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Profa. Ma. Luiza Januário UNIDADE I Relações Internacionais Contemporâneas Divisão do mundo em dois blocos antagônicos; Disputa ideológica; Sistema internacional bipolar; 1947-1989. Um panorama sobre a Guerra Fria Divisão do mundo em dois blocos Fonte: adaptado de: https://bit.ly/2UiWhnh. Países capitalistas desenvolvidos Países socialistas em (1945-1991) Países capitalistas subdesenvolvidos Países socialistas Divisão da Alemanha Fonte: adaptado de: https://bit.ly/2UTWxsP França Inglaterra Estados Unidos União Soviética Zonas da ocupação aliadas na Alemanha e em Berlim Depois de 1949, os dois Estados alemães e a cidade de Berlim desenvolveram-se através de Zonas de ocupação aliadas. A Alemanha Ocidental era formada pelas zonas estadunidenses, britânica e francesa e a Alemanha Oriental era formada pela Zona Soviética. Bombardeios de Hiroshima e Nagasaki em 1945; Impactos na política internacional; Estratégia da dissuasão. A questão nuclear Cogumelo atômico após o bombardeio de Nagasaki. Fonte: https://bit.ly/3ig2k4e Início “quente” da Guerra Fria (1947-1954): Doutrina Truman; Plano Marshall; Otan e Pacto de Varsóvia. Fases da Guerra Fria Fonte: adaptado de: https://bit.ly/36DqNuD Países Europeus Membros da Otan Países Europeus Membros do Pacto de Varsóvia Países Europeus Neutros Coexistência pacífica (1955-1968): Renascimento econômico e político da Europa Ocidental; Flexibilização intraimperial; Início da desintegração do bloco comunista; Descolonização; Articulação própria de alguns países da América Latina; Declínio gradual das armas nucleares nas contendas. Fases da Guerra Fria Détente (1969-1979): Détente; Diversidade de interesses; Agenda dos países subdesenvolvidos; Intranquilidade econômica. Fases da Guerra Fria A “nova” Guerra Fria e o desmonte do confronto ideológico (1979-1989): Renovação das tensões; Projeto Guerra nas Estrelas; URSS – situação delicada; A partir de 1985 – liberalização progressiva do regime socialista; 1989 – queda do Muro de Berlim. Fases da Guerra Fria Fonte: https://bit.ly/3esVV4r São elementos presentes no período conhecido como Guerra Fria, exceto: a) Ordem bipolar. b) Disputa ideológica. c) Divisão do mundo em áreas de influência. d) Emprego de armas nucleares nos conflitos entre as superpotências. e) Existência de momentos marcados por fortes tensões e períodos de maior flexibilização. Interatividade São elementos presentes no período conhecido como Guerra Fria, exceto: a) Ordem bipolar. b) Disputa ideológica. c) Divisão do mundo em áreas de influência. d) Emprego de armas nucleares nos conflitos entre as superpotências. e) Existência de momentos marcados por fortes tensões e períodos de maior flexibilização. Resposta Busca de novos princípios e regras de conduta para as relações internacionais; Fim da condição de superpotência da URSS, fim de sua integridade territorial e fim do socialismo real como sistema alternativo ao capitalismo; Vitória do capitalismo e emergência dos EUA como a única superpotência restante. O reordenamento internacional após a Guerra Fria Interpretações sobre uma era de paz e prosperidade; Difusão do capitalismo e dos valores liberais; Francis Fukuyama – o fim da história: a história, entendida como competição entre modelos distintos de sociedade, havia chegado ao fim. Otimismo e fim da história Tese do momento unipolar; Mundo mais complexo e desafiador; Busca de novas vias; Samuel Huntington: O choque de civilizações. Complexidade e insegurança Fonte: adaptado de: https://bit.ly/2VKImqx. Civilização latino-americana Oceano Atlântico Oceano Índico Oceano Pacífico Civilização ocidental Civilização confuciana Civilização ocidental latino-americana ortodoxa árabe-muçulmana africana (e outras) budista e confuciana xintoísta hinduísta Civilizações ameaçadoras O possível “choque” O choque das civilizações. Samuel Huntington Interconexões; Fortalecimento da possibilidade de inserção de atores não estatais. Globalização e regionalização Uma das hipóteses sobre as relações internacionais após o fim da Guerra Fria afirma que as fontes primordiais de conflito não seriam mais ideológicas ou econômicas, mas sim culturais. Tal hipótese é conhecida como: a) Fim da história. b) Choque de civilizações. c) Momento unipolar. d) Globalização. e) Nenhuma das anteriores. Interatividade Uma das hipóteses sobre as relações internacionais após o fim da Guerra Fria afirma que as fontes primordiais de conflito não seriam mais ideológicas ou econômicas, mas sim culturais. Tal hipótese é conhecida como: a) Fim da história. b) Choque de civilizações. c) Momento unipolar. d) Globalização. e) Nenhuma das anteriores. Resposta Governo Bush (1989-1993): Manutenção da estrutura militar da Guerra Fria; ênfase nas ameaças representadas por Estados párias e Estados falidos; busca de uma nova grande estratégia; Governo Clinton (1993-2000): Objetivos da política externa: modernização das forças militares; aumento de perfil e potencialização de temas econômicos; promoção da democracia. Os EUA no pós-Guerra Fria Governo Bush (2001-2009): Neoconservadorismo e unilateralismo; Ataque terrorista de 11 de setembro de 2001; Doutrina Bush. Governo Obama (2009-2017): Diminuição da ênfase na “guerra ao terror”; Fortalecimento da presença estratégica na região asiática. Governo Trump (2017-2020): Fortalecer o poder estadunidense; Unilateralismo; Retirada de acordos. Os EUA no pós-Guerra Fria Herdeira política da URSS; 1991 – Dissolução da URSS. O governo Iéltsin (1992-1999): Turbulência política e econômica; Valorização da identidade ocidental; Frustrações e crises. A Rússia no pós-Guerra Fria Fonte: adaptado de: https://bit.ly/2UU1dyT AS REPÚBLICAS DA EX-URSS 1- Rússia 2- Bielorrússia 3- Ucrânia 4- Moldávia 5- Geórgia 6- Armênia 7- Azerbaijão 8- Turcomenistão 9- Uzbequistão 10- Cazaquistão 11- Quirguistão 12- Tajiquistão 13- Estônia 14- Letônia 15- Lituânia TURQUIA IRÃ CHINA CHINA MONGÓLIA 1 2 34 10 11 12 9 8 6 7 5 13 1415 A era Putin (1999-atual): Discurso de política externa baseado em noções de pragmatismo e autonomia; Retomada gradual da assertividade internacional; Domínio da área natural de influência; Defesa da multipolaridade, da democratização das relações internacionais e do respeito ao Direito Internacional; Tensões entre Rússia e Ocidente; Fragilidades econômicas. A Rússia no pós-Guerra Fria Sobre a inserção internacional de Estados Unidos e Rússia após a Guerra Fria, analise as afirmações abaixo: I. Os EUA se consolidaram como a única superpotência após o fim da Guerra Fria. Desde então, a política estadunidense foi marcada pelo multilateralismo, bem como pela defesa consistente dos direitos humanos e da democracia. II. A Rússia enfrentou a necessidade de redefinição de sua inserção internacional após o fim da Guerra Fria. Após uma maior aproximação ao Ocidente no governo Iéltsin, o país foi gradativamente retomando uma maior assertividade internacional na era Putin. III. Após a Guerra Fria, as relações entre Rússia e Ocidente foram caracterizadas exclusivamente por tônicas cooperativas, sendo superados pontos de tensão. Está(ão) correta(s) apenas: a) II. b) I e II. c) II e III. d) I e III. e) I, II e III. Interatividade Sobre a inserção internacional de Estados Unidos e Rússia após a Guerra Fria, analise as afirmações abaixo: I. Os EUA se consolidaram como a única superpotência após o fim da Guerra Fria. Desde então, a política estadunidense foi marcada pelo multilateralismo, bem como pela defesa consistente dos direitos humanos e da democracia. II. A Rússia enfrentou a necessidade de redefinição de sua inserção internacional após o fim da Guerra Fria. Após uma maioraproximação ao Ocidente no governo Iéltsin, o país foi gradativamente retomando uma maior assertividade internacional na era Putin. III. Após a Guerra Fria, as relações entre Rússia e Ocidente foram caracterizadas exclusivamente por tônicas cooperativas, sendo superados pontos de tensão. Está(ão) correta(s) apenas: a) II. b) I e II. c) II e III. d) I e III. e) I, II e III. Resposta Grande variedade geográfica e social; Conferência de Bandung de 1955; Políticas desenvolvimentistas; Armamentos nucleares. Ásia Fonte: https://bit.ly/3zjiWPx. Disseminação de iniciativas de regionalização; Anos 2000 – “novo regionalismo asiático”; Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (em inglês, Apec); Associação de Nações do Sudeste Asiático (em inglês, Asean); Organização para Cooperação de Xangai (OCX). Regionalismo e processos de integração da Ásia Restauração Meiji (1896) – processo abrangente e sistemático do Japão para se tornar uma potência econômica; Papel desenvolvimentista do Estado japonês – industrialização; Coreia do Sul, Hong Kong, Singapura e Taiwan – “Tigres Asiáticos”. Japão e os tigres asiáticos Ator proeminente nas relações internacionais contemporâneas; Mao Tsé-Tung comandou o processo de unificação da China pós-Segunda Guerra Mundial, estabelecendo a República Popular da China (RPC), em 1949; Reformas domésticas no governo de Deng Xiaoping – criação das Zonas Econômicas Especiais (ZEE); “Socialismo de mercado”; Altas taxas de crescimento; Participação em múltiplos fóruns internacionais. A ascensão da China Sobre o modelo de desenvolvimento chinês, avalie as alternativas abaixo: I. Embora a China não seja uma economia plenamente capitalista, é notório o nível de abertura comercial do país ao capital estrangeiro. II. O modelo chinês atrela o desenvolvimento nacional ao interesse do capital privado internacional. Desse modo, empresas transnacionais promovem a terceirização da produção e mesmo a transferência de linhas de produção para a China como modo de incrementar sua própria competitividade no comércio internacional e com isso contribuem para o desenvolvimento econômico chinês. III. As altas taxas de crescimento econômico chinês não se devem apenas às forças de mercado. O papel do Estado na China é fundamental para obras de infraestrutura que viabilizam a expansão produtiva, bem como a criação de empresas estatais em setores-chave. Está(ão) correta(s) apenas: a) II. b) I e III. c) II e III. Interatividade d) Nenhuma está correta. e) Todas estão corretas. Sobre o modelo de desenvolvimento chinês, avalie as alternativas abaixo: I. Embora a China não seja uma economia plenamente capitalista, é notório o nível de abertura comercial do país ao capital estrangeiro. II. O modelo chinês atrela o desenvolvimento nacional ao interesse do capital privado internacional. Desse modo, empresas transnacionais promovem a terceirização da produção e mesmo a transferência de linhas de produção para a China como modo de incrementar sua própria competitividade no comércio internacional e com isso contribuem para o desenvolvimento econômico chinês. III. As altas taxas de crescimento econômico chinês não se devem apenas às forças de mercado. O papel do Estado na China é fundamental para obras de infraestrutura que viabilizam a expansão produtiva, bem como a criação de empresas estatais em setores-chave. Está(ão) correta(s) apenas: a) II. b) I e III. c) II e III. Resposta d) Nenhuma está correta. e) Todas estão corretas. ATÉ A PRÓXIMA!