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BIOQUÍMICA CLÍNICA
AULA 05
Docente Fabio João Benitez
LÍQUIDOS 
CORPORAIS
SANGUE
URINA
LÍQUIDO ASCÍTICO
LÍQUIDO PLEURAL
LÍQUIDO SINOVIAL
LÍQUOR
LÍQUIDO SEMINAL (SÊMEN)
OUTROS LÍQUIDOS
 Saliva;
 Suor;
 Líquido amniótico;
 Leite materno.
PERFIL LIPÍDICO
 Conforme conclusão da Sociedade Brasileira de
Cardiologia, o perfil lipídico é composto por:
o Dosagem de colesterol total;
o Dosagem de triglicerídeos;
o Dosagem de colesterol HDL;
o Dosagem de colesterol LDL;
o Dosagem de colesterol VLDL.
COLESTEROL TOTAL
 As medidas de colesterolemia são influenciadas
por:
o Dieta;
o Fígado;
o Stress.
Dieta
 Dietas ricas em gorduras insaturadas reduzem o
colesterol circulante, enquanto gorduras saturadas
elevam a colesterolemia;
 Dietas vegetarianas reduzem os lipídeos e as
lipoproteínas;
 Refeições recentes têm pequeno efeito sobre os níveis
de colesterol plasmático em curto prazo.
COLESTEROL TOTAL
Exercícios físicos
 Quando executados de forma regular
aumentam o HDL e diminuem o LDL.
COLESTEROL TOTAL
Idade
 O colesterol plasmático eleva-se com a
idade.
COLESTEROL TOTAL
Sexo
 Níveis menores em mulheres quando
comparados a homens de mesma idade
(efeito protetor dos estrógenos).
COLESTEROL TOTAL
COLESTEROL ALTO
HIPERCOLESTEROLEMIA
 É o aumento dos níveis de colesterol sérico;
 Resulta geralmente do acúmulo de
lipoproteínas ricas em colesterol como a LDL
no compartimento plasmático.
COLESTEROL BAIXO
HIPOCOLESTEROLEMIA
 É a diminuição dos níveis de colesterol
sérico;
 Está relacionado a certas patologias: má
absorção, má nutrição, hipertireoidismo.
DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL TOTAL
Paciente
 Jejum: 10 a 12 horas;
 Material: soro isento de hemólise;
 Não realizar atividade física vigorosa 24 horas antes do exame.
Valores de referência em adultos:
 Ótimo: < 200 mg/dL.
 Limítrofe: 200 a 239 mg/dL.
 Alto: >240 mg/dL.
DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL TOTAL
TRIGLICERÍDEOS
 São sintetizados no fígado e intestino;
 Formas mais importantes de armazenamento de
energia nos seres humanos;
 Cerca de 90% das gorduras ingeridas na dieta
são triglicerídeos formados por ácidos graxos
saturados e insaturados.
AUMENTO DE TRIGLICERÍDEOS
HIPERTRIGLICERIDEMIA
 É o aumento dos níveis plasmáticos de triglicerídeos;
 É uma desordem comum, exacerbada principalmente
pelo diabetes mellitus não controlado, obesidade e
hábitos sedentários;
 Causas: síndromes genéticas, doenças metabólicas,
fármacos, sexo, idade e mais especificamente pela
dieta.
DETERMINAÇÃO DOS TRIGLICERÍDEOS
 Jejum: 10 a 12 horas;
 Amostra: soro isento de hemólise.
 Valores de referência:
o Ótimo: < 150 mg/dL;
o Limítrofe: 150 a 200 mg/dL;
o Alto: 200 a 499 mg/dL;
o Muito alto: ≥ 500 mg/dL.
DETERMINAÇÃO DOS TRIGLICERÍDEOS
COLESTEROL HDL
 Lipoproteínas de ALTA densidade;
 Exercem importante papel no
transporte do colesterol dos tecidos
periféricos para o fígado;
 A prevalência de doenças vasculares é
muito maior em pessoas com níveis
reduzidos de HDL.
DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL HDL
 Jejum: 10 a 12 horas;
 Amostra: soro.
 Valores de referência:
o Baixo: < 35 mg/dL;
o Alto: > 60mg/dL.
DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL HDL
ALIMENTOS QUE AUMENTAM O HDL
COLESTEROL LDL
 Lipoproteínas de BAIXA densidade;
 São as partículas lipídicas mais aterogênicas no
sangue;
 Estão associadas ao risco para doenças vasculares
quando em níveis elevados;
 Os valores de LDL colesterol são obtidos de forma
indireta, a partir dos resultados da dosagem do
colesterol total, colesterol HDL e triglicerídeos.
 Fórmula de Friedwald:
LDL = Colesterol total - (HDL + VLDL)
VLDL = Triglicerídeos  5
COLESTEROL LDL
DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL LDL
 Aplicação da fórmula quando triglicerídeos são menores que
400 mg/dL (VER LINEARIDADE).
 Valores de referência:
o Ótimo: < 100mg/dL;
o Desejável: 100 a 129 mg/dL;
o limítrofe: 130 a 159 mg/dL;
o Alto: 160 a 189 mg/dL;
o Muito alto: ≥190 mg/dL.
METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS
EXAMES DO PERFIL LIPÍDICO
Colesterol total: 268 mg/dL;
Triglicerídeos: 327 mg/dL;
HDL: 29 mg/dL;
LDL: 174 mg/dL;
VLDL: 65 mg/dL.
 Tabagismo, hipertensão e 
hipercolesterolemia são fatores de risco 
eficazes na aterosclerose cerebral, apesar de 
seus pesos relativos serem diferentes; 
 Nesse caso a hipertensão apresenta maior 
periculosidade.
FATORES DE RISCO PARA 
DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA
FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA
Tabagismo
Hipertensão arterial ≥140/90 mm/Hg
Hipercolesterolemia: CT >200 mg/dl (LDL >160 mg/dl)
HDL reduzido: <40 mg/dl
Diabetes mellitus
Hipertrigliceridemia: >200 mg/dl
Obesidade (IMC >25 Kg/m²)
Sedentarismo
Idade (≥45 anos homens e ≥55 anos mulheres)
História familiar precoce de aterosclerose
(parentes de primeiro grau <55 anos homens e <65 mulheres).
ATEROSCLEROSE
 E uma doença inflamatória crônica de origem
multifatorial que ocorre em resposta a agressão
endotelial;
 Acometendo principalmente artérias de médio e grande
calibre;
 Existem placas estáveis e instáveis. As placas instáveis
podem ser rompidas e se instalarem em outros locais
(aterotrombose).
O FÍGADO
 É um órgão constituído por células chamadas HEPATÓCITOS;
 Síntese de proteínas (albumina, fibrinogênio, protrombina,
transferrina, complemento C3, etc.);
 Metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas;
 Desintoxicação (drogas e medicamentos são metabolizados
no fígado);
 Armazenamento (ferro, glicogênio e vitaminas A, D, E, K e
B12) e digestão (sais biliares).
PERFIL HEPÁTICO
Processo agudo
Hepatócitos
Lesão ou necrose
Libera conteúdo intracelular (enzimas)
Soro
 Avaliação de lesão hepatocelular (destruição de
hepatócitos);
 Avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares;
 Avaliação da função de síntese do fígado;
 Avaliação de complicações e estágio da cirrose;
 Investigação da etiologia (causa) da doença
hepática.
SOLICITAÇÃO DO PERFIL HEPÁTICO
 Os cálculos são formados por sais biliares e são mais
frequentes nos diabéticos, em pessoas negras, mulheres
(obesidade) e aquelas que já passaram por múltiplas
gestações;
 A incidência de cálculos aumenta com a idade;
 Principais razões para a formação: existência de quantidade
excessiva de cálcio e colesterol na bile e a retenção de bílis na
vesícula durante um período prolongado.
VESÍCULA BILIAR
FÍGADO NORMAL
VESÍCULA BILIAR
FÍGADO NORMAL E FÍGADO ESTEATÓTICO
ESTÁGIOS ANTERIORES DA CIRROSE
PACIENTE COM CIRROSE
PERFIL HEPÁTICO
Exames:
 TGO (AST);
 TGP (ALT);
 Gama GT;
 Albumina;
 LDH;
 Bilirrubinas;
 Fosfatase alcalina;
 Colinesterase.
TGO (AST) e TGP (ALT)
 Aspartato aminotransferase (AST);
 Transaminase glutâmico oxalacética (TGO);
 Alanina aminotransferase (ALT);
 Transaminase glutâmico pirúvica (TGP).
AUMENTOS DAS TGO E TGP
TG
O
TGP
 TGP é citoplasmática e 80% da 
TGO é mitocondrial.
 Hepatite virais agudas: atividades máximas
entre o 7º e 12º dia, declinando entre a 3ª e 5ª
semana;
 Dosagens: não é necessário o jejum;
 Amostra: soro isento de hemólise, pois há
concentrações consideráveis destas enzimas nas
hemácias.
AUMENTOS DAS TGO E TGP
Valores de referência:
TGO (AST)
Homens: < 37 U/L.
Mulheres: < 31 U/L.
TGP (ALT)
Homens: < 41 U/L.
Mulheres : < 31 U/L.
TRANSAMINASES
BILIRRUBINAS
 A bilirrubina é um subproduto da degradação
da hemoglobina;
 Após as hemácias perderem seu tempo de vida
útil, a hemoglobina presente nas mesmas é
decomposta em subprodutos identificados
pelo grupo heme, ferro e globina.
BILIRRUBINAS
 Investigação e monitoramento de doenças e condições
hepatobiliares e hemolíticas;
 Doença hepatocelular e biliar;
 Hemólise;
 Anemia megaloblástica;
 RN exibem icterícia fisiológica com bilirrubina indireta;
 Várias substâncias medicamentosas são associadas com
aumento de bilirrubina.
METABOLISMO DAS BILIRRUBINASICTERÍCIA
DETERMINAÇÃO DAS BILIRRUBINAS
 A amostra de soro deve ser isenta de
hemólise e protegida da luz (a luz degrada a
bilirrubina, diminuindo os valores reais de
bilirrubina).
Valores de referência:
 Adulto
o BT: até 1,2 mg/dL.
o BD: até 0,4 mg/dL.
 Recém-nascido
o 0 a 1 dia: BT até 5,1 mg/dL.
o 1 a 2 dias: BT até 7,2 mg/dL.
o 3 a 5 dias: BT até 10,3 mg/dL.
DETERMINAÇÃO DAS BILIRRUBINAS
GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT)
 No fígado, a GGT está localizada nos
canalículos biliares, auxiliando no
diagnóstico diferencial entre desordens
hepáticas e do trato biliar;
 A GGT é importante na avaliação do
envolvimento hepatobiliar em adolescentes.
 É útil para identificar doenças hepáticas
relacionadas ao ÁLCOOL;
 A ingestão social de álcool não aumenta
significativamente a GGT.
GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT)
AUMENTO DA GGT
 Obstrução intra e extra hepática;
 Doenças hepáticas pelo álcool;
 Determinação da GGT:
o Jejum: 8 horas;
o Não podendo ingerir álcool 24 horas antes
do exame.
Valores de referência:
 Mulheres: < 32 U/L.
 Homens: < 49 U/L.
DETERMINAÇÃO DA GGT
COLINESTERASE 
 Importante no diagnóstico de intoxicação por organofosforados e
carbamatos;
 Acetilcolinesterase: colinesterase "verdadeira", existente dentro
das hemácias;
 Pseudocolinesterase: encontrada no plasma, uma glicoproteína
produzida pelo fígado;
 A intoxicação por agrotóxicos organofosforados causa DIMINUIÇÃO
de sua concentração no plasma, por diminuição da produção
hepática.
DETERMINAÇÃO DA COLINESTERASE 
 Amostra:
o Soro;
 Referência:
o 5.320 a 12.920 U/L.
PERFIL CARDÍACO
 CPK ou CK;
 CK-MB;
 Troponina;
 LDH.
PERFIL CARDÍACO
 CPK ou CK (creatinofosfoquinase);
 CK-MB (creatinofosfoquinase fração MB);
 Troponina;
 LDH (lactato desidrogenase).
CREATINOFOSFOQUINASE (CPK OU CK)
 A CPK é uma enzima que catalisa o caminho
metabólico da creatina para creatinina em
células musculares e tecidos cerebrais.
CPK
 Um aumento acima dos níveis séricos normais
indica trauma em células com alto teor de CPK;
 CK-BB: raramente vista no soro, é a mais
prevalente em tecido cerebral;
 CK-MB: é encontrada no músculo cardíaco;
 CK-MM: é encontrada principalmente no músculo
esquelético.
NÍVEIS ELEVADOS DE CPK
 Distrofia muscular;
 Miosite;
 Polimiosite;
 Doença cerebrovascular aguda;
 Isquemia cerebral;
 Hipocalemia grave (↓ potássio);
 Envenenamento por monóxido de carbono;
 Hipertermia maligna ou cardiomiopatia alcoólica.
CK-MB
 Em IAM e após cirurgias cardíacas, o CK-MB
começa a elevar-se em 2 a 4 horas, atinge um
pico entre 12 e 24 horas e retorna ao normal
em 24 a 48 horas;
 As elevações persistentes ou níveis crescentes
indicam lesão miocárdica em andamento.
TROPONINAS
 Existentes em todos os músculos estriados
(cardíaco e esquelético);
 São codificadas por diferentes genes, permitindo a
produção de anticorpos específicos anti-troponinas
cardíacas;
 Diversos estudos demonstraram a confiabilidade
desses marcadores em pacientes com IAM.
DETERMINAÇÃO DE TROPONINAS
LDH (LACTATO DESIDROGENASE, ÁCIDO LÁTICO 
DESIDROGENASE OU DESIDROGENASE LÁTICA)
 Está presente em muitos tecidos,
especialmente no coração, fígado, rins,
músculos do esqueleto, células sanguíneas
do cérebro e pulmões.
NÍVEIS ELEVADOS DE LDH
 Anemia hemolítica;
 Distrofia muscular;
 Anemia megaloblástica;
 Infarto agudo do miocárdio (IAM).
PROTEÍNAS TOTAIS
 Grande auxilio na avaliação do estado
nutricional;
 Presença de doenças sistêmicas agudas ou
crônicas;
 Dosagem isolada: pouco valor.
 Inflamação aguda;
 Mieloma múltiplo;
 Estados graves de desnutrição;
 Síndrome nefrótica;
 Queimaduras severas;
 Dietas pobres em proteínas;
 Doença hepática severa;
 Distúrbio da síntese e má absorção de proteínas.
PROTEÍNAS TOTAIS
QUEIMADURA DE PELE
 Amostra:
o Soro (livre de hemólise e não lipêmico).
 Valores de referência em adultos:
o Proteínas totais: 6,0 a 8,0 g/dL.
o Albumina: 3,5 a 5,5 g/dL.
o Globulinas: 2,0 a 3,5 g/dL.
DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS
ALBUMINA
 Compreende cerca de 60 % das proteínas presentes no
plasma humano;
 É sintetizada no fígado em velocidade dependente da
ingestão proteica;
 Contribui com 75 a 80 % do efeito osmótico do
plasma;
 Auxilia na regulação e distribuição de água entre os
espaços intra e extracelulares.
 Os teores de albumina anormalmente
baixos movem a água do leito vascular para
os tecidos.
ALBUMINA
DOSAGEM DE ALBUMINA
 Desidratação aguda;
 Diarreia;
 Vômito (hemoconcentração);
 Cirrose;
 Desnutrição severa;
 Síndrome nefrótica;
 Queimaduras extensas.
DETERMINAÇÃO DA ALBUMINA
 Amostra:
o Soro.
 Valores de referência:
o Homens adultos: 3,5 a 5,5 g/dL.
o Mulheres adultas: 3,7 a 5,3 g/dL.
o RN: 2,8 a 5,0 g/dL.
o Acima de 60 anos: 3,4 a 4,8 g/dL.
 É uma enzima secretada principalmente pelas
glândulas salivares e células do pâncreas;
 As glândulas salivares secretam a amilase que
inicia a hidrolise do amido presente nos alimentos
na boca e esôfago;
 No estômago: atividade inibida pelo pH ácido;
 No intestino: atividade favorecida pelo pH básico.
AMILASE
 A atividade amilásica é em:
o Pâncreas;
o Intestino;
o Estômago;
o Sêmen;
o Testículos;
o Ovários;
o Músculo estriado;
o Pulmões;
o Tireoide;
o Amídala;
o Leite;
o Suor;
o Lágrimas;
o Tecido adiposo.
AMILASE
DETERMINAÇÃO DA AMILASE
 Amostra:
 Soro (livre de hemólise e lipemia).
 Valores de referência:
 Até 125 U/L.
PERFIL RENAL
 Ureia;
 Creatinina;
 Ácido úrico;
 Parcial de urina.
 Função renal;
 Conteúdo proteico da dieta;
 Teor do catabolismo proteico;
 Presença de sangramento intestinal;
 Como indicador de função renal, a UREIA é
interpretada em associação ao teste da
CREATININA.
UREIA
DETERMINAÇÃO DA UREIA
 Amostra:
o Soro isento de hemólise.
 Valores de referência:
o Mulheres < 50 anos: 15-40 mg/dL.
o Mulheres > 50 anos: 21-43 mg/dL.
o Homens < 50 anos: 19-44 mg/dL.
o Homens > 50 anos: 18-55 mg/dL.
o Crianças de 1 a 3 anos: 11-36 mg/dL.
o Crianças de 4 a 13 anos: 15-36 mg/dL.
o 14 a 19 anos: 18-45 mg/dL.
CREATININA
 A creatinina é produto final do metabolismo
muscular;
 Ela difunde do músculo para o plasma, de onde é
removida quase inteiramente por filtração glomerular;
 A quantidade de creatinina excretada diariamente é
proporcional à massa muscular;
 Os teores de creatinina sérica são mais sensíveis e
específicos que ureia para avaliar a função renal.
 Hipercreatinemia
 Glomerulonefrite, pielonefrite, obstrução das vias
urinárias, nefropatia diabética;
 Hipocreatinemia
 Casos de debilitação e redução da massa muscular.
CREATININA
DETERMINAÇÃO DA CREATININA
 Amostra:
o Soro isento de hemólise, lipemia ou icterícia.
 Valores de referência em adultos:
o Mulheres: 0,6 a 1,1 mg/dL.
o Homens: 0,9 a 1,3 mg/dL.
 Valores de referência em crianças:
o RN: 0,5 a 1,2 mg/dL.
o Até 12 anos: 0,4 a 1,2 mg/dL.
ÁCIDO ÚRICO
 É formado principalmente no fígado;
 Quase todo o ácido úrico no plasma está na
forma de urato monossódico, sendo que a
principal via de excreção do ácido úrico é o rim.
 Sexo: valores de referência são maiores em homens
que em mulheres (±5% dos pacientes com gota são
mulheres);
 Obesidade: o ácido úrico plasmático tende a ser maior
em pessoas obesas;
 Dieta: dieta rica em proteínas, ácidos nucleicos e
elevado consumo de álcool aumentam o ácido úrico.
ÁCIDO ÚRICO
ÁCIDO ÚRICO
DETERMINAÇÃO DO ÁCIDO ÚRICO
 Amostra:
o Soro;
 Valores de referência em adultos:
o Mulheres: 2,6 a 6,0 mg/dL.
o Homens: 3,5 a 7,2 mg/dL.
 Valores de referência em crianças:
o Sexo feminino Sexo masculino
o 0-5 dias: 1,9 a 7,9 mg/dL. 0-5 dias: 1,9 a 7,9 mg/dL.
o 1-4 anos: 1,7 a 5,1 mg/dL. 1-4 anos: 2,2 a 5,7 mg/dL.
o 5-11 anos: 3,0 a 6,4 mg/dL. 5-11 anos: 3,0 a 6,4 mg/dL.
o 12-14 anos: 3,2a 6,1 mg/dL. 12-14 anos: 3,2 a 7,4 mg/dL.
o 15-17 anos: 3,2 a 6,4 mg/dL. 15-17 anos: 4,5 a 8,1 mg/dL.
ELETRÓLITOS E EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO
 Sódio;
 Potássio;
 Cloretos.
SOLICITAÇÃO DE SÓDIO
 Casos de convulsões generalizadas, cansaço,
respostas mentais ou físicas lentas, náuseas,
câimbras, mal estar.
AUMENTO DO SÓDIO
 Perda de água via renal ou extra renal;
 Diabetes insipidus central;
 Doença parenquimatosas que afetam a medula
renal;
 Hipercalcemia;
 Hipocalemia;
 Lítio, etc.
DIMINUIÇÃO DO SÓDIO
 Hiperhidratação;
 Diuréticos;
 Nefropatias depletoras de sódio;
 Insuficiência adrenal;
 Cetonúria;
 Vômitos;
 Diarreia;
 Queimaduras;
 Cirrose, etc.
DETERMINAÇÃO DO SÓDIO
 Amostra:
o Soro livre de hemólise;
 Valores de referência:
o 135,0 a 145,0 mEq/L.
POTÁSSIO
 Principal cátion intracelular  98 %;
 Sintomas de : arritmias e óbito;
 Aumento de potássio:
o Acidemia;
o Lesão celular;
o Trombocitose;
o Garroteamento;
o Hemólise, etc.
DETERMINAÇÃO DO POTÁSSIO
 Amostra:
o Soro livre de hemólise;
 Valores de referência:
o 3,5 a 5,5 mEq/L.
AUMENTO DA FOSFATASE ALCALINA
 Obstrução intra-hepática;
 Hepatite viral e cirrose (pequenas elevações);
 Doenças ósseas;
 Tumores ósseos;
 Fraturas ósseas.
DETERMINAÇÃO DA FOSFATASE ALCALINA
 3º trimestre gestação: aumentos de FA de 2-3
vezes;
 Jejum: 8 horas;
 Amostra: soro sem hemólise;
 Hemácias possuem 6 vezes mais fosfatase
alcalina que no soro.
VALORES DE REFERÊNCIA FOSFATASE ALCALINA
 Adultos (U/L):
o Mulheres (20-50 anos): 42-98. Mulheres (> 60 anos): 53-141.
o Homens (20-50 anos): 53-128. Homens (> 60 anos): 56-119.
 Crianças (U/L):
o Idade Sexo feminino Sexo masculino
o 1-30 dias: 48-406. 75-319.
o 1 mês-1 ano: 124-341. 82-383.
o 1-3 anos: 108-317. 104-345.
o 4-6 anos: 96-297. 93-309.
o 7-9 anos: 69-325. 86-315.
o 10-12 anos: 51-332. 42-362.
o 13-15 anos: 50-162. 74-390.
o 16-18 anos: 47-119. 52-171.
CÁLCIO - HIPERCALCEMIA
 Hiperparatiroidismo primário;
 Tirotoxicose;
 Doença de Addison;
 Tumores ;
 Excesso de ingestão de vitamina D e vitamina A;
 Imobilização;
 Lactação, etc.
CÁLCIO - HIPOCALCEMIA
Má-absorção;
 Pancreatite aguda;
 Infusão de quelantes;
 Deficiência de magnésio;
 Insuficiência renal ( excreção);
 Vitamina D (da exposição solar e absorção intestinal);
 Alterações no metabolismo da vitamina D;
 Calcitonina.
VALORES DE REFERÊNCIA DO CÁLCIO
 01 a 03 meses: 8,0 a 11,3 mg/dL.
 Adultos: 8,4 a 10,2 mg/dL.
 0 a 07 dias: 7,3 a 11,4 mg/dL.
 08 a 30 dias: 8,4 a 11,9 mg/dL.
 04 a 06 meses: 7,7 a 11,5 mg/dL.
 07 a 12 meses: 7,7 a 11,1 mg/dL.
 01 a 03 anos: 8,7 a 9,8 mg/dL.
 04 a 09 anos: 8,8 a 10,1 mg/dL.
 10 a 11 anos: 8,9 a 10,1 mg/dL.
 12 a 13 anos: 8,8 a 10,6 mg/dL.
 14 a 15 anos: 9,2 a 10,7 mg/dL.
 16 a 19 anos: 8,9 a 10,7 mg/dL.
FÓSFORO - HIPERFOSFATEMIA
 Insuficiência renal aguda e crônica;
 Ingestão excessiva de P;
 Laxantes;
 Destruição maciça de células (quimioterapia);
 Da reabsorção renal.
VALORES DE REFERÊNCIA DE FÓSFORO
 Adultos: 2,5 a 4,5 mg/dL.
 0 a 5 dias: 4,8 a 8,2 mg/dL.
 6 dias a 3 anos: 3,8 a 5,5 mg/dL.
 4 a 6 anos: 4,1 a 5,4 mg/dL.
 7 a 11 anos: 3,7 a 5,8 mg/dL.
 12 a 13 anos: 3,3 a 5,4 mg/dL.
 14 a 15 anos: 2,9 a 5,4 mg/dL.
 16 a 19 anos: 2,7 a 4,7 mg/dL.
MAGNÉSIO - HIPERMAGNESEMIA
 Terapia com MgSO4 (hipertensão na
gravidez: pré-eclampsia);
 Antiácidos;
 Laxantes;
 Insuficiência renal.
MAGNÉSIO - HIPOMAGNESEMIA
 Ingestão ou absorção inadequada;
 Perda de Mg;
 Diálise;
 Diabetes;
 Etilismo;
 Diuréticos.
VALORES DE REFERÊNCIA DO MAGNÉSIO
 1,6 a 2,3 mg/dL.
FORMAÇÃO E REABSORÇÃO ÓSSEA
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
 Controle da concentração do íon hidrogênio
nos líquidos do organismo;
 Diversos fatores devem ser mantidos dentro
de estreitos limites, como osmolaridade,
eletrólitos, nutrientes, temperatura, oxigênio,
CO2 e hidrogênio.
AVALIAÇÃO DA GASOMETRIA
 Verificação do pH;
 Verificação da PCO2;
 Verificação das bases;
 Verificação da diferença das bases.
VARIAÇÕES DO pH CAUSAM
 pH = 7,35 a 7,45
 pCO2 = 35 a 45 mmHg
 pO2 = 80 a 100 mmHg
 sPO2% = 95 a 100 %
 HCO3 = 22 a 26 mEq/L
 EB = -2 a +2
VALORES DE REFERÊNCIA DA GASOMETRIA ARTERIAL
Sistema respiratório
Varia conforme alterações da pO2
Sistema metabólico
Varia conforme HCO3
GLICOSE JEJUM
GLICOSE PÓS
PRANDIAL
GLICOSE PÓS 
SOBRECARGA
HEMOGLOBINA
GLICADA
CURVA DE 
LACTOSE
COLESTEROL 
TOTAL
COLESTEROL
HDL
COLESTEROL
LDL
COLESTEROL
VLDL
TRIGLICERÍDEOS
PROTEÍNAS
TOTAIS
COLINESTERASE
TGO TGP GGT ALBUMINA
BILIRRUBINAS 
TOTAIS
BILIRRUBINA 
DIRETA
BILIRRUBINA 
INDIRETA
LDH
UREIA CREATININA ÁCIDO ÚRICO
PARCIAL DE 
URINA
FOSFATASE 
ALCALINA
CÁLCIO FÓSFORO MAGNÉSIO
AMILASE LIPASE SÓDIO POTÁSSIO
CK TOTAL CK-MB TROPONINA GASOMETRIA
EXAMES BIOQUÍMICOS

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