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BIOQUÍMICA CLÍNICA AULA 05 Docente Fabio João Benitez LÍQUIDOS CORPORAIS SANGUE URINA LÍQUIDO ASCÍTICO LÍQUIDO PLEURAL LÍQUIDO SINOVIAL LÍQUOR LÍQUIDO SEMINAL (SÊMEN) OUTROS LÍQUIDOS Saliva; Suor; Líquido amniótico; Leite materno. PERFIL LIPÍDICO Conforme conclusão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o perfil lipídico é composto por: o Dosagem de colesterol total; o Dosagem de triglicerídeos; o Dosagem de colesterol HDL; o Dosagem de colesterol LDL; o Dosagem de colesterol VLDL. COLESTEROL TOTAL As medidas de colesterolemia são influenciadas por: o Dieta; o Fígado; o Stress. Dieta Dietas ricas em gorduras insaturadas reduzem o colesterol circulante, enquanto gorduras saturadas elevam a colesterolemia; Dietas vegetarianas reduzem os lipídeos e as lipoproteínas; Refeições recentes têm pequeno efeito sobre os níveis de colesterol plasmático em curto prazo. COLESTEROL TOTAL Exercícios físicos Quando executados de forma regular aumentam o HDL e diminuem o LDL. COLESTEROL TOTAL Idade O colesterol plasmático eleva-se com a idade. COLESTEROL TOTAL Sexo Níveis menores em mulheres quando comparados a homens de mesma idade (efeito protetor dos estrógenos). COLESTEROL TOTAL COLESTEROL ALTO HIPERCOLESTEROLEMIA É o aumento dos níveis de colesterol sérico; Resulta geralmente do acúmulo de lipoproteínas ricas em colesterol como a LDL no compartimento plasmático. COLESTEROL BAIXO HIPOCOLESTEROLEMIA É a diminuição dos níveis de colesterol sérico; Está relacionado a certas patologias: má absorção, má nutrição, hipertireoidismo. DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL TOTAL Paciente Jejum: 10 a 12 horas; Material: soro isento de hemólise; Não realizar atividade física vigorosa 24 horas antes do exame. Valores de referência em adultos: Ótimo: < 200 mg/dL. Limítrofe: 200 a 239 mg/dL. Alto: >240 mg/dL. DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL TOTAL TRIGLICERÍDEOS São sintetizados no fígado e intestino; Formas mais importantes de armazenamento de energia nos seres humanos; Cerca de 90% das gorduras ingeridas na dieta são triglicerídeos formados por ácidos graxos saturados e insaturados. AUMENTO DE TRIGLICERÍDEOS HIPERTRIGLICERIDEMIA É o aumento dos níveis plasmáticos de triglicerídeos; É uma desordem comum, exacerbada principalmente pelo diabetes mellitus não controlado, obesidade e hábitos sedentários; Causas: síndromes genéticas, doenças metabólicas, fármacos, sexo, idade e mais especificamente pela dieta. DETERMINAÇÃO DOS TRIGLICERÍDEOS Jejum: 10 a 12 horas; Amostra: soro isento de hemólise. Valores de referência: o Ótimo: < 150 mg/dL; o Limítrofe: 150 a 200 mg/dL; o Alto: 200 a 499 mg/dL; o Muito alto: ≥ 500 mg/dL. DETERMINAÇÃO DOS TRIGLICERÍDEOS COLESTEROL HDL Lipoproteínas de ALTA densidade; Exercem importante papel no transporte do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado; A prevalência de doenças vasculares é muito maior em pessoas com níveis reduzidos de HDL. DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL HDL Jejum: 10 a 12 horas; Amostra: soro. Valores de referência: o Baixo: < 35 mg/dL; o Alto: > 60mg/dL. DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL HDL ALIMENTOS QUE AUMENTAM O HDL COLESTEROL LDL Lipoproteínas de BAIXA densidade; São as partículas lipídicas mais aterogênicas no sangue; Estão associadas ao risco para doenças vasculares quando em níveis elevados; Os valores de LDL colesterol são obtidos de forma indireta, a partir dos resultados da dosagem do colesterol total, colesterol HDL e triglicerídeos. Fórmula de Friedwald: LDL = Colesterol total - (HDL + VLDL) VLDL = Triglicerídeos 5 COLESTEROL LDL DETERMINAÇÃO DO COLESTEROL LDL Aplicação da fórmula quando triglicerídeos são menores que 400 mg/dL (VER LINEARIDADE). Valores de referência: o Ótimo: < 100mg/dL; o Desejável: 100 a 129 mg/dL; o limítrofe: 130 a 159 mg/dL; o Alto: 160 a 189 mg/dL; o Muito alto: ≥190 mg/dL. METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS EXAMES DO PERFIL LIPÍDICO Colesterol total: 268 mg/dL; Triglicerídeos: 327 mg/dL; HDL: 29 mg/dL; LDL: 174 mg/dL; VLDL: 65 mg/dL. Tabagismo, hipertensão e hipercolesterolemia são fatores de risco eficazes na aterosclerose cerebral, apesar de seus pesos relativos serem diferentes; Nesse caso a hipertensão apresenta maior periculosidade. FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA Tabagismo Hipertensão arterial ≥140/90 mm/Hg Hipercolesterolemia: CT >200 mg/dl (LDL >160 mg/dl) HDL reduzido: <40 mg/dl Diabetes mellitus Hipertrigliceridemia: >200 mg/dl Obesidade (IMC >25 Kg/m²) Sedentarismo Idade (≥45 anos homens e ≥55 anos mulheres) História familiar precoce de aterosclerose (parentes de primeiro grau <55 anos homens e <65 mulheres). ATEROSCLEROSE E uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta a agressão endotelial; Acometendo principalmente artérias de médio e grande calibre; Existem placas estáveis e instáveis. As placas instáveis podem ser rompidas e se instalarem em outros locais (aterotrombose). O FÍGADO É um órgão constituído por células chamadas HEPATÓCITOS; Síntese de proteínas (albumina, fibrinogênio, protrombina, transferrina, complemento C3, etc.); Metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas; Desintoxicação (drogas e medicamentos são metabolizados no fígado); Armazenamento (ferro, glicogênio e vitaminas A, D, E, K e B12) e digestão (sais biliares). PERFIL HEPÁTICO Processo agudo Hepatócitos Lesão ou necrose Libera conteúdo intracelular (enzimas) Soro Avaliação de lesão hepatocelular (destruição de hepatócitos); Avaliação do fluxo biliar e lesão de vias biliares; Avaliação da função de síntese do fígado; Avaliação de complicações e estágio da cirrose; Investigação da etiologia (causa) da doença hepática. SOLICITAÇÃO DO PERFIL HEPÁTICO Os cálculos são formados por sais biliares e são mais frequentes nos diabéticos, em pessoas negras, mulheres (obesidade) e aquelas que já passaram por múltiplas gestações; A incidência de cálculos aumenta com a idade; Principais razões para a formação: existência de quantidade excessiva de cálcio e colesterol na bile e a retenção de bílis na vesícula durante um período prolongado. VESÍCULA BILIAR FÍGADO NORMAL VESÍCULA BILIAR FÍGADO NORMAL E FÍGADO ESTEATÓTICO ESTÁGIOS ANTERIORES DA CIRROSE PACIENTE COM CIRROSE PERFIL HEPÁTICO Exames: TGO (AST); TGP (ALT); Gama GT; Albumina; LDH; Bilirrubinas; Fosfatase alcalina; Colinesterase. TGO (AST) e TGP (ALT) Aspartato aminotransferase (AST); Transaminase glutâmico oxalacética (TGO); Alanina aminotransferase (ALT); Transaminase glutâmico pirúvica (TGP). AUMENTOS DAS TGO E TGP TG O TGP TGP é citoplasmática e 80% da TGO é mitocondrial. Hepatite virais agudas: atividades máximas entre o 7º e 12º dia, declinando entre a 3ª e 5ª semana; Dosagens: não é necessário o jejum; Amostra: soro isento de hemólise, pois há concentrações consideráveis destas enzimas nas hemácias. AUMENTOS DAS TGO E TGP Valores de referência: TGO (AST) Homens: < 37 U/L. Mulheres: < 31 U/L. TGP (ALT) Homens: < 41 U/L. Mulheres : < 31 U/L. TRANSAMINASES BILIRRUBINAS A bilirrubina é um subproduto da degradação da hemoglobina; Após as hemácias perderem seu tempo de vida útil, a hemoglobina presente nas mesmas é decomposta em subprodutos identificados pelo grupo heme, ferro e globina. BILIRRUBINAS Investigação e monitoramento de doenças e condições hepatobiliares e hemolíticas; Doença hepatocelular e biliar; Hemólise; Anemia megaloblástica; RN exibem icterícia fisiológica com bilirrubina indireta; Várias substâncias medicamentosas são associadas com aumento de bilirrubina. METABOLISMO DAS BILIRRUBINASICTERÍCIA DETERMINAÇÃO DAS BILIRRUBINAS A amostra de soro deve ser isenta de hemólise e protegida da luz (a luz degrada a bilirrubina, diminuindo os valores reais de bilirrubina). Valores de referência: Adulto o BT: até 1,2 mg/dL. o BD: até 0,4 mg/dL. Recém-nascido o 0 a 1 dia: BT até 5,1 mg/dL. o 1 a 2 dias: BT até 7,2 mg/dL. o 3 a 5 dias: BT até 10,3 mg/dL. DETERMINAÇÃO DAS BILIRRUBINAS GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT) No fígado, a GGT está localizada nos canalículos biliares, auxiliando no diagnóstico diferencial entre desordens hepáticas e do trato biliar; A GGT é importante na avaliação do envolvimento hepatobiliar em adolescentes. É útil para identificar doenças hepáticas relacionadas ao ÁLCOOL; A ingestão social de álcool não aumenta significativamente a GGT. GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT) AUMENTO DA GGT Obstrução intra e extra hepática; Doenças hepáticas pelo álcool; Determinação da GGT: o Jejum: 8 horas; o Não podendo ingerir álcool 24 horas antes do exame. Valores de referência: Mulheres: < 32 U/L. Homens: < 49 U/L. DETERMINAÇÃO DA GGT COLINESTERASE Importante no diagnóstico de intoxicação por organofosforados e carbamatos; Acetilcolinesterase: colinesterase "verdadeira", existente dentro das hemácias; Pseudocolinesterase: encontrada no plasma, uma glicoproteína produzida pelo fígado; A intoxicação por agrotóxicos organofosforados causa DIMINUIÇÃO de sua concentração no plasma, por diminuição da produção hepática. DETERMINAÇÃO DA COLINESTERASE Amostra: o Soro; Referência: o 5.320 a 12.920 U/L. PERFIL CARDÍACO CPK ou CK; CK-MB; Troponina; LDH. PERFIL CARDÍACO CPK ou CK (creatinofosfoquinase); CK-MB (creatinofosfoquinase fração MB); Troponina; LDH (lactato desidrogenase). CREATINOFOSFOQUINASE (CPK OU CK) A CPK é uma enzima que catalisa o caminho metabólico da creatina para creatinina em células musculares e tecidos cerebrais. CPK Um aumento acima dos níveis séricos normais indica trauma em células com alto teor de CPK; CK-BB: raramente vista no soro, é a mais prevalente em tecido cerebral; CK-MB: é encontrada no músculo cardíaco; CK-MM: é encontrada principalmente no músculo esquelético. NÍVEIS ELEVADOS DE CPK Distrofia muscular; Miosite; Polimiosite; Doença cerebrovascular aguda; Isquemia cerebral; Hipocalemia grave (↓ potássio); Envenenamento por monóxido de carbono; Hipertermia maligna ou cardiomiopatia alcoólica. CK-MB Em IAM e após cirurgias cardíacas, o CK-MB começa a elevar-se em 2 a 4 horas, atinge um pico entre 12 e 24 horas e retorna ao normal em 24 a 48 horas; As elevações persistentes ou níveis crescentes indicam lesão miocárdica em andamento. TROPONINAS Existentes em todos os músculos estriados (cardíaco e esquelético); São codificadas por diferentes genes, permitindo a produção de anticorpos específicos anti-troponinas cardíacas; Diversos estudos demonstraram a confiabilidade desses marcadores em pacientes com IAM. DETERMINAÇÃO DE TROPONINAS LDH (LACTATO DESIDROGENASE, ÁCIDO LÁTICO DESIDROGENASE OU DESIDROGENASE LÁTICA) Está presente em muitos tecidos, especialmente no coração, fígado, rins, músculos do esqueleto, células sanguíneas do cérebro e pulmões. NÍVEIS ELEVADOS DE LDH Anemia hemolítica; Distrofia muscular; Anemia megaloblástica; Infarto agudo do miocárdio (IAM). PROTEÍNAS TOTAIS Grande auxilio na avaliação do estado nutricional; Presença de doenças sistêmicas agudas ou crônicas; Dosagem isolada: pouco valor. Inflamação aguda; Mieloma múltiplo; Estados graves de desnutrição; Síndrome nefrótica; Queimaduras severas; Dietas pobres em proteínas; Doença hepática severa; Distúrbio da síntese e má absorção de proteínas. PROTEÍNAS TOTAIS QUEIMADURA DE PELE Amostra: o Soro (livre de hemólise e não lipêmico). Valores de referência em adultos: o Proteínas totais: 6,0 a 8,0 g/dL. o Albumina: 3,5 a 5,5 g/dL. o Globulinas: 2,0 a 3,5 g/dL. DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS TOTAIS ALBUMINA Compreende cerca de 60 % das proteínas presentes no plasma humano; É sintetizada no fígado em velocidade dependente da ingestão proteica; Contribui com 75 a 80 % do efeito osmótico do plasma; Auxilia na regulação e distribuição de água entre os espaços intra e extracelulares. Os teores de albumina anormalmente baixos movem a água do leito vascular para os tecidos. ALBUMINA DOSAGEM DE ALBUMINA Desidratação aguda; Diarreia; Vômito (hemoconcentração); Cirrose; Desnutrição severa; Síndrome nefrótica; Queimaduras extensas. DETERMINAÇÃO DA ALBUMINA Amostra: o Soro. Valores de referência: o Homens adultos: 3,5 a 5,5 g/dL. o Mulheres adultas: 3,7 a 5,3 g/dL. o RN: 2,8 a 5,0 g/dL. o Acima de 60 anos: 3,4 a 4,8 g/dL. É uma enzima secretada principalmente pelas glândulas salivares e células do pâncreas; As glândulas salivares secretam a amilase que inicia a hidrolise do amido presente nos alimentos na boca e esôfago; No estômago: atividade inibida pelo pH ácido; No intestino: atividade favorecida pelo pH básico. AMILASE A atividade amilásica é em: o Pâncreas; o Intestino; o Estômago; o Sêmen; o Testículos; o Ovários; o Músculo estriado; o Pulmões; o Tireoide; o Amídala; o Leite; o Suor; o Lágrimas; o Tecido adiposo. AMILASE DETERMINAÇÃO DA AMILASE Amostra: Soro (livre de hemólise e lipemia). Valores de referência: Até 125 U/L. PERFIL RENAL Ureia; Creatinina; Ácido úrico; Parcial de urina. Função renal; Conteúdo proteico da dieta; Teor do catabolismo proteico; Presença de sangramento intestinal; Como indicador de função renal, a UREIA é interpretada em associação ao teste da CREATININA. UREIA DETERMINAÇÃO DA UREIA Amostra: o Soro isento de hemólise. Valores de referência: o Mulheres < 50 anos: 15-40 mg/dL. o Mulheres > 50 anos: 21-43 mg/dL. o Homens < 50 anos: 19-44 mg/dL. o Homens > 50 anos: 18-55 mg/dL. o Crianças de 1 a 3 anos: 11-36 mg/dL. o Crianças de 4 a 13 anos: 15-36 mg/dL. o 14 a 19 anos: 18-45 mg/dL. CREATININA A creatinina é produto final do metabolismo muscular; Ela difunde do músculo para o plasma, de onde é removida quase inteiramente por filtração glomerular; A quantidade de creatinina excretada diariamente é proporcional à massa muscular; Os teores de creatinina sérica são mais sensíveis e específicos que ureia para avaliar a função renal. Hipercreatinemia Glomerulonefrite, pielonefrite, obstrução das vias urinárias, nefropatia diabética; Hipocreatinemia Casos de debilitação e redução da massa muscular. CREATININA DETERMINAÇÃO DA CREATININA Amostra: o Soro isento de hemólise, lipemia ou icterícia. Valores de referência em adultos: o Mulheres: 0,6 a 1,1 mg/dL. o Homens: 0,9 a 1,3 mg/dL. Valores de referência em crianças: o RN: 0,5 a 1,2 mg/dL. o Até 12 anos: 0,4 a 1,2 mg/dL. ÁCIDO ÚRICO É formado principalmente no fígado; Quase todo o ácido úrico no plasma está na forma de urato monossódico, sendo que a principal via de excreção do ácido úrico é o rim. Sexo: valores de referência são maiores em homens que em mulheres (±5% dos pacientes com gota são mulheres); Obesidade: o ácido úrico plasmático tende a ser maior em pessoas obesas; Dieta: dieta rica em proteínas, ácidos nucleicos e elevado consumo de álcool aumentam o ácido úrico. ÁCIDO ÚRICO ÁCIDO ÚRICO DETERMINAÇÃO DO ÁCIDO ÚRICO Amostra: o Soro; Valores de referência em adultos: o Mulheres: 2,6 a 6,0 mg/dL. o Homens: 3,5 a 7,2 mg/dL. Valores de referência em crianças: o Sexo feminino Sexo masculino o 0-5 dias: 1,9 a 7,9 mg/dL. 0-5 dias: 1,9 a 7,9 mg/dL. o 1-4 anos: 1,7 a 5,1 mg/dL. 1-4 anos: 2,2 a 5,7 mg/dL. o 5-11 anos: 3,0 a 6,4 mg/dL. 5-11 anos: 3,0 a 6,4 mg/dL. o 12-14 anos: 3,2a 6,1 mg/dL. 12-14 anos: 3,2 a 7,4 mg/dL. o 15-17 anos: 3,2 a 6,4 mg/dL. 15-17 anos: 4,5 a 8,1 mg/dL. ELETRÓLITOS E EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO Sódio; Potássio; Cloretos. SOLICITAÇÃO DE SÓDIO Casos de convulsões generalizadas, cansaço, respostas mentais ou físicas lentas, náuseas, câimbras, mal estar. AUMENTO DO SÓDIO Perda de água via renal ou extra renal; Diabetes insipidus central; Doença parenquimatosas que afetam a medula renal; Hipercalcemia; Hipocalemia; Lítio, etc. DIMINUIÇÃO DO SÓDIO Hiperhidratação; Diuréticos; Nefropatias depletoras de sódio; Insuficiência adrenal; Cetonúria; Vômitos; Diarreia; Queimaduras; Cirrose, etc. DETERMINAÇÃO DO SÓDIO Amostra: o Soro livre de hemólise; Valores de referência: o 135,0 a 145,0 mEq/L. POTÁSSIO Principal cátion intracelular 98 %; Sintomas de : arritmias e óbito; Aumento de potássio: o Acidemia; o Lesão celular; o Trombocitose; o Garroteamento; o Hemólise, etc. DETERMINAÇÃO DO POTÁSSIO Amostra: o Soro livre de hemólise; Valores de referência: o 3,5 a 5,5 mEq/L. AUMENTO DA FOSFATASE ALCALINA Obstrução intra-hepática; Hepatite viral e cirrose (pequenas elevações); Doenças ósseas; Tumores ósseos; Fraturas ósseas. DETERMINAÇÃO DA FOSFATASE ALCALINA 3º trimestre gestação: aumentos de FA de 2-3 vezes; Jejum: 8 horas; Amostra: soro sem hemólise; Hemácias possuem 6 vezes mais fosfatase alcalina que no soro. VALORES DE REFERÊNCIA FOSFATASE ALCALINA Adultos (U/L): o Mulheres (20-50 anos): 42-98. Mulheres (> 60 anos): 53-141. o Homens (20-50 anos): 53-128. Homens (> 60 anos): 56-119. Crianças (U/L): o Idade Sexo feminino Sexo masculino o 1-30 dias: 48-406. 75-319. o 1 mês-1 ano: 124-341. 82-383. o 1-3 anos: 108-317. 104-345. o 4-6 anos: 96-297. 93-309. o 7-9 anos: 69-325. 86-315. o 10-12 anos: 51-332. 42-362. o 13-15 anos: 50-162. 74-390. o 16-18 anos: 47-119. 52-171. CÁLCIO - HIPERCALCEMIA Hiperparatiroidismo primário; Tirotoxicose; Doença de Addison; Tumores ; Excesso de ingestão de vitamina D e vitamina A; Imobilização; Lactação, etc. CÁLCIO - HIPOCALCEMIA Má-absorção; Pancreatite aguda; Infusão de quelantes; Deficiência de magnésio; Insuficiência renal ( excreção); Vitamina D (da exposição solar e absorção intestinal); Alterações no metabolismo da vitamina D; Calcitonina. VALORES DE REFERÊNCIA DO CÁLCIO 01 a 03 meses: 8,0 a 11,3 mg/dL. Adultos: 8,4 a 10,2 mg/dL. 0 a 07 dias: 7,3 a 11,4 mg/dL. 08 a 30 dias: 8,4 a 11,9 mg/dL. 04 a 06 meses: 7,7 a 11,5 mg/dL. 07 a 12 meses: 7,7 a 11,1 mg/dL. 01 a 03 anos: 8,7 a 9,8 mg/dL. 04 a 09 anos: 8,8 a 10,1 mg/dL. 10 a 11 anos: 8,9 a 10,1 mg/dL. 12 a 13 anos: 8,8 a 10,6 mg/dL. 14 a 15 anos: 9,2 a 10,7 mg/dL. 16 a 19 anos: 8,9 a 10,7 mg/dL. FÓSFORO - HIPERFOSFATEMIA Insuficiência renal aguda e crônica; Ingestão excessiva de P; Laxantes; Destruição maciça de células (quimioterapia); Da reabsorção renal. VALORES DE REFERÊNCIA DE FÓSFORO Adultos: 2,5 a 4,5 mg/dL. 0 a 5 dias: 4,8 a 8,2 mg/dL. 6 dias a 3 anos: 3,8 a 5,5 mg/dL. 4 a 6 anos: 4,1 a 5,4 mg/dL. 7 a 11 anos: 3,7 a 5,8 mg/dL. 12 a 13 anos: 3,3 a 5,4 mg/dL. 14 a 15 anos: 2,9 a 5,4 mg/dL. 16 a 19 anos: 2,7 a 4,7 mg/dL. MAGNÉSIO - HIPERMAGNESEMIA Terapia com MgSO4 (hipertensão na gravidez: pré-eclampsia); Antiácidos; Laxantes; Insuficiência renal. MAGNÉSIO - HIPOMAGNESEMIA Ingestão ou absorção inadequada; Perda de Mg; Diálise; Diabetes; Etilismo; Diuréticos. VALORES DE REFERÊNCIA DO MAGNÉSIO 1,6 a 2,3 mg/dL. FORMAÇÃO E REABSORÇÃO ÓSSEA EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE Controle da concentração do íon hidrogênio nos líquidos do organismo; Diversos fatores devem ser mantidos dentro de estreitos limites, como osmolaridade, eletrólitos, nutrientes, temperatura, oxigênio, CO2 e hidrogênio. AVALIAÇÃO DA GASOMETRIA Verificação do pH; Verificação da PCO2; Verificação das bases; Verificação da diferença das bases. VARIAÇÕES DO pH CAUSAM pH = 7,35 a 7,45 pCO2 = 35 a 45 mmHg pO2 = 80 a 100 mmHg sPO2% = 95 a 100 % HCO3 = 22 a 26 mEq/L EB = -2 a +2 VALORES DE REFERÊNCIA DA GASOMETRIA ARTERIAL Sistema respiratório Varia conforme alterações da pO2 Sistema metabólico Varia conforme HCO3 GLICOSE JEJUM GLICOSE PÓS PRANDIAL GLICOSE PÓS SOBRECARGA HEMOGLOBINA GLICADA CURVA DE LACTOSE COLESTEROL TOTAL COLESTEROL HDL COLESTEROL LDL COLESTEROL VLDL TRIGLICERÍDEOS PROTEÍNAS TOTAIS COLINESTERASE TGO TGP GGT ALBUMINA BILIRRUBINAS TOTAIS BILIRRUBINA DIRETA BILIRRUBINA INDIRETA LDH UREIA CREATININA ÁCIDO ÚRICO PARCIAL DE URINA FOSFATASE ALCALINA CÁLCIO FÓSFORO MAGNÉSIO AMILASE LIPASE SÓDIO POTÁSSIO CK TOTAL CK-MB TROPONINA GASOMETRIA EXAMES BIOQUÍMICOS
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