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Do atividade 3 - direito as Empresas aplicado

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Constituição de Administrador
• Os sócios podem escolher um só administrador para a sociedade, a quem caberá não só o comando da atividade negocial, mas, igualmente, a representação societária. Esse administrador não precisará ser um sócio na sociedade simples comum (artigo 1.019, parágrafo único, do Código Civil) e na sociedade limitada. Em oposição, será obrigatoriamente um sócio na sociedade em nome coletivo (artigo 1.042) e o sócio comanditado na sociedade em comandita simples (artigos 1.046 e 1.047).
• O artigo 1.011 prevê que o administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios. 
• Segundo Ricardo Fiuza, somente pode exercer o cargo de administrador da sociedade simples a pessoa que não tiver sido condenada por crimes que, em razão do tipo penal e da natureza da infração, possam importar na perda de idoneidade para fins de representação da pessoa jurídica. Assim, consideram-se incompatível com o exercício da função de administrador de sociedade a pessoa que esteja impedida de ter acesso a cargos públicos ou que tenha sido condenada pela prática de crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, de concussão, peculato, de crimes contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, contra a fé pública ou contra a propriedade. Isto porque tais práticas delituosas pressupõem, enquanto persistirem os efeitos da condenação, a inidoneidade da pessoa em relação a atos jurídicos que devem ser praticados perante terceiros e que exigem comportamento probo, digno de boa-fé. Os impedimentos elencados neste dispositivo dizem respeito, apenas, ao exercício de funções de gerência e administração da sociedade, não impedindo, todavia, a participação da pessoa condenada como sócio, desde que sem poderes de representação. Uma vez que os administradores de sociedade são investidos de funções pelo respectivo contrato social, poderes estes delegados pelos demais sócios, suas atribuições são equiparadas ao mandato, para efeitos de aplicação subsidiária das normas inerentes, no silêncio do contrato de sociedade

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