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aps- blocos de concreto e tijolos ceramicos

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
ICET – Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS – ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS: Blocos cerâmicos vs. 
Blocos de concreto, bem como uma obra de alvenaria estrutural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2021 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3 
1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................. 4 
1.2. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 4 
1.2.1. Objetivo Geral ............................................................................................................... 4 
1.2.2. Objetivos Específicos ..................................................................................................... 4 
2. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/Felipe%20Fonseca/Downloads/APS%20Rose%20(2)%20(2).docx%23_Toc87046296
file:///C:/Users/Felipe%20Fonseca/Downloads/APS%20Rose%20(2)%20(2).docx%23_Toc87046297
file:///C:/Users/Felipe%20Fonseca/Downloads/APS%20Rose%20(2)%20(2).docx%23_Toc87046298
file:///C:/Users/Felipe%20Fonseca/Downloads/APS%20Rose%20(2)%20(2).docx%23_Toc87046299
file:///C:/Users/Felipe%20Fonseca/Downloads/APS%20Rose%20(2)%20(2).docx%23_Toc87046300
file:///C:/Users/Felipe%20Fonseca/Downloads/APS%20Rose%20(2)%20(2).docx%23_Toc87046301
1. INTRODUÇÃO 
 
 Visto que a disputa no setor da construção civil aumentou, as empresas têm buscado 
cada vez mais formas alternativas de construção, que atenue o tempo de execução e 
também os custos da obra, sem interferir na qualidade do empreendimento. E nos 
últimos anos neste setor, a alvenaria estrutural tem se espalhado fortemente. 
 A mesma, é uma opção bem antiga que inclusive foi utilizada em grandes obras da 
antiguidade, como por exemplo: O Coliseu de Roma. Mas com a difusão do aço e do 
concreto armado na época da Revolução Industrial, esse método antigo foi deixado de 
lado e sendo mais utilizado para a parte de vedação nas construções. 
 Apesar do Concreto armado ser o modelo de construção mais utilizado no Brasil, os 
estudos apontam que a alvenaria estrutural, representa a maior economia no 
orçamento das construções, além de diminuir o tempo de obra. 
 O trabalho tem como objetivo, comparar o uso da alvenaria estrutural, bem como o uso 
de blocos cerâmicos e blocos de concreto. 
 
1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
 A Pesquisa trará mais riqueza de detalhes no âmbito da Construção civil, no que 
diz respeito a alvenaria estrutural e o concreto armado. Será apresentado um 
pouco da história, especificação, vantagens e desvantagens de cada 
componente citado. 
 Não menos importante, seguirá a apresentação de uma planta baixa com itens 
de detalhamento. 
 
1.2. OBJETIVOS 
 
 Entender que as alvenarias no geral, são feitas de tijolos cerâmicos furados, mas 
podem-se usar tijolos cerâmicos maciços ou blocos vazados de concreto e que 
não possuem nenhuma função estrutural. 
 Quanto que no concreto armado, sua maior característica é na utilização de 
vigas e pilares, que funcionam como esqueleto da edificação. 
 
1.2.1. Objetivo Geral 
 
 Apresentação dos Sistemas construtivos mais utilizados na atualidade, bem 
como a particularidade de cada um. 
 
 
1.2.2. Objetivos Específicos 
 
 Transparecer os diferencias e viabilidade da alvenaria estrutural. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
 A indústria da construção civil é primordial para que os desenvolvimentos de atividades 
econômicas possam se desempenhar com êxito. Com constante revolução devido ao 
crescimento e otimização dos métodos construtivos, se faz necessário o estudo de 
opções que sejam economicamente viáveis. Seja por eficiência, restrições legais ou 
busca por economia no contexto geral do empreendimento. 
 Seguindo esse raciocínio com a evolução dos métodos construtivos, ampliou-se o leque 
de materiais disponíveis, e um deles são os blocos, tanto para vedação quanto 
estrutural. É de grande valia estudar todas as viabilidades construtivas para que seja 
concluído com primazia e eficiência o objetivo do empreendimento. 
3. MÉTODOS DO TRABALHO 
 
 Foram feitas pesquisas bibliográficas em materiais diversos, como artigos científicos, 
livros, sites, vídeos, TCCs e algumas visitas técnicas relacionados com o tema proposto. 
 Em resultado será apresentado os tipos de materiais e características que diferenciam 
cada um. O estudo leva em consideração a possibilidade construtiva e adequação as 
normas e legislações vigentes, averiguando a compatibilização com situações reais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Bloco cerâmico 
 
4.1. Características 
 
 Normalmente, quanto mais resistente for o bloco menor será a eficiência e vice-versa. 
Também se pode considerar que usualmente os blocos cerâmicos apresentem uma 
eficiência menor que a dos blocos de concreto RAMALHO (2003). O próprio possui 
resistência de caráter predominante, quanto mais resistente ele for, mais resistente será 
a alvenaria. Há no mercado, diversas opções de bloco para alvenaria estrutural, os dois 
mais utilizados são eles: Bloco de concreto e o bloco cerâmico. 
 
4.2. Classificação 
 
• Tijolo cor mais clara: são cozidos e custam mais caro. 
• Tijolo cor mais escura: são recozidos e custam mais barato. 
• Tijolos defeituosos. 
 
Figura 1 – Blocos antes e depois do forno 
 
Acervo pessoal. 
 
Figura 2 – Blocos no forno 
 
Acervo pessoal. 
 
4.3. Composição 
 
 Argila de queima vermelha ou comum. 
 
Figura 3 – Depósito de argila. 
 
Acervo pessoal. 
4.4. Tamanhos 
 
 Podem variar entre: 
– 10 x 20 x 20 – 25 blocos por m², 10 x 20 x 25 – 20 blocos por m², 10 x 20 x 30 – 16,5 
blocos por m², 10 x 20 x 40 – 12,5 blocos por m² 
– 12,5 x 20 x 20 – 25 blocos por m², 12,5 x 20 x 25 – 20 blocos por m², 12,5 x 20 x 30 – 
16,5 blocos por m², 12,5 x 20 x 40 – 12,5 blocos por m² 
– 15 x 20 x 20 – 25 blocos por m², 15 x 20 x 25 – 20 blocos por m², 15 x 20 x 30 – 16,5 
blocos por m², 15 x 20 x 40 – 12,5 blocos por m² 
– 20 x 20 x 20 – 25 blocos por m², 20 x 20 x 25 – 20 blocos por m², 20 x 20 x 30 – 16,5 
blocos por m², 20 x 20 x 40 – 12,5 blocos por m² 
 
4.5. Peso 
 
 Varia conforme o tamanho do bloco. 
 
4.6. Resistência à compressão 
 
 O valor de resistência mínima para bloco estrutural é 3 MPa, sendo 6 MPa o valor 
mais encontrado no mercado. A demanda por prédios mais altos tem incentivado 
alguns fabricantes a disponibilizarem blocos com 10 MPa, 15 Mpa e 18 MPa. São 
classificados em 10 (1 MPa), 15 (1,5 MPa), 25 (2,5 MPa), 45 (4,5 MPa), 60 (6 MPa), 70 
(7 MPa) e 100 (10 MPa). 
 
4.7. Desempenho termoacústico 
 
 Tem bom conforto termoacústico, sendo bastante empregado no sul do país, onde as 
temperaturas são mais baixas. 
 
4.8. Aplicação 
 
 Alvenaria estrutural, de vedação ou autoportante. 
 
4.9. Vantagens 
 
• As peças são leves (até 40% mais leves que os blocos de concreto), o que facilita 
o transporte e o manuseio no canteiro de obras e, consequentemente, aumenta 
a produtividade. 
• Melhor desempenho térmico. 
• Absorve menos água. 
• As juntas de dilatação podem ser maiores, pois os blocos movimentam-se 
menos. 
 
2.10 Desvantagens 
 
• Por serem leves, as peças podem se quebrar mais facilmente, aumentando as 
perdas e o desperdício. 
• As peças são irregulares. 
• Apresentam menor resistência mecânica. 
• Necessitam de maior quantidade de revestimento, uma vez que são menos 
aderentes à argamassa. 
• Isolamento acústico inferior ao de concreto. 
 
2.11 Preço 
 
 Para a execuçãode 1 m² de alvenaria estrutural com blocos cerâmicos, o custo é, em 
média, 13% menor do que se forem usados blocos de concreto. Isso ocorre em função 
da quantidade de blocos e do consumo de argamassa a ser utilizada. É importante 
destacar que, em alguns casos, é possível compensar esse custo quando se considerar 
questões de desperdício e desempenho. 
 
2.12 Características da argamassa 
 
 A argamassa mais comum para alvenaria estrutural tem traço 1:1:6 (usada em 
construções de pequeno porte). 
 A argamassa com traço 1:4,5:0,5 é usada em locais onde há esforços de tração na 
alvenaria, pois tem maior resistência. 
 
2.13 Revestimento 
 
 Os revestimentos mais comuns são chapisco, emboço (ou massa grossa) e 
reboco (ou massa fina). A camada de chapisco deve ser a mais fina possível; o emboço 
é aplicado sobre o chapisco para regularizar paredes; e a camada do reboco – o 
acabamento final –, também deve ser bem fina. 
 
2.14 Cuidados 
 
 As peças devem ser manuseadas com cuidado para evitar quebras, pois são delicadas. 
 
2.15 Sustentabilidade 
 
 Emitem 66% menos CO2 ao longo de seu ciclo de vida do que os blocos de concreto. 
 
2.16 Legislação 
 
• NBR 15.270-1 (blocos cerâmicos para alvenaria de 
vedação). 
• NBR 15.270-3 (ensaios de blocos cerâmicos para 
alvenaria de vedação). 
• NBR 7.171:1992 (bloco cerâmico para alvenaria/ 
especificação). 
• NBR 8.042:1983 (bloco cerâmico para alvenaria/ 
formas e dimensões/padronização). 
• NBR 6.461:1983 (bloco cerâmico para alvenaria/verificação da resistência à 
compressão). 
• NBR 8.043:1983 (bloco cerâmico autoportante para 
alvenaria/ determinação da área líquida). 
 
3 BLOCO DE CONCRETO 
3.11 Características 
 
 Classes A, B e C para bloco estrutural e Classe C para bloco de vedação. 
 
2.2 Composição 
 
 Cimento, areia, pedrisco e água. 
 
2.3 Tamanhos 
 
 Bloco inteiro: 19 cm x 19 cm x 39 cm, 14 cm x 19 cm x 39 cm, 11,5 cm por 19 cm 
x 39 cm ou 9 cm x 19 cm x 39 cm. 
 Também existe meio bloco, 3/4 de bloco, bloco canaleta e bloco compensador 
com 34 cm, 44 cm ou 54 cm. 
 
2.4 Peso 
 
 Varia conforme o tamanho do bloco. 
 
2.5 Resistência à compressão 
 
 De 4 MPa a 30 Mpa. 
 
 
 
2.6 Rendimento 
 
 12,5 blocos inteiros por m². 
 
2.7 Desempenho termoacústico 
 
 As paredes de blocos de concreto (14 x 19 x 39 cm estrutural) podem atender à 
norma de desempenho NBR 15.575 quando revestidas com 2,5 cm de argamassa 
em cada face e quando há necessidade de redução acústica de 50 dB. É 
importante ressaltar que para atender a Norma de Desempenho, os demais itens 
do projeto também precisam estar de acordo com seus requisitos, como as 
portas, esquadrias, janelas e vãos. Paredes externas atendem a todas as zonas 
climáticas brasileiras quando revestidas externamente com 2,5 cm de argamassa 
e, internamente, com 0,5 cm de gesso. 
 Oferecem menor conforto térmico do que os blocos cerâmicos. Nas paredes 
externas, é indicada pintura acrílica para aumentar a proteção contra a umidade. 
 
 2.8 Aplicação 
 
Qualquer tipo de edificação. Em paredes estruturais, eles podem ser usados nos 
edifícios com até 25 pavimentos. Em paredes de vedação, podem ser usados em 
edifícios com qualquer altura. 
 
4.10. Vantagens 
 
• Quando usados de maneira racional, os blocos de concreto deixam a 
parede modulada, permitindo boa ligação com a estrutura de 
concreto e embutimento de conduítes elétricos. 
• São fáceis de assentar pela tolerância dimensional (2 mm na largura 
e 3 mm na altura e no comprimento). 
• Aceitam revestimento de gesso (0,5 cm) direto na superfície. 
• As resistências mecânicas e a impactos (720 Joules) nos ensaios de 
corpo mole são muito boas (são capazes de suportar todo o peso da 
construção sem a necessidade de vigas e pilares). 
• A perda por quebra no manuseio é baixa. 
• Rende mais que os blocos cerâmicos. 
• Quando usados na alvenaria estrutural, dispensam a carpintaria. 
 
2.10 Desvantagens 
 
 O peso dos blocos dificulta o transporte e o manuseio no canteiro de obras. 
 Como o material absorve mais água, a aplicação precisa ser interrompida em 
dias chuvosos, o que reduz a produtividade. 
 Exige mais cuidado nas juntas de dilatação, que devem ser menores, pois os 
blocos se movimentam mais. 
Tem desenvolvimento térmico fraco e, se usado em paredes externas, necessita 
de pintura acrílica para evitar a umidade. 
 
2.11 Preço 
 
Com baixo custo, é uma excelente solução para paredes estruturais. Para 
alvenaria de vedação, o preço é equivalente ao de bons blocos cerâmicos. 
 
2.12 Características da argamassa 
 
Pode ser usada argamassa industrializada ou argamassa feita em obra com 
cimento, cal, areia e água. Uma camada é suficiente. 
 
2.13 Revestimento 
 
Aceita argamassa com até 2 cm de espessura aplicada diretamente sobre a 
superfície quando não houver exigência de chapisco, ou gesso com 0,5 cm 
também diretamente sobre a superfície. 
 
2.14 Cuidados 
 
Devem ser paletizados. 
 
2.15 Sustentabilidade 
 
 Segundo pesquisa feita com 33 empresas associadas à BlocoBrasil (Associação 
Nacional dos Fabricantes de Blocos de Concreto) por meio do projeto CBCS, a 
emissão de CO² dos blocos de concreto é bastante aceitável, considerando o 
recebimento de matérias-primas e a manufatura. Contudo, por conterem 
cimento, impactam o meio ambiente. 
 
2.16 Legislação 
 
 NBR 6.136 (requisitos mínimos), e NBR 1.961-1 e 15.961-2: 2013 (projeto, 
execução e controle), ambas da ABNT. 
 
Tabela 1 – Comparativo entre tijolo cerâmicos e blocos de concreto e bloco cerâmico 
 
Blok 
 
 
3. Construções históricas 
3.1 Edifício Monadnock 
 
O edifício Monadnock em Chicago se tornou um símbolo da moderna alvenaria 
estrutural, mesmo com suas paredes da base de 1,80m (RAMALHO; CORRÊA, 
2003). Este edifício foi considerado na época como limite dimensional máximo 
para estruturas de alvenaria calculadas pelos métodos empíricos (ABCI, 1990). 
Acredita-se que se este edifício fosse dimensionado pelos procedimentos 
utilizados atualmente, com os mesmos materiais, esta espessura seria inferior a 
30 cm (RAMALHO e CORRÊA, 2003). 
 
Figura 4 – Edifício Monadnock 
 
Wikipédia 2018 
 
 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2018/12/https-upload-wikimedia-org-wikipedia-commons-thu.jpeg
3.2 Coliseu 
 
Construído por ordens do imperador Vespasiano, suas fundações possuem mais 
de 12 metros de profundidade, e seus 187,5 metros de comprimento por 155,5 
metros de largura formam um perímetro de mais de 540 metros. É assim, uma 
das maiores construções de todo o império romano, e podia acomodar entre 
45.000 e 55.000 espectadores. Fonte: (USP, 2018). 
 
Figura 5 – Coliseu. 
 
Washington, D.C. 
 
 
3.3 Catedral de Reims 
 
 Um grande exemplo de catedral gótica. Construída entre 1211 e 1300 d.C. 
demonstra a aprimorada técnica de se conseguir vãos relativamente grandes 
utilizando-se apenas estruturas comprimidas. Seu interior é amplo, com os arcos 
que sustentam o teto sendo apoiados em pilares esbeltos, que, por sua vez, são 
contra ventados adequadamente por arcos externos. As catedrais góticas em 
geral, e a catedral de Reims em particular, podem ser citadas como os grandes 
exemplos de estruturas de alvenaria com interiores que conferem sensação de 
amplitude e grandeza. Ao se adentrar nessas edificações fica claro que, apesar 
de todas as limitações que os procedimentos empíricos impunham aos 
arquitetos desses edifícios, as técnicas construtivas que foram sendo refinadas 
ao longo de séculos acabaram produzindo resultados muito satisfatórios. 
 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2018/12/foto003d-jpg-34122-bytes.jpeg
Figura 6 – Catedral de Reims. 
 
Catedrais Medievais 
 
 Essas obras esplendorosas existem até hoje e em perfeito estado de 
conservação, apesar dos milhares anos de suas construções.E isso só comprova 
a durabilidade e qualidade do processo construtivo que é a alvenaria estrutural. 
 
 
 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/wp-content/uploads/2018/12/catedral-de-reims-iluminada-na-noite.jpeg
5. ALVENARIA ESTRUTURAL 
 
 “Chamamos de alvenaria o conjunto de peças justapostas coladas em sua interface, 
por uma argamassa apropriada, formando um elemento vertical coeso. ” (TAUIL & 
NESE, 2010). 
 
Figura 7 – Pirâmides de Gizé 
 
Pixabay 
 
 Desde muito tempo a alvenaria faz parte da composição do sistema construtivo. Há 
relatos de construções em Jericó, na Cisjordânia datada em 7.000 anos. Os materiais são 
diversos, desde argila, pedras e outros materiais com um pouco mais de controle 
tecnológico. Há obras históricas com o uso de alvenaria, como as Pirâmides de Gizé, no 
Egito, o Coliseu na Itália, e a Catedral de Reims na França. 
 
Figura 8 – Edifício em alvenaria estrutural 
 
Cerâmica City4 
44444447 
4. 1 Composição da alvenaria estrutural 
5.1.1 Blocos 
 
Os blocos ou unidades, podem ser de concreto, cerâmico ou sílico-calcáreas, podem ser 
maciços, classificados com áreas vazias menor que 75% de sua área total, ou vazados 
que excede esse limite. O desempenho característico desse tipo de bloco é regido pela 
NBR 6136 – Blocos vazados de concreto simples para Alvenaria estrutural, para o bloco 
de concreto, e a NBR 7171 – Bloco cerâmico para Alvenaria, para blocos cerâmicos para 
essa finalidade. 
No cotidiano, a resistência mínima aceitável é de 4,5Mpa para os blocos de concreto, e 
4Mpa para blocos de cerâmica. Todos os componentes da alvenaria estrutural fazem 
parte da composição do método construtivo. Desde a unidade, a argamassa, graute e 
armadura. 
 
Figura 9 – Assentamento de bloco com argamassa 
 
Wetterlt 
 
5.1.2 Argamassa 
 
A argamassa tem como função solidarizar os blocos, transmitindo e uniformizando as 
tensões entre as unidades de alvenaria, também absorver pequenas deformações e 
proteger de fatores externos como vento e chuva. De característica técnica, a argamassa 
deve seguir especificações técnicas de acordo com a NBR 10837 com valores pré-
determinados de compressão e tração. Além de garantir trabalhabilidade, resistência, e 
plasticidade ao longo da aplicação. 
 
 
Ilustração 1 – Posicionamento do graute 
 
 
UFGRS 
 
5.1.3 Graute 
 
O graute, é uma espécie de concreto altamente adensável, afim de preencher os vazios 
que podem restar nos blocos. Com sua função bem definida, o seu objetivo é aumentar 
a área de seção transversal das unidades, podendo trabalhar em conjunto com 
armaduras. Também regido por norma, o desempenho desse material é definido pela 
NBR 8798 e NBR 10837, onde é defina as proporções de dosagens e resistência mínima. 
Com os vazios devidamente preenchidos, o graute juntamente com armadura, tem 
desempenho bem semelhante ao concreto armado, se transformando em uma 
armadura monolítica. 
 
Figura 10 – Posição das armaduras nos blocos 
 
UFGRS 
 
5.1.4 Armaduras 
 
As armaduras são as mesmas utilizadas em concreto armado, com a característica que 
sempre estão correlacionadas ao graute, provendo um desempenho ideal de 
compressão e tração. 
 
5.2.1 Viabilidade e limitação 
 
Há uma série de fatores que podem viabilizar ou não um empreendimento em alvenaria 
estrutural. Eis alguns itens que são primordiais: 
 
5.2.1.1 Altura da edificação 
 
 O máximo para os parâmetros atuais são de 25 pavimentos. Os blocos por si não 
suportam cargas tão altas, a partir de 15 ou 16 pavimentos há a exigência de reforço 
estrutural que pode encarecer a edificação e retirar o benefício econômico. 
 
5.2.1.2 Compatibilização arquitetônica 
 
É de extrema importância que o projeto arquitetônico seja o mais conservador 
possível, sendo assim limita muito as possibilidades criativas do profissional 
responsável, um projeto já pensado em alvenaria estrutural tem menos 
dificuldades estruturais, o que naturaliza uma integração maior evitando 
situações em que necessitam de reforço estrutural em concreto armado para 
vencer especificidades arquitetônicas. 
 
5.2.1.3 Tipo de uso 
 
Se tratando do tipo de uso do edifício se faz necessário restringir o uso ou até 
mesmo ser proibitivo. Residências de alto padrão ou prédios comerciais tem 
especificidades características, geralmente com vãos maiores o que é possível 
vencer com alvenaria estrutural por si só. Comumente utilizado em residências 
mais populares, de baixo e médio padrão devido ao leiaute dos ambientes, com 
vãos menores. 
 
5.3.1 Pontos positivos 
 
• Economia de formas, utilizadas apenas em lajes. 
• Redução de revestimentos, a uniformidade dos blocos reduz as possíveis 
diferenças compensatórias de reboco e nivelamento do acabamento. 
Podendo também ter azulejos diretamente aplicados nos blocos. 
• Redução nos desperdícios e impossibilidade de retrabalhos, onde os 
projetos hidráulicos e elétricos são perfeitamente compatibilizados e em 
harmonia com a estrutura, não necessitando de rasgos ou aberturas para a 
passagem de instalações. 
• Redução do quadro de funcionários quanto a funções, eliminando a mão de 
obra dos armadores e carpinteiros. 
 
5.3.2 Pontos positivos 
 
• Impossibilidade ou inviabilidade de compatibilização dos ambientes em 
rearranjos arquitetônicos. 
• Pode haver incompatibilização entre os projetos tanto arquitetônico 
quanto hidráulico e elétrico. 
• Essencialmente e fundamental a mão de obra qualificada, o que pode ser 
um grande problema em regiões de pouca qualificação profissional. 
 
Figura 11 – Primeiro edifício residencial do Brasil 
 
123i 
 
A alvenaria estrutural como conhecemos hoje no Brasil, teve início na década 
de 1960, com alguns empreendimentos em São Paulo em alvenaria armada. Na 
década seguinte surgiram os primeiros prédios com a alvenaria não armada, 
que é mais popular nos dias de hoje. 
 
 Mesmo com delay de algumas décadas, a aceitação desse tipo de método 
construtivo foi bem aceito, e é aplicado e aperfeiçoado a todo instante. O 
surgimento de empresas produtoras de blocos, cria uma atmosfera positiva 
para que o mercado passe a utilizar a alvenaria estrutural como uma boa opção. 
 
Testes realizados nos blocos 
Os diversos tipos existentes de blocos, são submetidos a inúmeros testes 
laboratoriais, com o objetivo assegurar que os materiais cumpram com regulamentos 
obrigatórios e padrões de qualidade, como: 
• Resistência à compressão de tijolos 
• Resistência à compressão dos blocos 
• Resistência à compressão das unidades de alvenaria 
• Carga de ruptura 
• Resistência à corrosão de sal 
• Teor de umidade e densidade seca 
• Resistência a deslizamento dos materiais de superfície para pedestres 
 
Pesquisa realizada pelo grupo 
A fonte da pesquisa foi a construção de um galpão com estrutura de concreto armado 
e vedação em blocos de concreto. Obra essa realizada no ano de 2021, finalizada 
recentemente, alocada no 11º Depósito de Suprimento (Brasília-DF). A instalação foi 
visitada pelo grupo, que entrou em contato com a equipe responsável com a finalidade 
de sanar as dúvidas referentes ao método construtivo, materiais utilizados e ao projeto 
estrutural. 
 
Projeto 
 O projeto estrutural é de suma importância em qualquer obra ou serviço 
independente do porte, afinal é nele que serão dispostos uma série de informações 
preliminares que contribuem com a agilidade e a economicidade da construção, além 
de ser feito com base nos cálculos estruturais e conter informações do 
dimensionamento de toda a estrutura. No caso da edificação em questão, o engenheiro 
responsável pela elaboração do projeto, determinou que fosse utilizado no serviço 
uma fundação de estacas e blocos de coroamento de concreto armado, além dos 
pilares e vigas que seguem na mesma metodologia. Cabe ressaltar que a cobertura é 
sustentada por estrutura metálica e o fechamentoda área entre os pilares é de bloco 
de concreto assentados com juntas amarradas. A amarração dos blocos nos pilares foi 
feita com barras de aço, inseridas no pilar e na junta da alvenaria. 
 
- Amarração de paredes e pilares. 
 
Prancha 01 – Locação e Carga dos Pilares 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prancha 02 – Planta de Fundação 
 
 
 
Prancha 03 – Forma do Térreo 
 
Prancha 04 – Cortes das Fachadas
 
 
 
 
Prancha 05 – Cortes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prancha 06 – Cortes 2 
 
 
 
Fotos da obra 
Figura 12 – Execução das formas para enchimento dos pilares 
 
Fonte: Pesquisa prórpia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 – Assentamento dos blocos 
 
Fonte: Pesquisa própria 
 
Figura 14 – Execução de Chapisco 
 
Fonte: Fonte: Pesquisa prórpia 
 
Figura 15 -Finalização da fiada intermediária 
 
Fonte: Pesquisa prórpia 
 
Figura 16 – Execução de alvenaria 
 
Fonte: Pesquisa prórpia 
 
 
 
Figura 17 – Alvenaria Pronta 
 
Fonte: Pesquisa prórpia 
 
Figura 18 – Obra Pronta 
 
Fonte: Pesquisa prórpia 
 
Figura 19- Obra Pronta 
 
Fonte: Pesquisa prórpia 
 
 
Planilha de composições, com base SINAPI, incluindo serviços e materiais: 
 
13 PAREDES/PAINÉIS 26.058,98 
 
13.1 
ALVENARIA DE 
VEDAÇÃO DE BLOCOS 
VAZADOS DE 
CONCRETO DE 
9X19X39CM 
(ESPESSURA 9CM) DE 
PAREDES COM ÁREA 
LÍQUIDA MAIOR OU 
IGUAL A 6M² COM VÃOS 
E ARGAMASSA DE 
ASSENTAMENTO COM 
PREPARO EM 
BETONEIRA. AF_06/2014 
m² 642,63 15,77 22,85 38,62 10.134,28 14.684,10 24.818,37 
 
13.2 
LOCACAO DAS 
ALVENARIAS 
m² 10,91 3,22 1,05 4,27 35,13 11,46 46,59 
 
13.3 
FIXAÇÃO 
(ENCUNHAMENTO) DE 
ALVENARIA DE 
VEDAÇÃO COM 
ARGAMASSA APLICADA 
COM COLHER. 
AF_03/2016 
M 114,80 2,71 1,42 4,13 311,11 163,02 474,12 
 
13.4 
VERGA PRÉ-MOLDADA 
PARA PORTAS COM ATÉ 
1,5 M DE VÃO. 
AF_03/2016 
M 46,00 4,64 11,01 15,65 213,44 506,46 719,90 
 
 
CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante do exposto, podemos concluir que independente do método construtivo e dos 
materiais utilizados, onde é capaz de conciliar baixo custo, agilidade na execução, 
resistência e qualidade, resultando um bom custo benefício na Obra, desde que seja bem 
racionalizada. De acordo com a pesquisa efetuada conclui-se que é necessária a integração 
total entre todos os participantes das equipes envolvidas, desde a etapa da concepção do 
projeto, ou seja, entre o arquiteto e o engenheiro estrutural, até a fase construtiva da 
edificação, quando são envolvidos os engenheiros e os encarregados técnicos de todas as 
instalações. Portanto, nos projetos é fundamental que ocorra essa interação, pois o 
resultado final é baseado na inter-relação dos diversos projetos e na harmonia das equipes. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://www.sgsgroup.com.br/pt-br/construction/services-related-to-
materials/materials-testing/brick-and-block-testing 
Ramalho, Marcio. Projeto de Edifícios de Alvenaria Estrutural / Marcio A. 
Ramalho, Marcio R. S. Corrêa . São Paulo : Pini, 2003. 
Construções em Alvenaria Estrutural – Materiais, projeto e desempenho 
© 2015 Gihad Mohamad 
Editora Edgard Blücher Ltda 
8º EnTec – Encontro de Tecnologia da UNIUBE / 28 a 30 de outubro de 2014 
www.uniube.br/entec - UNIUBE Campus Aeroporto – Uberaba/MG 
Estudo Comparativo Entre Alvenaria Estrutural e Alvenaria de 
Vedação Comum 
Thaís da Silva Pereira; Fernanda Chicoginigi Alves; Luciano Gonçalves Gomes; 
Marcelo Henrique Silva; 
Sabrina Rafaela Rosa; Sérgio Luis Fernandes Silva, Carolina Oliveira Pinto. 
Universidade de Uberaba 
Tijolos Cerâmicos x Blocos de Concreto (Guia Completo 2021) (blok.com.br) 
 
 
https://www.sgsgroup.com.br/pt-br/construction/services-related-to-materials/materials-testing/brick-and-block-testing
https://www.sgsgroup.com.br/pt-br/construction/services-related-to-materials/materials-testing/brick-and-block-testing

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