foi desenvolvido mediante as seguintes etapas e procedimentos 
 
a) LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO. Visa a análise do acervo bibliográfico e 
cartográfico relacionadas com a geologia local da área de interesse, compreensão dos conceitos de 
deformação primária e a formação de cumulatos, disponíveis em centros de documentação e na 
internet e sobre as rochas da região de Roraima, onde as principais rochas aflorantes são 
charnockitos, gabros e rochas sedimentares e rochas pré-cambrianas como guinasses do 
embasamento. O principal levantamento informações geológico estruturais foi realizado na área da 
fazenda Adelayde onde apresentam. 
b) COLETA DE AMOSTRAS. Essa etapa teve início no trabalho de campo feito na 
área de estudo. Foi feita a análise estrutural in situ com caracterização geométrica e cinemática de 
um corredor de fluxo magmático, mediante levantamento de perfis estruturais em afloramento, 
usando martelo geológico, bússola, marreta e caderneta para anotações. Foram coletados dados 
geológicos estruturais e amostras de rocha orientadas para confecção de 9 lâminas petrográficas no 
laboratório LAMIM (CPRM). 
c) CARACTERIZAÇÃO DE FEIÇÕES DE DEFORMAÇÃO. Corresponde a análise 
petrografica de 9 lâminas de rochas onde foram identificadas e caracterizadas as tramas minerais e 
feições cumuláticas, mediante microscópio petrográfico convencional, foram descritas feições 
texturais e estruturais (trama) das fases minerais da rocha, que possibilitam caracterizar os 
mecanismos de deformação interna e entender melhor como as rochas se deformaram no corredor 
de fluxo, diferenciando estruturas dúcteis de rúpteis. 
d) As análises de tramas minerais consistem em caracterizar as texturas geradas em 
condições primárias. Identificando como estas estruturas foram registradas na rocha, orientação das 
mesmas, indicador cinemático e explicação acerca da origem das feições de deformação analisadas. 
Na análise da trama mineral se integram os resultados da análise geométrica e cinemática realizada 
em campo. Os dados estruturais obtidos em campo tratados usando o programa Stereonet para 
Windows. As análises petrográficas, incluindo os indicadores cinemáticos e os dados obtidos em 
perfis estruturais levantados sistematicamente em campo, a fim de realizar interpretações cabíveis. 
Descrição de microestruturas foram encontradas ao longo dos contatos como pontuais, forma e 
limite entre cristais, podendo assim abordar a formação de acúmulo de minerais em uma certa 
direção possibilitando a descrição da evolução da deformação dessa rocha dentro do corredor de 
fluxo magmático. 
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RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
 
 
7. Resultados e Discussão 
 
A rocha estudada aflora na forma de lajedos e matacões ao longo de um corredor de uns 
200 m de comprimento por 50m de largura. Corresponde uma rocha de cor preta escura porfiritica, 
contendo fenocristais de plagioclássio euedrais formando agregados contidos em uma matriz media. 
A disposição preferencial de forma dos pórfiros de plagioclásio define uma foliação de fluxo 
magmático com azimute variando entre N10°E a N30°E com inversão local de S10°W a S30°W e 
60° a 78° de mergulho ora para E ora para W. 
A lineação mineral ocorre inclinada de 30° a 40° para o rumo S02°E a S05°E. Não 
foram identificados claros indicadores cinemáticos que pudessem ajudara a determinar o regime 
deformacional. Fora do corredor de fluxo, a rocha exibe textura media a fina equigranular com 
alguns enclaves de charnockito parcialmente assimilados. 
Petrograficamente, as rochas estão compostas predominantemente por Labradorita, 
clinopiroxênio, ortopiroxênio, podendo ocorrer subordinada olivina (Fig.1) e alguns minerais 
acessórios como quartzo, magnetita, anfibólio e apatita. 
 
 Figura 1 - Visão Geral da Lâmina GC 10 - Gabro Caracaraí, identificando fluxo cumulático e a composição da rocha 
contendo plagioclássio (Pl), olivina (Ol), ortopiroxênio (Opx) e clinopiroxênio (Cpx). 
 
O mineral dominante nas rochas é labradorita (90% em volume), na rocha a textura é 
porfiritica grossa em matriz media, variando localmente de ofíticas a subofíticas onde cristais de 
plagioclásio que representam a fase cumulus, são envolvidos total ou parcialmente por piroxênios 
que constituem as fases minerais inter cúmulos a forma principal deste é subedral prismática com 
razão axial de até 3:1, exibindo clara orientação preferencial de forma, os limites dominantes são 
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RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
 
 
curvilineares entre cristais da mesma espécie (plagioclássio) cumuláticas. Os cristais de 
plagioclássio exibem quatro tipos principais de mecanismos de deformação interna: i) limites 
lobados com cristais menoresestirados e intersticiais entre pórfiros e filmes de plagioclássio entre 
cristais maiores. ii) extinção ondulante sem redução de tamanho nos pórfiros de plagioclássio, mais 
acentuado nos limites. iii) clara geminação mecânica e dobramento. iiii) fraturamento intra e inter 
cristalino em conjugado (em ângulo de aproximadamente 35°) na borda apresenta um leve 
zoneamento composicional (Figura 2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - A) Microestrutura de plagioclasio (Pl) Zonada e Fraturada, possuindo contatos dúctil e rúptil identificado na 
fratura do Cristal. B) Microestrutura de Plagioclásio (Pl) com zonação bem acentuada e extinção ondulante. 
 
O ortopiroxênio ocorre em agregado formado matriz incluindo cristais de plagioclássio 
ou intersticial. Na sua maioria encontram-se alterados na borda para biotita. 
O clinopiroxênio (Augita) cuja forma é euhedral a subhedral (Fig.3A) com tamanhos 
variando de 0,5 mm a 7 mm, com inclusões de minerais opacos (magnetita) e muitos apresentam 
exsolucão de ortopiroxênio, destacando-se nas zonas de clivagem do cristal na seção prismática, 
podendo possuir um intercrescimento com plagioclásio (Fig.3B). É comum a presença de exsolução 
de clinopiroxênio em algumas lâminas. Sua ocorrência mais comum é como agregados de cristais 
intersticiais. Exibem forma euedral com eixo maior orientado segundo os minerais prismáticos, 
similar a como ocorre a olivina visível marcando a direção preferencial de fluxo. 
 
 
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RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ortopiroxênio se apresenta em sua maioria de forma euhedral a subhedral, onde grande 
parte dele comporta-se como matriz para outros minerais, possuindo cristais pequenos de 
plagioclásio inclusos, assim como de magnetita (opacos). Apresenta-se alterado nas bordas para 
biotita textura em coronítica), acompanhando a orientação presencial de forma do plagioclásio 
(Fig.4A). Apresenta contatos do tipo pontuais e entre os cristais que identifica deformação dúctil e 
contatos pontuais, assim também, com a presença de micro fraturas interna nos cristais (Fig. 4B) 
que evidencia deformação rúptil visível em relação aos grãos que se apresenta de maneira fraturada, 
em que por meio de cumulo entre os grãos, onde alguns as fraturas são preenchidas por micas, na 
sua maioria. 
Cristais de olivina exibem habito arredondado textura equigranular, contem inclusão de 
plagioclásio (Fig.4CD). Estão dispersas entre os cristais de plagioclásio comumente envolvidos por 
corona de biotita. 
 
 
 
 
 
Figura 3- A) Cristais de Clinopiroxênio(Cpx) acompanhando o corredor de fluxo cumulático, com presença de 
opacos(magnetita(Mg))em certas porções da lamina . B)Cristais de Clinopiroxênio(Cpx) com contatos pontuais 
com cristais de plagioclásio(Pl) que estão fraturados e inclusos em piroxênio(Px). 
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Figura 4 - A) Ortopiroxênio (Opx) representado pelo preenchimento entre os grãos de plagioclásio (Pl). B) 
Cristal de piroxênio em contatos micro estrutural com cristais de plagioclásio (Pl), possuindo fraturamento 
interno causados pela deformação sofrida, a fratura no plagioclásio (Pl). C, D) Cristais de Olivina (Ol) com 
inclusão de Plagioclásio (Pl) e com biotita (Bt) em textura coronitica. 
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7.1 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO 
 
Estudos realizados no complexo gabro Caracaraí incluindo a cartografia geológica, as 
relações de contato, as análises de estruturas e texturas e a análise petrográfica detalha algumas 
feições de deformação importantes, permitiram um avanço significativo no conhecimento deste 
plúton e da sua ambientação tectônica. Considerando que o trabalho foi realizado em um corredor 
de fluxo magmático dentro do plúton gabro de Caracaraí orientado preferencial no trend NE-SW 
com alto ângulo de mergulho e lineação mineral obliqua comprovasse que a estrutura dominante 
gerou deformação por cisalhamento simples. As evidencias de deformação interna na fase mineral 
dominante que forma a estrutura cumulática ao interior do corredor magmático mostram que o strain 
foi registrado de forma dúctil no plagioclássio. Que a deformação interna continuou sendo 
registrada até os cristais se comportaram de forma frágil gerando-se fraturamento interno em 
conjugado. Este fraturamento provavelmente foi induzido pela interação mecânica entre cristais 
durante a movimentação dentro do corredor de fluxo. A hipótese de corredor de fluxo magmático 
não coaxial é também corroborada pelo registro desse fraturamento interno dos cristais de 
plagioclássio, assumindo que dentro do corredor de fluxo, minerais menores tendem a se concentrar 
nas bordas e os maiores no núcleo do corredor de fluxo. A orientação preferencial de forma dos 
minerais de maior razão axial e a deformação interna por geminação mecânica sugerem, 
representaria um estágio de strain intermediário entre a migração de limite de grão (dúctil) e o 
fraturamento interno de cristais (rúptil). Ressalta-se que embora sejam discustidas textura 
caraterísticas de deformação nas fases minerais a rocha apresenta principalmente texturas ígneas 
preservadas provavelmente formadas ao longo do processo de cristalização e resfriamento. 
As principais interpretações sobre a história de cristalização do plúton de gabro têm 
como base as relações de campo entre as feições petrográficas, a análise textural e micro estrutural 
das amostras coletadas e a relação mútua das principais fases minerais. Sobrecrescimento com 
variação composicional dos cristais cumuláticos, como sugerido por estruturas zonadas, no 
plagioclásio, a principal fase félsica, apresenta-se mais raramente como cristais ripiformes bem 
desenvolvidos, formando na maioria das vezes, textura poiquilítica. 
As feições microestruturais são um dos principais diagnósticos para estudo de 
deformação. Nesse corpo ígneo os contatos entre grãos identificados dão um informativo que possui 
deformação do tipo dúctil até rúptil, essa informação foi mais detalhada em cristais de plagioclásio. 
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RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
Essas texturas são indícios de grande importância para a identificação da direção do fluxo do plúton. 
A textura coronítica presente nos cristais de piroxênio e olivina, onde alguns são envolvidos por 
inclusão de biotita envolvendo o cristal mafico, assim como cristais que estão na borda desse corpo 
tendem a ter uma formação relacionada com os processos de cristalização ígnea. Cristais mais bem 
formados possuem algumas fraturas identificando um movimento rúptil e contatos intersticiais um 
com outro, os cristais formados no centro do corredor de fluxo cumulático tendem ser prismáticos e 
estarem dispostos de forma preferencial definido clara orientação, possuindo alinhamento na 
estrutura do fluxo. A interpretação mais importante é comprovar que existem feições de 
cristalização magmática relacionadas com feições de deformação dúctil geradas no tempo de 
cristalização do plúton. Portanto, trata-se de um corredor de fluxo magmático, mas com claras 
evidências de deformação dúctil por cisalhamento com rotação de cristais ocorrida em alta 
temperatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
 
 
 
8. Referências 
 
ALMEIDA M. E. 2006. Evolução geológica da porção centro-sul do Escudo das 
Guianas com base no estudo geoquímico, geocronológico e isotópico dos granitóides 
Paleoproterozóicos do Sudeste de Roraima, Brasil. Tese de Doutorado, UFPA. 
 CPRM. 1999. Programa Levantamentos Geológicos Básicos – PLGB. RoraimaCentral, Folhas NA.20-X e NA.21-V, Estado de Roraima, escala 1:500.000. Brasília/ SUREG-MA. 
FRAGA L.M.B., REIS N. J. 1995. A Tectônica K’Mudku ao longo do Cinturão de 
Cisalhamento Guiana Central - Estado de Roraima, Brasil. In: Cong. Latino-Americano Geol., 9, 
Caracas, Venezuela, Temário. 
 FRAGA L.M.B. 2002. Associação Anortosito-Mangerito-Granito Rapakivi (AMG) 
do Cinturão Guiana Central, Roraima e suas encaixantes Paleoproterozóicas: evolução, estrutural, 
geocronologia e petrologia. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Pará, 363p. 
FRAGA, L. M. B. & ARAÚJO, R. V. de., 1999b. Suíte Intrusiva Serra da Prata. In: 
CPRM, Programa Levantamentos Geológicos Básicos – PLGB. Roraima Central, Folhas NA.20-X e 
NA.21-V, Estado de Roraima, escala 1:500.000. Brasília/SUREG-MA, p. 83-89. 1 CD-ROM. 
FRAGA, L. M. B. A Associação Anortito - Mangerito - Granito Rapakivi (AMG) e seus 
encaixantes paleoproterozóicas: Evolução estrutural, geocronológica e petrologia. Tese de 
Doutorado. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2002, 363p 
MONTALVÃO, R.M.G de; MUNIZ, M.C.; ISSLER, R.S., DALL’AGNOL, R.; LIMA, 
M.I.C.; FERNANDES, P.E.C.A.; SILVA, G.G. 1975. Geologia da Folha NA.20-Boa Vista e parte 
das folhas NA.21-Tumucumaque, NB.20-Roraima e NB.21. In: BRASIL. DEPARTAMENTO 
NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL. PROJETO RADAMBRASIL. Folha NA.20-Boa Vista 
e parte das folhas NA.21-Tumucumaque, NB.20-Roraima e NB.21. Rio de Janeiro: DNPM, 1975. 
(Levantamento de Recursos Minerais, 8). 
REIS N.J. & FRAGA L.M.B. 1998. Geologia do Estado de Roraima. CPRM, Manaus. 
COSTA, J. B. S; HASUI, Y. Evolução geológica da Amazônia. In: COSTA, M. L; 
ANGÉLLICA, R. S. (org). Contribuições a geologia da Amazônia. 1ed. BELÉM - PARÁ: ED. 
FALANGOLA, 1997, V.1, p.15-90. 
SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. 2000. Caracaraí, folhas NA.20-Z-B e NA.20-Z-
D (integrais) e folhas NA.20-Z-A, NA.20-Z-C, NA.21-Y-A e NA.21-Y-C (parciais). Escala 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
1:500.000. Programa de Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Estado de Roraima, 
Superintendência Regional de Manaus, Brasil, 137 p 
SANTOS, J. O. S., 2003. Geotectônica dos escudos das Guianas and Brasil-Central, pp. 
169-226. In: Bizzi, L.A., Schobbenhaus, C., Vidotti, R.M., Gonçalves, J.H. (eds.), Geologia, 
tectônica and recursos minerais do Brasil, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Brasília, 
ISBN 85-230-0790-3, 674 pp. 
SANTOS, J. O. S., FARIA, M. S. G., RIKER, S. L. R., SOUZA, M. M., HARTMANN, 
L. A., MCNAUGHTON, N. J., ALMEIDA, M. E., FLETCHER I. R., 2006a. A faixa colisional 
K’Mudku no norte do Cráton Amazonas: reflexo intracontinental do Orógeno Sunsás na margem 
ocidental do cráton. In: SBG-Núcleo Norte, X Simpósio de Geologia da Amazônia (CD ROM). 
TASSINARI, C. C. G., MACAMBIRA, M. J. B. 1999. Geochronological provinces of 
the Amazonian Craton. Episodes, v. 22, n. 3, p. 174-182. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RELATÓRIO FINAL PIBIC/PAIC 2015-2016 
 
 
 
 
 
 
9. Cronograma de Atividades 
 
Nº Descrição Ago 
2015 
Set Out Nov Dez Jan 
2016 
Fev Mar Abr Mai Jun Jul 
1 Consulta e pesquisa 
bibliográfica 
X X X X X X 
2 Coleta de amostras 
 X 
 
3 Preparação de amostras e 
análises de laboratório 
 X X 
X X 
4 Análise e interpretação dos 
resultados 
 X 
 X X X 
5 Elaboração e confecção do 
relatório parcial 
 X 
X 
X 
 X 
6 - Elaboração do Resumo e 
Relatório Final (atividade 
obrigatória) 
- Preparação da Apresentação 
Final para o Congresso 
(atividade obrigatória) 
 
 
 X X 
X X X

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