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Slides Teoria Geral de Sistemas - Unidade III

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Prof. Me. Luiz Forçan
UNIDADE III
Teoria Geral dos Sistemas
 Os Sistemas de Informação (SI) são um tipo de sistema especializado que recebe os 
elementos de entrada que são denominados de dados, e após estes dados serem 
processados resultam em um novo valor, denominado de informação.
 Da mesma forma como qualquer organismo vivo, as organizações recebem e utilizam as 
informações, que lhes permitem viver e sobreviver no ambiente em que estão inseridos. 
 As decisões tomadas nas organizações baseiam-se, necessariamente, nas informações 
úteis disponíveis. 
 Para melhorar o seu processo decisório, as organizações criam os sistemas específicos de 
busca, coleta, armazenamento, classificação, e tratamento de informações importantes e 
relevantes para o seu funcionamento. 
 Tais sistemas são, geralmente, denominados de Sistemas de 
Informação Gerencial (Management Information System –
MIS) (CHIAVENATO, 2003, p. 428).
Sistemas de Informação (SI)
 Os Sistemas de Informação Gerenciais (SIG) são sistemas computacionais capazes de 
proporcionar a informação como matéria-prima para o processo de tomada de decisão 
dentro da organização.
O SIG pode apresentar-se sob quatro tipos de estrutura (CHIAVENATO, 2003, p. 429):
Sistemas de Informação (SI)
Centralizada
Hierarquizada
Distribuída
Descentralizada
Centralizada: 
 Coloca o computador central (mainframe) 
como o ponto focal de todos os serviços de 
processamento de dados;
 Tem como vantagem a simplicidade, o baixo custo, 
a eliminação de duplicação do equipamento e a 
utilização eficiente dos recursos de 
processamento de dados; 
 Porém, a estrutura centralizada é lenta na resposta 
às novas necessidades de uma organização em mudança;
 Entretanto, por maior que seja a velocidade de processamento 
de um mainframe, ele jamais conseguirá alcançar o 
poder de processamento de vários microcomputadores 
interligados, como se fosse um único sistema.
Sistemas de Informação (SI)
Usuário
Sistema 
centralizado
Provedores 
de dados
Fonte: autoria própria.
Distribuída: 
 Segundo Tanenbaum e Steen (2007, p. 1): “Um sistema distribuído é um conjunto de 
computadores independentes que se apresenta aos seus usuários como um sistema 
único e coerente”;
 Vários computadores separados fornecem os dados a diferentes centros independentes, 
mas que interagem entre si;
 Por se tratar de um sistema com múltiplas linhas de comunicação, este sistema de 
multiprocessamento envolve uma estrutura muito cara (CHIAVENATO, 2003, p. 429); 
Sistemas de Informação (SI)
Computador 1 Computador 2 Computador 3
Aplic. B
SO 2
Aplic. A
SO 1
Aplic. C
SO 3
Camada Sistema Distribuído (middleware)
Fonte: Tanenbaum e Steen (2007, p. 2). 
Distribuída: 
 Os sistemas distribuídos se tornaram populares após a explosão da internet;
 O sistema distribuído permite o compartilhamento de recursos, tais como: páginas web, 
arquivos, dados, impressoras etc.; 
 Seus recursos distribuídos podem ser compartilhados ou replicados, através de troca de 
mensagens em um ambiente de rede, sendo utilizados em ambientes que necessitam ter 
escalabilidade, alto desempenho, tolerância às falhas e heterogeneidade (CHIAVENATO, 
2003, p. 429). 
Sistemas de Informação (SI)
Computador 1 Computador 2 Computador 3
Aplic. B
SO 2
Aplic. A
SO 1
Aplic. C
SO 3
Camada Sistema Distribuído (middleware)
Fonte: Tanenbaum e Steen (2007, p. 2). 
Descentralizada: 
 Em uma arquitetura descentralizada, todo processamento é executado de forma distribuída; 
não é definido um servidor como na arquitetura centralizada; 
 É uma divisão dos recursos computacionais; 
 Cada divisão ou região têm as suas necessidades computacionais, e o seu centro de 
processamento de dados específico;
 É a mais cara de todas as estruturas, mas proporciona a segurança e maior rapidez no 
fornecimento da informação, é mais tolerante às falhas, pois as informações são replicadas e 
não há um servidor central (CHIAVENATO, 2003, p. 429). 
Sistemas de Informação (SI)
Sist. 1
Usu. 1
Sist. 2
Usu. 2
Rede
Fonte: autoria própria.
Hierarquizada: 
 Distribui as informações por meio de uma organização, de acordo com as necessidades 
específicas de cada nível organizacional;
 Possui um sistema de multiprocessamento, no qual os dados são processados conforme 
cada nível hierárquico, independentemente, dos demais (CHIAVENATO, 2003, p. 429).
Sistemas de Informação (SI)
 Os Sistemas de Informação são considerados um conjunto de partes organizadas com o 
objetivo de melhorar o processo da tomada de decisões.
Este conjunto de partes organizadas são:
Sistemas de Informação (SI)
Pessoas Software Hardware
Recursos de dados Rede de comunicação
Entrada de
Dados
Processamento
Classificar
Filtrar
Organizar
Saída das
Informações
Sistemas de Informação
Recursos humanos:
 As pessoas são componentes essenciais para a operação bem-sucedida de todos os 
Sistemas de Informação, pois são elas que fazem tudo acontecer. Os recursos humanos 
incluem os usuários finais e especialistas de SI; 
 Usuários finais (também chamados de usuários ou clientes) são as pessoas que usam um 
Sistema de Informação ou a informação que este produz; 
 Podem ser: gestores, gerentes de projeto, gestores de TI, consumidores, 
vendedores, engenheiros, funcionários e contadores, e são encontrados em 
todos os níveis organizacionais;
 Especialistas de SI são as pessoas que desenvolvem e 
operam os Sistemas de Informação, responsáveis por manter, 
sustentar os sistemas e aos usuários que os utilizam para 
obter os resultados; 
 Estes podem ser analista de sistemas, analista de negócios, 
desenvolvedores de software, web designer, programadores 
etc. (O’BRIEN e MARAKAS, 2013, p. 30).
Sistemas de Informação (SI)
Recursos de software: 
 Podem ser: programas de operação de sistema, programas de planilhas eletrônicas, 
programas de processadores de texto, programas de folhas de pagamento; 
 Podem ser os procedimentos de entrada de dados, de correção de erros e de distribuição de 
cheques de pagamento; 
 A um conjunto de instruções com um sentido lógico e com um objetivo em comum damos o 
nome de programa;
 Um sistema é um conjunto de programas que, de forma integrada e ordenada, realiza cada 
qual uma tarefa específica do sistema;
 Compreendem a parte lógica dos Sistemas de Informação 
(O’BRIEN e MARAKAS, 2013, p. 30).
Sistemas de Informação (SI)
Recursos de software: 
São exemplos de recursos de software: 
 Software de sistema, como o programa de sistema operacional (SO). Por exemplo dois SOs 
comuns: Microsoft Windows e Unix;
 Software de aplicação: são programas que orientam o processamento de determinado uso 
de computadores por usuários finais, como, por exemplo, os programas de análise de 
vendas, contabilidade e de processamento de texto;
 Procedimentos, que são as instruções de operação para as pessoas que usarão um 
Sistema de Informação; 
 Por exemplo: as instruções para o preenchimento de um 
formulário ou uso de um pacote de software;
 Compreendem a parte lógica dos Sistemas de Informação 
(O’BRIEN e MARAKAS, 2013, p. 31).
Sistemas de Informação (SI)
Recursos de hardware:
 O conceito de recursos de hardware inclui todos os dispositivos (equipamentos físicos) e 
materiais físicos usados no processamento da informação;
 Não inclui, apenas, as máquinas, como os computadores ou outros equipamentos, mas, 
também, todo meio de armazenamento de dados, os equipamentos onde os dados são 
gravados, de folhas de papel aos discos ópticos ou magnéticos. 
Sistemas de Informação (SI)
Recursos de hardware de entrada:
 São equipamentos que permitem inserir os dados aos sistemas; 
 Os mais conhecidos são: mouse, teclado, monitores touch screen, leitores de código de 
barras, leitor biométrico etc.;
 Cada um com a sua finalidade, facilita um meio de interação adequado ao dado que se 
pretende inserir nosistema.
Sistemas de Informação (SI)
Recursos de hardware de processamento:
 São os equipamentos responsáveis pelo processamento dos dados no sistema;
 São eles: CPU (unidade central de processamento), memória RAM (Random Access 
Memory), memória cache etc.
Hardware de saída:
 Responsável pela exibição das informações resultantes do processamento; 
 São eles: monitores de vídeo, impressoras, plotter etc.
Sistemas de Informação (SI)
Recursos de armazenamento de dados:
 Armazenam os dados de entrada e/ou as informações processadas de forma permanente;
 Meios de armazenamento: disquetes, fita magnética, discos ópticos, cartões plásticos, 
formulários de papel, unidades de DVD ou CD etc. (O’BRIEN e MARAKAS, 2013, p. 30);
 São capazes de armazenar desde simples arquivos que podem conter um programa de 
computador ou um cadastro de vendas, passando por complexos gerenciadores de bancos 
de dados como, por exemplo, Oracle, SQL Server, MySql até os sofisticados 
Data Lakes ou Data Warehouses.
Sistemas de Informação (SI)
Recursos de rede:
 Meio de comunicação, processadores de comunicação, programa de controle e acesso aos 
computadores conectados em uma rede;
 As tecnologias de telecomunicações e redes, como internet e intranets, são essenciais para 
o êxito de negócios eletrônicos e das operações comerciais eletrônicas de todos os tipos de 
organizações, e de seus Sistemas de Informação baseados em um computador; 
 São exemplos de rede: internet, grandes redes entre a matriz e as filiais, e as pequenas 
redes locais conectando os computadores em empresas pequenas.
Sistemas de Informação (SI)
Assegurar que os 
recursos são obtidos e 
usados eficazmente 
para o cumprimento 
dos objetivos.
Graças à existência de diferentes interesses, especialidades e níveis em uma organização são 
necessários diferentes tipos de sistemas. Destacam-se 3 tipos principais:
Tipos de Sistemas de Informação nas organizações
Sistemas de 
Nível Estratégico
Metas estratégicas
Sistemas de 
Nível Gerencial
Decisões táticas 
e gerenciais
Sistemas de Nível Operacional
Controle das operações
Definir os objetivos da 
organização e
os recursos 
necessários 
para alcançá-los.
Assegurar que as 
tarefas específicas do 
processo sejam 
executadas eficiente 
e eficazmente.
Sistemas de Nível Operacional (SPT):
 Inicialmente, os sistemas automatizaram os processos rotineiros e diários, os chamados 
Sistemas de Processamento de Transação (SPT), úteis não só na redução de custos, mas, 
também, no melhor controle eficiência das operações de rotina, ajudando no melhor controle 
das operações;
 Atendem ao nível operacional no suporte à gestão e às decisões de curto prazo, para os 
gerentes e os supervisores operacionais; 
 Realizam as transações rotineiras, tais como: controle de produção, folha de pagamento, 
compras, processamento de pedidos, estoque, vendas, faturamento, contas a pagar, contas 
a receber, recursos humanos, contabilidade em geral etc.;
 Por exemplo: um Sistema de Informação em um site de 
vendas, exibe os detalhes dos produtos mais vendidos, como: 
o nome do produto, o valor da venda e a data de venda.
Tipos de Sistemas de Informação nas organizações
Sistemas de Nível Gerencial (SIG):
 São as informações processadas e agrupadas para a gestão de dados das transações 
operacionais fornecidas da fonte de dados dos sistemas SPT (dados por período, relatórios e 
processos diários);
 Desta forma, os supervisores e os gerentes manipulam as informações sintetizadas, 
agrupadas, totalizadas, acumuladas e em percentuais; 
 São utilizadas nas atividades de planejamento, controle, monitoramento e tomadas de 
decisões de médio prazo pela gerência média; 
 Os SIGs fornece as informações gerenciais para os gerentes e 
os supervisores, apoiando as decisões no dia a dia.
Tipos de Sistemas de Informação nas organizações
Sistemas de Nível Estratégico (SIE, SAE e SAD):
 Utilizados pelo(s) presidente, vice-presidente e diretores, para planejar e traçar as ações e as 
diretrizes estratégicas futuras da organização, e suportar as decisões de longo prazo; 
 Consideram, ainda, para o processo de tomada de decisão da alta administração as 
informações vindas de fontes dos meios ambientes internos ou externos;
 Os Sistemas de Apoio ao Executivo (SAE) são utilizados para tomar as decisões não 
rotineiras que exigem bom senso, avaliação e percepção por parte dos gerentes sêniores;
 Os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) são utilizados para a 
tomada de decisões, pela gerência média, utilizando como 
fonte de dados os sistemas SPT e SIG, por meio do 
agrupamento dos dados das transações operacionais e 
gerenciais, transformando-os em informações estratégicas; 
 Filtram e agrupam as operações, como, por exemplo, o total 
de produtos em estoque comparado com a quantidade de 
produtos vendidos.
Tipos de Sistemas de Informação nas organizações
Analise as assertivas a seguir sobre os diferentes tipos de Sistemas de Informação:
I. O Sistema de Processamento de Transação (SPT) apoia as funções operacionais da 
organização àquelas realizadas no dia a dia; 
II. O Sistema de Informação Gerencial (SIG) fornece os relatórios para auxiliar os gerentes a 
tomarem as decisões em suas funções;
III. O Sistema de Informação Executivo (SIE) auxilia o executivo a planejar e traçar as ações e 
as diretrizes estratégicas futuras da organização, e suportar as decisões de longo prazo. 
Indique as assertivas que estão corretas:
a) Somente a assertiva I é verdadeira.
b) As assertivas I e II são verdadeiras.
c) As assertivas I, II e III são verdadeiras.
d) As assertivas II e III são verdadeiras.
e) As assertivas I e III são verdadeiras.
Interatividade
Analise as assertivas a seguir sobre os diferentes tipos de Sistemas de Informação:
I. O Sistema de Processamento de Transação (SPT) apoia as funções operacionais da 
organização àquelas realizadas no dia a dia; 
II. O Sistema de Informação Gerencial (SIG) fornece os relatórios para auxiliar os gerentes a 
tomarem as decisões em suas funções;
III. O Sistema de Informação Executivo (SIE) auxilia o executivo a planejar e traçar as ações e 
as diretrizes estratégicas futuras da organização, e suportar as decisões de longo prazo. 
Indique as assertivas que estão corretas:
a) Somente a assertiva I é verdadeira.
b) As assertivas I e II são verdadeiras.
c) As assertivas I, II e III são verdadeiras.
d) As assertivas II e III são verdadeiras.
e) As assertivas I e III são verdadeiras.
Resposta
 A Teoria das Decisões considera a organização como um sistema de decisões. 
 Decidir implica, quase sempre, certa escolha racional e consciente do 
tomador de decisão.
 A organização é um complexo sistema de decisões e de ações.
 Os gestores na organização, em todas as áreas de atividades e níveis hierárquicos estão, 
continuamente, tomando as decisões (CHIAVENATO, 2003, p. 347). 
O processo decisório nas organizações
Decisão em 
nível gerencial
Ações de médio prazo
Decisão em 
nível estratégico
Ações mais 
duradouras
Decisões 
operacionais
Cumprir as decisões 
pré-determinadas
SIE
SIO
SIG
Teoria Matemática da Administração:
 A Teoria Matemática da Administração faz parte da abordagem sistêmica da Administração, 
juntamente com a Teoria de Sistemas e a Cibernética;
 Trouxe enorme contribuição à Administração permitindo novas técnicas de planejamento e 
controle no emprego de recursos materiais, financeiros e humanos; 
 Desenvolveu a aplicação de técnicas bastante avançadas para instrumentalizar a 
administração das organizações e fornecer o suporte na tomada de decisões mitigando os 
riscos envolvidos;
 Os modelos matemáticos são capazes de proporcionar as 
soluções de problemas empresariais na administração geral, 
recursos humanos, produção, finanças e comercialização;
 As decisões administrativas pode ser tomadas baseadas em 
modelos matemáticos conhecidoscomo Pesquisa Operacional 
que simulam as situações empresariais e reais, com o apoio 
da Tecnologia da Informação.
O processo decisório nas organizações
Teoria das Decisões:
 Decisão é o processo de análise e escolha entre as alternativas disponíveis de cursos de 
ação que o administrador deverá seguir;
 É o caminho mental que o administrador utiliza para chegar a uma decisão ou ação.
Toda decisão envolve seis elementos (CHIAVENATO, 2003, p. 348):
O processo decisório nas organizações
Tomador de decisão
Objetivos
Preferências
Estratégia
Situação
Resultado
Seis elementos da decisão (CHIAVENATO, 2003, p. 348):
 Tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias alternativas 
futuras de ação;
 Objetivos: são os objetivos que o tomador de decisão pretende alcançar com as suas ações;
 Preferências: são os critérios que o tomador de decisão usa para fazer a sua escolha;
 Estratégia: é o curso de ação que o tomador de decisão escolhe para atingir os seus 
objetivos. O curso de ação é o caminho escolhido e depende dos recursos de que 
pode dispor;
 Situação: são os aspectos do ambiente que envolve o 
tomador de decisão, alguns deles fora do seu controle, 
conhecimento ou compreensão, e que afetam a sua escolha;
 Resultado: é a consequência ou resultante de 
determinada estratégia.
O processo decisório nas organizações
Seis elementos da decisão (CHIAVENATO, 2003, p. 348):
 O tomador de decisão está inserido em uma situação, pretende alcançar os objetivos, tem 
preferências pessoais e segue as estratégias (cursos de ação) para alcançar os resultados;
 O tomador de decisão escolhe uma alternativa entre outras: se ele escolhe os meios 
apropriados para alcançar determinado objetivo, a sua decisão é racional; 
 A decisão envolve uma opção. Para a pessoa seguir um curso de ação, ela deve abandonar 
outros cursos que surjam como alternativas; 
 Há, sempre, um processo de seleção, isto é, de escolha de alternativas;
 O processo de seleção pode ser uma ação reflexa 
condicionada (como digitar as teclas do computador) ou um 
produto de raciocínio, planejamento ou projeção para o futuro;
 Todo curso de ação é orientado no sentido de um objetivo a 
ser alcançado e segue uma racionalidade; 
 A racionalidade é a escolha de uma estratégia para atingir 
determinados objetivos para se obter os resultados.
O processo decisório nas organizações
Etapas do processo de decisão
1. Percepção da 
situação
2. Análise e definição 
do problema
3. Definição dos 
objetivos
4. Procura de 
alternativas de solução
5. Avaliação e 
comparação 
das alternativas
7. Implementação da 
alternativa escolhida
6. Seleção da 
alternativa 
mais adequada
1. Percepção da situação que envolve algum problema:
 Definir o problema ou a oportunidade: o primeiro passo no processo de tomada de decisão é 
definir, claramente, qual é o problema ou a oportunidade que se quer resolver, e os 
seus sintomas; 
 Diagnosticar as causas com um olhar para a situação global e não, apenas, para 
um pedaço dela;
Responder às seguintes perguntas:
Qual é a causa do problema ou da oportunidade?
 Problema é o resultado indesejado de um processo ou a atividade dentro de um processo;
 Pode afetar a qualidade, o custo, a moral ou a segurança. 
Exemplos de problemas ou oportunidades:
 Desenvolvimento de um novo produto;
 Corrigir um processo que não está indo bem;
 Ferramentas utilizadas nesta fase: Gráfico de Ishikawa, 
Diagrama de Pareto, 5W2H.
Etapas do processo de decisão
2. Análise e definição do problema:
Quais são os detalhes, os sintomas do problema ou os aspectos da oportunidade? 
 Busque os dados, as informações internas e externas, e os fatos a respeito do problema;
 Envolva as partes interessadas: áreas de negócio, clientes, fornecedores etc.;
 Identifique as ameaças, oportunidades, causas e consequências relacionadas ao problema;
 Descrever o histórico do problema, as perdas atuais e os ganhos viáveis;
 Ferramentas utilizadas nesta fase: Gráfico de Ishikawa, Diagrama de Pareto, 5W2H e
Matriz FOFA/SWOT.
Etapas do processo de decisão
3. Definição dos objetivos:
 Representam o que se pretende alcançar com a decisão a ser tomada;
 Definir, por meio da análise de prioridade, se a resolução atende aos objetivos de curto, 
médio e longo prazo;
 O tomador de decisões teria todas as informações necessárias (informações perfeitas), 
conheceria todas as possibilidades (cursos de ação), seria racional e teria em mente os 
objetivos claros;
 Os objetivos listados devem se basear na racionalidade.
Etapas do processo de decisão
4. Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação:
 Desenvolver várias alternativas que podem servir de solução para tomar a melhor decisão 
possível entre as várias possibilidades disponíveis;
 Envolver as partes interessadas e os stakeholders na busca de possíveis soluções;
 Solicitar a participação dos gestores e, também, de uma equipe multidisciplinar;
 Usar a criatividade e a inovação;
 Avalie a relação de custo-benefício de cada alternativa;
 É preciso seguir uma linha padrão de raciocínio;
 Ferramentas utilizadas nesta fase: brainstorming e brainwriting.
Etapas do processo de decisão
5. Avaliação e comparação das alternativas:
 Nesta fase, as várias alternativas de solução e os possíveis cursos de ação são analisadas, 
ponderadas e comparadas;
 Levar em consideração o tempo, o custo, os esforços, os recursos etc., por meio de uma 
escala de pontos ou pesos;
 Avaliar os benefícios que possam trazer consequências futuras e prováveis quanto à 
sua adoção. 
Etapas do processo de decisão
6. Escolha (seleção) da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos:
 Apresentação das alternativas para as partes interessadas, gestores e stakeholders;
 Estes deverão participar do processo de seleção e escolher uma delas, que deverá ser a 
escolha certa para solucionar o problema;
 Escolher a melhor alternativa da lista e abandonar as demais alternativas; 
 A racionalidade está implícita nesta atividade de escolha.
Levar em consideração alguns fatores para cada alternativa, como, por exemplo:
 Mapear os riscos envolvidos para cada alternativa;
 Calcular o retorno esperado para cada alternativa;
 Mapear os tipos de economia ou o custo que cada 
alternativa pode trazer;
 Verificar se é o momento certo de implementar a alternativa 
ou se pode aguardar;
 Ferramentas utilizadas nesta fase: análise de vantagens X 
desvantagens, tabela de decisões e modelo multicritério.
Etapas do processo de decisão
 A Teoria Matemática procura construir os modelos matemáticos capazes de simular as 
situações reais na empresa (CHIAVENATO, 2003, p. 444). 
 A criação de modelos matemáticos focaliza a resolução de problemas de tomada de decisão.
 O modelo é a representação de algo ou o padrão de algo a ser feito. 
 É por meio do modelo que se faz as representações simplificadas da realidade.
Os modelos matemáticos permitem:
 A resolução de problemas de tomada de decisão; 
 O modelo é usado, geralmente, como a simulação de situações futuras e a avaliação da 
probabilidade de sua ocorrência;
 Manipular simuladamente as complexas e difíceis situações 
reais por meio da simplificação da realidade;
 Utilizam as técnicas matemáticas e lógicas;
 Conduzem as soluções quantitativas.
O uso de modelos matemáticos em Administração
A aplicação dos modelos matemáticos geram os seguintes benefícios:
 Permitem o entendimento dos fatos de uma forma melhor do que a descrição verbal;
 Descobrem as relações existentes entre os vários aspectos do problema, não percebidas na 
descrição verbal;
 Permitem tratar o problema em seu conjunto e com todas as variáveis simultaneamente;
 Podem ser aplicados por etapas e considerar outros fatores não descritos verbalmente;
 Utilizam as técnicas matemáticas e lógicas; Conduzem às soluções quantitativas;
 Permitem o uso de computadores para processar grandes volumes de dados;
 Por exemplo, a Pesquisa Operacional adota o método 
científico como a estrutura para a solução de problemas, 
dando maior ênfase ao julgamento objetivo do que ao 
julgamento subjetivo.
Vantagens dos modelos matemáticos
 A Pesquisa Operacional tem como objetivo capacitar a administração a resolver os 
problemas e tomar as decisões adotando o método científico como a estrutura para a 
solução de problemas.
 A Pesquisa Operacional enfatiza mais o julgamento objetivo do que o subjetivo.
 Por meio da Pesquisa Operacional o processo decisório torna-se científico, racional e lógico.
A Pesquisa Operacional
Formular o problema
Construir um modelo
Deduzir uma solução 
Testar o modelo
Controlar a solução
Implementar a solução
A Pesquisa Operacional pode ser desenvolvida em seis fases:
1) Formular o problema: fazer uma análise dos sistemas, dos objetivos e das alternativas;
2) Construir um modelo matemático para representar o sistema que expresse a eficácia do 
sistema como função de um conjunto de variáveis, das quais, pelo menos, uma está 
sujeita ao controle;
3) Deduzir uma solução do modelo: existem, essencialmente, dois tipos de procedimentos 
para derivar uma solução: a perspectiva do processo e a perspectiva do problema;
4) Testar o modelo e a solução: o modelo tem que ser capaz de prever, com exatidão, o efeito 
que as mudanças no sistema têm sobre a eficácia geral do sistema;
5) Estabelecer o controle sobre a solução;
6) Implementar a solução: a solução testada precisa ser 
transformada em uma série de processos operacionais 
suscetíveis de ser entendidos e aplicados pelo pessoal que 
será responsável pelo seu emprego.
A Pesquisa Operacional
Teoria dos Jogos: 
 Aplica a Matemática para a estratégia e a análise dos conflitos;
 A Teoria dos Jogos busca modelar os fenômenos observados quando dois tomadores de 
decisão interagem entre si; 
 Vem sendo utilizada como ferramenta que explica os sistemas complexos; 
 Analisa as estratégias de persuasão e tomada de decisão.
Teoria dos Jogos – Aplicação:
É utilizada em análise de concorrência em mercados competitivos, como, por exemplo:
 Na disputa de clientes ou consumidores quando há forte 
competição;
 Na disputa de recursos financeiros no mercado 
financeiro ou de capitais;
 Na disputa de recursos de produção no mercado de 
fornecedores ou de matérias-primas.
Principais técnicas da Pesquisa Operacional
Teoria das Filas: 
 Na Teoria das Filas, estuda-se o comportamento das filas em espera; 
 Trata-se de um modelo probabilístico que, diferentemente dos modelos determinísticos, não 
tem o objetivo de encontrar uma solução ótima para o problema; 
 Na Teoria das Filas, analisamos a probabilidade de um vento ocorrer.
Teoria das Filas – Aplicação:
 Estudo dos gargalos que atrasam o processo produtivo;
 São as restrições que definem o andamento do sistema 
produtivo e não os seus pontos de eficiência;
 O importante é identificar as restrições e atuar sobre elas no 
sentido de reduzir os gargalos;
 A técnica denominada de Just in Time, que levou ao conceito 
de fábrica enxuta, é derivada da Teoria das Filas.
Principais técnicas da Pesquisa Operacional
Teoria dos Grafos: 
 O grafo é uma representação gráfica das relações existentes entre os elementos de dados; 
 Os grafos são utilizados na representação de modelos reais; 
 Pode-se utilizar os grafos para representar, por exemplo, as estradas e utilizar os algoritmos 
para se determinar o caminho mais curto; 
 Oferece as técnicas de planejamento e programação por redes (CPM, PERT etc.) utilizadas 
nas atividades de administração, construção civil e de montagem industrial. 
Teoria dos Grafos – Aplicação:
 O uso de diagramas identificam o caminho crítico 
estabelecendo uma relação direta entre os fatores de tempo e 
custo, indicando o “ótimo econômico” de um projeto 
determinado pela sequência das operações de um projeto, que 
permita o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis em 
um prazo otimizado.
Principais técnicas da Pesquisa Operacional
Programação Linear: 
 Nada mais é do que uma programação matemática em que as funções de objetivo e de 
restrição são lineares; 
 Esta área estuda a otimização de recursos; 
 As necessidades humanas são infinitas e os recursos são limitados;
 Então, o desafio é utilizar os recursos escassos de forma eficiente e eficaz; 
 Objetiva-se maximizar (o lucro, a receita, a capacidade de produção etc.) ou minimizar (o 
custo de mão de obra, insumos etc.).
Programação Linear – Aplicação:
 A programação linear é aplicável em situações complexas 
quem envolvem inúmeras variáveis quando se têm objetivos 
definidos, como no estudo do percurso econômico de um 
caminhão de entrega de botijões de gás, engarrafado em 
determinado bairro, ou de uma frota de caminhões de 
distribuição de refrigerantes, entre diversos bares 
e restaurantes. 
Principais técnicas da Pesquisa Operacional
Programação Dinâmica: 
 É aplicada em problemas que possuem várias fases inter-relacionadas, onde se deve adotar 
uma decisão adequada a cada uma das fases, sem perder de vista, porém, o objetivo último; 
 Somente quando o efeito de cada decisão for determinado é que poderá ser efetuada a 
escolha final. 
Programação Dinâmica – Aplicação:
 A programação dinâmica é aplicável em casos de estudos de alternativas econômicas; 
 Para decidir entre comprar, construir ou manter as máquinas e os equipamentos;
 Para decidir entre comprar ou alugar os imóveis;
 Para decidir entre manter ou disponibilizar os 
ativos da organização.
Principais técnicas da Pesquisa Operacional
Análise Estatística e Cálculo de Probabilidade: 
 Permitem a obtenção do máximo de informações a partir dos dados disponíveis;
 A análise estatística é o método matemático utilizado para obter a mesma informação com a 
menor quantidade de dados; 
 Uma de suas aplicações mais conhecidas é o controle estatístico de qualidade (CEQ) na área 
de produção;
 A análise estatística fornece os meios para a escolha de amostras e as suas características 
para serem representativas do universo de dados, e qual é o risco associado na decisão de 
aceitar ou rejeitar um lote de produção, em função das informações fornecidas pelo exame 
da amostra.
Principais técnicas da Pesquisa Operacional
Sobre a tomada de decisão, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta:
I) Decisão é o processo de análise e escolha entre as alternativas disponíveis de cursos de 
ação que o administrador deverá seguir;
II) A Teoria das Decisões considera a organização como um sistema de decisões. Decidir 
implica, quase sempre, certa escolha racional e consciente do tomador de decisão;
III) O tomador de decisão escolhe uma alternativa, entre outras: se ele escolhe os meios 
apropriados para alcançar determinado objetivo, a sua decisão é racional. A decisão 
envolve uma opção. Para a pessoa seguir um curso de ação, ela deve abandonar outros 
cursos que surjam como alternativas.
a) Somente as assertivas I e II estão corretas.
b) Somente as assertivas I e III estão corretas.
c) Todas as assertivas estão corretas.
d) Somente as assertivas II e III estão corretas.
e) Somente a assertiva III está correta.
Interatividade
Sobre a tomada de decisão, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta:
I) Decisão é o processo de análise e escolha entre as alternativas disponíveis de cursos de 
ação que o administrador deverá seguir;
II) A Teoria das Decisões considera a organização como um sistema de decisões. Decidir 
implica, quase sempre, certa escolha racional e consciente do tomador de decisão;
III) O tomador de decisão escolhe uma alternativa, entre outras: se ele escolhe os meios 
apropriados para alcançar determinado objetivo, a sua decisão é racional. A decisãoenvolve uma opção. Para a pessoa seguir um curso de ação, ela deve abandonar outros 
cursos que surjam como alternativas.
a) Somente as assertivas I e II estão corretas.
b) Somente as assertivas I e III estão corretas.
c) Todas as assertivas estão corretas.
d) Somente as assertivas II e III estão corretas.
e) Somente a assertiva III está correta.
Resposta
 BERTALANFFY, L. von. Teoria Geral dos Sistemas. 5. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.
 CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da 
moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
 CÔRTES, P. L. Administração de Sistemas de Informação. 1. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2013.
 FONSECA, V. S. Introdução à Teoria Geral da Administração. 1. ed. Curitiba: 
Contentus, 2020.
 LAUDON, K.; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2010.
 O’BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de Sistemas 
de Informação. 15. ed. Porto Alegre: AMGH/McGraw-
Hill/Bookman, 2013.
 TANENBAUM, A. S.; STEEN, M. V. Sistemas Distribuídos: 
Princípios e Paradigmas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2007.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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