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Minerais – substâncias sólidas, de origem inorgânica, com estrutura cristalina definida e
composição química mais ou menos definida. Os mais abundantes são os silicatos. Os menos são os
óxidos., seguido dos carbonatos, sulfetos, fosfatos e metais nativos.
Fabric- termo que descreve as feições internas do corpo. A fabric de uma rocha fornece
informações sobres os processos geológicos pelos quais ela passou.
Assembléia mineral: é o conjunto de todos os minerais de uma rocha, incluindo os de alteração.
 Paragênese mineral: é o conjunto de minerais que foram formados em uma mesma condição
(intervalo) de pressão e temperatura.
 Composição modal é a expressão em percentagem de volume dos minerais que compõem a
rocha.
 Composição mineralógica: é expressada pelos diferentes minerais presentes na rocha, seguidos
da composição química individual de cada um (individual de cada um? Isso já num tá implícito?!)
 Composição química total: expressa em quantidades de peso as concentrações dos elementos
maiores, na forma de óxidos, e dos menores e traços (os últimos, em PPM ou PPB).
 
Classificações de rochas ígneas:
I.C. - é o número que expressa em percentagem de volume, o somatório das concentrações dos
minerais máficos presentes na rocha. 
félsicas- IC < 40% granitóides
máficas- IC 40-70% gabróides
ultramáficas- IC > 70% peridotitos
Classificação com base no conteúdo de sílica:
ácida: > de 66% de SiO2 ex: granito/riolito
intermediária: 52- 45% de SiO2 ex: diorito/andesito
básica:: 45- 52% de SiO2 ex: gabro/basalto
ultrabásica: < que 45% de SiO2 ex: peridotito/komatiito
 Outra classificação baseada no conteúdo de sílica é a de rochas supersaturadas, satturadas, ou
subsaturadas em SiO2. Por ex:
 Albita = 2NaAlSi3O8 na proporção de 6 Si3O8 para 1 Na ou Al (ou K-feldspato)
 Nefelina = 2NaAlSiO4 na proporção de 2:1
 Então, se o magma contiver quantidade de sílica maior que a proporção necessária para formar
Albita, então será formada albita e a sílica excedente formará quartzo. Caso o magma contenha
exatamente a quantidade de sílica (6:1) em relação a Na e Al, então será formado apenas albita.
Caso o magma tenha menos que essa quantidade, será formado nefelina e albita ou só nefelina,
dependendo da proporção.
 Outro exemplo do mesmo estilo acontece com forsterita = Mg2SiO4 na proporção de 1(SiO):2
(MgO) e ensteatita = MgSiO3 na proporção de 1:1, ou seja, magmas com mais sílica que Mg =
ensteatita + quartzo, enquanto magmas com menos sílica que Mg = forsterita + ensteatita ou só
forsterita. 
 
 Assim, no duplo diagrama triangular de streckeisen, as rochas acima da linha divisória
(subalcalinas) são as supersaturadas, as da linha divisória são as saturadas e, as abaixo (alcalinas ou
hiperalcalinas), subsaturadas.
Solução simples: é uma mistura de constituintes, onde existem duas fases, soluto e solvente.
Solução sólida- minerais que não tem composição química definida (variam em intervalos mais
ou menos bem definidos). São “misturas de elementos químicos”. Tal fato ocorre pela possibilidade
de troca de cátions e ânions na solução, desde que não haja muita diferença de raio iônico entre os
elementos e que, caso essa troca cause uma diferença de valência, esta deverá ser compensada com
outra troca. Ex: nos plagioclásios ocorre a troca cátions de Na+1 por Ca+2 onde o raio iônico de
ambos é parecido, e a diferença de valência no composto pela substituição de um Si por um Al.
Assim temos:
Ca2+Al+3↔Na+1Si+4 
É como se estivéssemos dissolvendo anortita num solvente de albita, e os mesmos conceitos são
válidos para piroxênios anfibólios, micas ...
Os plagioclásios formam um série completa (substituição de 100% de um elemento por outro),
enquanto os álcali-feldspatos tem uma série limitada (ocorre a formação de uma série completa a
temperaturas acima de 600° que são as mais baixas de cristalização dos minerais, formando
misturas de albita e ortoclásio (anortoclásio) que, quando cristalizados e a rocha começa a se
resfriar, começam a se desmisturar pois a diferença de raio iônico entre K e Na é grande e com a
diminuição da temperatura a oscilação das particulas, que permitiam manter essa composição
diminui, desestabilisando o composto, surgindo as pertitas, onde o hóspede é a albita, e o
hospedeiro é o álcali- feldspato).
Os fatores mais importantes para o magma precipitar determinados minerais são: 1° composição
química adequada 2° temperatura 3° pressão (litostática, confinante ou de carga, que não
causa deformação diferencial ao corpo, apenas redução de volume). Para que um mineral se
cristalize as condições devem atender sua estrutura (temp. Maior ou menor condiciona a formação
ou não do mineral dependendo da força de ligação (ex: os plagioclásios cálcicos se formam 1° que
os sódicos por que o cálcio tem força de ligação maior, resistindo à movimentação gerada pela
cinética maior, ou seja, tem maior estabilidade termal(capacidade do cátion de se fixar em altas
temperaturas em estruturas que estão vibrando))). Um mineral só se cristaliza a partir de uma
temperatura denominada ponto de saturação (intervalo de solubilidade- intervalo de temperatura no
qual um determinado mineral se cristaliza no magma. Esse intervalo pode variar para um mesmo
composto dependendo da pressão).
Em ambientes superficiais ou sub-superficiais (magmáticos ou sedimentares), a cristalização de
minerais a partir de soluções aquosas é controlada pelos índices de solubilidade e saturação.
Em ambientes metamórficos eles se formam a partir de reações no estado sólido. Ex:
CaCo3 + SiO2 ↔ CaSiO3 (Wollastonita, mineral met.) + Co2 Reação típica de margas, que
possuem componentes pelíticos (ricos em sílica) e carbonáticos
A crosta continental tem mais de 83% de Fe, Si e Al, ou FeO, SiO e Al2O3. Os minerais mais
abundantes são quartzo, feldspatos, micas, pirobólios e argilominerais.
O magma também pode se consolidar no manto, bastando que o magma tenha seu gradiente
termal muito diminuído (perda de temperatura para a rocha encaixante).
Obs: gradiente geotérmico=gradiente termal da Terra (temperatura X profundidade).
Feldspatos = grupo de minerais divididos em álcali-feldspatos (subgrupo rico em K e Na,
contendo um pouco de Ca) e plagioclásios (ricos em Na e Ca, contendo um pouco de K). Logo, um
feldspato pode ser definido num diagrama triangular de K2O X Na2O X Ca2O, pois estes são os
compostos que definem os subgrupos. Outros óxidos como de Bário, Estrôncio e Rubídio ñ são
representativos.
Feldspatos: os principais “puros” são:
ortoclásio- KalSi3O8 (monoclínico) Sanidina(de temperaturas altas)
microclina- KalSi3O8(triclínico)
albita- NaAlSi3O8(triclínico)
anortita- CaAl2Si2O8
Os feldspatos apresentam duas direções de clivagem principais que fazem ângulos retos nas
espécies monoclínicas e quase retos nas triclínicas.
Série dos plagioclásios
Nome % de albita % de anortita
Albita 100 a 90 0 a 10
oligoclásio 90 a 70 10 a 30
Andesina 70 a 50 30 a 50
Labradorita 50 a 30 50 a 70
Bytownita 30 a 10 70 a 90
Anortita 10 a 0 90 a a100
 Polimorfismo: se após a formação da sanidina (monoclínica de estrutura muito desordenada,
associada a alta energia cinética), a temperatura for baixando lentamente, haverá uma reorganização
estrutural, passando para ortoclásio (monoclínico de estrutura mais ordenada), e se o processo
continuar, uma nova reorganização, mudando para microclina (triclínico, que é mais organizado que
o monoclínico).
 Alterações: 
caolinização - (em ambos os tipos) – produto: argila branca
sericitização - (em ambos os tipos) – produtos:muscovita e sericita
saussuritização – (plagioclásios) – produtos: epídoto, albita, calcita, tremolita, zoizita, de
granulação fina
 carbonatação - (plagioclásios) – produtos: calcita
plagioclásio cálcicos se hidratado = epídoto (em geral, hidrotermalmente)
 Piroxênios
 ortopiroxênios- série completa ortorrômbica
 ensteatita (MgSiO3) bronzita – hiperstênio – ferro-hiperstênio – eulita – ortoferrossilita (FeSiO3)
 clinopiroxênios- diopsídio (CaMg(SiO3)2), hedembergita (CaFe(SiO3)2), aegirina (NaFe(SiO3)2),
Wollastonita (CaSiO3) , rodonita (MnSiO3) Aegirina/augita (piroxênio alcalino de Fe+3,Ca, Mg, Fe+2
e pouco Al)
 Alterações: 
 ortopiroxênios + H2O + SiO2 = anfibólios (pobres em Ca)
 serpentinização - ortopiroxênios + 3 H2O = serpentina + talco
 clinopiroxênio + H2O + SiO2 = anfibólios cálcicos, titanita ou clorita
 podem ocorrer também alterações para óxidos de Fe-Ti
Olivinas
 O grupo das Olivinas pertence ao sistema ortorrômbico, e é caracterizado pela cor geralmente
verde, brilho vítreo, fratura conchoidal e boa dureza (6-7). alterações para serpentina, clorita,
anfibólios, carbonatos e óxidos de ferro são comuns.
Nome % de Forsterita
(Mg2SiO4)
% de fayalita
(Fe2SiO4)
Forsterita 100 a 90 0 a 10
Crisolita 90 a 70 10 a 30
Hialossiderita 70 a 50 30 a 50
Hortonolita 50 a 30 50 a 70
Ferro-hortonolita 30 a 10 70 a 90
fayalita 10 a 0 90 a a100
 Alterações: 
 serpentinização: por hidratação - produtos: serpentinas e talco.
 oxidação de olivinas férricas – produtos: magnetitas e hematitas (óxidos férricos-ferrosos)
 substituição por minerais de argila: produto: idingsita
Anfibólios
 O mais comum nas rochas ígneas é a hornblenda, alumino-silicato quimicamente hidratado de Ca,
Na, Mg, Al, Ti, Fe2 e Fe3. Outros ex de anfibólios são riebeckita (anfibólio alcalino de Na, Fe e Fe+2,
Ca e Mg), kaersutita, tremolita/actinolita e glaucofana. A alteração mais comum é para clorita,
podendo ocorrer também, liberação de Ti, formando óxidos secundários como, ilmenita e rutilo.
Feldspatóides
 -os feldspatóides, em ordem de freqüência são: nefelina (Al, Na, K), sodalita (Al Na. Cl), leucita
(Al, K, Na), noseana (Al, Na, So), auyna, kaussilita (Al, K, Na, com menos SiO2 que a leucita). 
 Alterações: argilas e zeólitas
Magma- rocha em estado de fusão, contendo ou não uma proporção de cristais, derivados por
cristalização parcial do próprio magma. A grande maioria tem composição silicática, sendo seus
componentes principais silício e oxigênio. Além deles, entram como principais constituintes os
elementos cafêmicos (Ca, Fe e Mg) e os álcalis (Na, K, Al e Ti). Os magmas mais ricos em
componentes cafêmicos se fundem a temperaturas mais altas que os ricos em álcalis (os magmas
basálticos se tornam completamente líquidos na faixa dos 1.100 a 1.250°C enquanto os graníticos,
entre 800 e 950°C), e são menos viscosos, o que explica de forma razoável o fato de que os corpos
intrusivos de maior expressão volumétrica são os granitos, enquanto o de maior pressão extrusiva é
o basalto.
 Acima da temperatura líquidus é constituído de apenas uma fase: fusão. Entre as temperaturas
líquidus e sólidus se apresenta com um conjunto de várias fases, fusão, bolhas(H2O, CO2...) e
minerais. O intervalo entre a liquidus e a sólidus em ambiente plutônico é de 300°c.
Magmas basálticos são os mais abundantes desde sempre. Tem boa capacidade de escoar até a
superfície.
Magmas kimberlíticos tem grande facilidade de extrudir quase todo, dificilmente ficando
represados e formando corpos plutônicos (isso se deve a sua grande quantidade de voláteis que ao
chegar em sub-superfície, sob baixa pressão, lhe confere caráter muito fluido adquirindo alta
velocidade de transporte). Kimberlito: rocha vulcânica ultramáfica tipicamente hospedeira de
diamantes.
Magmas lamproíticos são básicos e ultrabásicos que tem a mesma habilidade com diamantes.
lamproítos são rochas escuras, parecidas com os kimberlitos.
Komafugitos são rochas parecidas com as duas anteriores mas, não carregam diamantes.
Magmas Andesíticos (que são tão velhos quanto os basálticos, ambos envolvidos com a formação
dos oceanos), dacíticos e riolíticos são respectivamente os 2°, 3° e 4° mais expressivos em termos
de volume.
Magmas carbonatíticos são magmas tão raros quanto os ultrabásicos (magmas exóticos), ricos
em calcita, siderita (FeCaCo3), magnesita(MgCaCo3), dolomita (CaMgCaCo3)
 Magmas picríticos são magmas ainda mais básicos que os basálticos (-48% de sílica), dando
quase só olivina.
Consolidação do magma: processo de passagem do estado líquido para o estado sólido. Esse
termo não define se o processo é vitrificação ou cristalização.
 Taxa de resfriamento: é a quantidade de calor que o magma perde por unidade de tempo. A taxa
de resfriamento “controla” a complexidade das estruturas formadas, tais com granulação (ex: em
taxas de resfriamento altas, quando surgem os núcleos (germes cristalinos) não há tempo para que
haja incorporação de íons da fusão para estes pontos nucleados (o que seria necessário para que o
cristal se desenvolvesse), ou seja não ocorre uma boa difusão iônica, acarretando em muitos núcleos
pouco desenvolvidos), grau de cristalinidade, etc.. 
Assim, nas taxas de resfriamento altas extremas (em ambientes sub-aéreos e sub-aquáticos)
ocorre a formação de depósitos de cacos de vidro. Esse depósitos denominados shards , podem dar
origens a rochas como tufos (granulometria argila/silte,), lapillitos (granulometria areia/grãos),
brechas vulcânicas (boulders e seixos angulosos) e aglomerados vulcânicos (arredondados pela
forma aerodinâmica adquirida na queda). Hialoclastitos são depósitos de vidro intercalados com
argila, de ambiente subaquático, derivados de vulcanismo basáltico e komatiíticos.
Ordem da evolução das estruturas cristalinas com a diminuição da taxa de resfriamento:1°cristais
esferulíticos 2°dendríticos 3°esqueléticos 4° aciculares 5° fibrosos 6° colunares, prismáticos,
tabulares....
Vidro vulcânico- mineralóide com fraturas conchoidais e fraturas perlíticas. É um material muito
instável por ser amorfo. Como resultado de alteração por contato com fluidos hidrotermais,
freqüentemente surgem esferulitos secundários (finos cristais distribuídos de forma radial). Rochas
magmáticas são muito fraturadas em geral, devido aos processos de expansão e contração sofridos,
o que facilita a percolação de água. Se formam a taxas de resfriamento extremas, como quando o
magma extravasa no oceano, em lençóis freáticos ou em geleiras (ocasionando eventos de explosões
freatomagmáticas que são explosões e alto explosões de magmas viscosos (andesíticos ou riolíticos)
que quando em contato com a água, que acaba penetrando intrusão a baixo, causa aumentos
violentos de pressões).
Desvitrificação- processo de alteração do vidro (formando esferulitos(o fluido não entra
quimicamente na reação, sendo sua função apenas a de transportar calor) e não fraturas perlíticas(o
fluido participa quimicamente da reação formando argilominerais)).
Vacúolos ou vesículas são as cavidades elípticas deixadas após o escapamento de gases, que por
vezes, tornam-se achatadas ou deformadas, devido ao movimento do magma em estado plástico.
Quando há uma concentração muito forte de grandes vacúolos, fala-se em textura escoriácea. O
preenchimento secundário por minerais, tais como quartzo, zeólitas, carbonatos e epídoto, produz as
estruturas chamadas amígdalas.
Magmas primários (ou original) – formados da fusão parcial de uma rocha, não modificados.
Magma pai (ou inicial) – aqueles a partir dos quais se formam ou derivam outros magmas, por
processos de diversificação magmática. Podem ser tanto originais como derivativos.Magmas derivativos – aqueles que se formam a partir da diversificação de outros magmas.
Processos de diferenciação magmática são mudanças químicas de um magma inicial, devido a
processos que ocorrem ao longo da consolidação, dando origem a mais de um tipo de rocha.
Dependendo da composição, existem magmas que podem se diversificar mais que outros.
Séries, associações ou suítes, são grupos de rochas de um mesmo corpo rochoso, de idades
próximas (não mais que 10 milhões de anos, que é aproximadamente, o tempo máximo que um
magma demora para se consolidar), formadas a partir de um mesmo magma pai. A componente
mais félsica de um suíte não pode ultrapassar 5% do volume do magma pai.
Ex: de um magma pai basáltico cálcio-alcalino, por cristalização fracionada, podem se formar:
magmas basálticos (basaltos), andesíticos (andesito), dacíticos (dacito) e riolíticos (riolito)
Menos evoluído moderadamente evoluídos Mais evoluído
assim, enquanto os teores (em % de peso) de FeO, MgO, CaO e H2O+ diminuem ao longo do
trend evolutivo, os de SiO2,Na2O e K2O aumentam.
 Série de rochas vulcânicas calcio -alcalinas: 
Ocorrem em grandes volumes nos arcos magmáticos (originados pela fusão do manto superior de
peridotito hidratado, pela subducção da crosta oceânica e do material crustal continental, e pela
mistura de magmas), sendo constituídas principalmente de feldspatos e quartzo, com biotita,
piroxênios, hornblenda e outros acessórios. A fabric predominante é afanítica cristalina (perda
rápida de energia térmica e/ou voláteis, o que leva a concluir que magmas mais silicosos e portanto,
mais viscosos, tem maior tendência a formar vidro), vítrea (perda ainda mais rápida)ou clástica
(resultado de fragmentação pelas explosões de gás ou pela destruição devida ao stress térmico).
Extrusões de magma que formam os corpos vulcânicos são de fluxos de lava coerentes
localizados e erupções piroclásticas explosivas de magma carregado de gás que podem criar
volumosos depósitos, muitas vezes colapsando o teto do vulcão, criando caldeiras. É comum nos
vulcões cônicos, ver essa alternância entre camadas pastosas e depósitos vulcanoclásticos.
Classificação das afaníticas: é feita com base nos fenocristais ...
Riolito (correspondentes plutônicos: álcali-feldspato granito e granito)– fenocristais de sanidina e
quartzo. Podem ocorrer fenocristais de máficos (raros)...
Riodacito – fenocristais de plagioclásio, sanidina e quartzo. Fenocristais de máficos são raros...
Dacito (correspondentes plutônicos:granodiorito e tonalito)– fenocristais de plagioclásio e
quatzo. Podem ocorrer outros de qualquer composição...
Andesito (correspondentes plutônicos:diorito)– fenocristais de plagioclásio, com ou sem
hornblenda, piroxênios ou olivina ...
Latito – andesito de composição potássica, ou seja, plagioclásio + biotitas e talvez, sanidina,
com pirobólios subordinados.
Basalto (correspondentes plutônicos: gabro)– fenocristais de olivina, piroxênios e geralmente,
plagioclásio.
Caso a classificação da rocha seja dificultada pela alteração dos fenocristais ou mesmo, falta
deles, usamos os termos felsito e mafito/basalto...
Classificação das vítreas:
Obsidiana – vidro maciço de preto a marrom avermelhado, brilho vítreo, com fraturas
conchoidais, geralmente derivado de magmas riolíticos.
Pichstone – semelhante a obsidiana mas, com uma cera resinosa, por causa da água absorvida.
Perlita – vidro cinza perláceo, com brilho ceroso, formado por pequenos esferóides do tamanho
de ervilhas..
Pedra-pomes – leve, altamente vesicular, com cavidades de diversas dimensões, geralmente
separadas por material vítreo. Normalmente associada a composições riolíticas.
Vitrófiro – rocha vítrea porfirítica, hipoialina. De magmas intermediários.
Púmice – rocha muito leve, rica em vesículas, com fabric púmiceo.
Designações de tamanho de clastos piroclásticos: menores que 2mm = cinza, 2 – 64mm = lapilli,
maiores que 64mm = blocos e bombas. A consolidação desses depósitos dá origem a tufos, lapillis,
aglomerados....
 Série de rochas plutônicas calcio -alcalinas: 
O fabric de crescimento seqüencial fanerítico indica a lenta cristalização do magma, sob uma
cobertura de rochas sobrejacentes. São compostas principalmente por feldspatos, com quartzo,
micas, anfibólios e piroxênios em menores quantidades.
 Os grandes volumes de intrusões granítica e dioríticas ocorrem ao longo das margens
continentais, onde a C.O. foi subdctada. A existência de uma intrusão implica na de um rocha
encaixante. A descontinuidade na trama e na composição entre a intrusão e a rocha encaixante é o
contato externo da intrusão. A solidificação rápida do magma quente contra a rocha encaixante mais
fria nas situações mais rasas pode produzir contatos abruptos em faca (o gradiente térmico foi muito
alto). Outros limites de intrusões, em situações mais profundas, onde ocorre uma interação
quimicamente, fisicamente e térmicamente mais prolongada , podem ser gradacionais, ganhando o
termo de zona de limite.
MEGASCOPIA
Identificação dos minerais:
Pirobólios – geralmente negros ou verde garrafa, de brilho vítreo.
 Biotita – cores negaras, brilho metálico nas seções sub-paralelas ou paralelas à clivagem, e fosco
nas prismáticas.
Nefelina – brilho graxo,
Feldspato – brilho nacarado, pertitas, e geminações. D - 6
Quartzo – brilho vítreo, fraturas conchoidais.
 Epídoto - esverdeado a acinzentado, de brilho vítreo e fratura conchoidal D - 6
 halos de alteração – ocorrem quando minerais radioativos como allanita (ocorre em prismas)
decaem, ou com minerais que com a alteração , aumentam de volume, como a magnetita
(cúbica/octaédrica) ou epídoto.
Nas rochas afaníticas não se deve usar os diagramas de streckeisen para classificação
megascópicamente pois, não é possível visualizar a maioria dos minerais necessários para
classificação, ou seja, álcali-feldspatos, quartzo e plagioclásios. O mesmo vale para o índice de cor,
já que não se pode identificar também os minerais máficos com clareza.
Descrição das amostras:
 Amostra Pb – 35
 Rocha de cor clara (félsica), onde após visadas em quatro faces, foi estimado o índice de cor em
torno de 10%, com textura fanerítica, inequigranular porfirítica, hipidiomórfica. A matriz é
predominantemente equigranular média, e os fenocristais variam de 0,7 a 3,5cm. A composição
mineralógica da rocha é basicamente k-feldspato (K(AlSi3O8)), quartzo (SiO2),
biotita (K(Mg,Fe)3 (AlSi3O) (OH)2), e plagioclásio (Na,Al2(Si2O8)). A amostra se apresenta sem
nenhum sinal relevante de alteração (bem conservada).
 O k-feldspato se apresenta em fenocristais de formas tabulares, predominantemente
hipidiomórficos, com cor rósea, brilho nacarado, tendo sido observadas inclusões de biotita. Os
grãos de quartzo aparecem incolores, de brilho vítreo, xenomórficos, com formas geralmente
quadráticas. A biotita aparece em pequenos cristais negros, hipidiomórficos, de brilho metálico. O
plagioclásio aparece em grãos hipidiomórficos, esbranquiçados, de brilho nacarado e com
geminação polissintética evidente.
 Composição modal:
56% - K-feldspato 10% - Biotita
28% - Quartzo 6% - Plagioclásio
 
 Segundo o diagrama de Streckeisen (1974), a rocha é classificada como granito.
Amostra Map – 1
A amostra estudada exibe cor rosada (félsica), com índice de cor de 6%, estimado com base em
cinco faces. Exibe estrutura isotrópica. Apresenta textura fanerítica, predominantemente
equigranular média, hipidiomórfica. A assembléia mineralógica da rocha é basicamente k-feldspato
e quartzo como minerais essenciais plagioclásio, biotita, pirobólios e pirita, como acessórios.Nenhum sinal relevante de alteração foi observado.
O k-feldspato forma grãos de aproximadamente 0,6cm, de formas tabulares e contornos
hipidiomórficos, com cor de carne, mostrando freqüente brilho nacarado e clivagem bem visível,
com algumas pequenas inclusões de cristais hipidiomórficos de plagioclásio com cor branca e fraca
geminação polissintética. Também ocorrem no k- feldspato, com menos freqüência, inclusões de
biotita e pirobólios, exibindo cristais destacados pela cor negra, com contornos hipidiomórficos,
com aproximadamente 1mm, e brilhos metálico e vítreo respectivamente. Ainda no k- feldspato,
ocorrem inclusões de diminutos grãos de pirita, de brilho metálico e cor prata. O quartzo se
apresenta em grãos de cores ligeiramente acinzentadas (fumê), com brilho vítreo, contornos
xenomórficos e sem formas definidas. Ocorrem inclusões de plagioclásio e biotita, com as mesmas
características descritas anteriormente.
 
Modalmente, a rocha estudada contém 64% de K-feldspato, 24% de quartzo, 5% de plagioclásio,
4% de biotita, 2% de pirobólios e 1% de pirita.
 A provável ordem de cristalização é a seguinte: pirita, plagioclásio, pirobólios e biotita, seguidos
de k-feldspato e quartzo.
Segundo o diagrama de Streckeisen (1974), a rocha é classificada como granito.
Segundo o diagrama de Valença (1996), a rocha é classificada como granito
Amostra I- 865
A amostra estudada, com cor intermediária, tem índice de cor em torno de 30%, estimado com
base em três faces. Estrutura isotrópica. A textura é holocristalina, fanerítica, seriada,
hipidiomórfica, com granulação variando de 0,1 a 1,1mm.. A assembléia mineralógica da rocha é
composta por feldspatos e pirobólios como minerais essenciais, seguidos acessoriamente de quartzo,
pirita e titanita e caolin, epídoto e vermiculitas, como minerais secundários.
Os feldspatos exibem grãos claros, geralmente com brilho nacarado, contornos hipidiomórficos,
de formas predominantemente tabulares curtas, e granulação variando de 0,2 a 0,6mm, alguns grãos
dos mesmos, apresentando geminação polissintética, podendo ser identificados como plagioclásio e,
outros em que não se pode observar nenhuma geminação (não sendo possível identificar se são
plagioclásios ou k-feldspatos). Os pirobólios formam cristais negros de granulação variando de 0,3 a
1,1mm, com freqüente brilho vítreo, contornos hipidiomórficos e formas prismáticas alongadas.
Dos minerais acessórios observados o quartzo aparece como grãos escurecidos (fumê), de brilho
vítreo, com granulação variando de 0,2 a 0,4mm, exibindo contornos xenomórficos, e formas
aproximadamente equidimensionais, com inclusões de diminutos grãos de pirobólios e feldspatos
com as mesmas características descritas anteriormente, biotitas exibindo grãos de cor negra e brilho
metálico com granulação de aproximadamente 0,1mm, titanita, em grãos de cor castanha, que
aparece em cristais menores que 0,1mm, em quantidade traço e sulfeto de ferro (provavelmente
pirita pela cor prata/dourada e pelos boxwork cúbicos deixados no plagioclásio) também em
quantidades traço. Dentre os minerais secundários citados o caolin, resultante da alteração dos
feldspatos, o epídotos que ocorre em pequenos grãos esverdeados, é produtos de saussuritização do
feldspato cálcico (denunciando a presença de plagioclásio) e do pirobólio (denunciando a presença
de hornblenda), e os grãos de vermiculitas avermelhadas, de ocorrência muito restrita, são
resultantes da alteração da biotita.
 Modalmente, a rocha estudada contém 40% de plagioclásio, 30% de pirobólios, 25% de
feldspatos (plagioclásio ou k-feldspato), 3% de minerais acessórios e 2% de minerais secundários
A provável ordem de cristalização é a seguinte: pirita e titanita, seguidos de plagioclásio,
pirobólios e biotita e, por último, k-feldspato e quartzo.
Devido ao fato de que não é possível se classificar (megascópicamente) os feldspatos claros ,
devido a falta de geminação polissintética, foram feitas duas classificações para a rocha, adotando o
seguinte critério: para a primeira classificação, adotamos que todos os grãos de feldspato sem
geminação polissintética observável são k-feldspato enquanto que, para a segunda, todos esses grãos
foram tomados como plagioclásio e, a falta de geminação, neste caso, seria devido a falta de seções
adequadas para a observação das mesmas..
Segundo o diagrama de Streckeisen (1974) a rocha pode ser classificada como Monzonito para a
primeira hipótese e Monzodiorito/Monzogabropara a segunda; e na tabela de Valença (1996)...
D. GEO – UFRJ
Departamento de geologia 
Disciplina: Petrologia das rochas ígneas
Vinicius Ferreira Vianna Data:16/10/06
Descrição megascópica da amostra I-865
 A amostra estudada apresenta cor natural intermediária. Estrutura isotrópica. Apresenta textura
afanítica altamente porfirítica, onde os fenocristais constituem aproximadamente 50% da rocha, se
apresentando num padrão equigranular, com granulação variando entre 0,2 e 0,6cm, e com
contornos predominantemente hipidiomórficos. 
 A maior parte dos fenocristais é constituída de feldspatos formando grãos de cores claras
(brancos ou incolores), apresentando comum brilho nacarado e, alguns (aproximadamente 20% dos
mesmos) exibindo geminação polissintética, podendo assim, serem classificados como
plagioclásios; quanto aos outros grãos que não a exibem, ficam as possibilidades de se tratarem de
k-feldspatos ou plagioclásios (nesse caso, a falta de geminação polissintética seria devido a falta de
seções adequadas para a observação das mesmas). Os grãos tem contornos hipidiomórficos na maior
parte, ocorrendo também xenomórficos, apresentam formas tabulares pouco alongadas com
granulação média de 5 cm. 
 Pirobólio, em quantidade muito menor que o feldspato, é o outro mineral que ocorre como
fenocristal, apresentando-se como cristais de cor negra e constante brilho vítreo , com contornos
xenomórficos e formas prismáticas alongadas, com granulação de 0,2 a 0,3cm. Ocorrem ainda na
rocha, diminutos cristais negros de biotita, em quantidade traço.
 Com base na classificação de Best (1982) para rochas afaníticas, as possíveis classificações para a
rocha são traquito e andesito, sendo a segunda opção mais cabível pela cor escura da rocha. 
D. GEO – UFRJ - Departamento de geologia
Disciplina: Petrologia das rochas ígneas
Vinicius Ferreira Vianna Data:16/10/06
Descrição megascópica da amostra I-A2
A amostra estudada, de cor clara, tem índice de cor em torno de 10%, estimado com base em
quatro faces. Estrutura isotrópica. A textura é holocristalina, fanerítica, seriada, predominantemente
xenomórfica, com granulação média variando entre 0,1 e 0,7cm. A assembléia mineralógica da
rocha é composta por feldspatos, nefelina e pirobólios como minerais essenciais e, caolin, como
mineral secundário.
Os pirobólios exibem grãos de cor negra e brilho vítreo, com formas prismáticas alongadas, de
contornos geralmente hipidiomórficos e, com granulação variando entre 0,1 e 0,5cm.
Os feldspatos formam grãos de cor esbranquiçada e, brilho geralmente nacarado, a não ser
quando ocorre fraca alteração para caolin. Os grão tem contornos hipidiomórficos ou xenomórficos,
com formas tabulares curtas e granulação variando entre 0,1 e 0,7 cm. Não é rara a presença de
pertitas. Ocorrem constantes inclusões de pirobólios com as mesmas características descritas
anteriormente. Mais raramente ocorrem grãos de feldspatos de cores acinzentadas, que podem ser
diferenciados dos feldspatóides pela clivagem bem definida e pelo brilho nacarado.
A nefelina forma grãos de cor acinzentada e fraco brilho resinoso, de contornos xenomórficos e
com formas irregulares (intertisciais), onde a granulação varia entre 0,1 e 0,7 cm. Ocorrem
freqüentesinclusões de pirobólios e feldspatos com as mesmas características descritas
anteriormente.
Devido ao fato de que não é possível se classificar (megascópicamente) os feldspatos claros ,
devido a falta de geminação polissintética, foram feitas duas classificações para a rocha, adotando o
seguinte critério: para a primeira classificação, adotamos que todos os grãos de feldspato sem
geminação polissintética observável são k-feldspato enquanto que, para a segunda, todos esses grãos
foram tomados como plagioclásio e, a falta de geminação, neste caso, seria devido a falta de seções
adequadas para a observação das mesmas..
Modalmente a rocha estudada contém 55% de feldspatos, 35% de nefelina e 15% de pirobólios,
com caolin em quantidade traço.
A provável ordem de cristalização é a seguinte: pirobólios, seguidos dos feldspatos e, por último
a nefelina.
Segundo o diagrama de Streckeisen (1974) a rocha pode ser classificada como nefelina sienito
para a primeira hipótese e nefelina gabro para a segunda; e na tabela de Valença (1996), como
Nefelina sienito.
MICROSCOPIA
Descrição das lâminas:
 Lâmina: n° R-13_10c
 Rocha félsica, com índice de cor em torno de 9%, com textura fanerítica holocristalina, de
granulação predominantemente média, de textura equigranular, hipidiomórfica, hipidiomórfica.
Isotrópica. Os minerais essenciais da rocha são microclina, quartzo, plagioclásio e biotita. Os
minerais secundários que aparecem são muscovita, clorita, carbonatos, e minerais opacos. Como
acessórios ocorrem zircão, e minerais opacos.
A microclina se apresenta em grãos de 0,5mm a 3,5mm, incolores, de baixa cor de interferência,
hipidiomórficos, de formas alongadas, com geminação polissintética, e com alteração para
muscovitas em grãos incolores, de alta cor de interferência, lamelares (sericitização), e mostrando
também manchas vermelhas, fruto de oxidação. Os cristais de plagioclásio são idiomórficos, de 0,2
a 0,6mm, incolores, com cor de interferência cinza, geminação polissintética, e pouco alterados para
calcitas de granulação fina (saussuritização ou carbonatação). O quartzo aparece em cristais
xenomórficos, de 0,3 a 2,5mm, incolores e de cor de interferência cinza, com inclusões~
de pequenos cristais idiomórficos de zircão (prismáticos e com alta cor de interferência) e minerais
opacos. A biotita aparece em cristais hipidiomórficos, com hábito lamelar, pleocroísmo de marrom
a incolor, e com inclusões de zircão, e mostrando bastante alteração para clorita (cloritização), e
opacos.
 Composição modal:
 K-feldspato: 46 % Biotita: 6%
Quartzo: 26% Muscovita: 4%
Plagioclásio: 15% Acessórios: 3%
Segundo o diagrama de Streckeisen (1974), a rocha foi classificada como granito.
 Provável ordem de cristalização dos minerais:
1° opacos, zircão, 
2° plagioclásio
3° biotita e epídoto
4° k-feldspato 
 5° quartzo
Lâmina I-525_11
Ao microscópio foi observado óptico, foi observado uma rocha félsica, com I.C. em torno de
20%, de textura fanerítica, inequigranular seriada (grãos variando entre 0,1 e 3,5mm),
hipidiomórfica, apresentando feldspatos, quartzo, micas, piroxênios e anfibólios, como minerais
essenciais, titanita, epídoto, allanita, apatita e minerais opacos como acessórios e uma pequena
quantidade de minerais secundários (clorita, muscovita e epídoto).
O plagioclásio é o feldspato predominante, ocorrendo como cristais hipidiomórficos de 0,5 a
3,5mm, incolores e geminação polissintética evidente, mostrando já algum grau de alteração para
muscovita e epídoto, e com inclusões de cristais hipidiomórficos de titanita. O quartzo ocorre em
cristais xenomórficos, de até 4mm, incolores, pouco fraturados e alguns mostrando fraca extinção
ondulante e inclusões de biotita, opacos hipidiomórficos e apatita. A biotita ocorre em grãos
hipidiomórficos pouco alongados, de 0,5 a 1,4mm, mostrando fraco pleocroísmo de marrom a
verde, e leve alteração para clorita. Ocorrem na biotita, inclusões de cristais idiomórficos de apatita
e titanita. Os álcali-feldspato potássicos aparecem em grãos xenomórficos se comparados aos
plagioclásios, com geminação tartan e carlsbad, pouco alterados para sericita, e com inclusões de
biotita, titanita,epídoto e allanita, que ocorre em cristais idiomórficos. Há ocorrência de estrutura
mirmequítica nos contatos entre o plagioclásio e o k-feldspato. Os piroxênios se apresentam
hipidiomórficos, bordejados por anfibólios esverdeados (provável hornblenda) xenomórficos
(indicando a passagem de um para outro, por hidratação), com duas direções de clivagem ortogonais
e extinção oblíqua (clinopiroxênio). O epídoto também está presente na lâmina em grãos incolores,
de cor de interferência alta, xenomórficos que bordejam os cristais de allanita. Os escassos minerais
opacos se apresentam em pequenos cristais idiomórficos incluídos nos grãos de quartzo ou
resultantes de alteração da biotita.
 
 
 Composição modal: 
Plagioclásio: 52% Piroxênios: 3% 
Quartzo: 21% Anfibólios: 2%
Biotita: 14% Titanita: 1%
K-feldspato: 5% Clorita, epídoto, allanita, apatita e opacos: 2%
Segundo o diagrama de Streckeisen (1974), a rocha foi classificada como granodiorito.
 Provável ordem de cristalização dos minerais:
1° opacos, titanita, apatita
2° piroxênio, plagioclásio e allanita 
3° anfibólios, biotita e epídoto
4° k-feldspato e quartzo
 
 Lâmina I-623_3
Ao microscópio óptico foi observado uma rocha de textura afanítica porfirítica (fenocristais de
quartzo, k-feldspato e, raramente, anfibólio), de matriz holocristalina, aparentemente equigranular.
Em termos de estrutura, apresenta uma fraca orientação de fluxo magmático.
Os fenocristais de quartzo, em cristais de 0,2 a 1,7mm, ocorrem geralmente hipidiomórficos,
incolores e de cor de interferência cinza ou amarela, com embaiamentos. Os fenocristais de sanidina
se apresentam em grãos de até 5mm, idiomórficos, incolores, com baixa cor de interferência,
apresentando geminação carlsbad e micropertitas, e visíveis embaiamentos, além de inclusões de
diminutos cristais idiomórficos de zircão. Aparecem também fenocristais de minerais opacos
idiomórficos, que provavelmente são derivados de alteração de anfibólio.
Com relação a matriz, foram observadas abundantes estrutura esferulíticas, o que indica a
natureza secundária de formação desta matriz, durante o arrefecimento pós-consolidação desta
rocha.
 Classificação com base nos fenocristais:
 Rocha vulcânica : Riolito
Vinicius Ferreira Vianna
Exercício de petrologia ígnea
 Lâmina: n° 611 c-3
 Rocha de cor intermediária, com índice de cor em torno de 40% de textura holocristalina ,
fanerítica, inequigranular seriada, com granulação indo de 0,1 a a 1,3mm. Isotrópica. 
Mineralógicamente a rocha é composta por plagioclásios cálcicos incolores, de cor de
interferência cinza, em cristais de formas tabulares/alongadas, hipidiomórficos, com ou sem
geminação polissintética. A olivina ocorre em grãos de 0,2 a 0,5mm, incolores, com cor de
interferência laranja, de relevo alto, hipidiomórficos com alterações para minerais opacos (óxidos de
ferro) e inclusões de cristais de espinélio verde escuros. Bordejando as olivinas geralmente está o
hiperstênio, em grãos de até 0,9mm, xenomórficos, com fraco pleocroísmo de verde claro a rosa, e
cor de interferência cinza. A augita aparece bordejando os cristais de hiperstênio, com grãos de
incolores a rosa (com leve pleocroísmo), e cor de interferência de bege até laranja. Esses três
minerais aparecem formam uma coroa magmática, que mostra exatamente a ordem de cristalização.
O diopsídio ocorre em grãos de cor verdeclara (com leve pleocroísmo), e cor de interferência de
cinza a verde clara. Os anfibólios (provavelmente hornblenda), tem cor verde escura a clara, com
cor de interferência laranja, e clivagens oblíquas bem nítidas, e apresentam inclusões de pequenos
cristais hipidiomórficos de biotita com pleocroísmo de marrom a incolor e cor de interferência alta.
 
 Composição modal: Provável ordem de cristalização dos minerais:
Plagioclásio: 56% 1° Espinélio e olivinas
Hiperstênio: 14% 2° piroxênio e plagioclásios
Diopsídio: 8% 3° biotitas e anfibólios
 Augita:8% 4° minerais opacos e clorita (alterações)
 Anfibólio: 12%
 Olivina: 2%
 minerais secundários: menos de 1%
 Nome da rocha: grabronorito
 Classificada segundo o diagrama triangular plagioclásio X ortopiroxênio X clinopiroxênio (after
Streckeisen, 1974 )
cultura inútil... “senso stricto”
 -O oxigênio é o elemento mais abundante da crosta, seguido do Si e Al, juntos, com mais de
83% da mesma 
-Magmas têm temperatura variando entre 650°c e 1170°c, podendo chegar a 1400°c no manto? 
 -Magmas plutônicos tem temperatura ligeiramente maiores que os vulcânicos(~50°c)? 
-a maior parte dos kimberlitos é do cretáceo, apesar de serem conhecidos alguns do pré
cambriano
- magmas riolíticos a dacíticos ou graníticos a tonalíticos tem química para cristalizar
plagioclásio. Os magmas basálticos (ou gabróicos) cristalizam mais porque tem maior
quantidade de Ca, Na e Al. Os magmas ultrabásicos quase não tem esses elemento o que dificulta
a formação do feldspato 
- ocorrem magmas carbonatíticos na Tanzânia
 - rochas vítreas são aquelas em que há mais de 90% de vidro?
 - o vidro vulcânico, por ser um material amorfo, tem baixo potencial de preservação, sendo a
maioria deles, do mesozóico pra cá
 - só são conhecidos 2 depósitos de hialoclastito, que ficam na África do Sul, talvez pelo seu
baixo potencial de preservação, talvez por terem ocorrido em volumes pequenos
 - quanto menor o “clasto” de lava, mais propicio para se tornar vidro
 - as bolhas de ar do magma (Co2, H2O, SO2)são suportadas por meniscas de água. E as vezes,
quando parte dessa parede explode, parte da bolha se cristaliza em vidros côncavos. essas explosões
aumentam a pressão interna, ajudando-a a exceder a pressão litostática
 - corpo rochoso se refere a geometria e dimensão e relações temporais, podendo conter mais de
um tipo de rocha.
-Argilominerais tipicamente secundários nas rochas ígneas. caulinita é silício e Al puro. Iilita tem
K. Esmectita tem Na, Ca, Mg. Secundário é qualquer mineral presente que não tenha sido formado
no evento ígneo que originou a rocha.
 - para achar a quantidade de voláteis de uma amostra, esquenta- se a mesma e verifica-se a perda
de massa
-H2O+ é a água estrutural, que faz parte da composição química dos minerais hidratados,
enquanto H2O- é a água adsorvida, que sai a 100°c
 -H2O é o volátil mais abundante nos magmas
 - composição química total ou boulk é determinada em laboratório em dados em percentagens de
peso? Os elementos maiores na forma de óxidos, os menores (entre 0,1% e 1% de quantidade) em
percentagens e os traços, em P.P.M. ou P.P.B.
 - cristobalita e tridmita são polimorfos do quartzo de alta temperatura
 - quanto mais ácido (mais rico em sílica), mais viscoso é o magma. E quanto mais viscoso, mais
lenta é a difusão iônica
 - minerais acessórios são aqueles que compõem menos de 5% da rocha.
 -núcleo cristalino é a menor unidade em tamanho de um mineral, já tendo estrutura e
composição química definida.
 - a presença de água em magmas pode alterar seu comportamento. Por ex: em magmas
basálticos hidratados, a cristalização do plagioclásio como uma das primeiras fase, que é o normal
em magmas desidratados, não ocorre, e o plagioclásio aparece mais tarde na seqüência de
cristalização. Por ouro lado, anfibólio aparece entre as primeiras fases.
 
 - o tamanho mínimo de uma amostra, para que ela seja representativa deve ser de 8X o tamanho
do maior grão.
 - elementos maiores são aqueles que contribuem c/mais de 1% em percentagem das rochas!
Menores: 1 – 0,1% e traços, com menos de 0,1%...
 - alteração hidrotermal – é causada pela percolação de fluidos quentes através da rocha,
alterando o fabric das rochas, por ex: a a sericitização de feldspatos, formando sericita, é um
processo tipicamente (não exclusivamente) hidrotermal. Alteração deutérica – é a alteração em
ambientes sub-superficiais ou superficiais, minerais em formas mais estáveis a estas condições, por
exemplo: a caolinização dos feldspatos.
 - queimar o dedo no magma deve doer mais do que no cigarro...
 - magmas crustais se formam da crosta continental média p/baixo (40km). Magmas mantélicos
se formam no manto superior.
 - matriz vítrea primária, grãos uniformes, sem esferulitos. Matriz secundária: esferulitos de
quartzo ou feldspato, não há homogeneidade dos cristais, e fraturas perlíticas.
 - em rochas que tem vidro vulcânico não faz sentido dar a composição modal

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