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1 
 
 
 
 
PROJETO DE PESQUISA 
 
TÍTULO: EDUCAÇÃO, POBREZA E DESIGUALDADE SOCIAL: ALGUNS 
INDICADORES DO CONTEXTO SUL-MATO-GROSSENSE 
 
Resumo do Projeto 
 
A investigação, com abordagem quanti-qualitativa, de caráter exploratório e 
descritivo tem como finalidade construir referenciais e indicadores acerca da 
situação atual do Estado do Mato Grosso Sul no que diz respeito a situação de 
pobreza e vulnerabilidade a desigualdade social e aos impactos do Programa Bolsa 
Família na trajetória escolar dos filhos das famílias beneficiárias. Entende-se que 
esta é uma ação que pode colaborar de forma efetiva e assertiva na elaboração de 
propostas de enfrentamento e alteração das circunstâncias de pobreza e de extrema 
pobreza no estado. Para tanto utilizará como instrumentos de coleta de dados roteiro 
de observação, entrevistas e narrativas. Os dados serão analisados à luz da 
bibliografia que trata sobre a temática procurando regularidades, mas também 
buscando apreender os sentidos embutidos nos discursos dos sujeitos tendo como 
referencial a técnica de análise de conteúdo da escola francesa e o auxílio do 
software de análise de conteúdo NVivo 10. 
Palavras-chave 
Desigualdade social Indicadores Mato Grosso do Sul 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente projeto de pesquisa pauta-se nas diretrizes definidas pela 
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão 
(SECADI) do Ministério da Educação (MEC) acerca da temática das relações entre 
educação, pobreza e desigualdade social, conforme disposto na Lei n.º 13.005/2014, 
de 25 de junho de 2014 (BRASIL, 2014) que aprova o Plano Nacional de Educação 
(PNE). 
Partimos da perspectiva de pobreza entendida como privação ou ausência 
das necessidades básicas, podendo mudar a intensidade da privação como 
ausência total de recursos que impeçam os sujeitos de sobreviver de forma digna, 
como é o caso da alimentação. De igual forma se dá na privação de condições 
materiais e acesso mínimo a saúde, educação, saneamento, habitação, etc. 
 2 
(GODINHO, 2011). Tais condições podem e devem ser viabilizadas por políticas 
(públicas) sociais no sentido de garantir condições mínimas de sobrevivência a 
todos, sem discriminação de qualquer tipo, no sentido de procurar evitar/erradicar a 
exclusão social. 
No que diz respeito ao contexto brasileiro, e acordo com Traldi e Almeida 
(2012), para tentar minimizar esses problemas houve, por parte do governo federal, 
o investimento em políticas públicas de transferência de renda a fim de garantir às 
famílias empobrecidas o direito à educação, saúde e assistência social. Dentro 
dessas ações, cabe o destaque para o Programa Bolsa Família, criado em 2003, 
durante o governo de Luiz Inácio da Silvam que de acordo com os autores citados, 
trata-se da “[...] unificação, racionalização e ampliação dos quatro programas sociais 
já existentes (Bolsa escola, vinculado ao Ministério da Educação; Bolsa alimentação 
e Cartão-Alimentação, vinculado ao Ministério da Saúde; Auxílio-Gás, vinculado ao 
Ministério de Minas e Energia) [...]” (TRALDI; ALMEIDA, 2012, p. 146). 
No âmbito do direito à educação, o programa impõe como condicionalidade a 
obrigatoriedade de no mínimo de 85% de frequência escolar de crianças e 
adolescentes a partir dos seis anos de idade das famílias beneficiárias. Tal controle 
da frequência é coletado pelas escolas e encaminhado aos gestores do programa 
que analisam para fins de advertência ou bloqueio do benefício dependendo do grau 
da irregularidade. 
Contudo, alguns estudos vêm apontando que a condicionalidade da 
frequência não garante a educação dos alunos. Sobre essa questão, Oliveira e 
Duarte (2005, p. 293-294) salientam que: 
Apesar de esses programas, no Brasil, estarem diretamente 
associados à educação, este aspecto tem sido traduzido somente na 
cobrança da freqüência às aulas, o que pode ser eficaz no sentido de 
retirar as crianças das ruas, pelo menos por um período do dia, mas 
não altera o quadro de pobreza das futuras gerações, via educação 
[...] Essa perspectiva de atendimento de Programas do tipo Bolsa-
Escola Federal e, atualmente, Bolsa-Família possui um impacto 
limitado, tanto pelo valor das bolsas quanto pelos critérios de acesso 
e permanência, e veio de alguma forma responder às 
recomendações contidas nas propostas de reformas de Estado, 
veiculadas pelos organismos internacionais para os países em 
desenvolvimento, que recomendavam medidas emergenciais e 
compensatórias de proteção social às vítimas do ajuste estrutural 
inevitável. 
 
Diante disso há que se pensar em que medida esses programas contribuem de 
fato na educação dos alunos. Qual o impacto do programa bolsa família no 
prolongamento escolar dos filhos na perspectiva dos professores e das famílias? Em 
 3 
que medida, ações como o Programa Bolsa Família são eficazes no combate a 
pobreza, extrema pobreza, a exclusão e as desigualdades sociais? 
Sobre o conceito de exclusão adotamos este como referente a um processo 
complexo e multifacetado que engloba dimensões materiais, políticas, interacionais 
e subjetivas relacionadas a um processo sócio-histórico; tal processo é configurado 
pelos recalcamentos em diversas esferas da vida social, porém perversamente 
vivido como necessidade do eu, como sentimentos, significados e ações do sujeito. 
A exclusão apresenta a dimensão objetiva da desigualdade social, a dimensão ética 
da injustiça e a dimensão subjetiva do sofrimento (SAWAIA, 2001). 
Véras (2001) ressalta que os processos sociais excludentes estão presentes 
desde os tempos coloniais, contudo, se tornaram mais intensos nos últimos tempos, 
bem como adquiriram novas configurações tendo em vista os novos modos de 
organização social. Tal processo se expressa numa “nova exclusão social” que tem 
como marca o acirramento da competição social, a alteração de valores morais e 
éticos, além de novas lógicas de sociabilidade marcadas pelo consumo e pela 
segregação socioespacial. No entendimento de Wanderley (2001) os excluídos, 
vítimas da “nova pobreza” da sociedade moderna não se caracterizam como grupos 
residuais ou temporários, mas sim, como contingentes populacionais que não 
encontram mais lugar no mercado. 
Neste sentindo Godinho (2011, p. 3) complementarmente afirma que 
Devemos lembrar que a pobreza é um processo resultante entre 
outras coisas de uma estrutura de desigualdades sociais 
historicamente presente na realidade brasileira, o que nos remete a 
nossa trajetória de construção da civilidade, da cidadania, da 
economia nacional, das relações de poder, enquanto 
responsabilidades legais e institucionais que resultaram nas atuais 
relações sociais e de trabalho, no trato com o que é coletivo, na 
capacidade de mobilização e luta da população, nas diferenças 
sociais, na cultura política que temos, na ausência de políticas 
públicas decentes, enfim em diversos fatores e situações que 
vivenciamos. Além disso, devemos considerar que estamos em um 
país de extensão continental, com diferenças culturais e regionais, 
climáticas e geográficas que devem ser também considerados na 
elaboração das políticas de enfrentamento à pobreza. 
 
Segundo Sawaia (2001, p. 8) “[a] sociedade exclui para incluir e esta 
transmutação é condição da ordem social desigual, o que implica o caráter ilusório 
da inclusão”. A inserção econômica, decente ou não, digno ou não, sempre se dá de 
algum modo, o que caracteriza a “dialética exclusão/inclusão” e não apenas a 
inclusão ou exclusão como processos separados. A mesma autora também afirma 
que a dialética exclusão/inclusão não se caracteriza como falha do modo capitalista 
 4 
de produção, mas sim, como um produto intrínseco ao funcionamento do sistema 
que se manifesta como um dos vieses de sua própria contradição. 
Outra dimensão envolvendo o fenômeno da exclusão caracteriza-se pelo 
processo de naturalização desse fenômenopelos próprios mecanismos que o 
produziram resultando em sua aceitação nos níveis individuais e coletivos. Essa 
atmosfera social de conformismo seria revelador da fragilização do vínculo societal 
(WANDERLEY, 2001). Essas considerações podem ser caracterizadas como uma 
forma de violência simbólica, mais ou menos não percebida na vida cotidiana das 
populações menos favorecidas. 
Tais considerações nos levam a discussão da relação entre cultura e 
exclusão social, pois ambos são processos complexos que englobam múltiplas 
dimensões, dimensões estas que se interseccionam, pois sujeito excluído não está à 
margem da sociedade; ele repõe e sustenta uma ordem social, da qual é sujeitado e 
sofre com um processo de inclusão social perversa (SAWAIA, 2001). Os excluídos 
ou incluídos perversamente são todos aqueles que são rejeitados pelo mercado 
material ou simbólico, pelos valores da sociedade. 
É desta perspectiva que unimos esforços a outros grupos e segmentos que 
procuram entender este problema, que não é particular de um país, mas faz parte de 
uma conjuntura maior na atualidade, a fim de dar subsídios para políticas públicas 
que possam enfrentar a pobreza em cada realidade que ela se mostre. 
Para tanto, busca-se no contexto de Mato Grosso do Sul, construir alguns 
referenciais e indicadores acerca da realidade educacional da população em 
situação de pobreza e vulnerabilidade a desigualdade social, com a finalidade em 
buscar compreender as propostas de enfrentamento e alteração das circunstâncias 
de pobreza e de extrema pobreza. 
 
 
2. OBJETIVOS 
2.1. OBJETIVOS GERAIS 
Construir referenciais e indicadores acerca da situação atual do Estado do 
Mato Grosso Sul no que diz respeito a situação de pobreza e vulnerabilidade a 
desigualdade social e aos impactos do Programa Bolsa Família. 
 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
- delinear o mapa da exclusão/inclusão social no espaço intraurbano dos 
municípios sul-mato-gressenses que possuem o maior número de famílias 
beneficiárias do Programa Bolsa Família; 
 5 
- identificar a penetração e o impacto do Programa Bolsa Família de vida das 
populações ribeirinhas, assentadas, quilombolas e indígenas dos municípios 
selecionados; 
- mapear o perfil dos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família nos 
contextos empobrecidos da região sul-mato-gressense nos municípios com o maior 
número de beneficiários do Programa Bolsa Família; 
- verificar as condições físicas (infraestrutura dos prédios) das escolas de 
Educação Básica localizadas nos contextos empobrecidos dos municípios 
selecionados e que atendem o maior número de estudantes beneficiários do Bolsa 
Família; 
- verificar as condições materiais (recursos pedagógicos) e humanas das 
escolas de Educação Básica localizadas nos contextos empobrecidos. 
- identificar as potencialidades e fragilidades do Programa Bolsa Família a 
partir do olhar das famílias beneficiadas. 
- identificar o nível de interferência dos benefícios do Programa Bolsa Família 
na vida escolar das crianças e adolescentes. 
 
 
3. METODOLOGIA 
Tendo em vista a natureza do objeto de investigação escolhido, quer seja 
indicadores da situação de pobreza e vulnerabilidade a desigualdade social no 
contexto sul-mato-grossense, cabe dizer que a abordagem da pesquisa, que busca 
uma melhor compreensão da questão a ser estudada, será de caráter quanti-
qualitativo; isto porque acreditamos que para apreender com fidedignidade 
determinada situação é necessário o uso tanto de dados estatísticos e quantitativos, 
como também da obtenção e análise de dados qualitativos (SANTOS FILHO; 
GAMBOA, 1997; GOLDEMBERG, 2007; CARVALHO; VILELA; ZAGO, 2003). 
No que diz respeito aos objetivos propostos, a investigação se caracteriza 
como exploratória e descritiva, uma vez que pretende, em linhas gerais, traçar um 
mapa da população empobrecida e em situação de vulnerabilidade a desigualdade 
social de municípios sul-mato-grossenses; bem como identificar as condições 
pedagógicas e estrutural-arquitetônicas das instituições escolares que oferecem 
Educação Básica dos municípios definidos (GONSALVES, 2003; SANTOS, 2004). 
Ainda sobre o enquadramento da investigação, trata-se de um estudo de 
caso, uma vez que visaremos a descoberta, buscando retratar o contexto sul-mato-
grossense a partir da interpretação não generalizante (LUDKE; ANDRÉ, 1986). 
 6 
Nesse sentido debruçaremos nosso olhar para alguns municípios do estado; 
cabe então esclarecer que para a seleção dos municípios, tomamos como base os 
dados do site do IBGE relativos ao número total de habitantes por município no ano 
de 2014, cruzados com os dados contidos na base Data Social sobre o número de 
beneficiários do Programa Bolsa Família do mesmo ano. Deste exercício 
selecionamos oito municípios do estado do Mato Grosso do Sul que apresentam um 
índice superior a 40% da população inscrita/beneficiária do Programa Bolsa Família 
e, ainda, abriga em seu território populações assentadas, quilombolas, indígenas 
e/ou ribeirinhas; são eles: Antonio João, Coronel Sapucaia, Japorã, Miranda, 
Nioaque, Paranhos e Tacuru. Cabe o destaque para a inclusão do município de 
Corumbá, que apesar de ter número de beneficiários do Programa Bolsa Família 
inferior ao critério estabelecido, congrega em seu território todas as populações 
citadas anteriormente, bem como é a cidade sede da pesquisa. 
Assim, para o levantamento dos dados realizaremos trabalho de campo, 
sendo que para coleta de informações relativas a construção do mapa e perfil dos 
beneficiários do Bolsa Família utilizaremos roteiros semiestruturados; ainda sobre o 
perfil dos sujeitos realizaremos levantamento de informações nas bases de dados 
das Secretarias de Assistência Social (CRAS) e Secretarias Municipais e Estaduais 
de Educação. 
 Acerca da coleta de dados sobre as condições pedagógicas, físicas e 
arquitetônicas das instituições destinadas a educação básica também utilizaremos 
roteiro, este composto por 24 itens específicos para observação e registro, que 
permitirá a realização de um diagnóstico mais fidedigno das condições em que estas 
se encontram. 
No que diz respeito as informações sobre as potencialidades e interferência 
dos benefícios do Programa Bolsa Família utilizaremos como recurso para 
abordagem com as famílias as entrevistas/narrativas, tomadas como instrumento 
pela sua característica paradoxa de subjetividade e sociabilidade, pois ao mesmo 
tempo em que o narrador se refere a situações sociais, também mobiliza 
posicionamentos pessoais (OLIVEIRA, 2012); e, ainda, entrevistas com os 
profissionais da educação (responsáveis pelo PBF na escola) no sentido de 
apreender as impressões desses acerca da trajetória escolar dos estudantes que 
são/foram beneficiários do programa em questão. 
Os dados deverão ser analisados à luz da bibliografia que trata sobre a 
temática procurando regularidades, mas também buscando apreender os sentidos 
 7 
embutidos nos discursos dos sujeitos tendo como referencial a técnica de análise de 
conteúdo da escola francesa (BARDIN, 2010); e, ainda o uso dos softwares NVivo. 
 
4. REFERÊNCIAS 
 
BARDIN, L. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa; Edições 70/ São Paulo: Loyola, 
2010. 
 
BRASIL. Lei n. 13.005/2014, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de 
Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, de 26.06.2014, p. 
1, edição extra. Disponível em: 
<http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=26/06/2014&jornal=
1000&pagina=1&totalArquivos=8.> Acesso em: 24 abr. 2015. 
 
CARVALHO, M. P. de; VILELA, R. A. T.; ZAGO, N. Introdução. In: ZAGO, N.; 
CARVALHO, M. P. de; VILELA, R. A. T. (Org.). Itinerários de pesquisa: perspectivas 
qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 7-29. 
 
GODINHO, I. C. Pobreza e desigualdade social no Brasil: um desafio para as 
políticas sociais. In: I CIRCUITO DE DEBATESACADÊMICOS. 1, 2011. 
Anais...2011. Disponível: 
http://www.ipea.gov.br/code2011/chamada2011/pdf/area2/area2-artigo31.pdf. 
Acesso em: 07 jun. 2015. 
 
GOLDEMBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em 
Ciências Sociais. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. 
 
GONSALVES, E. P. Conversas sobre a iniciação a pesquisa científica. 3 ed. 
Campinas: Alínea, 2003. 
 
LUKDE, H. A.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagem qualitativa. 
São Paulo: EPU, 1986. 
 
OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A. Política educacional como política social: uma nova 
regulação da pobreza. Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 02, p. 279-301, jul./dez. 
2005. Disponível em: 
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/9755/8987>. Acesso em 
10 ago. 2015. 
 
OLIVEIRA, M. C. S. L. de. Narrativas e desenvolvimento da identidade profissional 
de professores. Cadernos Cedes, Campinas, v. 32, n. 88, p. 369-378, set./dez., 
2012. 
 
QSR. NVivo. Version 10. Copyright © 2012 QSR International Pty Ltd. 1999-2015. All 
rights reserved. 
 
SANTOS FILHO, J. C. dos; GAMBOA, S. S. Pesquisa educacional: quantidade-
qualidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. 
 
SANTOS, A. R. dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 6. ed. 
Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 
 
 8 
SAWAIA, B. Introdução: Exclusão ou inclusão perversa? In: ______ (Org.). As 
artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 
Petrópolis: Vozes, 2001. p. 7-11. 
 
TRALDI, D. R. C.; ALMEIDA, L. M. M. C. Políticas públicas de transferência de renda 
e a questão da segurança alimentar dos beneficiários: efetividades e entraves do 
Programa Bolsa Família. Política e Sociedade. Florianópolis, v. 11, n.21, p. 137-171, 
jun, 2012. Disponível em: 
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2175-7984.2012v11n21p137 
>. Acesso em 20 jul 2015. 
 
VÉRAS, M. P. Exclusão social – um problema de 500 anos. In: SAWAIA, B. (Org.). 
As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 
Petrópolis: Vozes, 2001. p. 27-46. 
 
WANDERLEY, M. B. Refletindo sobre a noção de exclusão. In: SAWAIA, B. (Org.). 
As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 
Petrópolis: Vozes, 2001. p. 19-23. 
 
 
 
 
5. RESULTADOS ESPERADOS 
 
Como resultados, temos a expectativa de ter como produtos: organização de 
evento em âmbito estadual para divulgação dos resultados, comunicações em 
eventos nacionais, artigos publicados em eventos e periódicos da área, a 
organização de um livro, bem como o delineamento do mapa da situação da 
inclusão/exclusão intraurbana do estado que poderá servir como fonte/subsídio para 
elaboração de novas investigações, propostas de ação e políticas públicas voltadas 
a superação das situações de extrema pobreza e desigualdade social. 
 
 
 
6. MEMBROS DA EQUIPE 
 
Pesquisadores 
Ana Carolina Pontes Costa 
Cláudia Araújo de Lima 
Claudia Fabiana Costa Calarge 
Daiani Damm Tonetto Riedner 
Luciano Édipo Pereira da Silva 
Silvia Adriana Rodrigues 
 
 9 
Colaboradores 
Cristiane Ferreira Verlaine de Oliveira 
Dayana Magalhães Córdoba 
Fernanda de Cássia Silva 
Gabrielle do Nascimento Silva 
Isabella Amorim de Oliveira 
Jennyclaudia Fernanda Souza Campos 
Joelma de Souza Nogueira 
Juliana Cláudia Teixeira Gomes Borges Amorim 
Micheline Medeiros dos Santos Santanna 
Ruliano Cézar Garcia Rafael 
Sara Santana Armoa da Silva 
 
 
 
 10 
CRONOGRAMA 
 
 Ano: 2015 Ano: 2016 Ano: 2017 
 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar 
Revisão e aprofundamento 
bibliográfico 
X X X X X X X X X X X X X 
Elaboração dos instrumentos 
de pesquisa e aplicação 
piloto 
X X X 
Levantamento do número de 
instituições escolares e 
profissionais dos municípios 
X X X 
Coleta de dados sobre o 
mapa da exclusão/inclusão e 
perfil dos diferentes atores 
escolares com uso de 
roteiros e questionários 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
Coleta de dados sobre as 
condições físicas 
(infraestrutura dos prédios) e 
condições materiais 
(recursos pedagógicos) das 
escolas (fotografia e 
entrevistas) 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
Coleta de dados junto as 
famílias (narrativas) 
 
X 
 
X 
 
X 
 
X 
 
Sistematização e análise dos 
dados 
 X X X X X X X X X 
Elaboração e apresentação 
do relatório final 
 X X X X X

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