Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROTOCOLO – PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS/PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: A Enfermagem e a Segurança do Paciente Docente: Rose Manuela Discentes: Evelyn Santana, Jaqueline Reis, Nadine Santos, Nandiara Trindade, Rafaela Peixoto e Tamiles Sampaio. PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE: O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi criado pelo Ministério da Saúde em 2013, com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde. Esse programa partiu dos protocolos básicos, elaborados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013 PROTOCOLO – PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS A Higiene das Mãos (HM) tem como objetivo prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Infecções são fonte de grandes danos à saúde, podendo inclusive resultar em infecções multirresistentes, que ameaçam a vida. DEPOIS 1. Do contato com o paciente; 2. Da realização do procedimento; 3. Da exposição a fluidos corporais 4. Do contato com o paciente; 5. Do contato com áreas próximas ao paciente. ANTES Higienização das mãos em cinco momentos do cuidado à saúde: Como surgiu a cultura da higienização das mãos? Semmelweis pressupôs que a febre puerperal que afetava tantas parturientes fosse causada por “partículas cadavéricas” transmitidas da sala de autópsia para a ala obstétrica por meio das mãos de estudantes e médicos. PERSPECTIVA HISTÓRICA Ignaz Philip Semmelweis (1818-1865) Assistente do diretor e residente-chefe da Clínica de Maternidade do Hospital Geral de Viena Por volta de maio de 1847, ele insistiu que estudantes e médicos lavassem suas mãos com solução clorada após as autópsias, antes de examinar as pacientes da clínica obstétrica (A. T. FERNANDES; M. O. V. FERNANDES; RIBEIRO FILHO, 2000; TRAMPUZ; WIDMER, 2004). No mês seguinte após esta intervenção, a taxa de mortalidade caiu de 12,2% para 1,2% (MACDONALD, 2004). PERSPECTIVA HISTÓRICA PERSPECTIVA HISTÓRICA LEGISLAÇÃO Eestabeleceu a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para a HM nos pontos de assistência, em serviços de saúde do país. A Resolução da Diretoria Colegiada nº 42, de 25 de outubro de 2010 Instituiu ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, contemplando protocolos básicos nacionais de segurança do paciente, entre os quais se destaca o protocolo de prática de HM. A Resolução da Diretoria Colegiada nº 36, de 25 de julho de 2013 Sabonete Líquido MATERIAIS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Álcool 70% MATERIAIS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE As preparações alcoólicas para as mãos devem estar ao alcance das mãos em todos os pontos de assistência. I. Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue e/ou outros fluidos corporais, assim como após o uso do banheiro. HIGIENIZAR AS MÃOS COM SABONETE LÍQUIDO E ÁGUA INDICAÇÕES PARA A HIGIENE DAS MÃOS 2. Se a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou comprovada. I. Para a higiene rotineira das mãos em todas as outras situações clínicas. USAR A PREPARAÇÃO ALCOÓLICA COMO MEIO PREFERIDO FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA HIGIENIZAÇÃO SIMPLES PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Reduzir a carga microbiana das mãos, mas não há remoção de sujidades. FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA FINALIDADE A fricção das mãos com antisséptico deve ter duração de 20 a 30 segundos. DURAÇÃO DO PROCEDIMENTO FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA TÉCNICA 1 2 FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA TÉCNICA 3 4 5 6 7 8 FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS COM PREPARAÇÃO ALCOÓLICA TÉCNICA Remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como: o suor, a oleosidade e as células mortas; Retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de micro-organismos. HIGIENIZAÇÃO SIMPLES FINALIDADE A higienização simples das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos. DURAÇÃO DO PROCEDIMENTO 1 2 TÉCNICA HIGIENIZAÇÃO SIMPLES 0 4 5 TÉCNICA HIGIENIZAÇÃO SIMPLES 3 7 86 TÉCNICA HIGIENIZAÇÃO SIMPLES 11109 TÉCNICA HIGIENIZAÇÃO SIMPLES Promover a remoção de sujidades e de micro-organismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico. HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA FINALIDADE A higienização antisséptica das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos. DURAÇÃO DO PROCEDIMENTO É igual àquela utilizada para a higienização simples das mãos, substituindo-se o sabonete líquido comum por um associado a antisséptico, como antisséptico degermante. TÉCNICA Fatores apontados pelos PROFISSIONAIS DE SAÚDE para explicar a baixa adesão às práticas de HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS... A higienização simples das mãos com água e sabonete causa irritação e ressecamento; As pias não estão acessíveis (número insuficiente ou mal localizadas); Falta de sabonete ou de papel toalha; Excesso de atividades ou tempo insuficiente; A higienização das mãos interfere na relação com o paciente; Falta de conhecimento sobre os protocolos e manuais (recomendações); Discordância em relação às recomendações; Não há um modelo de comportamento entre os superiores ou entre os colegas; Esquecimento/ não pensar nisso. Uso de luvas ou crença de que ao usar luvas não é necessário higienizar as mãos; ESTRATÉGIAS para melhoria da adesão às práticas de higiene das mãos em serviços de saúde... DISPONIBILIZAÇÃO DE MATERIAL CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS FISCALIZAÇÃO DA PRÁTICA LEMBRETES E CARTAZES CLIMATIZAÇÃO DE SEGURANÇA Infelizmente, embora haja esforços para aumentar a adesão dos profissionais à higiene das mãos, nota-se que esta prática ainda não se encontra totalmente incorporada às rotinas de trabalho, fato que propicia a transmissão de microrganismos e expõe os profissionais de enfermagem a diversos riscos diariamente. *Coelho, MS., *Silva Arruda, C., **Faria Simões, SM. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA FUNDAMENTAL NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR: UM ESTUDO QUANTITATIVO Referência: COELHO, M.S.; SILVA ARRUDA, C.; FARIA SIMOES, S.M.. Higienização das mãos como estratégia fundamental no controle de infecção hospitalar: um estudo quantitativo. Enferm. glob. [online]. 2011, vol.10, n.21. ISSN 1695-6141. Palavras chave: Infecção Hospitalar; Lavagem das mãos; Enfermagem. http://scielo.isciii.es/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=e&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=COELHO,+M.S. http://scielo.isciii.es/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=e&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=SILVA+ARRUDA,+C. http://scielo.isciii.es/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=e&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=FARIA+SIMOES,+S.M. INTRODUÇÃO As infecções hospitalares (IH) ainda hoje constituem um grave problema de saúde pública mundial. Dentre suas principais medidas de prevenção e controle encontra-se a higienização das mãos o que segundo Semmelweis e Florence Nightingale é uma importante ferramenta para a redução de seus índices. OBJETIVO Assim, esta pesquisa de caráter descritivo e abordagem quantitativa teve como objetivo analisar a freqüência de higienização das mãos por profissionais de enfermagem de um Hospital Universitário localizado no município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. METODOLOGIA Após aprovação no Comitê de Ética, iniciou-se o estudo utilizando como instrumento de coletas de dados um questionário com perguntas abertas e fechadas sobre a prática de higienização das mãos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao analisar os dados identificamosque 78% dos profissionais são do sexo feminino. No que se refere à faixa etária, a maior freqüência ocorreu no grupo de 26 a 45 anos com 60%. Dentre as categorias profissionais, 36% são enfermeiros, 58% técnicos de enfermagem e 6% auxiliares de enfermagem. No que tange a capacitação ou atualização na área de IH, percebemos que 48% de profissionais não a tiveram. Em relação à higienização das mãos, 98% responderam que sempre as lavam ao longo do dia; 96% entre um procedimento e outro e 86% após a retirada das luvas. Entre os produtos utilizados, observamos grande aderência a água e sabão, sendo esta prática citada por 92% dos profissionais, seguida do álcool gel com 44%. Porém, quando indagados sobre como realizavam a higienização, apenas 26% dos profissionais a descreveram e de modo sucinto. CONCLUSÃO Após desenvolvimento deste estudo, podemos concluir que, apesar dos profissionais conhecerem a importância da higienização das mãos e afirmarem que a realizam frequentemente durante a assistência ao paciente, ao desempenharem efetivamente a técnica demonstram uma baixa adesão, indicando ser necessário maior envolvimento profissional e atualização constante sobre o tema. PRTOCOLO – PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO As lesões por pressão (LPP) são danos localizados na pele e/ou tecidos subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou combinada com forças de cisalhamento e/ ou fricção. Reduzir a incidência de lesão por pressão (LPP) e outras lesões de pele adquiridas durante a hospitalização. FINALIDADE JUSTIFICATIVA As LPPs podem desenvolver-se em 24 horas ou levar até cinco dias para se manifestar. Por isso, todos os profissionais de saúde responsáveis pela prevenção da lesão devem estar familiarizados com os principais fatores de risco, intrínsecos e extrínsecos, para a formação a LPP e instituir o mais rápido, estratégias de prevenção. Prevenção – Pacientes adultos e pediátricos hospitalizados ou em atendimento ambulatorial identificados com riscos para LPP (escores nas escalas Braden ≤ 18 pontos e Braden Q ≤ 16 pontos); Tratamento – Pacientes adultos e pediátricos com LPP instalada; Pacientes com mobilidade física prejudicada, com a percepção sensorial comprometida, submetidos a procedimentos cirúrgicos, com dispositivos médicos e outros artefatos, com nutrição deficiente etes com incontinência urinária/fecal. CRITÉRIO DE INCLUSÃO Familiares e/ou acompanhantes de pacientes. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PACIENTES COM RISCO PARA LPP ES CA LA D E BR A DE N IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PACIENTES COM RISCO PARA LPP CLASSIFICAÇÃO PELA ESCALA DE BRADEN IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PACIENTES COM RISCO PARA LPP ESCALA DE BRADEN Q A classificação do escore de risco obtido deverá ser registrada na planilha “Classificação de Risco para LPP”, no instrumento de coleta de dados do processo de enfermagem “Investigação 24 horas” e na placa de identificação à beira leito, conforme Rotina Operacional Padrão (ROP), “Classificação de risco e identificação de lesão por pressão”, disponível à equipe de enfermagem, e registrar no prontuário do paciente. IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PACIENTES COM RISCO PARA LPP As medidas para prevenção de lesão por pressão em serviços de saúde envolvem as ações seguintes e o registro em prontuário... Realização de avaliação de risco de todos os pacientes antes e durante a internação; Realização de avaliação criteriosa da pele pelo menos uma vez por dia, especialmente nas áreas de proeminências ósseas e pelo menos duas vezes por dia nas regiões submetidas à pressão por dispositivos, como cateteres, tubos e drenos; Uso de colchão especial, almofadas e/ou de coxins para redistribuir a pressão; Uso de apoio na altura da panturrilha, a fim de erguer os pés e proteger os calcanhares; Manutenção da higiene corporal, mantendo a pele limpa e seca; Hidratação diária da pele do paciente com hidratantes e umectantes; Manutenção de ingestão nutricional e hídrica adequadas; Uso de barreiras protetoras da umidade excessiva, quando necessário; Mudança de posição a cada duas horas para reduzir a pressão local; Orientação do paciente e da família na prevenção e tratamento das lesões por pressão; Realizar intervenções que deverão ser selecionadas e aplicadas de acordo com a classificação de risco e as individualidades do paciente: ESTADIAMENTO TIPO DE EXSUDATO BORDAS TIPO DE TECIDO ESPAÇO MORTO PELE ADJACENTE Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Não estadiável LPP tissular profunda; LPP relacionada a dispositivo médico. Seroso; Serossanguinolento; Sanguinolento; Seropurulento; Purulento. Preservada; Prejudicada. Viável; Inviável. Presente; Ausente. Preservada; Prejudicada. MEDIDAS DE TRATAMENTO 1. Avaliação da LPP Quadro: características a serem observadas na avaliação de LPP. MEDIDAS DE TRATAMENTO 1. Avaliação da LPP Legenda: lesões por pressão em diferentes localizações anatômicas. MEDIDAS DE TRATAMENTO 1. Avaliação da LPP Legenda: imagens que demonstram o estadiamento de lesões por pressão. ESTÁGIO 1 ESTÁGIO 2 ESTÁGIO 3 ESTÁGIO 4 MEDIDAS DE TRATAMENTO 2. Tratamento da LPP Procedimentos de limpeza e de debridamento; Aplicação de terapia tópica (coberturas primárias, secundárias e de fixação) e Intervenção sistêmica. Os tratamentos tópico e sistêmico da LPP considerarão: DEBRIDAMENTO = procedimento realizado para remover o tecido necrosado, morto, e infeccionado das feridas. Também pode ser feito para remover materiais estranhos do interior da ferida, como pedaços de vidros, por exemplo. TRATAMENTO TÓPICO A técnica de limpeza da lesão e da pele adjacente visa remover secreções, tecidos desvitalizados soltos, micro-organismos e resíduos das coberturas tópicas, preservando o tecido de granulação e minimizando riscos de trauma e/ou infecção. A remoção do tecido desvitalizado, quando houver, ocorrerá após a limpeza, sem agredir o tecido de granulação, por meio dos processos: 1° opção: Mecânico (jato de SF 0,9% ou gazes); 2° opção: Enzimático ou Autolítico; 3° opção: Instrumental conservador; 4° opção: Cirúrgico. TRATAMENTO TÓPICO A prescrição das coberturas será embasada nas recomendações do preparo do leito da lesão que preconizam fazer as seguintes observações clínicas: Tipo de tecido; Estadiamento da lesão; Quantidade de exsudato; Presença de sangramento; Sensibilidade à dor; Presença de infecção. Aplicação de terapias tópicas: TRATAMENTO SISTÊMICO A terapia sistêmica deverá estar voltada ao tratamento ou controle/ajustes dos fatores intrínsecos do paciente que, diretamente ou indiretamente, interferem ou podem interferir no processo de cicatrização da LPP. FATORES INTRÍNSECOS DO PACIENTE: tolerância tecidual, alterações cutâneas pré- existentes, déficit nutricional, hipotensão/perfusão tecidual prejudicada, idade avançada, mobilidade reduzida, sensibilidade reduzida, peso corpóreo alterado, drogas, diminuição do nível de consciência dor consciência, dor. EVOLUÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO A terapia sistêmica deverá estar voltada ao tratamento ou controle/ajustes dos fatores intrínsecos do paciente que, diretamente ou indiretamente, interferem ou podem interferir no processo de cicatrização da LPP. Traçar uma linha horizontal e uma linha vertical nos maiores diâmetros da lesão; mensurar em centímetros e multiplicar os valores. Utilizar régua transparente descartável milimetrada, preferencialmente! Como medir a área da LPP? EVOLUÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO A análise microbiológica da lesão poderá ser indicada quando a LPP não apresentar uma evolução esperada e ter a presença de sinais e sintomas locais e/ou sistêmicos de infecção. Legenda: lesão por pressão com sinais de infecção. NOTIFICAÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO Há que se ter uma equipe para realizar busca ativa em diversas fontes de informação, como prontuários, prescrições e a própriaequipe de saúde. NOTIFICAÇÃO ATIVA Amplamente utilizado por ser mais custo-efetivo que a busca ativa, é a chamada notificação voluntária. É passivo porque a equipe que investiga recebe as notificações que são enviadas voluntariamente. NOTIFICAÇÃO PASSIVA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: AÇÕES PRESCRITAS POR ENFERMEIROS DE CENTROS DE TERAPIA INTENSIVA Mendonça, Paula Knoch et al. Referência: Mendonça, Paula Knoch et al. PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: AÇÕES PRESCRITAS POR ENFERMEIROS DE CENTROS DE TERAPIA INTENSIVA¹ 1 Artigo extraído da dissertação - Lesões por pressão: ocorrências, fatores de risco e prática clínica preventiva dos enfermeiros em centros de terapia intensiva, apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Enfermagem (PPGENF) - Mestrado Acadêmico em Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em 2017. . Texto & Contexto - Enfermagem [online]. 2018, v. 27, n. 4 Palavras chave: Cuidados de enfermagem; Segurança do paciente; Lesão por pressão; Planejamento de assistência ao paciente; Enfermagem. OBJETIVO Descrever as ações de enfermagem prescritas por enfermeiros para a prevenção de lesões por pressão e sua ocorrência em centros de terapia intensiva. MÉTODO Estudo transversal, descritivo e analítico, de abordagem quantitativa conduzido em duas instituições hospitalares de ensino de Campo Grande, Brasil. A coleta ocorreu entre março e junho de 2016 com 104 participantes. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS Foi encontrada associação estatística entre as ações de mudança de decúbito, aplicação de cobertura hidrocoloide em região sacral, realização de higiene externa, troca de fixação do cateter orotraqueal e/ou cateter nasoenteral e inspeção da pele com a ausência de lesões por pressão. A ocorrência de lesões por pressão foi encontrada em 49% dos clientes em ambas as instituições. CONCLUSÃO A elaboração e implementação de protocolos, o acompanhamento dos registros e dos grupos de maior risco são estratégias que direcionam a prescrição de ações preventivas adequadas para lesões por pressão. REFERÊNCIAS Mendonça, Paula Knoch et al. PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO: AÇÕES PRESCRITAS POR ENFERMEIROS DE CENTROS DE TERAPIA INTENSIVA¹ 1 Artigo extraído da dissertação - Lesões por pressão: ocorrências, fatores de risco e prática clínica preventiva dos enfermeiros em centros de terapia intensiva, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) - Mestrado Acadêmico em Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em 2017. . Texto & Contexto - Enfermagem [online]. 2018, v. 27, n. 4 COELHO, M.S.; SILVA ARRUDA, C.; FARIA SIMOES, S.M.. Higienização das mãos como estratégia fundamental no controle de infecção hospitalar: um estudo quantitativo. Enferm. glob. [online]. 2011, vol.10, n.21. ISSN 1695-6141. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Higiene das mãos. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt- br/assuntos/servicosdesaude/prevencao-e-controle-de-infeccao-e-resistencia- microbiana/higienizacao-das-maos http://scielo.isciii.es/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=e&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=COELHO,+M.S. http://scielo.isciii.es/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=e&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=SILVA+ARRUDA,+C. http://scielo.isciii.es/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=e&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=FARIA+SIMOES,+S.M. https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/servicosdesaude/prevencao-e-controle-de-infeccao-e-resistencia-microbiana/higienizacao-das-maos REFERÊNCIAS MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. Fiocruz, 2013. Disponível em: https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/000002347fQHsQg.pdf Segurança do paciente em Prevenção e tratamento de lesão por pressão. Universidade Federal do Triângulo Mineiro Hospital de Clínicas. Diponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc- uftm/documentos/protocolos-assistenciais/prevencao-e-tratamento-de-lesao-por- pressao-protocolo-nucleo-de-protocolos-assistenciais-multiprofissionais-08-2018- versao-2.pdf BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_hi gienizacao_maos.pdf https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/000002347fQHsQg.pdf https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/protocolos-assistenciais/prevencao-e-tratamento-de-lesao-por-pressao-protocolo-nucleo-de-protocolos-assistenciais-multiprofissionais-08-2018-versao-2.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pdf REFERÊNCIAS Branco FM, Silva Campos DM, Costa ENF. SEGURANÇA DO PACIENTE NA PREVENÇÃO DE LESÃO POR PRESSÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA. Rev. Enferm. Atual In Derme [Internet]. 13º de agosto de 2021 [citado 2º de setembro de 2022];95(35):e-021115. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/1143 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, NOTA TÉCNICA. GVIMS/GGTES Nº 03/2017 Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão em serviços de. Saúde. Disponível em: https://www.google.com/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjbmNGemuz5Ah WsB7kGHaJHA2QQFnoECAYQAw&url=https%3A%2F%2Fwww.gov.br%2Fanvisa%2Fpt- br%2Fcentraisdeconteudo%2Fpublicacoes%2Fservicosdesaude%2Fnotas- tecnicas%2Fnota-tecnica-gvims-ggtes-no-03- 2017.pdf&usg=AOvVaw0dKtIA9EipuBJ4dTSuv_gx https://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/1143 https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjbmNGemuz5AhWsB7kGHaJHA2QQFnoECAYQAw&url=https%3A%2F%2Fwww.gov.br%2Fanvisa%2Fpt-br%2Fcentraisdeconteudo%2Fpublicacoes%2Fservicosdesaude%2Fnotas-tecnicas%2Fnota-tecnica-gvims-ggtes-no-03-2017.pdf&usg=AOvVaw0dKtIA9EipuBJ4dTSuv_gx REFERÊNCIAS MINISTÉRIO DA SAÚDE. Anexo 02: PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR PRESSÃO. Fiocruz, 2013. Disponível em: https://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_prevencao_ulcera_por_press ao.pdf BRASIL. Governo do Distrito Federal. Portaria SES-DF Nº 27 de 15/01/2019: Segurança do Paciente: prevenção de Lesão por Pressão (LP) .https://www.google.com/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjbmNGemuz5Ah WsB7kGHaJHA2QQFnoECBAQAQ&url=https%3A%2F%2Fsaude.df.gov.br%2Fdocuments %2F37101%2F87400%2FSeguran%25C3%25A7a%2Bdo%2BPaciente%2B%25E2%258 0%2593%2BPreven%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bde%2BLes%25C3%25A3o%2Bp or%2BPress%25C3%25A3o.pdf%2Fb37bdaa2-4554-3d56-737d- d041479be6f5%3Ft%3D1648647893741&usg=AOvVaw0YUfc2vERts6lnd6u7GXFV https://www.hospitalsantalucinda.com.br/downloads/prot_prevencao_ulcera_por_pressao.pdf https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjbmNGemuz5AhWsB7kGHaJHA2QQFnoECBAQAQ&url=https%3A%2F%2Fsaude.df.gov.br%2Fdocuments%2F37101%2F87400%2FSeguran%25C3%25A7a%2Bdo%2BPaciente%2B%25E2%2580%2593%2BPreven%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bde%2BLes%25C3%25A3o%2Bpor%2BPress%25C3%25A3o.pdf%2Fb37bdaa2-4554-3d56-737d-d041479be6f5%3Ft%3D1648647893741&usg=AOvVaw0YUfc2vERts6lnd6u7GXFV OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
Compartilhar