Teoria Geral dos Sistemas Slides Unidade II

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Prof. Me. Luiz Forçan
UNIDADE II
Teoria Geral dos Sistemas
 A TGS tem por objetivo ajudar as organizações a entenderem que a empresa é um sistema 
e, dentro dele, existem diversos sistemas interdependentes. 
 Ajuda a entender que, além de estudar a parte de dentro da organização, também é 
necessário compreender que a empresa sofre inferências externas do meio ambiente. 
 Este conhecimento leva as organizações a terem uma ideia de como os sistemas são 
formados, como funcionam, como são organizados, quais são os seus potenciais e as suas 
tendências para o futuro.
 Um sistema é representado pela união de vários componentes e por todas as suas inter-
relações em busca de atingir um objetivo ou uma meta.
 Segundo Chiavenato (2003), um sistema é constituído dos 
seguintes elementos: entrada (insumos), processamento 
(transformação), saída (resultado, produto ou serviço), 
retroalimentação (reavaliação para aperfeiçoar o sistema)
e ambiente (fornecedores, governo, concorrência,
economia etc.).
A Teoria Geral dos Sistemas (TGS)
 Atualmente, a informação é considerada um dos recursos mais importantes e valiosos
em uma organização.
 O mundo globalizado, rapidamente, está se tornando cada vez mais digitalizado, 
transformando a forma de como os negócios são conduzidos.
 Atualmente, sai na frente a organização que domina a informação e a utiliza adequadamente 
para atingir os seus objetivos.
 A ideia de informação está ligada à de novidade e utilidade, pois a informação é o 
conhecimento disponível para o uso imediato e que permite orientar a ação, permitindo 
reduzir a margem de incerteza que cerca as decisões.
 A importância da disponibilidade da informação ampla e 
variada cresce proporcionalmente ao aumento da 
complexidade da própria sociedade (CHIAVENATO,
2003, p. 422).
Conceito de informação
 Por esse motivo, os Sistemas de Informação (SI) estão ganhando cada vez mais 
importância.
 Os sistemas computacionais são capazes de trabalhar a informação como matéria-prima, 
aprimorando o processo de tomada de decisão das organizações, criando, processando e 
armazenando a informação no ambiente empresarial.
 Segundo Laudon & Laudon (2010), “sistema de informação pode ser definido tecnicamente 
como um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, 
armazena e distribui a informação, para dar suporte à tomada de decisão e ao controle
da organização”.
 Segundo Chiavenato (2003), o sistema de informação é um 
conjunto de pessoas, dados e procedimentos que trabalham 
juntos para restaurar, guardar, processar e disseminar 
informação, para apoiar a tomada de decisão e o controle.
Sistemas de Informação (SI) 
 Um sistema de informação envolve a entrada ou a coleta de dados, o seu processamento e a 
geração de informações (CÔRTES, 2013, p. 25).
 Os conceitos de dado, informação e conhecimento são, frequentemente, confundidos e 
tratados como sinônimos.
 Porém, esses conceitos são distintos e, ao mesmo tempo, complementares.
 Segundo Côrtes (2013, p. 26), “é necessário que seja feita uma distinção entre esses termos, 
o que será fundamental para a compreensão de como se desenvolvem o conhecimento, a 
inteligência e a sabedoria”.
 Inicialmente, verifica-se que o dado e a informação não podem 
ser a mesma coisa, uma vez que a informação é obtida a partir 
do processamento de dados.
 Existe certa hierarquia, com as informações estando em um 
nível mais elevado do que aquele ocupado pelos dados 
(CÔRTES, 2013, p. 26).
Dado, informação e conhecimento
 São fatos brutos, que não foram organizados, relacionados, avaliados, ou interpretados
e processados.
 Constituem as unidades básicas, a partir das quais as informações poderão ser obtidas
ou elaboradas.
 Exemplo: 24 °C. A temperatura, sem qualquer outro atributo ou 
complemento, constitui um exemplo de dado. Para que ela 
tenha significado, outros dados complementares precisam ser 
obtidos e relacionados (CÔRTES, 2013, p. 26).
Dado, informação e conhecimento
Dado: é uma anotação ou um registro, sobre uma ocorrência ou um evento. 
Quando não são combinados, classificados ou processados, não possuem uma interpretação 
relevante (CHIAVENATO, 2003, p. 422).
 Um dado pode ter muitos significados, como, por exemplo: o dado braço pode ser uma parte 
do corpo humano ou de um sofá, dependendo do contexto.
 Minha esposa está com cãibra no braço. (Um membro do corpo humano).
 Não coloque o copo de café em cima do braço do sofá! (Uma parte do móvel sofá).
Dado, informação e conhecimento
Dado Braço
 Quando os dados passam por algum tipo de relacionamento, avaliação, interpretação ou 
organização, estes dados são transformados em informações e decisões que podem ser 
tomadas (CÔRTES, 2013, p. 26).
Dado, informação e conhecimento
Informação: é um conjunto de dados com um significado, que aumenta o conhecimento a respeito 
de um assunto. 
Este conjunto de fatos ou dados, quando são organizados e processados, transformam-se em 
informação, que agregam valor para o processo de tomada de decisão, reduzindo a incerteza 
(CHIAVENATO, 2003, p. 422).
Entrada
Dados
Processamento
Classificar
Filtrar
Organizar
Saída
Informações
Fonte: Côrtes (2013, p. 27).
Informação:
 As informações são obtidas por meio dos dados tratados, ou seja, um conjuntos de dados 
armazenados, agrupados, combinados e processados;
 Como resultado deste processamento dos dados temos a informação, que tem significado e 
orienta as ações pelo fato de reduzir a margem de incerteza na tomada de decisão; 
 Este conjunto de dados pode ser processado por meio manual, mecânico ou eletrônico.
Dado, informação e conhecimento
Conhecimento
Informação
Dado
 A informação é um conjunto de dados ordenados.
Dado, informação e conhecimento – Exemplo
Disciplina
Caminho
Êxito
Estudos
Dados
Informação: a disciplina é o melhor
caminho para se ter êxito nos estudos.
Conhecimento: aplicar a disciplina
na minha rotina de estudos.
 A informação é um conjunto de dados ordenados.
Dado, informação e conhecimento – Exemplo
Entrada
Dados
Processamento
Classificar
Filtrar
Organizar
Saída
Informações
Fonte: Côrtes (2013, p. 27).
Dados isolados:
24 ºC
28/09
Santos – SP
12:00
Informação:
Em Santos – SP
no dia 28/09,
às 12:00,
vai fazer 24 ºC
Resumindo:
 Dado é um registro ou uma anotação a respeito de um evento ou uma ocorrência;
 Um conjunto de dados combinados e processados gera a informação;
 Com a informação, se produz o conhecimento a respeito de um assunto, que reduz a 
margem de incerteza.
Dado, informação e conhecimento
Conhecimento
Informação
Dado
Dado, informação e conhecimento – Exemplo
Entrada
Dados brutos:
Entrega fase 1, Equipe Alfa
Data prevista: 31/03/2022
Data realizada: 30/03/2022
Informação:
% de atraso do projeto
= 0% Entregue no prazo
> 0% Fora do prazo
Processamento
Dados agrupados, 
combinados e processados
Cálculo do previsto x 
realizado.
Saída
Conhecimento:
Acompanhar o desempenho das equipes e do projeto.
Mensurar a utilização de recursos, que não devem divergir
do previsto. 
Reduzir o risco de perceber, quase ao término do prazo 
estabelecido, que não será possível cumprir o prazo.
Dado, informação e conhecimento – Outros exemplos
Dado Informação Conhecimento
Hora de entrada e 
saída do funcionário
% de controle de 
presença
Gerenciar os turnos de 
trabalho, as entradas e 
as saídas do dia, as 
horas extras.
Notas do aluno na 
disciplina de TGS
Média do aluno 
na disciplina
Conhecer o quanto o 
aluno está aprendendo 
e se a estratégia 
de ensino 
está funcionando.
Dados de venda 
da empresa
Volume de vendas 
no período
Conhecer se empresa 
obteve lucro com esse 
montante de vendas 
ou não.
Conhecimento e inteligência:
 O conhecimento é o fato de relacionar as diferentes informações, ampliando o entendimento 
sobre determinado tema, situaçãoou problema, permitindo inferir as probabilidades e avaliar 
a perspectiva de sucesso de ações; 
 Isto permite à organização tomar decisões com maior propriedade e certeza (CÔRTES, 
2013, p. 39);
 O conhecimento é a informação aplicada para a resolução de um problema ou uma situação;
 Quem estuda e não pratica o que aprendeu é como o homem que ara a terra e não lança as 
sementes para germinar (provérbio árabe).
Dado, informação e conhecimento 
Conhecimento e inteligência:
 Muitos sistemas de informação não conseguem ir além da etapa em que os dados são 
processados e as informações são obtidas; 
 Estes sistemas não conseguem gerar o conhecimento devido à complexidade das relações 
que precisam ser realizadas para obter esse resultado; 
 O peso da qualidade da informação e a pertinência de sua aplicação exercem um papel 
preponderante no resultado final e em seu potencial de utilização;
 Os processos de feedback ou realimentação podem contribuir para melhorar a qualidade 
da informação obtida.
Dado, informação e conhecimento 
Entrada Processamento Saída
Feedback ou Realimentação
 O processo de transformação de dados em informação ocorre por meio de um conjunto de 
tarefas logicamente relacionadas e executadas para atingir determinado objetivo.
Exemplo:
 No contexto médico e paciente. A partir da análise dos dados informados em um exame de 
laboratório, um médico utiliza o seu conhecimento adquirido por meio de sua formação em 
Medicina, um computador, um livro ou baseado na sua experiência profissional para gerar 
um diagnóstico sobre a doença do paciente; 
O diagnóstico realizado é uma informação que tem que ser relevante tanto para o médico 
quanto para o paciente e precisa ser:
 Precisa;
 Completa; 
 Confiável;
 Relevante; 
 Em tempo;
 Econômica.
O processo de transformação de dados em informação
 Para gerar as informações úteis para determinado contexto, o processo de transformação de 
dados necessita de conhecimentos sobre os procedimentos, as regras e as diretrizes para 
classificar, filtrar e organizar os dados, gerando uma informação de qualidade.
O processo de transformação de dados em informação
Entrada
Dados
Processamento
Classificar
Filtrar
Organizar
Saída
Informações
Dados do 
exame:
Conhecimento 
do médico;
Anamnese.
Tratamento
do paciente
 As decisões tomadas nas organizações baseiam-se, necessariamente, nas
informações disponíveis.
Para melhorar o seu processo decisório e o funcionamento das organizações, estas criam 
sistemas específicos de:
 Busca;
 Coleta;
 Armazenamento;
 Classificação; e 
 Tratamento de informações importantes e relevantes 
(CHIAVENATO, 2003, p. 429).
A qualidade de uma informação
Para gerar uma informação de qualidade, a informação precisa ter as seguintes características:
 Precisa: tem que ser exata e não pode conter erros;
 Completa: tem que ter todos os fatos que são relevantes;
 Confiável: os dados têm que ser de uma fonte confiável;
 Relevante: tem que ser importante para o tomador de decisão;
 Em tempo: uma informação tem que estar disponível no tempo necessário para a 
sua utilização;
 Econômica: o custo para gerar a informação tem que estar 
adequado ao benefício que ela traz para quem toma 
a decisão.
A qualidade de uma informação
Para obter a inteligência acerca de um assunto, segundo a Teoria Geral de Sistemas, 
inicialmente, obtém-se como a entrada de um processo o/a(s) ____________, que são os 
registros brutos e aleatórios de algo que, após serem classificados, filtrados, organizados e 
processados, passam a ser definidos como ____________ e, então, quando aplicamos esta 
resolução de alguma situação ou problema, se transformam em ____________.
Assinale a alternativa com as palavras que completam as lacunas, respectivamente:
a) Informação/compreensão/comunicação.
b) Conhecimento/dados/informação.
c) Dados/comunicação/conhecimento.
d) Dados/informação/conhecimento.
e) Informação/dados/comunicação.
Interatividade
Para obter a inteligência acerca de um assunto, segundo a Teoria Geral de Sistemas, 
inicialmente, obtém-se como a entrada de um processo o/a(s) ____________, que são os 
registros brutos e aleatórios de algo que, após serem classificados, filtrados, organizados e 
processados, passam a ser definidos como ____________ e, então, quando aplicamos esta 
resolução de alguma situação ou problema, se transformam em ____________.
Assinale a alternativa com as palavras que completam as lacunas, respectivamente:
a) Informação/compreensão/comunicação.
b) Conhecimento/dados/informação.
c) Dados/comunicação/conhecimento.
d) Dados/informação/conhecimento.
e) Informação/dados/comunicação.
Resposta
O sistema de comunicação tratado na Teoria da Informação consiste em seis componentes 
(CHIAVENATO, 2003, p. 423):
 Fonte;
 Transmissor;
 Canal;
 Receptor;
 Destino; e 
 Ruído.
Teoria da Informação
Fonte:
 A fonte significa a pessoa, a coisa ou o processo que emite ou fornece as mensagens por 
intermédio do sistema.
Transmissor:
 É um codificador de mensagens. Trata-se de um processo ou equipamento que opera a 
mensagem, transmitindo-a da fonte ao canal;
 O transmissor codifica a mensagem fornecida pela fonte para poder transmiti-la.
Exemplo:
 Em telefonia, é o caso dos impulsos sonoros (voz humana da 
fonte), que são transformados e codificados em impulsos 
elétricos pelo telefone (transmissor), para serem transmitidos 
para outro telefone (receptor) distante (CHIAVENATO, 
2003, p. 423).
Teoria da Informação
Canal: 
 É o equipamento ou o espaço intermediário, entre o transmissor e o receptor.
Exemplos:
 Em telefonia, o canal é o circuito de fios condutores da mensagem de um telefone
para outro; 
 Em radiotransmissão, é o espaço livre através do qual a mensagem se difunde a partir
da antena.
Receptor:
 Todo receptor é um decodificador de mensagem;
 Processo ou equipamento que recebe a mensagem no canal. 
O receptor decodifica a mensagem para colocá-la à disposição 
do destino (CHIAVENATO, 2003, p. 423).
 Exemplo: em telefonia é o caso dos impulsos elétricos (canal 
telefônico), que são transformados e decodificados em 
impulsos sonoros pelo telefone (receptor), para serem 
interpretados pelo destino (pessoa que está ouvindo o telefone 
receptor) (CHIAVENATO, 2003, p. 423).
Teoria da Informação
Destino: 
 Pessoa, coisa ou processo a quem é destinada a mensagem no ponto final do sistema 
de comunicação.
Ruído: 
 Em um sistema de comunicações, é a quantidade de perturbações indesejáveis que tendem 
a deturpar e alterar as mensagens transmitidas;
 O conceito de ruído sugere toda fonte de erros ou perturbações presentes nos diversos 
componentes do sistema, como é o caso das perturbações provocadas pelos defeitos no 
transmissor ou receptor, ligações inadequadas nos circuitos etc.;
 O conceito de interferência sugere uma perturbação de origem 
externa ao sistema, mas que influencia negativamente o seu 
funcionamento, como é o caso de ligações cruzadas, ambiente 
barulhento, interrupções, interferências climáticas etc. 
(CHIAVENATO, 2003, p. 423). 
 Exemplo: uma informação ambígua ou que induz ao erro é 
uma informação que contém ruído.
Teoria da Informação
Em todo sistema de informação:
 A fonte serve para fornecer as mensagens; 
 O transmissor opera nas mensagens emitidas pela fonte, transformando-as em uma forma 
adequada ao canal; 
 O canal leva a mensagem sob a nova forma para um local distante; 
 O ruído perturba a mensagem no canal; 
 O receptor procura decifrar a mensagem gravada no canal e a transforma em uma forma 
adequada ao destino;
 A partir daí, podemos generalizar que a Teoria da Informação 
parte do princípio de que a função macroscópica das partes é 
a mesma para todos os sistemas (CHIAVENATO, 
2003, p.423).
A Teoria da Informação e o Sistema de Informação
 A revolução da abordagem sistêmica, por meio da TGS, ocorreu quando a Teoria Geral da 
Administração (TGA) sofreu a influência da Teoria de Sistemas, que substituiu o 
reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo pelo expansionismo, pensamento 
sintético e teleologia, respectivamente. 
 A abordagem sistêmica trouxe uma nova concepção para a Administração, trazendo 
equilíbrio na dinâmica organizacional em sua interação com o ambiente externo.
Abordagem clássica X Abordagem sistêmica
Abordagem Clássica Abordagem Sistêmica
Reducionismo Expansionismo
Pensamento Analítico Pensamento Sintético
Mecanicismo Teleologia
Expansionismo:
 É o princípio que sustenta que todo fenômeno é parte de um fenômeno maior, sempre 
focado no todo; 
 É o contrário da abordagem clássica, onde o reducionismo tinha uma visão focada 
individualmente nos elementos que compõem o sistema;
 O desempenho de um sistema depende de como ele se relaciona com o todo maior que o 
envolve e do qual faz parte; 
 O expansionismo não nega que cada fenômeno seja constituído de partes, mas a sua ênfase 
reside na focalização do todo, do qual aquele fenômeno faz parte;
 Essa transferência da visão focada nos elementos 
fundamentais, para uma visão focada no todo, denomina-se 
abordagem sistêmica (CHIAVENATO, 2003, p. 411).
Abordagem clássica X Abordagem sistêmica
Pensamento sintético:
 A abordagem sistêmica está mais interessada em juntar as coisas do que em separá-las;
 É o contrário da abordagem clássica, onde o pensamento analítico utilizava o reducionismo 
para explicar as coisas, trazendo como consequência o conceito de divisão do trabalho e 
especialização do operário; 
 É o fenômeno visto como parte de um sistema maior e é explicado em termos do papel que 
desempenha nesse sistema maior;
 Os órgãos do organismo humano são explicados pelo papel 
que desempenham no organismo e não pelo comportamento 
de seus tecidos ou de suas estruturas de organização 
(CHIAVENATO, 2003, p. 411).
Abordagem clássica X Abordagem sistêmica
Teleologia:
 É o princípio segundo o qual a causa é uma condição necessária, mas, nem sempre, 
suficiente para que surja o efeito; 
 É o contrário da abordagem clássica, onde o mecanicismo cria uma relação simples de 
causa-efeito entre os dois sistemas (sistema fechado). Enquanto que, na concepção 
mecanicista, o comportamento é explicado pela identificação de suas causas e nunca do 
seu efeito; 
 Em outros termos, a relação causa-efeito não é uma relação determinística ou mecanicista, 
mas, simplesmente, probabilística;
 A teleologia é o estudo do comportamento com a finalidade de 
alcançar os objetivos, e passou a influenciar poderosamente
as ciências; 
 Na concepção teleológica, o comportamento é explicado por 
aquilo que ele produz ou por aquilo que é o seu propósito ou 
objetivo produzir (CHIAVENATO, 2003, p. 411).
Abordagem clássica X Abordagem sistêmica
 Com esses três princípios – expansionismo, pensamento sintético e teleologia –, a Teoria 
Geral de Sistemas (TGS) permitiu o surgimento da Cibernética, redimensionando, 
totalmente, as concepções da Teoria Geral da Administração (TGA). 
 Foi uma verdadeira revolução no pensamento administrativo. A Teoria Administrativa passou 
a pensar sistemicamente (CHIAVENATO, 2003, p. 411).
Abordagem clássica X Abordagem sistêmica
 A Cibernética é a ciência da comunicação e do controle, seja no animal (homem e seres 
vivos), seja na máquina. 
 A comunicação torna os sistemas integrados e coerentes, e o controle regula
o seu comportamento. 
 Os conceitos desenvolvidos pela Cibernética são, hoje, amplamente utilizados
na Teoria Administrativa. 
 As noções de sistema, retroação, homeostasia, comunicação, autocontrole etc. fazem parte 
integrante da linguagem utilizada na Administração.
Dentre os conceitos derivados da Cibernética estão:
a) Campo de estudo da Cibernética: os sistemas;
b) Representação dos sistemas: os modelos (CHIAVENATO, 
2003, p. 417).
Cibernética
a) Campo de estudo da Cibernética: os sistemas:
 O campo de estudo da Cibernética são os sistemas; 
 Sistema é um conjunto de elementos dinamicamente relacionados entre si, formando uma 
atividade para atingir um objetivo, operando sobre as entradas (informação, energia ou 
matéria) e fornecendo as saídas (informação, energia ou matéria) processadas;
 O sistema dá a ideia de conectividade: o universo parece estar formado de um conjunto de 
sistemas, cada qual contido em outro ainda maior, como um conjunto de blocos para a 
construção (CHIAVENATO, 2003, p. 417).
Cibernética
Fonte: Chiavenato (2003, p. 417).
Entrada
Dado
Energia
Matéria
Saída
Dado
Energia
Matéria
b) Representação dos sistemas: os modelos:
 A Cibernética busca a representação de sistemas originais por meio de outros sistemas 
comparáveis, que são denominados modelos;
 Modelo é a representação simplificada de alguma parte da realidade. 
Existem três razões básicas para a utilização de modelos:
 A manipulação de entidades reais (pessoas ou organizações) é socialmente inaceitável ou 
legalmente proibida;
 A incerteza com que a Administração lida cresce rapidamente 
e aumenta desproporcionalmente as consequências dos erros; 
 A capacidade de construir os modelos representativos da 
realidade aumentou enormemente (CHIAVENATO,
2003, p. 418).
Cibernética
 A Tecnologia da Informação (TI) é o principal produto da Cibernética. 
 Representa a convergência do computador com a televisão e as telecomunicações.
Ela está invadindo e permeando a vida das organizações e das pessoas, provocando 
profundas transformações, a saber (CHIAVENATO, 2003, p. 428):
Cibernética
Compressão do espaço
Compressão do tempo
A conectividade
Compressão do espaço:
 A Era da Informação trouxe o conceito de escritório virtual ou não territorial;
 Prédios e escritórios sofreram uma redução em tamanho; 
 A compactação fez com que os arquivos eletrônicos acabassem com o uso do papel e com a 
necessidade de móveis, liberando o espaço para outras finalidades; 
 A fábrica enxuta foi decorrência da mesma ideia aplicada aos materiais em processamento e 
à inclusão dos fornecedores como os parceiros no processo produtivo; 
 Os centros de processamento de dados (CPD) foram enxugados (downsizing) e 
descentralizados através de redes integradas de microcomputadores nas organizações;
 Surgiram as empresas virtuais conectadas eletronicamente, 
dispensando os prédios e reduzindo as despesas fixas que se 
tornaram desnecessárias;
 A miniaturização, a portabilidade e a virtualidade passaram a 
ser a nova dimensão espacial fornecida pela TI 
(CHIAVENATO, 2003, p. 428).
Cibernética
Compressão do tempo:
 As comunicações tornaram-se móveis, flexíveis, rápidas, diretas e em tempo real, permitindo 
maior tempo de dedicação ao cliente; 
 A instantaneidade passa a ser a nova dimensão temporal fornecida pela TI; 
 O Just in Time (JIT) foi o resultado da convergência de tempos reduzidos no
processo produtivo; 
 A informação em tempo real e on-line permite a integração de vários processos diferentes 
nas organizações e passou a ser a nova dimensão temporal fornecida pela TI 
(CHIAVENATO, 2003, p. 428).
Cibernética
A conectividade:
 Veio com o advento dos computadores portáteis, o uso de multimídia e o crescimento das 
redes integradas de microcomputadores nas organizações; 
 Com a popularização dos conceitos de trabalho em grupo (workgroup) e o uso das estações 
de trabalho (workstation), surgiu a possibilidade do teletrabalho, em que as pessoas 
trabalham juntas, embora distantes fisicamente; 
 A teleconferência e a telerreunião permitem maior contato entre as pessoas sem a 
necessidade de deslocamento físico ou viagens para as reuniões ou os contatos pessoais 
(CHIAVENATO, 2003, p. 428).
Cibernética
 Para gerar e utilizar a informação,a Tecnologia da Informação é constituída de um conjunto 
de recursos computacionais e tecnológicos.
 Esses recursos computacionais processam as informações para coletar, classificar, filtrar, 
armazenar e organizar os dados, gerando uma informação de qualidade. 
 A Tecnologia da Informação é essencial para os sistemas de informação, pois é o meio que 
permite às organizações receber e utilizar as informações, que lhes permitem viver e 
sobreviver no ambiente em que estão inseridas.
 As decisões tomadas pelas organizações baseiam-se, necessariamente, nas informações 
disponibilizadas em seus sistemas de informação (CHIAVENATO, 2003, p. 429).
A Tecnologia da Informação (TI)
Fazem parte da Tecnologia da Informação:
A Tecnologia da Informação (TI)
Softwares utilizados em sistemas de processamento de transações, 
sistema de informações gerenciais e sistema de apoio à decisão
Sistemas operacionais e linguagens de programação
Banco de dados
Hardwares de entrada, processamento e saída
Redes de comunicação
 Na prática, os Sistemas de Informação constituem os sistemas computacionais capazes de 
proporcionar a informação como matéria-prima para todas as decisões a serem tomadas 
pelos tomadores de decisão dentro da organização. 
 A tecnologia, por si só, não traz os benefícios diretos para uma empresa e os seus usuários.
 Ela atua como um facilitador, trazendo eficácia e eficiência ao processamento da informação. 
 O principal benefício que a TI proporciona para as organizações é a capacidade de melhorar 
a disponibilidade e a qualidade das informações, trazendo os conhecimentos importantes 
para a empresa e para os seus usuários, clientes e fornecedores (CHIAVENATO, 
2003, p. 429).
A Tecnologia da Informação (TI)
A revolução da abordagem sistêmica, por meio da TGS, ocorreu quando a Teoria Geral da 
Administração (TGA) sofreu uma influência da Teoria de Sistemas, que substituiu o 
reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo pelo expansionismo, o pensamento 
sintético e a ______________.
Assinale a alternativa com a palavra que completa, corretamente, a lacuna:
a) Cibernética.
b) Retroação.
c) Tecnologia da Informação.
d) Informação.
e) Teleologia.
Interatividade
A revolução da abordagem sistêmica, por meio da TGS, ocorreu quando a Teoria Geral da 
Administração (TGA) sofreu uma influência da Teoria de Sistemas, que substituiu o 
reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo pelo expansionismo, o pensamento 
sintético e a ______________.
Assinale a alternativa com a palavra que completa, corretamente, a lacuna:
a) Cibernética.
b) Retroação.
c) Tecnologia da Informação.
d) Informação.
e) Teleologia.
Resposta
 BERTALANFFY, L. von. Teoria geral dos sistemas. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
 CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da 
moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
 CÔRTES, P. L. Administração de sistemas de informação. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
 FONSECA, V. S. Introdução à teoria geral da administração. 1. ed. Curitiba: 
Contentus, 2020.
 LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2010.
 O’BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de sistemas 
de informação. 15. ed. Porto Alegre: AMGH/McGraw-
Hill/Bookman, 2013.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!