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Personalidade jurídica e pessoa natural

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Personalidade jurídica e pessoa natural
Introdução
. Conceito de personalidade: aptidão
genérica para adquirir direitos e
contrair deveres (ou seja, titularizar
direitos e deveres)
. Remissão legal: art. 1o, CC
Art. 1 oToda pessoa é capaz de direitos e
deveres na ordem civil.
. Distinções necessárias: pessoa natural
(ser humano), pessoa jurídica (ente
moral), entes despersonalizados (massas
de bens, identificáveis como unidade,
mas que não se personificam por
faltarem pressupostos necessários à
subjetivação), nascituro (ser concebido e
não nascido) e concepturo (feto a ser
concebido)
. Sujeito de direito: é a pessoa (natural
ou jurídica) a quem a lei atribui a
faculdade ou a obrigação de agir,
exercendo poderes ou cumprindo
deveres. Contudo, entes
despersonalizados (CPC, art. 75, V a VII)
também podem ser sujeitos de direitos.
Art. 75. Serão representados em juízo, ativa
e passivamente:
V - a massa falida, pelo
administrador judicial;
VI - a herança jacente ou vacante,
por seu curador;
VII - o espólio, pelo inventariante;
. Titularidade: nexo que une o sujeito e
determinado direito ou certa obrigação.
Quem é sujeito de determinado direito é
seu titular, assim como a pessoa que é
sujeito de certo dever ou obrigação
. Cotitularidade: quando o direito que
compreende a soma de poderes e
faculdades, normalmente atribuídas a
um só e exclusivo titular, divide-se
idealmente entre vários sujeitos.
Exemplo é o condomínio
(copropriedade)
Principais alterações no CC/02
Existência e duração: Começa
com o nascimento com vida (art. 2o) e
termina pela morte (real ou presumida)
Nativivo: funcionamento do sistema
cardiorrespiratório. Observação: se
necessário, diferencia-se nativivo e
natimorto por perícia (exame
denominado docimasia pulmonar
hidrostática de Galeno)
Direitos do natimorto: “A proteção que o
Código defere ao nascituro alcança o
natimorto no que concerne aos direitos
da personalidade, tais como: nome,
imagem e sepultura” (Enunciado 1,
Primeira Jornada de Direito Civil – I
JDC)
. Morte real: art. 6o, primeira parte:
Art. 6 o A existência da pessoa natural
termina com a morte; presume-se esta,
quanto aos ausentes, nos casos em que a lei
autoriza a abertura de sucessão definitiva.
. Morte presumida: com decretação de
ausência (art. 6o, segunda parte) ou sem
decretação de ausência (art.7o)
Art. 7 o Pode ser declarada a morte
presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a
morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em
campanha ou feito prisioneiro, não for
encontrado até dois anos após o término da
guerra.
. Personalidade fictícia: construção
técnica destinada a dilatar o termo
inicial e final da vida humana para
proteger certos interesses. Casos:
nascituro, ausente e concepturus
. Concepturo no CC: arts. 1.799, I, e
1.956, caput
Art. 1.799. Na sucessão testamentária
podem ainda ser chamados a suceder:
I - os filhos, ainda não
concebidos, de pessoas indicadas
pelo testador, desde que vivas
estas ao abrir-se a sucessão;
II - as pessoas jurídicas;
III - as pessoas jurídicas, cuja
organização for determinada
pelo testador sob a forma de
fundação.
. A situação do nascituro
Teoria natalista: art. 2o, primeira parte,
CC.
Art. 2 o A personalidade civil da pessoa
começa do nascimento com vida; mas a lei
põe a salvo, desde a concepção, os direitos
do nascituro.
Para a teoria natalista, sucintamente
dispondo, o nascituro não é pessoa, não
possuindo, tampouco, qualquer direito
considerável, uma vez que o Código Civil
exige o nascimento com vida para que
se venha a ter a tão aclamada
personalidade civil. Podemos, de forma
concisa, concluir que o nascituro, nessa
perspectiva, possui apenas uma mera
expectativa de direitos.
Teoria concepcionista: arts. 2o, segunda
parte (...mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro), e
1.798, CC; (Art. 1.798. Legitimam-se a
suceder as pessoas nascidas ou já
concebidas no momento da abertura da
sucessão.) Lei de Biossegurança (Lei
11.105/05, art. 5o) (Lei de Biossegurança –
dispõe sobre a utilização de células-tronco
embrionárias humanas, obtidas através de
fertilização in vitro, para fins de pesquisa e
terapia) e ADI 3510 (STF declara
constitucional); Lei dos Alimentos
gravídicos, declarando que Constituição
Federal brasileira garante a proteção do
direito à vida a partir do nascimento
com vida. (Lei 11.804/08, art. 1o).Art. 1o
Esta Lei disciplina o direito de alimentos da
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
mulher gestante e a forma como será
exercido
. Outras: v. ADPF 54 (aborto de feto
anencefálico) -O Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu que não será
condenada por crime de aborto a
gestante que optar pela interrupção da
gravidez de um feto anencefálico.; e HC
124.306/RJ (interrupção da gravidez no
primeiro trimestre) no STF
. Enunciado 2 (I JDC): “Sem prejuízo dos
direitos da personalidade nele
assegurados, o art. 2o do Código Civil não
é sede adequada para questões
emergentes de reprogenética humana,
que deve ser objeto de um estatuto
próprio.”
O nascituro é pessoa humana e,
justamente por essa razão, possui todos
os direitos que dessa qualidade
decorrem. Em princípio, aduz a acertada
tese que a personalidade já se faz
presente desde a concepção
Estado da pessoa: político, familiar e
individual
Conceito de status: qualidade jurídica
decorrente da inserção de um sujeito
numa categoria social, da qual derivam,
para este, direitos e deveres. Em direito
privado é a noção técnica destinada a
caracterizar uma posição jurídica.
Tipos: Político, familiar e individual
Político: Nacionais (natos e
naturalizados) e estrangeiros. Afeito ao
Direito Constitucional.
Familiar: Solteira, casada, viúva ou
divorciada.
Individual: condição física do indivíduo
influente no seu poder de agir. Sobre o
estado individual da pessoa atuam a
idade (menores ou maiores) e a saúde.
Regulação: normas de ordem pública
Observação: embora as normas que
regulam o estado da pessoa sejam
cogentes (inafastáveis ou imodificáveis
pela vontade particular), certos estados
são alteráveis por ato de vontade, como
o estrangeiro que se torna nacional ao
naturalizar-se, o maior incapaz cuja
causa de incapacidade cessa, o solteiro
que se casa, o casado que se divorcia, o
menor que é emancipado.
Características
Indisponibilidade: não se pode dispor
porque é atribuído compulsoriamente
pela lei (embora isto não implique
imutabilidade)
Imprescritibilidade: porque
indisponível, não se adquire ou perde
pelo decurso do tempo.
Indivisibilidade: ninguém pode ter
estados que se opõem
Ações de estado
Finalidade: adquirir, modificar ou
extinguir um estado, constituindo uma
nova relação por sentença judicial
Objeto: estado familiar (como, por
exemplo, divórcio, anulação de
casamento, investigação de
paternidade), estado individual
(interdição- ato que retira de
determinada pessoa a possibilidade de
administrar seus bens)
Capacidade de direito e
capacidade de exercício
Capacidade de direito (jurídica):
equivale à personalidade.
Capacidade de exercício (de fato):
aptidão para exercer direitos. Sua
limitação torna a pessoa incapaz.
Capacidade civil plena: adquire-se com
maioridade civil (art. 5o, caput)
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito
anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da
vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os
menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de
um deles na falta do outro, mediante
instrumento público,
independentemente de
homologação judicial, ou por
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos
completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego
público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso
de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou
comercial, ou pela existência de
relação de emprego, desde que, em
função deles, o menor com
dezesseis anos completos tenha
economia própria.
Emancipação: aquisição antecipada da
capacidade civil plenaconferida ao
menor de 18 anos
Legitimação: condição especial para
praticar certos atos jurídicos (plus na
capacidade), tratando assim, de um
requisito específico extra exigido para a
prática de determinados atos
específicos da vida civil). Exemplos: arts.
496 e 1.647.
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a
descendente, salvo se os outros
descendentes e o cônjuge do alienante
expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos,
dispensa-se o consentimento do cônjuge se
o regime de bens for o da separação
obrigatória.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art.
1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem
autorização do outro, exceto no regime da
separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os
bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca
desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo
remuneratória, de bens comuns, ou
dos que possam integrar futura
meação.
Parágrafo único. São válidas as doações
nupciais feitas aos filhos quando casarem
ou estabelecerem economia separada
Sistema de incapacidades
Conceito de incapacidade civil:
impossibilidade de exercer por si o
direito. Ora se impõe à pessoa quanto a
todos os direitos civis (incapacidade
absoluta), ora em relação a alguns ou ao
modo de exercê-los (incapacidade
relativa).
Causas: ligam-se ao estado individual da
pessoa, isto é, sua idade (elemento
etário) ou saúde (elemento
biopsicológico)
Término: com a maioridade (art. 1.635,
III), emancipação (art. 1.635, II) ou
cessação da causa biopsicológica
.Incapacidades absoluta e relativa
Absoluta (art. 3o): impossibilidade de
exercício dos atos da vida civil. É
determinada pela idade (menores
impúberes)
Relativa (art. 4o): atinge certos atos ou a
maneira de exercê-los. É determinada
pela idade (menores púberes) ou pela
saúde (ébrios habituais, toxicômanos,
impedidos de exprimir vontade e
pródigos).
. Proteção e suprimento da
incapacidade: poder familiar, tutela e
curatela
Absolutamente incapazes: por
representação legal dos pais (art. 115 c/c
arts. 1.630 e 1.634, VII) ou por tutela (art.
1.728 c/c art. 1.763)
Relativamente incapazes: por assistência
legal dos pais (arts. 1.630 e 1.634, VII),
por tutela (art. 1.728 c/c art. 1.763) e
curatela (art. 1.767)
OBS:
Tutela: finalidade de proteger os
direitos e interesses dos filhos menores
de 18 anos, no caso de morte dos pais ou
perda do poder familiar.
Curatela: tem como objetivo proteção
dos direitos e interesses de uma pessoa
que já atingiu a maioridade, mas que por
algum motivo, não tem capacidade
jurídica para manifestar sua vontade,
seja por algum tipo de enfermidade
mental ou psicológica, por dependência
química ou de álcool ou até mesmos os
pródigos (pessoas que destoem seus
patrimônios por não conseguirem
controlar seus gastos).
Emancipação (art. 5o,
parágrafo único)
Conceito: aquisição antecipada da
capacidade civil plena conferida ao
menor de 18 anos.
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos
completos, quando a pessoa fica habilitada à
prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os
menores, a incapacidade:
I - (emancipação voluntária) pela
concessão dos pais, ou de um deles
na falta do outro, mediante
instrumento público,
independentemente de
homologação judicial, ou por
sentença do juiz (emancipação
judicial), ouvido o tutor, se o menor
tiver dezesseis anos completos;
(emancipação legal:)
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego
público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso
de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou
comercial, ou pela existência de
relação de emprego, desde que, em
função deles, o menor com
dezesseis anos completos tenha
economia própria
Tipos: voluntária (art. 5o, parágrafo
único, inciso I, primeira parte), judicial
(art. 5o, parágrafo único, inciso I,
segunda parte) ou legal (art. 5o,
parágrafo único, incisos II a V)
Morte
Real (art. 6o, primeira parte)
Critério: morte encefálica (art. 3o, Lei
9.434/97) Procedimento: art. 9o, I, CCB
c/c arts. 77 a 88, LRP Declarantes: art.
79, LRP
Certidão de óbito: art. 80, LRP
Efeitos: extinção da sociedade e vínculo
conjugal e do regime de bens do
casamento (art. 1.571, I); extinção do
poder familiar (art. 1.635, I); extinção das
obrigações personalíssimas (art. 247),
como prestação de serviços (art. 607) e
mandato (art. 682, II); fim do direito a
alimentos (com a morte do credor – art.
1.700); cessação das obrigações
personalíssimas (arts. 247 e 248);
extinção do usufruto (art. 1.410, I);
extinção da doação em forma de
subvenção periódica (art. 545); extinção
do encargo de testamentaria (art. 1.985,
CC).
Presumida
a) Com decretação de ausência:
art. 6o, segunda parte
Conceito de ausência: estado de quem
desapareceu do seu último domicílio
sem deixar representante (art. 22)
Conceito de ausente: pessoa de quem
não se conhece o paradeiro e não se
sabe se está vivo ou morto
Soluções possíveis: não admitir a
declaração de óbito; admitir a
declaração de óbito, passado certo
tempo do desaparecimento; acolher a
declaração de ausência como de morte
presumida
Solução adotada no CC: presumir a
morte, desde que precedido por um
período de expectativa durante o qual
são provisórios os efeitos da ausência
Presunção relativa ( juris tantum) de
morte
“Art. 8º - Se dois ou mais indivíduos falecerem
na mesma ocasião, não se podendo averiguar
se algum dos comorientes precedeu aos
outros, presumir-se-ão simultaneamente
mortos.”
Observação: o CC/1916 tratava como
incapacidade absoluta (art. 5o, IV)
Efeitos: patrimoniais (abertura da
sucessão) e pessoais (extinção do
casamento)
Períodos:
(1) Ausência presumida (arts. 22
a 25): nomeação de curador
provisório para preservar e
administrar o patrimônio do
ausente, o interesse dos
prováveis sucessores e a
segurança dos atos negociais;
(2) Ausência declarada (arts. 26
a 36): declaração judicial de
ausência e abertura provisória da
sucessão (sucessão resolúvel, isto
é, que cessa se o ausente
regressa);
(3) Morte presumida (arts. 37 a
39): declaração judicial de morte
presumida (que substitui a
certidão de óbito) e consequente
abertura da sucessão definitiva.
b) Sem decretação de
ausência: art. 7o do CCB e Lei
9.140/95
Hipóteses: acidentes, desastres,
catástrofes naturais, pessoas
desaparecidas de 02/09/1961 a
05/10/1988 (Lei 9.140/95
Procedimento: justificação (art. 7o,
parágrafo único, CCB, c/c art. 88, LRP),
devendo-se esgotar os meios de busca
da pessoa
Morte civil: banida, embora existam
elementos remanescentes na exclusão
da sucessão por indignidade (art. 1.816)
Comoriência: morte simultânea (art.
8o)
Efeito: ausência de transmissão
sucessória entre os comorientes que são
um casal ou parentes sucessíveis,
resultando na abertura de sucessões
distintas.
Exemplo: casal que morre em desastre
(como acidente, incêndio ou naufrágio),
ambos deixando apenas irmãos e
patrimônios particulares.
Individualização da pessoa:
nome, estado, domicílio.
Nome civil
Conceito: denominação única e própria
a cada pessoa
Natureza jurídica: direito da
personalidade (art. 16), cuja fonte é a lei
e não o registro (que é apenas sua prova)
Elementos: prenome e nome
patronímico
Prenome: é o nome próprio de cada
indivíduo (nome de batismo), que pode
ser simples ou composto (dois ou mais)
e não pode expor a pessoa ao ridículo
(art. 55, parágrafo único, LRP).
Observação: irmãos não podem ter o
mesmo prenome, salvo se duplo (art. 63,
LRP).
Patronímico: é o nome comum aos
membros da família, por isto chamado
de nome de família ou sobrenome. Deve
sempre ser registrado (art. 54, 4o, LRP) e
costuma ser composto sucessivamente,
com os nomes das famílias materna e
paterna, embora possa conter apenas
um ou outro (art. 55, caput, c/c art. 60,
LRP).
Agnome: que se acrescenta em último
lugar ao nome completo como sinal
distintivo (filho, neto, júnior)
Pseudônimo ou codinome: escolhido
livremente para exercício de atividade
específica, goza da mesma proteção
conferida ao nome (art. 19)Cognome: designação (apelido ou
alcunha) dado a alguém por alguma
particularidade pessoal
Alteração do nome
Regra: imutabilidade, salvo causas
necessárias ou voluntárias
Causas necessárias:
reconhecimento/contestação de
paternidade, adoção, alteração do nome
dos pais
Causas voluntárias: maioridade civil
(art. 56, LRP), erro gráfico, ridicularia,
casamento (art. 1.565, § 1o), apelidos
públicos notórios (lei 9.708/98), erro de
fácil constatação (lei 12.100/09), ameaça
ou coação e proteção de vítimas e
testemunhas ameaçadas (lei 9.807/99),
enteado (lei 11.924/09), filhos de criação
(REsp 605.708)
Transexuais: direito ao nome social
(Decreto 8.727/2016) e à mudança do
prenome e sexo no registro civil (ADI
4275 e Provimento CNJ 73/2018)

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