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PROJECTO OSVALDO 2022 VERS 3-1

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 (
Osvaldo
 Armando
 
Mohaine
Actividade experimental e o desenvolvimento de competências e habilidades sobre equilíbrio químico em solução
 aquosa ao nível de 12ª classe
Universidade Rovuma
Montepuez
2022
)
Osvaldo Armando Mohaine
Osvaldo Armando Mohaine
Actividade experimental e o desenvolvimento de competências e habilidades sobre equilíbrio químico em solução aquosa ao nível de 12ª classe
Curso de Licenciatura em Ensino de Química com habilidades em gestão de laboratórios
Projecto de pesquisa a ser entregue no Departamento de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, curso de Licenciatura, em Ensino de Química, com Habilitação em Gestão de Laboratórios, para efeitos de elaboração de Monografia científica.
Supervisor: dr. Chande João João Paulo 
Universidade Rovuma
Montepuez
 2022
 Índice
1.	Introdução	3
1.1.	Tema da pesquisa	4
1.1.1. Delimitação do tema	4
1.1.2. Enquadramento do tema	4
2.	Problematização	4
3.	Justificativa	5
4.	Objectivos	6
 5. Hipóteses……………………………………………………………………………………….6
6.	Referencial Teórico	7
6.1.	Actividades experimentais	7
6.2.	A experimentação	8
6.3.	Velocidade da reacção química	9
6.4.	Indicadores ácido-base	11
7.	Metodologia da Pesquisa	12
7.2. Métodos de Pesquisa	12
7.3. Técnicas/Instrumento Colecta de dados	12
7.3.2. Instrumentos de Colecta de dados	13
7.4. População e Amostra	14
7.5. Técnicas de análise dos dados	14
9. Plano Orçamental	16
8. Cronograma das actividades	16
Referências Bibliográficas	17
Apêndices	XVIII
 Apnêdice I: Roteiro de observação em sala de aula nivel 12ª classe na Escola Secundária de Mtz
 	XIX
Apêndice II: Roteiro do Questionário dirigido ao aluno da 12ª classe da Escola Secundária de Montepuez	XX
 Apêndice III: Guião de Experiencia dirigido aos alunos da 12ª classe na Escola Secundária de Montepuez……………………………………………………………………………………XXII
Apêndice IV: Roteiro da Entrevista dirigida aos professores de Química da Escola Secundária de Montepuez	XXIV
1. Introdução 
As actividades experimentais no ensino de Química são consideradas, de maneira geral pelos professores, um poderoso recurso didáctico capaz de melhorar o entendimento de conteúdos químicos. Silva e Zanon (2000, p. 126) confirmam essa ideia, mencionando que, em nossas escolas, “prevalece essa visão simplista de que a experimentação contribui automaticamente para a melhora das aulas de ciências e para a aquisição do conhecimento científico por parte dos alunos”. Essa maneira reducionista e sem reflexão a respeito das actividades experimentais nas aulas de Ciências tem sido a preocupação de vários autores: Carvalho; Kasseboehmer et al; Santana e Silva e Suart (2013, 2014 e 2015). 
Um dos desafios da actualidade relacionado ao ensino de Química nas escolas de nível Médio, baseia-se na construção de uma ligação entre os conhecimentos estudados nas disciplinas e o dia-a-dia dos alunos. Não havendo uma articulação entre os dois tipos de actividade, isto é, a teoria e a prática, os conteúdos teóricos não se tornam tão atraentes e relevantes à formação do indivíduo. Assim, contribuirão de forma restrita, ao mesmo tempo em que os alunos não verão de forma ampla sua aplicabilidade, e isso dificultará o desenvolvimento cognitivo desses, gerando apatia e distanciamento entre eles e as disciplinas citadas anteriormente VALADARES, (2001); BENITE, BENITE, (2009).
Nas aulas experimentais com abordagem investigativa, que se contrapõem ao exposto acima, ao aluno é apresentada uma situação problema que irá instigá-lo na busca pela sua solução. Assim, “é o problema proposto que irá desencadear o raciocínio dos alunos, bem como a coragem de expor seus pensamentos e suas argumentações”. Dessa maneira, o papel do professor passa a ser o de orientador, criando situações em sala de aula, no sentido de encorajar os alunos a participarem activamente na busca de soluções. 
Assim, acreditamos que, nessa perspectiva, as aulas experimentais com abordagem demonstrativa “podem possibilitar a compreensão da natureza da ciência e dos seus conceitos, bem como auxiliar no desenvolvimento de atitudes científicas, contribuindo para despertar no aluno o interesse pela Ciência” (MONTEIRO, et al., 2017, p. 2),
1.1. Tema da pesquisa
O presente projecto tem como tema: Actividade experimental e o desenvolvimento de competências e habilidades sobre equilíbrio químico em solução aquosa ao nível de 12ª classe.
1.1.1. Delimitação do tema
· Delimitação espacial e temporal
O presente projecto debruça o tema sobre, Actividade experimental e o desenvolvimento de competências e habilidades sobre equilíbrio químico em solução aquosa ao nível de 12ª classe, é uma pesquisa  a ser realizada no distrito de Montepuez, na Escola Secundária de Montepuez, no período compreendido entre 2022-2023.
1.1.2. Enquadramento do tema 
A pesquisa está inserida na linha de pesquisa “Concepção e desenvolvimento do Material para o PEA da Química, do Departamento de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, cujo objectivo é de elaborar meios e métodos instrucionais para o PEA da Química, concepção de protótipos e modelos instrucionais para o contexto escolar, oficina de experiências escolares com material de baixo custo.
2. Problematização
Durante o ensino básico e até mesmo nas disciplinas introdutórias da graduação, as aulas experimentais muitas vezes são desenvolvidas pelo professor como tentativa de comprovar teorias ou motivar os alunos à aprendizagem. É relevante considerar o facto de que, ao reproduzir um roteiro com resultados previamente conhecidos, os alunos nem sempre compreendem claramente os objectivos propostos pelo experimento. Nesta concepção, “o conhecimento científico é obtido daquilo que se observa, pois, a observação é a fonte e a função do conhecimento, por meio da aplicação do método científico” (ROSITO, 2000, p. 200).
Ao tratar a experimentação no ensino médio, Gonçalves e Marques (2006), discutem os resultados de uma pesquisa que objectivou reflectir as características dos discursos sobre as actividades experimentais divulgadas na secção Experimentação no Ensino de Química da revista Química Nova na Escola, destacando alguns aspectos a serem problematizados na formação de professores de química, a saber: a relação entre actividade experimental e motivação; a necessidade de reflectir acerca da natureza epistemológica da experimentação no ensino; a importância de um contexto dialógico para a aprendizagem; as condições materiais param o desenvolvimento de actividades experimentais; as características dos conteúdos ensinados por meio dos experimentos. No conjunto, esses aspectos são importantes de serem reflectidos e considerados pelo professor ao desenvolver alguma actividade experimental.
Para que isso ocorra, é necessário conduzir as aulas de laboratório de maneira oposta às tradicionais. Isso significa que o professor deve considerar a importância de colocar os alunos frente a situações-problema adequadas, propiciando a construção do próprio conhecimento (FERREIRA; HARTWIG; OLIVEIRA, 2010, p.101).
 
Entendemos como oposição ao tradicionalismo nas aulas de laboratório, o facto de o professor abandonar o roteiro seguido passo a passo e promover uma discussão sobre os resultados encontrados, sejam eles errados ou certos (MONTEIRO, 2018). Dessa forma, os alunos podem desenvolver uma visão mais esclarecida da Ciência. Diante destes e mais outros aspectos de carácter problemático, o proponente emerge seguinte questão de partida:
· Até que ponto a actividade experimental será usada como o método estratégico de aprendizagem para leccionação de equilíbrio químico em solução aquosa no nível médio?
3. Justificativa
A experimentação pode sim contribuir com bons resultados de estudantes nas aulas de química, para isso tornar o aluno protagonista nesse processo de ensino e aprendizagem é o objectivo a ser buscado. É evidente que quando os professores deixam de ser detentores do saber e passam a mediar seus estudantes levando-osa buscar o conhecimento, através de questionamentos e pesquisas, fazendo com que os próprios construam suas hipóteses levam os discentes a uma aprendizagem mais profunda e espontânea. A experimentação se mostra um excelente instrumento capaz de acabar com a postura passiva dos alunos no sistema educacional. (PINHO ALVEZ, 2000).
Relevância científica da ciência, Com base em Gonçalves e Marques (2006), as actividades experimentais foram planejadas e desenvolvidas com vistas a: potencializar os processos de ensino e de aprendizagem; permitir discussões que articulem conhecimentos teóricos e práticos não dicotómicos e que propiciem aprender ciências e sobre a natureza da ciência/química; relacionar os conhecimentos teóricos com o contextual com situações quotidianas; considerar diálogos e realizar problematizações que valorizem e avancem sobre percepções iniciais dos estudantes de modo a inseri-los no discurso do conhecimento químico escolar; desenvolver reflexões sobre os fenómenos vivenciados, mediante a socialização de suas percepções em sala de aula e em escritos realizados em actividades extra classes; e incluir discussões sobre as questões de segurança e as atitudes responsáveis associadas aos experimentos.
4. Objectivos
Objectivo Geral
· Analisar actividade experimental como o método para o desenvolvimento de habilidades nos alunos para aprendizagem do equilíbrio químico em solução aquosa ao nível de 12ª classe.
Objectivos Específicos
· Ilustrar a actividade experimental como o método para leccionação do equilíbrio químico em solução aquosa ao nível de 12ª classe.
· Descrever actividade experimental, na abordagem do equilíbrio químico em solução aquosa e produzir indicador natural a partir de repolho roxo, por meio de dissociação protónica em meio aquosa;
· Propôr o uso de actividade experimental para leccionação de equilíbrio químico em solução aquosa no nível médio.
5. Hipóteses 
H0 - Actividade experimental como um método, demonstrou-se eficiente para desenvolvimento das habilidades na leccionação do equilíbrio químico em solução aquosa.
H1- Actividade experimental como um método, não demonstrou-se eficiente para desenvolvimento das habilidades na leccionação do equilíbrio químico em solução aquosa.
6. Referencial Teórico
· Conceitos básicos 
6.1. Actividades experimentais 
Não se tem mais dúvidas de que as actividades experimentais são recursos importantes para a aprendizagem em Ciências e as mesmas envolvem muito mais os alunos do que as aulas expositivas. 
A experimentação é uma ferramenta capaz de tornar as aulas mais próximas da realidade do aluno, sendo uma maneira de abandonar as aulas clássicas focada no formalismo matemático (SILVA; 2017). Porém, a pouca utilização desse recurso por parte dos professores é justificada, por exemplo, pelo excesso de alunos por turma, pela falta de laboratório e materiais adequados, bem como a imaturidade dos alunos para realizarem actividades desta natureza. 
Conforme os estudos de Silva e Zanon (2000, p. 126), entre os professores impera a “visão simplista de que a experimentação contribui automaticamente para a melhora das aulas de ciências e para a aquisição do conhecimento científico por parte dos alunos”. Para as referidas autoras, as aulas experimentais não asseguram, por si só, o estabelecimento de relações entre a teoria e a prática. No entanto, os experimentos possuem a potencialidade de “ajudar os alunos a aprender por meio do estabelecimento de inter-relações entre os saberes teóricos e práticos inerentes aos processos do conhecimento escolar em ciências” (SILVA; ZANON, 2000, p. 134). 
Rosito (2000, p. 197) concorda com as ideias das autoras acima ao mencionar que: 
[...] as actividades experimentais não devem ser desvinculadas das aulas teóricas, das discussões em grupo e de outras formas de aprender. O que foi exposto em aula e o que foi obtido no laboratório precisa se constituir como algo que se complementa. Às vezes, isto pode parecer difícil, mas esta unidade é fundamental, pois as actividades experimentais realizadas sem integração com uma fundamentação teórica não passam de activismo.
Em consonância com o exposto anteriormente, Costa (2000, p. 97) argumenta que “a actividade experimental é mais uma oportunidade para romper com o senso comum e, portanto, seus resultados não podem conduzir ao óbvio, simplesmente, aquilo que os alunos já esperavam”. Para a mesma autora, o professor, no laboratório, deve procurar defender seus alunos da sedução da facilidade, questionando-lhes acerca de possibilidade de resultados antes de fornecer-lhes todas as respostas, ou seja, deve-se manter uma dúvida. 
A partir do momento em que o aluno passa a desenvolver uma actividade prática-experimental, proposições são feitas e, diante de uma dada situação problema, ele poderá identificar possíveis estratégias para resolvê-la; seleccionar e utilizar instrumentos adequados de verificação; propor modelos explicativos; estabelecer relações entre fenómenos; analisar e interpretar os resultados (PAVÃO; FREITAS, 2011, p. 77). 
Uma actividade experimental, com as características relacionadas por Pavão e Freitas (2011), configura-se como uma experimentação investigativa e exige a participação activa do aluno. De acordo com Sasseron e Machado (2017), esse tipo de actividade exige do aluno acções e atitudes que permitam mais do que o simples fazer; tais acções e atitudes devem permitir também o compreender, o que consideramos essencial para uma aula de ciências. 
Entendemos que, dessa forma, os alunos poderão desenvolver as competências necessárias para resolver os problemas surgidos no seu dia-a-dia. 
As actividades experimentais investigativas partem de uma situação problema, de interesse do aluno a fim de que este se motive e veja necessidade em aprender o conteúdo a ser desenvolvido. Este problema, no entanto, não deve ser de difícil resolução, de modo que o estudante desista de investigá-lo (SUART, 2014, p. 74). 
Concordamos com a autora quanto ao problema proposto não ser muito complexo. O mesmo deve manter o interesse do aluno em investigar, ou seja, persistir em sua resolução, pois assim chegará à construção do seu próprio conhecimento. Um problema adequado: 
· Dá condições para os alunos resolverem e explicarem o fenómeno envolvido no mesmo; 
· Dá condições para que as hipóteses levantadas pelos alunos levem a determinar as variáveis do mesmo; 
· Dá condições para os alunos relacionarem o que aprenderam com o mundo em que vivem; 
· Dá condições para que os conhecimentos aprendidos sejam utilizados em outras disciplinas do conteúdo escolar (CARVALHO, 2018, p. 771). 
6.2. A experimentação
A experimentação é um recurso pedagógico muito comum no ensino de Química, porém nem todos os professores a utiliza, seja por falta de laboratório nas escolas ou por falta de domínio, pois um grande número de professores que leccionam esta disciplina possui formação em outras áreas, o que dificulta a realização da prática experimental muitas vezes por se sentirem inseguros (VIANA, 2014). 
Existem várias metodologias em que a experimentação pode ser trabalhada, porém, grande parte delas consegue com êxito tornar as aulas de química mais atraentes e interessantes para o estudante deixando um pouco a desejar quando se é olhado as possíveis contribuições que elas podem trazer para a aprendizagem do aluno. A experimentação por sua vez tem o propósito de unir essas duas coisas, para Pinho Alves (2000) a participação activa do aluno em situação de investigação, proposta na forma de desafio, o instigará na busca de uma resposta através de hipóteses e pesquisas, tornando a aula mais atraente e contribuindo simultaneamente com a aprendizagem do aluno. 
Segundo Hofstein e Lunetta (2004), a experimentação de modo investigativa torna os alunos activos, interpretativos e interactivos, fazendo com eles construam seu próprio conhecimento a partir da resolução de problemas. Os experimentos investigativas se diferenciam por trabalhar com a ideia construtivista de queos estudantes já vão para escola com conhecimentos prévios. Com isso uma prática experimental é caracterizada por tornar os alunos mais activos durante as aulas, uma vez que o professor tem o papel de mediar a experimentação levando os estudantes a construir seu próprio conhecimento. 
O uso da Experimentação baseia-se como uma forma didáctica na qual, fornece mais elementos, argumentos, factos, que, em conjunto com novas habilidades podem ajudar na compreensão e construção de um conceito científico. Em síntese, como afirma (Galiazzi e Gonçalves, 2004) alunos e professores têm teorias epistemológicas arraigadas que necessitam ser problematizadas, pois, de maneira geral, são simplistas, cunhadas em uma visão de Ciência neutra, objetiva, progressista, empirista.
Diante da realidade e do contexto escolar, acreditamos que o professor tem um papel fundamental entre o aluno e o conhecimento, o de mediador. As ações pedagógicas do docente podem favorecer a apropriação desse conhecimento e as formas de pensar e agir dos estudantes frente ao conhecimento, a partir do desenvolvimento de trabalhos experimentais com abordagem investigativa. Experimentos investigativas possibilitam a participação activa dos alunos por meio de discussões, observações entre outras, características fundamentais no processo de construção de conhecimentos científicos.
6.3. Velocidade da reacção química
As reacções tendem a atingir um estado de equilíbrio, no qual a razão das concentrações dos reagentes e produtos é constante em função do tempo, desde que as condições experimentais mantenham-se as mesmas. Pode-se chegar a esta conclusão tanto por considerações cinéticas como termodinâmicas. 
As reacções químicas podem ocorrer lentamente (ex.: oxidação de um prego de ferro exposto ao ar) ou rapidamente (ex.: reacção entre os gases hidrogénio e oxigénio ou uma reacção ácido-base). Simplificadamente, do ponto de vista cinético, o equilíbrio reaccional ocorre quando a velocidade da reacção directa (escrita da esquerda para a direita) se iguala à velocidade da reacção inversa (escrita da direita para a esquerda). As velocidades de reacção são calculadas a partir da variação das concentrações das espécies envolvidas por unidade de tempo. 
Curiosamente, a forma da “Lei do Equilíbrio Químico” como é geralmente conhecida, foi obtida por meio de estudos das velocidades das reacções químicas (cinética química). Em 1850, estudando a acção de ácidos sobre o açúcar de cana, Ludwig Ferdinand Wilhelmy (1812-1864) verificou por meio de medidas polarimétricas, que a inversão de açúcares (Figura 5) possuía uma velocidade proporcional à quantidade de açúcar ainda não invertido. Em 1864, os cientistas noruegueses Peter Waage (1833-1900) e Cato Maximilian Guldberg (1836-1902) expressaram estes tipos de reacções em uma forma generalizada, conhecida como Lei da Ação das Massas [4], e aplicaram os resultados a problemas envolvendo equilíbrios químicos.
Segundo esta lei, para uma reacção genérica do tipo A + B = C + D, a velocidade da reacção directa é directamente proporcional às concentrações de [A] e [B], enquanto a velocidade da reacção inversa é directamente proporcional às concentrações de [C] e [D], tal que
Vdir = kd [A][B] e vinv = ki [C][D]
onde [X] indica a concentração das espécies no equilíbrio. Quando vdir = vinv teria se, por definição 
A viscosidade é uma das propriedades das soluções mais afectadas pela dissolução de um soluto. Por exemplo, considerem-se soluções diluídas, de mesma concentração, de NaCl, LiCl, KCl e RbCl, com viscosidades V1, V2, V3 e V4, respectivamente. Sabe-se que V1 > VH2O, V2 > V1, V3 ≤ VH2O e V4 < V3. Quando o íon induz o efeito de construção de estruturas tipo água (do inglês, WSM: water structure maker) ocorre o aumento da viscosidade do meio em relação à da água pura. Quando o íon tem o efeito de quebra destas estruturas (do inglês, WSB: water structure breaker), a viscosidade diminui. De um modo geral, quanto maior a densidade de carga do íon, maior o efeito WSM. onde K seria a constante de equilíbrio.
Gulberg e Waage generalizaram a equação para uma reacção do tipo 
aA + bB = cC + dD,
e descreveram a Lei da Acção das Massas na sua forma mais geral
Na realidade, o trabalho de Gulberg e Waage não constitui uma demonstração geral da Lei de Equilíbrio, pois está baseada em reacções químicas específicas. O fato é que as leis de velocidade são determinadas experimentalmente e são influenciadas pela concentração e natureza dos reagentes, pela temperatura, pela pressão e pela presença (ou não) de catalisadores, de maneira que nem sempre a forma matemática da Lei de Gulberg e Waage é a esperada. Uma mudança em qualquer uma destas condições pode alterar o sistema (Princípio de Le Chatelier). 
De facto, para uma reacção genérica reversível, do tipo aA + bB = cC + dD onde os reagentes puros são misturados para reagirem, pode-se dizer apenas que, inicialmente (t=0), os produtos não existem e a velocidade da reacção que regenera os reagentes (reacção inversa) aumenta com o tempo. Em algum ponto no tempo, a velocidade de reacção resultante tenderá a zero, gerando um estado de equilíbrio.
6.4. Indicadores ácido-base
Os indicadores ácido-base são substâncias que mudam de cor, informando se o meio está ácido ou básico. Existem indicadores sintéticos, como a fenolftaleína, o azul de bromotimol, o papel de tornassol e o alaranjado de metila. Porém, existem também algumas substâncias presentes em vegetais que funcionam como indicadores ácido-base naturais. Geralmente, essas substâncias estão presentes em frutas, verduras, folhas e flores bem coloridas. Alguns exemplos são a beterraba, jabuticaba, uva, amoras, folhas vermelhas, entre outras. Esses indicadores naturais podem ser usados nas aulas de química para identificar o pH de substâncias ácidas e básicas.
 	As práticas experimentais estão cada vez mais presentes no ensino de química, porem em sua maioria não são executadas de maneira a crítica e observacional tornando assim as aulas menos produtivas. Nesse processo o professor é detentor do conhecimento e os estudantes são excluídos das análises, elaboração de hipóteses e até mesmo da execução do experimento, colocando-os em uma postura passiva onde devem seguir os passos pré-estabelecidos à risca.
7. Metodologia da Pesquisa
Nesta secção, será apresentado a descrição da metodologia no que tange aos procedimentos metodológicos que nortearão nesta pesquisa, expondo a abordagem da pesquisa, a opção pela escolha dos sujeitos, descrição da população, os instrumentos de colecta de dados e procedimentos de análise de dados (análise de conteúdos e análise estatístico).
7.1.Tipo de Pesquisa 
Neste trabalho, de natureza qualitativa, buscamos analisar o potencial de uma proposta de actividade experimental sobre equilíbrio químico em solução aquosa. Para desenvolvimento de habilidades e conhecimentos na parte dos alunos do ensino médio.
Portanto, o uso desta abordagem nos permitirá descrever os problemas ou factores que afecta na assimilação da matéria do equilíbrio químico em solução aquosa ao nível da 12ª classe.
7.2. Métodos de Pesquisa
Essa actividade terá como foco a utilização do indicador natural repolho roxo, com a presença desse indicador será analisado a mudança da cor à medida que alteramos o PH do meio através de alguns produtos que usamos no dia-a-dia.
Para a realização do trabalho, será com base nos seguintes métodos: 
7.2.1. Método Bibliográfico
O método Bibliográfico, consistirá em consultar algumas obras de autores que abordam sobre o assunto relacionados com actividade experimental sobre equilíbrio químico em solução aquosa.
7.2.2. Método experimental
Este método consistirá na realização de experimentos envolvendo equilíbrio químico em solução aquosa ao nível da 12a classe usando este método. A partir de uma ficha com problemas ligados a questões de equilíbrio químico (ácido-base) que será fornecida aos alunos da 12ª Classe, da Escola Secundária de Montepuez curso Diurno, seleccionados como grupoalvo, com isso será possível o autor realizar o experimento usando o método de actividade experimental ao nível da 12a classe.
7.3. Técnicas/Instrumento Colecta de dados
Para realização de realização de experimentos envolvendo equilíbrio químico em solução aquosa ao nível da 12a classe, usar-se-á como técnica:
7.3.1. Observação Directa 
Esta técnica será utilizada com intenção e com finalidade, de buscar uma compreensão das concepções dos/as professores/as a respeito dos ensino e aprendizagem a partir do equilíbrio químico e verificar dentro de que perspectiva desenvolvem o trabalho como o método actividade experimental em suas salas de aula.
Esta técnica consistirá, na observação directa do que acontece em relação a realização de experimentos envolvendo a equilíbrio químico na Escola Secundária de Montepuez. Esta observação será feita na referida escola, onde com esta técnica, observar-se-ão os motivos da não fácil assimilação do conteúdo equilíbrio químico. Facto que leva aos alunos a considerar a disciplina de química como sendo a disciplina mais difícil. 
7.3.2. Instrumentos de Colecta de dados	
7.3.2.1. Questionário
· Questionário dirigido aos Alunos
Este questionário será concebido com objectivo de verificar o grau de percepção dos alunos sobre actividade experimental com base no equilíbrio químico em solução aquosa ao nível da 12a classe, com este instrumento de Colecta de dados, permitirá colectar informações importantes ou relevantes sobre o nível de assimilação do conteúdo de equilíbrio químico. Terá como finalidade, servir como fonte complementar de informações, principalmente na etapa inicial e exploratória da pesquisa, alem de caracterizar e descrever os sujeitos do estudo.
7.3.2.2. Entrevista
· Entrevista dirigida aos professores da Escola Secundária de Montepuez
Para o presente trabalho será utilizado o instrumento de entrevista concebido aos professores da disciplina de Química com objectivo de perceber ao detalhe em relação a actividade experimental sobre equilíbrio químico em solução aquosa ao nível da 12a classe, naquele estabelecimento de ensino, com este instrumento, procurar-se-á em saber os reais motivos que levam aos professores que leccionam a disciplina de química a enfrentam dificuldades na leccionação do conteúdo ligado ao equilíbrio químico em solução aquosa ao nível da 12ª classe. Terá como finalidade, para confirmar ou não e justificar os dados durante as etapas anteriores de colecta de dados, visto que esta, alem de permitirem uma obtenção mais directa e imediata dos dados, servem para aprofundar o estudo dos dados e complementar outras técnicas de colecta.
7.4. População e Amostra
A realização da pesquisa contará com um universo todos os alunos da 12ª classe e todos os professores de química, a partir deste universo será seleccionado uma turma para a realização do experimento, sendo amostra de 50 indivíduos. 
O experimento envolverá uma escolha de grupos dos alunos da turma única “A” que constituirá como grupo experimental focando-se na leccionação de equilíbrio químico em solução aquosa usando o método Actividade Experimental. Assim, por sua vez funcionará como Grupo de controlo, com o enfoque de realizar um experimento com base de questões de equilíbrio químico em solução aquosa, de modo avaliar ou fazer controlo nos alunos ao nível do conhecimento de compreensão da actividade experimental em sala de aula. Sendo a pesquisa Qualitativa, a amostra será de cinquenta (50) indivíduos e basear-se-á de forma intencional, onde: (2 professores) para a entrevista. E para parte dos alunos será de forma aleatória ( 48 Alunos) para o questionário; totalizando 50 indivíduos no estudo., sendo: dos 46 será uma única de turma “A” por onde far-se-a-rá, o experimento e o controlo da matéria sobre equilíbrio químico em solução aquosa com alunos da 12ª classe, em relação a distribuição da amostra, os alunos distribuídos 22 serão do sexo masculino com idades compreendido entre 18 e 26 anos e os outros 26 do sexo feminino com idade compreendido entre 17 e 24 anos toda turma. Presumindo-se a amostra como sendo a parte representativa do universo em estudo nesta pesquisa será de 50 indivíduos.
7.5. Técnicas de análise dos dados
Neste trabalho o autor adoptou em escolher a técnica ou procedimento de análise dos dados a técnica de análise de Conteúdo, conceituada por Bardin (1977) como um “conjunto de técnicas de analise das comunicações, visando a obter, por procedimentos sistemáticos e objectivos de descrição do conteúdo das mensagens (quantitativas ou não, que permitam a inferência de conhecimentos relativos as condições de produção / recepção (variáveis inferidas) destas mensagens (pg 20)” 
Actualmente podemos destacar duas funções de na aplicação da técnica de análise de conteúdos, a saber, uma se refere a verificação de hipóteses e/ou problemas, ou seja, através da Análise de conteúdos é possível encontrar respostas para as questões formuladas, alem de confirmar ou não as afirmações feitas antes do trabalho de investigação. Outra forma de se trabalhar com análise de conteúdo esta relacionada a descoberta do que esta manifesto pró trás dos conteúdos, indo alem do que esta sendo declarado (MINAYO, 2002).
Análise de conteúdos trabalha tradicionalmente com materiais textuais escritos, havendo dois tipos de textos: textos que são elaborados no processo de pesquisa tais como transcrições de questionários, entrevistas e de observação; textos que já foram produzidos para outras finalidades quaisquer, como jornais ou memorandos de corporações, na analise de conteúdo o ponto de partida é mensagem, mas devem ser consideradas as condições textuais de seus produtores (PUGLISE;FRANCO, 2005, p,13).
Durante a utilização da análise do conteúdo, faz-se necessário o desenvolvimento do processo de categorização das propostas a questões abertas.
“A palavra categoria em geral se refere a um conceito ou que abrange elementos ou aspectos com características com uns ou que se relacionam entre si. As categorias são empregadas para se estabelecer classificações. Neste sentido, trabalhar com elas significa agrupar elementos, ideias ou expressões em torno de um conceito (MINAYO, 2002, pg,70).
	
A análise e interpretação dos conteúdos são processos (ou passos) a serem seguidos e, para isto, “ a contextualização deve ser considerada como um dos principais requisitos, no sentido de garantir a relevância dos resultados a serem divulgados e, de preferência, socializados. (PUGLISI; FRANCO op cit, pg, 24).
Para Bogdan e Biklen (1994), na investigação qualitativa, a fonte de dados consiste no próprio ambiente em que está inserido o objecto/sujeito do estudo e, além disso, o pesquisador tem um papel fundamental como instrumento de colecta durante todo o trabalho em campo. 
Destacamos que esse trabalho é um desdobramento de uma pesquisa mais ampla, envolvendo a temática Actividade Experimental (AE), na qual dentre as várias etapas desenvolvidas, será realizado um experimento de 45 minutos sobre experimentação de equilíbrio químico em solução aquosa. 
9. Plano Orçamental
Tabela 3: Ilustração do plano orçamental dos materiais
	Actividade
	Material necessário
	Quantidade
	Custo unitário
	Custo total
	
Descrição e elaboração do projecto e Monografia 
	Caderno de anotações 
	2 (dois cadern)
	140 Mts
	280 Mts
	
	Modem	
	1 (um)
	1700 Mts
	1700Mts
	
	Blocos de Resma A4
	3 (três blocos)
	500 Mts
	1500Mts
	
	Esferográficas 
	6 (seis) 
	50 Mts
	300 Mts
	
	Credito 
	10 (dez)
	50 Mts
	500 Mts
	
	Computador 
	1 (um)
	37, 000 Mts
	37 000 Mts
	
	Impressão 
	8 (vezes)
	250 Mts
	2000 Mts
	
	Imprevisto 
	1200 Mts
	Total
	-------------------------------------------------------------------
	44,480,00 Mts
Fonte: Autor 2022.
8. Cronograma das actividades
Tabela 2: ilustração das actividades 
	Descrição das Actividades
	Períodos de actividades
	
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Escolha do tema
	
	
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico preliminar
	
	
	
	
	
	
	Identificação os factores que concorrem para dificuldadesdos alunos da aprendizagem
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do projecto
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão final do projecto
	
	
	
	
	
	
	Deslocação ao campo de pesquisa
	
	
	
	
	
	
	Colecta de dados
	
	
	
	
	
	
	Elaboração da monografia
	
	
	
	
	
	
	Apresentação de 1º versao de Monografia 
	
	
	
	
	
	
	Entrega da versão final e CD a comissão científica
	
	
	
	
	
	
Fonte: Autor 2022.
Referências Bibliográficas 
1GONÇALVES, F. P; BRITO, M. A. Experimentação na educação em Química: fundamentos, propostas e reflexões. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2014. 
KASSEBOEHMER, A. C; HARTWIG, D. R; FERREIRA, L. H. Contém Química 2: pensar, fazer e aprender pelo método investigativo. São Carlos: Pedro & João Ed, 2015. 
MONTEIRO, P. C. A experimentação investigativa: um estudo com licenciandos em Química. Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2018.
COELHO; J.C.; MARQUES, C.A.; DELIZOICOV, D. A importância de distintas compreensões de problemas ambientais a partir da epistemologia de Bachelard. In: encontro nacional de pesquisadores em educação em ciências, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Abrapec, 2009.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.P.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
CARRASCOSA, J.; GIl-PÉREZ, D.; VILCHES, A. e VALDÉS, P. Papel de la actividade experimental en la educación científica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 23, n. 2, p. 157-181, 2006. 
FERREIRA, C. R. O uso de visualizações no ensino de Química: A formação inicial do professor de Química. 2010. 
GALIAZI, M. C.; Gonçalves, F. P. (2004). A natureza pedagógica da experimentação: uma pesquisa na Licenciatura em Química. Química Nova, Vol. 27, N° 2, 326-331.
 (
 
XVIII
)
APÊNDICES
 (
 
XIX
)Apêndice I:
Departamento de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática
Curso de Licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Gestão de Laboratório
Roteiro de observação em sala de aula nivel 12ª classe na Escola Secundaria de Montepuez
	Professor:___________________________________________
	Data:______ /______/ ______
 
	
Aluno (Colectivo/Individual):___________________________
	Tempo de observação: 30’
	
	Turma “A” 12ª classe
	Questionamento 
	Resposta:
(Sim/Não) 
	Justificação da resposta
	Comentário 
	1
	A sala e os alunos estavam bem organizados?
	
	
	
	
	2
	A turma colabora com professor?
	
	
	
	
	3
	Actividade foi recebida bem pelos alunos e professores?
	
	
	
	
	4
	Os alunos tiveram dificuldades em realizar a actividade? Qual dificuldade?
	
	
	
	
	5
	Qual foi o momento mais marcante da actividade para turma?
	
	
	
	
	6
	Os alunos tiveram alguma dúvida? Quais?
	
	
	
	
	7
	O aluno soube interpretar bem actividade? Como?
	
	
	
	
	8
	Os alunos são organizados na realização da actividade? E superam desafios? Justifique.
	
	
	
	
 (
 
XX
)Apêndice II:
Departamento de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática
Curso de Licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Gestão de Laboratório
Roteiro do Questionário dirigido ao aluno da 12ª classe da Escola Secundária de Montepuez
 (
Caro 
Aluno/a
)
 O presente questionário é um instrumento de colecta de informações de uma pesquisa que culminara com a elaboração da monografia científica, asseguro que as informações que ira fornecer serão usadas somente para esse fim e que não será mencionado nenhum nome do informante. Pelo que solicito a colaboração informando verdades e pode ser de forma confidencial.
Identificação: 
Tema: Actividade experimental e o desenvolvimento de competências e habilidades sobre equilíbrio químico em solução aquosa ao nível de 12ª classe.
Data:_____/_____/____. Sexo: Masculino(__); Feminino(__); Idade: ____ Anos
1. Ao longo deste ano já estudou o conteúdo sobre equilíbrio químico em solução aquosa?
 (
Não 
)			 
	
	
 Sim	
A. Se Sim, marca X o que define melhor um equilíbrio químico.
A. Fenómeno químico que ocorre nos produtos nas reacções químicas reversíveis ( )
B. Processo na qual ocorre reacções químicas reversíveis entre reagentes e produtos ( )
C. Quando uma reacção química se desloca para inverso ( )
D. Reacções químicas reversíveis inversos de reagentes e produtos ( )
B. Marca X na opção certa, uma solução aquosa é:
A. Quando soluto e dissolvido em álcool ( )
B. Quando água é soluto e solvente é álcool ( )
C. Toda solução na qual o solvente é água num determinado sistema ( )
D. Quando água dissolve álcool parcialmente formando mistura com duas fases ( )
2. Alguma vez ouviu se falar sobre indicadores naturais?
Sim 	Não 
Se sim o que são indicadores naturais?: 
A. Beterraba, Gengibre, Papel de tornassol ( )
B. Amoras, Repolho roxo e Alarajada de metila ( )
C. Azul de bromotimol, fenolftaleina, Beterraba, Gengibre ( )
D. Folhas vermelhas, Flores de pétalas coloridas, Uvas, Amoras e Repolho roxo ( )
3. De acordo com a teoria acido base de Bronsted, o ácido conjugado de água é:
A. Água oxigenada ( )
B. (
 
XXI
)Hidrónio ( )
C. Hidroxilo ( )
D. Hidrogénio ( )
a) No equilíbrio HNO3 + H2SO4 ↔ H2NO3+ + HSO4- . o ácido nítrico (HNO3) e o anião (HSO- 4) são:
A. Duas bases ( )
B. Base e ácido ( )
C. Dois ácidos ( )
D. Acido e Base ( )
b) Uma solução que apresenta a concentração dos iões [H+] = 1*10-9M é :
A. Neutra ( )
B. Básica ( )
C. Ácida ( )
D. Diluída ( )
c) Será que existe os factores que influenciam o equilíbrio químico?
Sim , Não 
Se sim quais são: 
A. Concentracao velocidade e Temperatura ( )
B. Temperatura, Concentração e Pressão ( )
C. Pressão cata, catalisadores e energia de activação ( )
D. Temperatura, pressão e energia de activação ( )
4. Aluma vez já que ouviu a se falar sobre experiencia Química?
 (
Não 
)
	
	
Sim
Se sim, onde e já assistiu? __________________________________________________________
5. Tem tido boas relações com seus colegas e seu professor na resolução de actividades de carácter experimental?
 (
Não 
)Sim
6. Que dificuldade enfrenta quando o professor lecciona o conteúdo sobre equilíbrio químico em solução aquosa?__________________________________________________
_______________________________________________________________________________.
· O que deve ser feito pelo teu professor/a para ultrapassares as dificuldades?
____________________________________________________________________________.
 (
 
XXII
)Apêndice III:
Guião de Experiencia dirigido aos alunos da 12ª classe na Escola Secundaria de Montepuez
Data:_____/_____/____. Sexo: Masculino(__); Feminino(__); Idade: ____ Anos
Experiencia: Demonstração do equilíbrio químico em solução aquosa por meio do indicador natural (Repolho Roxo) 
 
Objectivo: Aplicar actividade experimental como método para Produzir diferentes tipos de indicadores (ácidos e básicos) a partir do indicador natural .
Parte experimental 
Materiais e Reagentes
· Copos descartáveis. 
· Extrato indicador (repolho - roxo). 
· Conta-gotas ou micro pipeta. 
Materiais a serem testados, como: 
	(1) - (Neutro) Água de torneira 
(2)- (Ácido) Água da chuva
(3) (Ácido) Vinagre 
(4) (Básico) Leite de magnésio 
	(5) -(Ácido) Suco de limão 
(6) - (Básico) Bicarbonato de sódio 
(7) – (Básico) Limpa forno. 
	(8) - (Básico) Detergente 
(9) - (Ácido) Refrigerante 
(10) – (Básico) Hidróxido de alumínio 
Procedimento experimental: 
Testando materiais com extracto indicador natural (repolho-roxo) 
- Primeiramente organize os materiais necessários para o uso; de seguida enumere os tubos em ordem crescente ate 10 e adicione a cada um deles 5 mL de um dos materiais a serem testados.
- Acrescente 5 mL de água em cada tubo de ensaio e agite bem. Observe e anote no seu quadro a cor inicial de cada solução. 
- Adicione 5 gotas de extracto de repolho-roxo (solução) e agite. Observe e anote a cor final de cada solução. 
- Finalmente, compare as cores finais dos tubos com os tubos da escala. E anotea cor semelhante com a cor final da solução. 
Observação 
	Materiais 
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	Cor inicial
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Cor final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 (
 
XXIII
)
Discussão de resultados 
7. Classifique os materiais testados na experincia anterior em dois grupos (os ácidos e os básicos).
 	Ácidos ___________________________________________________________
	___________________________________________________________
Materiais 	___________________________________________________________
 Básicos ___________________________________________________________
 	___________________________________________________________
	___________________________________________________________
· Tem algo a comentar?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
 (
 
XXIV
)Apêndice IV:
Departamento de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática
Curso de Licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Gestão de Laboratório
Roteiro da Entrevista dirigida aos professores de Química da Escola Secundária de Montepuez
 (
Caro Professor
/a
)
	
 A presente Entrevista é um instrumento de colecta de informações de uma pesquisa que culminara com a elaboração da monografia científica, asseguro que as informações que ira fornecer serão usadas somente para esse fim e que não será mencionado nenhum nome do informante. Pelo que solicito a colaboração informando verdades e pode ser de forma confidencial.
Identificação: 
Tema: Actividade experimental e o desenvolvimento de competências e habilidades sobre equilíbrio químico em solução aquosa ao nível de 12ª classe.
Data:_____/_____/____. Sexo: Masculino(__); Feminino(__); Idade: ____ Anos
1. Qual é sua /seu:
· Nível Académico: Licenciado (__); Bacharelato (__) Básico (__); Médio (__)
· Área de Formação: Biologia, ( ) Quimica, ( ) Matematica ( ) Geografica( ) Fisica( ).
· Experiência Profissional:____________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________.
2. Que método o Sr. professor/a usa para leccionação de conteúdo sobre equilíbrio químico em solução aquosa?
	 Expositivo?
	
	Elaboração Conjunta?
	
	 Experimental 
	
	Outros 
	
3. Que estratégia usa para transmissão do equilíbrio químico em solução aquosa para a concretização das suas actividades em sala de aula?
A. Fórum ( )
B. Actividade experimental em Oficinas (Laboratório de ensino) ( )
C. Estudo do meio ( )
D. Ensino com pesquisa ( )
E. Seminário ( )
F. Simpósio ( )
G. Trabalho em equipe ( )
H. Problematização da realidade ( )
I. Trabalho independente ( )
J. (
 
XXV
)Ilustração na base de mapas, figuras e desenhos ( )
K. Demonstração pratica ( )
L. Aplicação por meio de exercícios ( )
4. Costumas usar actividades experimentais como estratégia, recorrendo indicador natural para melhor transmissão e compreensão do conteúdo de equilíbrio químico em solução aquosa? 
 Sim Não 
Se Sim, que indicadores usa?
i. Beterraba ( )
ii. Gengibre ( )
iii. Papel de tornassol ( )
iv. Amoras ( )
v. Repolho roxo ( )
vi. Alarajada de metila ( )
vii. Azul de bromotimol ( )
viii. Fenolftaleina ( )
ix. Flores de pétalas coloridas, ( )
x. Uva ( )
Se sim, como tem sido o progresso do PEA para os alunos?
Bom ( ); Normal ( ); Melhor ( ); Muito bom ( ); Razoável ( ); Negativo ( ) 
 Se não a que se deve ?____________________________________________________________
_______________________________________________________________________________.
5. Qual é a reacção dos alunos em relação a resposta que o professor tem recebido quando lecciona o conteúdo sobre equilíbrio químico em solução aquosa?
Excelente ( ); satisfatória ( ); Má ( ), Recompensável ( ); Normal ( ); Negativa ( )
Porque?______________________________________________________________________
6. Alguma vez já notou dificuldades na assimilação da matéria sobre equilíbrio químico em solução aquosa por parte dos alunos?
	
Sim	
	
 Não 
Se Sim, quais? 
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
· Que dificuldades os alunos enfrentam quando dá o conteúdo do equilíbrio químico em solução aquosa?
A. A falta de atenção ( )
B. A distracção total ( )
C. Desleixo ( )
D. Perca de interesse nas actividades da turma ( )
E. (
 
XXVI
) Despacho ao resolver trabalhos ( )
F. A falta de motivação nas aulas ( )
G. Dificuldades na representação da fórmula químicas ( )
H. Falta de domínio das regras matemáticas ( )
I. Fraco domínio da operação (calculo matemáticos) ( )
J. Preguiça para exercitação ( )
K. Falta de interacção entre colegas ( )
L. Falta de conhecimentos básicos de química (elementos químicos) ( )
7. Qual tem sido critério usado no sentido de ultrapassar essas dificuldades enfrentadas pelos alunos?
A. Repetição do mesmo conteúdo no dia seguinte ( )
B. Revisão e consolidação da lição dada ( )
C. Trabalho independente ( )
D. Marcação de TPC ( )
E. Marcação de trabalho em grupo ( )
F. Aplicação de exercícios no quadro ( )
G. Exercitação individual ( )
H. Uso de método de resolução de problemas ( )
I. Uso de actividades pratica de carácter experimental ( )
J. Fusão da matéria de forma interdisciplinar (para transmissão) ( )
K. Interacção mutua como alunos ( aluno-professor) ( )
L. Explicação profundo da matéria dada ( )
8. Informação Relevantes
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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