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CONCORDÂNCIA VERBAL ENOMINAL

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Aula 10
Português p/ SME-Itaboraí (Professor
Docente I - Superior) Com Videoaulas -
Pós-Edital
Autor:
Décio Terror Filho
04 de Abril de 2020
14752659727 - ramaira jacira fagundes ramos
 
 
 
 
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CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL. 
Sumário 
1 – Concordância Verbal ................................................................................................................................... 4 
1 – Tipos de sujeito ......................................................................................................................................... 4 
2 – Peculiaridades na concordância ................................................................................................................. 41 
1 – Concordância do verbo de ligação “ser” com predicativo de valor substantivo ................................... 41 
2 – Concordância com o pronome relativo “que” ......................................................................................... 42 
3 – Concordância com o pronome relativo “o qual” e suas variações ......................................................... 43 
4 – Concordância com o pronome relativo “quem”. ..................................................................................... 43 
5 – Concordância verbal com o sujeito oracional ......................................................................................... 48 
6 – A concordância com verbo no infinitivo .................................................................................................. 50 
7 – A concordância utilizando o pronome apassivador “se” ........................................................................ 52 
8 – As vozes verbais ativa e passiva ............................................................................................................ 59 
3 – Concordância nominal ................................................................................................................................ 70 
1 – Concordância nominal do adjunto adnominal ........................................................................................ 70 
2 – Concordância nominal do predicativo .................................................................................................... 73 
4 – O que devo tomar nota como mais importante? ........................................................................................ 87 
5 – Lista de questões de revisão ...................................................................................................................... 90 
6 – Gabarito .................................................................................................................................................. 115 
 
 
 
 
 
Décio Terror Filho
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Olá, pessoal! Como estão os estudos? 
Como já estamos fazendo nas aulas anteriores, a cada parte da teoria, resolveremos uma ou outra 
questão para ilustrarmos a cobrança em prova, porém são questões de várias bancas, mas terão um efeito 
didático importante no ponto específico da aula. 
O tema desta aula é muito importante e cai muito em prova. 
Para entendermos a concordância verbal e nominal, devemos nos atentar aos termos básicos da 
oração. Portanto, vamos aprofundar no reconhecimento do sujeito: 
Sujeito: É o termo da oração do qual se declara alguma coisa. Ele possui um núcleo (palavra de valor 
substantivo) e geralmente algumas palavras de valor adjetivo que servem para caracterizá-lo. Veja a oração 
abaixo. 
As primeiras viagens de Joaquim foram excelentes. 
 
O verbo de ligação “foram” e o predicativo “excelentes” flexionaram-se no plural porque o 
substantivo “viagens” está no plural. Esse substantivo, por ser a palavra principal dentro do sujeito e não ser 
antecedido de preposição, possui a função sintática de núcleo do sujeito. Ele leva o verbo “foram” a 
concordar com ele (concordância verbal) e o predicativo também (concordância nominal). Além disso, dentro 
do sujeito, há palavras que servem para caracterizá-lo: “As”, “primeiras” e “de Joaquim”. Essas palavras têm 
o nome de adjunto adnominal, cujo papel é caracterizar o núcleo e se flexionar de acordo com ele 
(concordância nominal). Note que, dentro do sujeito, apenas a expressão “de Joaquim” não sofreu flexão, 
isso porque é uma locução; então a preposição (de) e o sentido impedem essa flexão. Veja as funções 
sintáticas. 
 
 
 As primeiras viagens de Joaquim foram excelentes. 
 
 
 
 
 
sujeito Predicado nominal 
sujeito Predicado nominal 
Adj Adn Adj Adn Adj Adn núcleo verbo de 
ligação 
predicativo 
Concordância nominal Concordância nominal 
Concordância verbal 
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1. (Inaz do Pará / DPE PR Administrador – 2017) 
Em “Um grupo de neurocientistas alemães suspeitou que a resposta estivesse no retorno positivo que a 
plataforma oferece por meio de curtidas...” o termo destacado corresponde a uma flexão denominada de: 
a) Concordância Nominal. 
b) Concordância Verbal. 
c) Concordância Pronominal. 
d) Regência Nominal. 
e) Regência Verbal. 
Comentário: O verbo se flexiona de acordo com o sujeito. Assim, “suspeitou” se flexiona no singular para 
concordar com o núcleo singular do sujeito “grupo”. Portanto, houve uma concordância verbal e a alternativa 
(B) é a correta. 
Gabarito: B 
2. (Inaz do Pará / DPE PR Técnico – 2017) 
 
Considerando o excerto “Aqueles que não se lembram do passado”, o vocábulo destacado encontra-se 
flexionado em razão de uma regra gramatical de: 
a) Regência nominal. 
b) Regência verbal. 
c) Concordância nominal. 
d) Concordância verbal. 
e) Colocação pronominal. 
Comentário: O verbo se flexiona de acordo com o sujeito. Assim, “lembram” se flexiona no plural para 
concordar com o pronome relativo “que”, o qual retoma a expressão plural “aqueles”. Portanto, houve uma 
concordância verbal e a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
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1 – CONCORDÂNCIA VERBAL 
Primeiramente, veremos a concordância verbal. Para isso, é importante sabermos diferenciar os tipos 
de sujeito, o qual pode ser determinado, indeterminado e há ainda as orações formadas sem sujeito (sujeito 
inexistente). 
Como nossa intenção não é decorar os tipos de sujeito, mas saber a flexão do verbo a partir deles, o 
assunto concordância será visto dentro dos tipos de sujeito, para que sejamos bem didáticos e não tenhamos 
dúvida para a prova. Vamos a eles: 
1 – Tipos de sujeito 
1.1 Determinado 
É o sujeito que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal ou do contexto. Pode 
dividir-se em: 
i) Simples: constituído de apenas um núcleo (palavra de valor substantivo). 
Uma boa Constituição é desejada por todos. 
Adj Adn Adj Adn núcleo 
sujeito simples predicado 
 
Alguns políticos se corrompem. 
Adj Adn núcleo 
sujeito simples predicado 
No primeiro exemplo, a locução verbal “é desejada” concorda com o núcleo “Constituição”, que é um 
substantivo no singular. No segundo exemplo, o verbo “corrompem” concorda com o núcleo “políticos”, que 
é um substantivo no plural. 
Tome cuidado quando o sujeito for extenso, pois o verbo fica distante do núcleo do sujeito e algumas 
vezes pode haver confusão na flexão do verbo: 
O valor das mensalidades dos cursos preparatórios para a carreira jurídica subiu muito no último semestre. 
 Perceba que o verbo “subiu” se flexionou
corretamente no singular, por concordar com o núcleo do 
sujeito “valor”, que é um substantivo no singular. 
 
 Assim, é importantíssimo verificar qual é o núcleo do sujeito, para saber a flexão do verbo. Se o núcleo 
do sujeito estiver no singular, o verbo se flexionará no singular; se estiver no plural, verbo no plural. Mas não 
se pode dizer que será sempre assim. Pode haver concordâncias diferentes, dependendo da intenção do 
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autor, do valor semântico ou até da ênfase. Dessa forma, é necessário aprendermos a concordância verbal 
com base no sujeito simples. 
A concordância verbal com o sujeito simples 
a) O verbo concorda com o sujeito simples em pessoa e número. 
Os brasileiros necessitam de bons políticos. 
De paz necessitam as pessoas. 
b) As expressões partitivas a maior parte, grande parte, a maioria, grande número, acompanhadas 
de adjunto adnominal no plural, fazem o verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador 
(adjunto adnominal). Veja a construção abaixo: 
 
A maior parte dos constituintes se retirou. 
Essa é a concordância literal, pois o substantivo “parte” é o núcleo do sujeito. Porém, percebemos 
que esse vocábulo não possui a carga semântica (sentido) principal dentro do sujeito, pois o vocábulo 
“constituintes” denota mais clareza sobre o ser de quem se está falando. Por essa possibilidade de 
interpretação, vários autores começaram a concordar com o adjunto adnominal, para enfatizá-lo. Veja: 
A maior parte dos constituintes se retiraram. 
 
Obs.: Os termos sublinhados apenas mostram didaticamente com quem o verbo concorda. Não significa 
que serão sempre o núcleo do sujeito. 
Veja outros exemplos: 
Grande parte dos torcedores aplaudiu a jogada. 
Grande parte dos torcedores aplaudiram a jogada. 
A maioria dos constituintes votou. 
A maioria dos constituintes votaram. 
c) O mesmo ocorre com o substantivo coletivo com especificador no plural (adjunto adnominal). Isso 
pode levar o verbo ao singular ou ao plural. Veja: 
Adj Adn 
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Um bando de ladrões invadiu a festa. 
Um bando de ladrões invadiram a festa. 
d) Com a expressão mais de + numeral, o verbo concorda com o numeral 
Mais de um candidato prometeu melhorar o país. 
Mais de duas pessoas vieram à festa. 
Porém, se o verbo contiver pronome de reciprocidade, concordará no plural: 
Mais de um sócio se insultaram. (um ao outro) 
Também ocorrerá concordância no plural se houver repetição desta expressão: 
Mais de um candidato, mais de um representante faltaram à reunião. 
e) Expressões que denotam quantidade aproximada perto de, cerca de, menos de, somadas a núcleo 
do sujeito no plural, levam o verbo ao plural: 
Perto de quinhentos presos fugiram. 
Cerca de trezentas pessoas ganharam o prêmio. 
Menos de duas pessoas fizeram isto. 
f) Substantivos só usados no plural fazem com que a concordância dependa da presença ou não de 
artigo. 
Sem artigo - verbo no singular 
Férias faz bem. 
Estados Unidos cresceu 0,8 % economicamente neste ano. 
Minas Gerais produz muito leite. 
 
Precedidos de artigo plural - verbo no plural 
As férias fazem bem. 
Os Estados Unidos cresceram 0,8 % economicamente neste ano. 
As Minas Gerais produzem muito leite. 
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 No tocante a nome de lugar, isso tem uma razão semântica. Quando se insere o artigo nessa situação, 
quer-se enfatizar a origem do nome, por exemplo, “Estados Unidos” (apenas uma nação), “Minas Gerais” 
(apenas um estado); mas “Os Estados Unidos” (os vários estados, unidos por uma só Constituição); “As Minas 
Gerais” (as várias minas de extração existentes na região). 
Por extensão, encaixam-se nesta regra os nomes plurais de obras literárias. A obra literária de nome 
plural com artigo necessita de concordância no plural. Note que quem inseriu o artigo foi o próprio autor. 
Com isso, ele quis enfatizar este substantivo, fazendo com que o verbo concorde no plural, justamente para 
preservar o sentido original: 
Os lusíadas contam um pouco da história das Grandes Navegações. 
Os Sertões relatam o sofrimento do sertanejo nordestino. 
Agora, veja a concordância com nome de obra no plural, mas que o autor preferiu não utilizar o artigo, 
para generalizar. Naturalmente o verbo concorda no singular: 
Memórias Póstumas de Brás Cubas narra a história de um personagem defunto. 
 Entretanto, se queremos enfatizá-lo, poderemos inserir o artigo. Dessa forma, a concordância passa 
a ser também no plural: 
As Memórias Póstumas de Brás Cubas narram a história de um personagem defunto. 
 Quando há o verbo “ser” nestas construções, tudo vai depender do termo que vier depois – o 
predicativo. Estando no plural, esse verbo flexionar-se-á no plural; no singular, verbo no singular. Veja: 
Os Lusíadas é uma obra da Literatura Portuguesa. 
Os Lusíadas são belas interpretações da história portuguesa 
 Essas são as concordâncias literais, mas admite-se também a concordância ideológica (silepse) com a 
palavra “obra” implícita na frase ("Os Lusíadas" exalta a grandeza do povo português). Em concurso, essa 
silepse deve ser evitada, por isso o ideal é a forma: 
"Os Lusíadas" exaltam a grandeza do povo português. 
g) quando o sujeito é número percentual, deve-se observar a posição do número percentual em 
relação ao verbo: 
 
 
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Obs.: Os termos sublinhados apenas mostram didaticamente com quem o verbo concorda. Não significa 
que serão sempre o núcleo do sujeito. 
Verbo concorda com termo posposto ao número: 
80% da população tinha mais de 18 anos. 
Um por cento dos sócios saíram da empresa. 
É rara a construção, mas é aceita a concordância também com o numeral: 
80% da população tinham mais de 18 anos. 
Um por cento dos sócios saiu da empresa. 
Verbo concorda com o número quando estiver anteposto a ele: 
Perderam-se 40% da lavoura. 
Verbo no plural, se o número vier determinado por artigo ou pronome no plural: 
Os 87% da produção perderam-se. 
Aqueles 30% do lucro obtido desapareceram. 
Verbo concorda com o número quando esse estiver sem o termo posposto: 
1% chegou mais tarde. 
2% fizeram a margem consignável. 
 
h) Quando o sujeito for número fracionário, o verbo concorda com o numerador: 
1/4 da turma faltou ontem. 
3/5 dos candidatos foram reprovados. 
i) A expressão “Cada um de” enfatiza a parte separada de um todo, por isso, na função de sujeito, 
leva o verbo ao singular: 
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Cada um dos candidatos poderá requerer recurso apenas uma vez. 
j) Concordância com pronomes indefinidos, interrogativos e de tratamento: 
 Tome cuidado na concordância verbal com o sujeito formado por pronome indefinido (alguns, 
nenhuns, vários, muitos) ou pronome interrogativo (quais, quantos), seguido das expressões de nós ou de 
vós: 
I - Se os pronomes indefinido ou interrogativo se encontrarem no singular, o verbo obrigatoriamente 
concordará com ele (no singular): 
Algum de nós recusou-se a colaborar. 
Qual de vós assumirá a autoria do
crime? 
II - Se os pronomes indefinido ou interrogativo se encontrarem no plural, o verbo poderá concordar 
com o núcleo ou com a expressão periférica (de nós, de vós) a depender da ênfase e muitas vezes do sentido: 
 
Alguns de nós são omissos. Alguns de nós somos omissos. 
 
 Quais de vós foram insultados? Quais de vós fostes insultados? 
 
III - Quando os pronomes de tratamento se encontram na função de sujeito, o verbo e pronomes 
adjetivos flexionam-se na terceira pessoa do singular e os adjetivos podem concordar literalmente (com a 
palavra feminina Excelência, Alteza, etc) ou por silepse (concordância com a pessoa do sexo masculino ou 
feminino): 
Vossa Excelência está cansado, deputado! 
Vossa Senhoria remeteu seu documento ao endereço errado. 
 
 
 
 O autor se exclui do grupo. O autor se inclui no grupo. 
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3. (IADES / AL-GO - Contador 2019) 
Em “Isso significa que passam pelos Parlamentos das diferentes esferas quase todas as iniciativas tomadas 
pelo presidente da República, pelo governador do estado ou pelo prefeito municipal, cabendo a senadores, 
deputados federais e estaduais, além de vereadores, a aprovação ou não das questões em discussão.”, o 
verbo “passar” está flexionado no plural porque 
A) concorda com o núcleo do sujeito posposto, “iniciativas”, que está no plural. 
B) o pronome demonstrativo “isso” pode concordar com singular e plural. 
C) o respectivo complemento “pelos Parlamentos das diferentes esferas” também está no plural. 
D) “iniciativas” se refere ao “presidente da República”, ao “governador do estado” ou ao “prefeito 
municipal”. 
E) concorda com “senadores, deputados federais e estaduais, além de vereadores”. 
Comentário: Na oração “passam pelos Parlamentos das diferentes esferas quase todas as iniciativas tomadas 
pelo presidente da República, pelo governador do estado ou pelo prefeito municipal, cabendo a senadores, 
deputados federais e estaduais, além de vereadores, a aprovação ou não das questões em discussão.”, o 
verbo “passam” é intransitivo, o termo “pelos Parlamentos das diferentes esferas” é o adjunto adverbial de 
lugar e o termo “quase todas as iniciativas tomadas” é o sujeito, o qual força o verbo ao plural. 
 Assim, a alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
4. (IBADE / Prefeitura de Aracruz-ES Contador 2019) 
Dos períodos abaixo transcritos do texto, aquele em que há um termo em função de sujeito sem relação com 
termo predicado é: 
A) “Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento que é o tempo da vida.” (1º§) 
B) “Uma transformação que começou nos anos 50 e que não nos trouxe somente mais eletrodomésticos e 
aparelhos digitais.” (2º§) 
C) “Mudou o jeito de escrever, de estudar, de morar e de se divertir.” (3º§) 
D) “Se não forem narrados, os acontecimentos e os nossos feitos passam sem deixar rastros. (5º§) 
E) “A memória do já vivido e a sua narração numa história é o que possibilita a construção da História e das 
nossas histórias pessoais.” (6º§) 
Comentário: Na alternativa (A), ocorre o sujeito oculto, fazendo subentender “eu” e o predicado “fico 
perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento”. Na segunda oração, há o sujeito “o tempo da vida” e o 
predicado nominal “que é”. Veja: 
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“Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento que é o tempo da vida.” 
 A alternativa (B) é a que apresenta apenas o sujeito “Uma transformação”, mas lhe falta o predicado, 
tendo em vista que as orações “que começou nos anos 50” e “que não nos trouxe somente mais 
eletrodomésticos e aparelhos digitais” são subordinadas adjetivas restritivas. Assim, faltou o predicado da 
oração principal. Veja: 
“Uma transformação que começou nos anos 50 e que não nos trouxe somente mais eletrodomésticos e 
aparelhos digitais.” 
 Na alternativa (C), a expressão “o jeito de escrever, de estudar, de morar e de se divertir” é o sujeito 
do verbo intransitivo “Mudou”. 
“Mudou o jeito de escrever, de estudar, de morar e de se divertir.” 
 Na alternativa (D), há o sujeito subentendido na primeira oração “Se não forem narrados” (os 
acontecimentos e os nossos feitos) e o predicado “Se não forem narrados”. Na segunda oração, ocorre o 
sujeito “os acontecimentos e os nossos feitos” e o predicado “passam”. Na terceira oração, não há sujeito, 
mas há o predicado “sem deixar rastros”. 
“Se não forem narrados, os acontecimentos e os nossos feitos passam sem deixar rastros.” 
 Na alternativa (E), há o sujeito “A memória do já vivido e a sua narração numa história” e o predicado 
“é o”. Na segunda oração, há o sujeito “que” e o predicado “possibilita a construção da História e das nossas 
histórias pessoais”. Veja: 
“A memória do já vivido e a sua narração numa história é o que possibilita a construção da História e das 
nossas histórias pessoais.” 
Gabarito: B 
5. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019) 
Assinale a alternativa em que a frase a seguir está reescrita em conformidade com as regras de concordância 
da norma-padrão da língua. 
O cineasta assina a fotografia e a montagem do filme. 
(A) A fotografia e a montagem do filme é assinado pelo cineasta. 
(B) A fotografia e a montagem do filme são assinados pelo cineasta. 
(C) A fotografia e a montagem do filme são assinadas pelo cineasta. 
(D) A fotografia e a montagem do filme é assinada pelo cineasta. 
(E) A fotografia e a montagem do filme são assinado pelo cineasta. 
Comentário: Como a frase apenas se repete, ao comentarmos a alternativa correta, entendemos o motivo 
do erro das demais. 
 O sujeito composto “A fotografia e a montagem do filme” apresenta núcleos femininos, por isso a 
locução verbal da voz passiva “são assinadas” encontra-se no feminino plural. Veja: 
A fotografia e a montagem do filme são assinadas pelo cineasta. 
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 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
6. (INAZ do Pará / CORE-SP Assistente Jurídico 2019) 
Há desvio à Norma Padrão em relação à concordância nominal em: 
A) Esse é um setor que tem transformado milhares de vidas nos últimos anos. 
B) O setor gera para o Brasil R$ 415 mil em impostos arrecadados para cada R$ 1 milhão investidos. 
C) Sempre defendi a ideia que o Marketing Multinível é uma atividade inclusiva. 
D) O importante é que sejam pessoas determinadas, de boa vontade, e acima de tudo disciplinadas. 
E) Dessa forma acredito que o sistema de Marketing Multinível cumpre, verdadeiramente, um papel social. 
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois não há desvio de concordância entre nomes. 
A alternativa (B) é a errada, pois o adjetivo “investidos” tem que concordar com o numeral 1 em “R$ 
1 milhão”. Assim, o correto é: 
O setor gera para o Brasil R$ 415 mil em impostos arrecadados para cada R$ 1 milhão investido. 
A alternativa (C) está correta, pois o adjetivo “inclusiva” concorda com o substantivo “atividade”. 
A alternativa (D) está correta, pois os adjetivos “determinadas” e “disciplinadas” concordam com o 
substantivo “pessoas”. 
A alternativa (E) está correta, pois não há desvio de concordância entre nomes. 
Gabarito: B 
7. (GUALIMP / Câmara Municipal Conceição da Barra-ES Assistente Controle Interno 2018) 
“A Nasa escolheu a cratera Jezero como o local de pouso para a missão em Marte em 2020 após uma 
pesquisa de cinco anos, durante a qual cada detalhe disponível de mais de 60 locais
candidatos no Planeta 
Vermelho foi examinado e debatido pela equipe da missão e pela comunidade científica planetária.” 
O sujeito da oração principal acima é considerado: 
(A) Simples. 
(B) Composto. 
(C) Oculto. 
(D) Indeterminado. 
Comentário: A oração principal é “A Nasa escolheu a cratera Jezero como o local de pouso para a missão em 
Marte em 2020 após uma pesquisa de cinco anos” e o sujeito é determinado simples “A Nasa”. Assim, a 
alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
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8. (IBGP / Prefeitura de Santa Luzia - MG Procurador Municipal 2018) 
Assinale a alternativa que apresenta CORRETA concordância verbal e nominal, segundo a norma padrão da 
Língua Portuguesa: 
A) Todo cidadão têm direitos garantidos, sem discriminação de raça, cor, sexo, língua, opinião política e 
religião. 
B) Todos cidadães tem direito garantido, sem discriminação de raça, cor, sexo, língua, opinião política e 
religião. 
C) Todos os cidadãos têm direitos garantidos, sem discriminação de raça, cor, sexo, língua, opinião política e 
religião. 
D) Todos os cidadões têm direitos garantidos, sem discriminação de raça, cor, sexo, língua, opinião política e 
religião. 
Comentário: Primeiramente, cabe ressaltar que o plural de “cidadão” é “cidadãos”. Logo, já podemos 
eliminar as alternativas (B) e (D). 
 A alternativa (A) está errada, pois o verbo “tem” deve se flexionar no singular para concordar com o 
núcleo do sujeito “cidadão”. 
 A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “têm” está corretamente flexionado no plural, concordando 
com o núcleo do sujeito “cidadãos”. 
Gabarito: C 
9. (INAZ do Pará / Prefeitura de São João do Araguaia-PA Agente Administrativo 2018) 
Quanto à concordância verbal em “Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção e 75% tem 
populações em declínio”, percebe-se que: 
A) Não há desvio, visto que os verbos concordam com os números percentuais expressos. 
B) O verbo que segue o número expresso na segunda porcentagem não está concordando com este. 
C) Por concordar com a forma nominal populações o verbo ter está corretamente empregado. 
D) O termo extinção deveria estar no plural para que pudesse concordar com a forma verbal ameaçadas. 
Comentário: No segmento “Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção e 75% tem 
populações em declínio”, a primeira oração “Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção” 
apresenta concordância correta, pois, quando o sujeito apresenta expressão de porcentagem, o predicado 
pode concordar com o numeral (“60%”) ou com o adjunto adnominal (“dessas espécies”). Veja: 
Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção... 
Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçados de extinção... 
 Já a segunda oração (“75% tem populações em declínio”) apresenta erro de concordância, tendo em 
vista que a expressão de porcentagem só apresenta elemento plural, o que força o verbo ao plural. Veja a 
correção: 
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...75% têm populações em declínio... 
 Dessa forma, a alternativa (B) é a correta, pois o verbo que segue o número expresso na segunda 
porcentagem não está concordando com este. 
Gabarito: B 
10. (COMPERVE/UFRN Analista de Tecnologia da Informação 2018) 
Para responder à questão, considere o parágrafo transcrito abaixo. 
Foi [1] há mais ou menos dezessete anos. Era um dia de sábado. A crônica havia saído em uma edição do 
extinto O Poti. Eu estava ali, encerrado em um cubículo, dentro de um elevador que dava para o portão 
principal. Trabalhava na portaria de uma faculdade particular e – mesmo desarmado – tomava conta de todo 
um prédio, que ainda incluía computadores, laboratórios de todos os tipos e peças anatômicas orgânicas. 
Não havia expediente acadêmico aos sábados à noite; então, aproveitava para ler todos os jornais de que a 
faculdade possuía a assinatura e que chegavam à portaria, já que eu estava só, e os cadáveres – as peças – 
permaneceriam submersas em seus tanques. Mudas. 
No contexto em que é empregada, a formal verbal [1] 
A) deveria estar flexionada no plural para concordar com “dezessete anos”. 
B) admite flexão somente no plural. 
C) admite flexão somente no singular. 
D) poderia estar flexionada no plural para concordar com “dezessete anos”. 
Comentário: Note que o verbo “Foi” se refere a uma ação do passado e não há uma especificação plural, por 
isso cabe apenas o singular “Foi”. 
Gabarito: C 
11. (FUNRIO / AL-RR – Taquígrafo – 2018) 
Contribuem para a correção da redação oficial a utilização adequada das formas de tratamento bem como a 
concordância verbal e nominal em relação ao pronome. 
Entre os seguintes, o único trecho que foi redigido segundo as normas da redação oficial, é: 
A) Vossa Senhoria não atendestes ao meu pedido em regime de urgência. 
B) Vossa Excelência tem tido as melhores proposições de seus subordinados. 
C) Vossa Excelência atendeu ao pedido urgente de vossos subordinados. 
D) Vossa Magnificência tendes os melhores títulos e honrarias acadêmicas. 
Comentário: Quando os pronomes de tratamento ocupam a função de sujeito, o verbo e demais pronomes 
devem se flexionar na terceira pessoa, e não na segunda. Assim, a alternativa (B) é a correta, pois o verbo 
“tem” e “seus” referem-se ao pronome de tratamento “Vossa Excelência” e estão flexionados na terceira 
pessoa. 
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 Com base nisso, vamos corrigir as demais alternativas com as palavras em negrito: 
Vossa Senhoria não atendeu ao meu pedido em regime de urgência. 
Vossa Excelência atendeu ao pedido urgente de seus subordinados. 
Vossa Magnificência tem os melhores títulos e honrarias acadêmicas. 
Gabarito: B 
12. (FUNRIO / AL-RR - Administrador – 2018) 
O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é insuficiente para uma inter-
relação que possa auxiliar a criação de narrativas... 
Nesse período acima, o verbo “ser” encontra-se flexionado no singular, pois 
A) o seu sujeito é o termo “linguagem técnica”. 
B) concorda com o predicativo “insuficiente”. 
C) concorda com o sujeito “o registro técnico”. 
D) o seu sujeito é o termo “inter-relação”. 
Comentário: O verbo de ligação “é” é seguido do predicativo “insuficiente” e o sujeito é “O registro técnico”. 
Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
13. (INSTITUTO AOCP / ITEP – RN Agente de Necrópsia – 2018) 
Considerando as afirmações a seguir, assinale a única correta. 
a) Em “A maior taxa de suicídios no Brasil se concentra entre idosos acima de 70 anos [...]”, o termo em 
destaque deveria estar no plural, concordando com o sujeito suicídios, conforme as regras de 
concordância da língua portuguesa. 
b) Em “Pesquisas anteriores já haviam apontado esse grupo etário como o de maior risco.”, o termo em 
destaque poderia estar no singular, pois se trata do uma ocorrência impessoal do verbo haver, como 
ocorre no trecho “[...] há outras mortes passíveis de prevenção [...]”. 
c) Em “Com a mudança do perfil das famílias [...] faltam cuidadores em casa.”, o termo em destaque 
concorda em número com a palavra “famílias”, que está no plural. 
d) Em “As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não encontram 
suporte e orientação nos sistemas de saúde.”, o termo em destaque concorda em número com a 
expressão “desafios ainda maiores”, que está no plural. 
e) Em “[...] é preciso que políticas
públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/diminuir 
dependências [...]”, o termo em destaque concorda com “políticas públicas” e “profissionais de saúde”, 
que funcionam como sujeito desse verbo. 
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “concentra” encontra-se no singular, porque 
concorda com o núcleo sintático “taxa”, e não com “suicídios”. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “haviam” não se encontra no sentido de existir, por isso 
não é impessoal. Na realidade, ele é o verbo auxiliar da locução verbal “haviam apontado”. Por isso ele se 
flexiona de acordo com o sujeito plural “Pesquisas anteriores”. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “faltam” concorda com o sujeito “cuidadores”, e não com 
“famílias”. 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo “enfrentam” concorda com o sujeito “As famílias”. Note 
que “desafios ainda maiores” é apenas o objeto direto desse verbo. 
 A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “ajudem” tem como sujeito o termo “políticas públicas e 
profissionais de saúde” e com ele concorda. 
Gabarito: E 
14. (IDECAN / CRF-SP – Jornalista / 2018) 
Fragmento de texto: Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as primeiras expedições comandadas 
pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais que serão analisados no Laboratório 
Nacional de Biociências (LNBio), que faz parte do CNPEM. “A expedição em busca das espécies é algo 
bastante complexo: temos de ter um cuidado enorme para não danificar o meio ambiente durante as coletas, 
além de preservar o material vegetal encontrado”, afirma Cristina Ropke, CEO da Phytobios. “Temos de 
coletar plantas na época em que elas estão floridas ou frutificadas para que um botânico especialista naquela 
família as identifique de maneira apropriada.” 
Em relação às estruturas linguísticas do parágrafo destacadas a seguir, assinale a afirmativa correta. 
A) Em “busca das espécies”, a forma verbal “é” poderia, facultativamente, ser alterada para “são”; 
estabelecendo, assim, concordância com “espécies”. 
B) As formas verbais “reuniram” e “serão” estabelecem concordância com o mesmo referente de modo que 
não há possibilidade de alteração para o singular de qualquer uma das duas formas. 
C) No último período do parágrafo, os pronomes “elas” e “as” têm sua forma apresentada no plural 
relacionada à retomada do mesmo termo, também no plural, apresentado anteriormente. 
D) A forma verbal “reuniram” em “reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais” poderia ser 
substituída por “reuniu-se” de acordo com o referente com o qual a concordância é estabelecida. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, na oração “A expedição em busca das espécies é algo 
bastante complexo”, o verbo “é” concorda com o núcleo do sujeito “expedição”, e não com “espécies”. 
 A alternativa (B) está errada, pois, no trecho “Com investimento planejado de R$ 10 milhões, as 
primeiras expedições comandadas pela Phytobios já reuniram exemplares de diferentes espécies vegetais 
que serão analisados no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio)...”, o verbo “reuniram” tem como 
sujeito “as primeiras expedições comandadas pela Phytobios” e a locução verbal da voz passiva “serão 
analisados” tem como sujeito paciente o pronome relativo “que”, o qual retoma a expressão “exemplares 
de diferentes espécies vegetais”. 
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 A alternativa (C) é a correta, pois os pronomes “elas” e “as” se referem ao substantivo “plantas”. 
Assim, é o mesmo referente. 
 A alternativa (D) está errada, primeiro porque não se pode simplesmente trocar a forma verbal da 
oração da voz ativa para a passiva. Note que há o sujeito agente “as primeiras expedições comandadas pela 
Phytobios”. O sujeito agente não permanece na voz passiva. Além disso, o objeto direto “exemplares de 
diferentes espécies vegetais” passa a sujeito paciente na voz passiva, o que forçaria o verbo ao plural na voz 
passiva sintética: reuniram-se exemplares de diferentes espécies vegetais. 
Gabarito: C 
15. (IADES / CFM Assistente Administrativo – 2018) 
Fragmento do texto: Em 2017, somente a cidade de São Paulo contabilizou 694 casos – um terço do 
registrado em todo o País em 2015. 
Julgue a afirmativa como CORRETA ou ERRADA 
No trecho “somente a cidade de São Paulo contabilizou 694 casos” (linhas 1 e 2), o verbo contabilizar poderia 
concordar corretamente com a expressão “694 casos”, pois há ambiguidade quanto ao sujeito da oração. 
Comentário: A afirmação está errada, pois o verbo “contabilizou” é transitivo direto e concorda com o sujeito 
“a cidade de São Paulo” e o termo “694 casos” é o objeto direto. Assim, tal verbo só pode concordar com o 
sujeito e não há duplo sentido, ambiguidade. 
Gabarito: E 
16. (IBADE / SEPLAG-SE - Guarda de Segurança do Sistema Prisional – 2018) 
No trecho: “a maioria desses estrangeiros que chega à Europa são migrantes e não refugiados [...] ", pode-
se observar um importante princípio da concordância verbal, que é: 
A) deixar o verbo no singular, para se destacar o conjunto como uma unidade de expressão. 
B) empregar o verbo no plural, quando as idéias vierem repetidas ou se houver ideia de reciprocidade. 
C) indicar uma quantidade aproximada, para evidenciar os elementos que compõem o todo. 
D) admitir a concordância verbal no singular e no plural quando o sentido quantitativo for acompanhado de 
complemento no plural. 
E) manter em conjunto um movimento, quando há uma enumeração gradativa e próxima. 
Comentário: Com a expressão partitiva “a maioria de”, o verbo pode concordar com “maioria” ou com 
“desses estrangeiros”. Assim, também estaria correta a seguinte construção: 
“a maioria desses estrangeiros que chega à Europa é migrante e não refugiada”. 
ou 
“a maioria desses estrangeiros que chegam à Europa são migrantes e não refugiados”. 
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 Assim, a melhor resposta é a da alternativa (D). 
Gabarito: D 
17. (FGV / SEFIN-RO Contador – 2018) 
Fragmento do texto: A geração pós-1980 e início de 1990 só conhece os tempos militares pelos livros de 
História e pelas séries da TV. Para a maioria dela, as palavras “democracia” e “liberdade” têm sentido 
diferente daquele para quem conheceu a falta desses direitos e as consequências de brigar por eles. Se hoje 
é possível existir redes sociais; se é possível que pessoas se organizem em grupos ou movimentos e digam 
ou escrevam o que querem e o que pensam, devem-se essas prerrogativas a quem no passado combateu as 
arbitrariedades de uma ditadura violenta, a custo muito alto. 
Apesar de bem escrito, o primeiro parágrafo do texto apresenta uma incorreção, segundo a norma padrão. 
Assinale a opção que a apresenta. 
a) O segmento “Para a maioria dela” deveria ser substituído por “Para a maioria delas”. 
b) O segmento “têm sentido diferente” deveria ser substituído por “têm sentidos diferentes”. 
c) O segmento “a falta desses direitos” deveria ser substituído por “a falta desse direito”. 
d) O segmento “É possível existir” deveria ser substituído por “É possível existirem”. 
e) O segmento “devem-se essas prerrogativas” deveria ser substituído por “deve-se essas prerrogativas”. 
Comentário: A incorreção no parágrafo encontra-se na falta de flexão do verbo “existir” em relação ao seu 
sujeito plural “redes sociais”. Assim, a alternativa (D) é a que deve ser marcada.
Gabarito: D 
18. (Quadrix / CRM-DF Assistente Administrativo – 2018) 
Fragmento do texto: Entre os séculos XIX e XX, começaram a se disseminar popularmente programas de 
treinamento físico com um ideal de pessoas fisicamente mais eficientes e saudáveis. 
Julgue a afirmação como CERTA (C) ou ERRADA (E) 
Na linha 1, a forma verbal “começaram” está flexionada no plural porque concorda com o núcleo do sujeito 
da oração, o termo “séculos”. 
Comentário: A locução verbal “começaram a se disseminar” concorda com o sujeito posposto “programas 
de treinamento físico”, e não com “séculos”. 
 Portanto, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
19. (FCC / TRT 11ªR Técnico Judiciário – 2017) 
O verbo que pode ser corretamente flexionado em uma forma do plural, sem que nenhuma outra 
modificação seja feita na frase, está em: 
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(A) ... que não represente os valores... (3º parágrafo) 
(B) ... não se referia às vontades impulsivas... (2º parágrafo) 
(C) ... em que se acredita em prazeres instantâneos... (4º parágrafo) 
(D) Grande parte das pessoas não trabalharia... (4º parágrafo) 
(E) ... o campo de ideais que a pessoa valoriza. (3º parágrafo) 
Comentário: A questão basicamente pede sua atenção quanto à concordância facultativa no singular e 
plural. Assim, fica fácil perceber que o sujeito com expressão partitiva “Grande parte das pessoas” abre a 
possibilidade de o verbo concordar com o núcleo sintático “parte” ou com o adjunto adnominal plural “das 
pessoas”. Veja: 
Grande parte das pessoas não trabalharia... 
Grande parte das pessoas não trabalhariam... 
 Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
20. (Quadrix / CRF PR Assistente Administrativo – 2016) 
Fragmento do texto: Durante a reunião da qual participava, fez o seguinte questionamento: “Todas as 
profissões tem o seu dia, data especial para comemorar o ideal abraçado. Por que não temos o nosso ‘Dia’?“ 
O trecho grifado apresenta um erro relacionado à: 
a) concordância nominal. 
b) regência nominal. 
c) regência verbal. 
d) colocação pronominal. 
e) concordância verbal. 
Comentário: O sujeito “Todas as profissões” encontra-se no plural e força o verbo “tem” ao plural, devendo 
receber acento. Veja: 
“Todas as profissões têm o seu dia, data especial para comemorar o ideal abraçado. 
 Assim, houve erro de concordância verbal e a alternativa correta é a (E). 
Gabarito: E 
 
 
 
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ii) Sujeito determinado composto: formado por mais de um núcleo: 
Manuel e Cristina pretendem casar-se. 
núcleo conj. 
aditiva 
núcleo predicado 
 Deve-se notar que normalmente o verbo concorda no plural, tendo em vista haver dois ou mais 
núcleos, mas nem sempre ocorrerá assim, por isso é importante listar a seguir a concordância verbal com 
base no sujeito composto. 
A concordância verbal com sujeito composto 
a) Quando o sujeito composto estiver posposto ao verbo, este poderá concordar com todos os núcleos 
(concordância literal) ou com o mais próximo (concordância atrativa): 
Discutiram muito o chefe e o funcionário. 
Discutiu muito o chefe e o funcionário. 
 
Se houver ideia de reciprocidade, o verbo vai para o plural: 
Estimam-se o chefe e o funcionário. 
Quando o verbo “ser” está acompanhado de substantivo no plural, o verbo também se pluraliza: 
Foram vencedores Pedro e Paulo. 
b) Quando o sujeito composto for constituído por núcleos sinônimos, o verbo flexiona-se no singular ou 
plural. Então a concordância dependerá bastante da ênfase: 
O rancor e o ódio cegou o amante. 
O desalento e a tristeza abalaram-me. 
Cabe aqui observar que não é simplesmente dizer que a concordância no singular ou plural é 
facultativa. Ela depende da intenção do autor. Com isso se observa que o autor normalmente flexiona o 
verbo no singular para enfatizar a proximidade de sentido dos substantivos que formam o sujeito composto. 
c) Com núcleos em gradação, o verbo pode concordar com a totalidade (plural) ou com o último substantivo, 
enfatizando-o: 
Um minuto, uma hora, um dia passam rápido. 
Um minuto, uma hora, um dia passa rápido. 
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Observação: a gradação é um recurso estilístico em que há uma enumeração de ideias de forma crescente 
ou decrescente. Note que neste exemplo há uma enumeração crescente. 
d) Quando o sujeito composto estiver ligado por nem, verbo no plural (adição de duas negações): 
Nem o conforto, nem a glória lhe trouxeram a felicidade. 
e) Quando o sujeito composto estiver ligado por ou, faz-se a concordância em função da ideia transmitida 
pelo ou. Com valor de exclusão, verbo no singular: 
José ou Pedro será eleito para o cargo. 
Perceba que só um dos dois será eleito, porque há apenas um cargo, com isso o verbo fica no singular. 
Porém, se houvesse a troca de “o cargo” para “os cargos”, o verbo flexionar-se-ia no plural (“serão”), porque 
os dois ocupariam os cargos e naturalmente a conjunção “ou” passaria de exclusão para inclusão. 
Com valor de inclusão ou oposição, verbo no plural: 
Matemática ou Física exigem raciocínio lógico. 
Riso ou lágrimas fazem parte da vida. 
 No primeiro exemplo, note que as duas disciplinas exigem raciocínio lógico, não é só uma delas. No 
segundo exemplo, tanto o riso quanto as lágrimas fazem parte da vida, não é apenas um deles. 
f) Concordância com pronomes: 
I – Com a expressão um e outro, o verbo poderá se flexionar no singular, admitindo-se também o plural: 
Um e outro falava a verdade. Um e outro falavam a verdade. 
 Mas, se houver reciprocidade, o verbo ficará no plural: 
Um e outro se agrediram. 
II – Com a expressão um ou outro, a concordância dependerá do valor de exclusão ou de inclusão da 
conjunção alternativa ou: 
Um ou outro candidato chegará à cadeira da presidência. (exclusão: apenas um) 
Um ou outro país pobre sairão da condição de miséria. (inclusão: pode ser mais de um) 
 Na segunda frase, pode-se observar também a possibilidade de verbo no singular, quando não se 
precisa avivar a ideia de adição, inclusão, pois é tomado de valor geral: 
Um ou outro país pobre sairá da condição de miséria. (de maneira geral) 
III – Com a expressão nem um nem outro, o verbo fica no singular: 
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Nem um nem outro comentou o fato. 
IV - Quando houver sujeito composto de pronomes pessoais do caso reto de diferentes pessoas 
gramaticais, a primeira pessoa do plural prevalece sobre as outras, por subentender o pronome “nós”: 
Eu, tu e ele faremos a prova. (=nós) 
Geralmente, a segunda pessoa prevalece sobre a terceira, por se subentender “vós”. Como o 
brasileiro prefere o pronome “vocês” ao pronome “vós”, é fácil encontrar a concordância em terceira pessoa 
do plural: 
 Tu e ele fareis a prova. (=vós) 
 Tu e ele farão a prova. (=vocês) 
 Como vimos anteriormente na concordância com o sujeito composto, se o sujeito estiver posposto, 
também vale a concordância atrativa: 
Por que faltastes tu e teus amigos às provas? (=vós) 
Por que faltaram tu e teus amigos às provas? (=vocês) 
Por que faltaste tu e teus amigos às provas? (atrativa: tu) 
g) Quando o sujeito composto estiver ligado por como, assim como, bem como (formas correlativas de 
adição), deve-se preferir
o plural, sendo mais raro o singular: 
Rio de Janeiro como Florianópolis são belas cidades. 
Tanto uma como a outra suplicava-lhe o perdão. 
h) Quando o sujeito composto estiver ligado por com, deve-se observar presença ou não de vírgulas: 
Sem vírgulas: 
Eu com outros amigos limpamos o quintal. 
O verbo concorda com os dois núcleos do sujeito composto “eu” e “amigos”, por isso se flexiona no 
plural: 
Com vírgulas: 
O presidente, com os ministros, desembarcou em Brasília. 
As vírgulas mostram que o sujeito não é composto, pois elas destacam um novo termo entre o sujeito 
simples e o verbo. Este termo intercalado é o adjunto adverbial de companhia. Assim, o verbo concorda com 
o núcleo do sujeito simples “presidente”. Como este se encontra no singular, o verbo também se flexiona no 
singular. 
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i) Quando o sujeito composto é resumido por um pronome-síntese (aposto recapitulativo), o verbo concorda 
apenas com este pronome: 
Risos, gracejos, piadas, nada a alegrava. 
iii. Sujeito determinado oculto ou desinencial: é o que ocorre quando a terminação verbal (primeiras e 
segundas pessoas e a terceira do imperativo) dispensa o uso do pronome pessoal correspondente: 
Estou muito feliz. (eu) Estás muito feliz. (tu) 
Para o teu carro. (tu, no imperativo) Pare o seu carro. (você, no imperativo) 
Voltaremos logo! (nós) Voltastes logo! (vós) 
iv. Sujeito determinado elíptico: aquele que mantém o verbo na 3ª pessoa do discurso e obrigatoriamente 
necessita do contexto para permitir saber de quem se trata. 
Os alunos ficaram descontentes com a atitude do professor. Deixaram de ir à aula no dia seguinte. 
Percebe-se que o sujeito do verbo “ficaram” está determinado explicitamente no texto pelo 
substantivo “alunos”; porém o sujeito da locução verbal “deixaram de ir” está implícito no contexto, por 
omissão, para que não haja repetição da palavra “alunos”. Por esse motivo, temos o sujeito elíptico, que 
significa omissão. Ele depende exclusivamente do contexto, sem ele não há sujeito elíptico, mas sim, sujeito 
indeterminado. 
Algumas gramáticas admitem a elipse fazendo parte do sujeito oculto. Para essas gramáticas, o 
sujeito oculto (ou desinencial) é mais amplo, não necessita possuir verbo na primeira ou segunda pessoas, 
mas também admite a terceira. Basta que não haja literalmente a palavra no texto, mas esteja facilmente 
subentendida. Bom, mas isso é apenas nomenclatura, algo que as bancas geralmente não cobram, ela quer 
que você atente a que palavra o verbo se refere, para saber a concordância. 
 
21. (INAZ do Pará / CRF-PE Assistente Administrativo Operacional 2018) 
Fragmento do texto: Todo conhecimento e todo avanço vão contra o óbvio, contra tudo aquilo que ancora, 
que evita o progresso e o desenvolvimento humano. Sim, mudar é complicado, pois a mudança é contrária 
à imobilidade – e a imobilidade diversas vezes se esconde por trás da máscara traiçoeira da coerência. Os 
melhores artistas não são coerentes. São a antítese do óbvio. Picasso pintou um painel sobre o tema. Nele, 
não há nada de óbvio; não há bombas, explosões, soldados, nada disso. Mas basta olhar as pessoas que estão 
ali, o cavalo, para ver que o quadro retrata o desespero e o horror. Há muitas maneiras de fugir do óbvio, e 
os melhores artistas são especialistas nisso. 
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Verifica-se, segundo as normas do português, que a concordância em “Todo conhecimento e todo avanço 
vão contra o óbvio” é adequada devido: 
A) Haver entre os sujeitos uma conjunção que reforça um deles, dessa forma o verbo pode concordar com 
o núcleo do sujeito. 
B) Apresentar sujeito composto resumido, o qual preza pela concordância com o verbo no plural. 
C) O sujeito ser composto e vir acompanhado imediatamente do verbo, o que justifica este estar no plural. 
D) Conter um verbo impessoal posposto ao sujeito, o que motiva a concordância na terceira pessoa do plural. 
Comentário: O sujeito composto “Todo conhecimento e todo avanço” força o verbo “vão” ao plural. Isso 
ocorre porque esse sujeito se encontra antes do verbo, pois, se estivesse posposto, o verbo poderia 
concordar com o primeiro dos núcleos ou com a totalidade. Veja: 
Todo conhecimento e todo avanço vão contra o óbvio... 
Vão contra o óbvio todo conhecimento e todo avanço... 
Vai contra o óbvio todo conhecimento e todo avanço... 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
22. (IBADE / Prefeitura de João Pessoa - PB - Agente de Controle Urbano – 2018) 
O verbo destacado em: “A naturalidade destes hábitos e a quantidade de lixo que produzimos DIZEM muito 
sobre nós.” foi corretamente conjugado no plural para concordar com: 
A) os núcleos naturalidade e quantidade. 
B) os núcleos naturalidade e lixo. 
C) o termo “sobre nós. 
D) o sujeito “a quantidade de lixo”. 
E) a naturalidade destes hábitos. 
Comentário: O verbo “dizem” concorda com o sujeito composto “A naturalidade destes hábitos e a 
quantidade de lixo”, cujos núcleos são “naturalidade” e “quantidade”. 
 Assim, a alternativa correta é a (A) 
Gabarito: A 
23. (Inaz do Pará / CFF Analista – 2017) 
Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego da concordância verbal. 
a) A ganância e a ambição corrompe o estado democrático brasileiro. 
b) Faz três anos que a Escócia decidiu pela não independência do país em relação ao Reino Unido. 
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c) Prefeito, governador e presidente prestaram suas condolências aos familiares das vítimas. 
d) Emirados Árabes Unidos estão planejando construir uma minicidade em Marte. 
e) Fará o acordo o banqueiro e os empresários envolvidos no esquema de corrupção. 
Comentário: A alternativa (A), apesar de apresentar um sujeito composto com verbo no singular, está 
correta, pois se podem entender os núcleos “ganância” e “ambição” como possíveis sinônimos contextuais. 
 A alternativa (B) está correta, pois o verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, não tem sujeito e 
não se flexiona no plural. 
 A alternativa (C) está correta, pois o sujeito composto “Prefeito, governador e presidente” força o 
verbo ao plural. 
 A alternativa (D) é a errada, pois o topônimo plural “Emirados Árabes Unidos” só levaria o verbo ao 
plural se precedido de artigo plural “Os”. Veja as duas formas admitidas como corretas: 
Emirados Árabes Unidos está planejando construir uma minicidade em Marte. 
Os Emirados Árabes Unidos estão planejando construir uma minicidade em Marte. 
 A alternativa (E) está correta, pois o sujeito composto posposto “o banqueiro e os empresários 
envolvidos” admite a concordância do verbo com o primeiro dos núcleos (“banqueiro”). 
Gabarito: D 
1.2 Indeterminado 
Quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o predicado da oração se refere. 
Há dois casos: 
a) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem o sujeito escrito no texto: 
Falaram bem de você. 
Colocaram o anúncio. 
Alugaram o apartamento. 
Observe que não há referência a outra palavra como o verbo do sujeito elíptico faz. 
b) Com o “índice de indeterminação do sujeito” se e verbo no singular: 
Precisa -se de ajudantes. 
VTI IIS objeto indireto 
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Os verbos transitivos
indiretos (VTI), intransitivos (VI) e de ligação (VL), quando acrescidos do 
pronome “se” (índice de indeterminação do sujeito), terão sujeito indeterminado e devem ficar sempre no 
singular: 
Trata-se de casos delicadíssimos. (verbo transitivo indireto) 
Vive-se melhor fora das cidades grandes. (verbo intransitivo) 
É-se muito pretensioso na adolescência. (verbo de ligação) 
1.3 Oração sem sujeito (sujeito inexistente) 
Ocorre quando a oração tem apenas o predicado, isto é, o verbo é impessoal. É importante saber 
quando uma oração não possui sujeito, tendo em vista que o verbo deve se flexionar na terceira pessoa do 
singular. Os casos mais importantes ocorrem com: 
I - Verbos que exprimem fenômenos da natureza: 
Venta muito naquela cidade. Amanhã não choverá. 
Nevava bastante. Trovejou pouco no último mês. 
No entanto, quando esses verbos estão empregados de forma figurada, naturalmente recebem 
sujeito com radical distinto; assim o verbo concorda com ele: 
Choveram recursos contra a última questão da prova. (“recursos” é sujeito) 
Ventaram opiniões na reunião. (“opiniões” é sujeito) 
Trovejaram palavrões contra o deputado. (“palavrões” é sujeito) 
II - Verbo haver significando existir, ocorrer: 
Havia muitas pessoas na sala. 
Há vários problemas na empresa. 
Deve-se ter cuidado quando esse verbo é o principal numa locução verbal. Seu verbo auxiliar não 
pode se flexionar. Veja: 
Deve haver vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo) 
Tem havido vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo) 
Está havendo vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo) 
Mas, quando se substitui o verbo “haver” por seus sinônimos “existir” ou “ocorrer”, passa-se a sujeito 
determinado simples. Veja: 
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Existem vários problemas na empresa. (“vários problemas” é o sujeito) 
Devem existir vários problemas na empresa. (“vários problemas” é o sujeito) 
Têm ocorrido vários problemas na empresa. (“vários problemas” é o sujeito) 
Estão ocorrendo vários problemas na empresa. (“vários problemas” é o sujeito) 
III - Verbos haver e fazer indicando tempo decorrido ou fenômeno natural: 
Já faz meses que não viajo com ele. (É a primeira oração que não tem sujeito) 
Há três anos não vejo minha família. (É a primeira oração que não tem sujeito) 
Há quatro dias não a vejo. (É a primeira oração que não tem sujeito) 
Faz muito frio na Europa. 
IV- Verbos ser, estar e ir (este, quando seguido de para) na indicação de tempo. 
São três horas. 
Hoje são dez de setembro. 
Hoje está muito frio. 
Já vai para 4 anos que não leio esse jornal. (É a primeira oração que não tem sujeito) 
Observação: Perceba que o verbo “ser” tem uma concordância peculiar: mesmo não possuindo sujeito, ele 
se flexiona de acordo com o numeral. 
 
24. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019) 
Assinale a alternativa que completa a lacuna da frase a seguir, em conformidade com a concordância da 
norma-padrão da língua. 
No México no início dos anos 1970, ______ revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira. 
(A) existia 
(B) havia 
(C) ocorria 
(D) abundava 
(E) surgia
 
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Comentário: Como os verbos “existia”, “ocorria”, “abundava” e “surgia” são intransitivos, naturalmente o 
sujeito composto e plural “revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira” os força ao plural: 
No México no início dos anos 1970, existiam revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira. 
No México no início dos anos 1970, ocorriam revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira. 
No México no início dos anos 1970, abundavam revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira. 
No México no início dos anos 1970, surgiam revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira. 
 Porém, como o verbo “haver” se encontra no sentido de existir, não tem sujeito, o termo não 
preposicionado “revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira” é apenas o objeto direto e não 
interfere na concordância. 
 Assim, a alternativa (B) é a correta. Veja: 
 No México no início dos anos 1970, havia revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira. 
Gabarito: B 
25. (IBADE / Prefeitura de Aracruz-ES Auditor de Controle Interno Administrativo 2019) 
Das alterações feitas abaixo no período “Não há cargo mais importante.” (8º §), aquela em há erro flagrante 
de concordância verbal é: 
(A) Não há cargos mais importantes. 
(B) Não hão de existir cargos mais importantes. 
(C) Não deve haver cargos mais importantes. 
(D) Não pode existir cargos mais importantes. 
(E) Não há de haver cargos mais importantes. 
Comentário: O verbo “haver”, no sentido de existir, não tem sujeito e o termo não preposicionado “cargos 
mais importantes” é apenas o objeto direto. Assim, tal verbo não pode se flexionar no plural: 
Não há cargos mais importantes. 
Não deve haver cargos mais importantes. 
Não há de haver cargos mais importantes. 
 Naturalmente, quando esse verbo é substituído pelo verbo intransitivo existir, o termo não 
preposicionado “cargos mais importantes” é o sujeito e com ele tal verbo deve concordar: 
Não hão de existir cargos mais importantes. 
 Assim, a alternativa errada é a (D), pois a locução verbal “pode existir” deve se flexionar no plural 
para concordar com o sujeito “cargos mais importantes”. Veja a correção: 
Não podem existir cargos mais importantes. 
Gabarito: D 
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26. (PUC-PR /MUNICÍPIO DE FAZENDA RIO GRANDE Assist. adm. 2018) 
Leia a tira a seguir. 
 
O sujeito é o termo da oração com o qual o verbo mantém concordância e sobre o qual o predicado enuncia 
algo – definição mais abrangente que a tradicional “termo que pratica a ação do verbo”. Na tirinha, esse 
termo aparece de maneiras diferentes. Assim, assinale a alternativa CORRETA. 
 a) O apagamento de “eu”, no segundo balãozinho, criaria possibilidade de ambiguidade na compreensão do 
sujeito de “resisto”, que poderia ser duas diferentes pessoas do discurso. 
b) A atribuição de sujeito às formas verbais “Colocaram” e “sabem” é feita da mesma maneira, já que ambos 
os verbos estão na terceira pessoal do plural. 
c) O pronome “Eles”, no segundo balãozinho, classifica-se como sujeito indeterminado, já que não é possível 
recuperar o referente desse pronome. 
d) A forma verbal “Colocaram” indica a existência de um sujeito indeterminado, caso em que há um agente 
para a ação verbal que não é, no entanto, definido no contexto. 
e) No último período da tirinha, a flexão verbal é o único indicativo de que o sujeito refere-se à terceira 
pessoa do singular – estrutura conhecida como sujeito oculto. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, por meio da desinência número-pessoal do verbo “adoro” e 
do verbo “resisto” sabemos exatamente que o sujeito da oração é “eu”, não causando ambiguidade quando 
oculto. 
 A alternativa (B) está errada, pois, apesar de as formar verbais “sabem” e “colocaram” estarem 
flexionadas na terceira pessoal do plural, o sujeito da primeira é “eles” e da segunda é indeterminado, uma 
vez que o sujeito não está definido no contexto. 
 A alternativa (C) está errada, pois o sujeito “eles” está explícito na oração “Eles sabem”. Logo, é 
sujeito determinado simples. 
 A alternativa (D) é a
correta, pois o sujeito do verbo “colocaram” não está definido no contexto e, 
portanto, classifica-se como indeterminado. 
 A alternativa (E) está errada, pois, no último período da tirinha, a flexão verbal é o único indicativo 
de que o sujeito refere-se à primeira pessoa do singular (“eu”) – estrutura conhecida como sujeito oculto. 
Gabarito: D 
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27. (VUNESP / ARSESP Especialista em Regulação – 2018) 
A concordância está em conformidade com a norma-padrão na frase: 
(A) São comuns que os tímidos se culpem depois de terem se exposto em certa ocasião. 
(B) Devem haver ousadia e timidez em todos, o que muda é a forma como são vivenciadas. 
(C) Embora aos tímidos não sejam agradáveis pedir aumento, às vezes isso é necessário. 
(D) Muitos tímidos são capaz de tornar-se extremamente ousado em determinadas situações. 
(E) Os tímidos consideram torturante ter de pedir aumento, mas o fazem por necessidade. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o predicado nominal “São comuns” deve se flexionar no 
singular porque seu sujeito é oracional: oração subordinada substantiva subjetiva “que os tímidos se 
culpem”. Veja a correção: 
É comum que os tímidos se culpem depois de terem se exposto em certa ocasião. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, é impessoal. Como ele é o 
verbo principal da locução verbal, não permite que o verbo auxiliar “Deve” se flexione, pois o termo “ousadia 
e timidez” é apenas o objeto direto. Note que tal expressão fica subentendida na próxima oração como 
sujeito elíptico de “são vivenciadas”. Veja a correção: 
Deve haver ousadia e timidez em todos, o que muda é a forma como são vivenciadas. 
 A alternativa (C) está errada, pois o sujeito do predicado nominal “sejam agradáveis” é a oração “pedir 
aumento”. Assim, tal predicado não pode se flexionar no plural. Veja a correção: 
Embora aos tímidos não seja agradável pedir aumento, às vezes isso é necessário. 
 A alternativa (D) está errada, pois o predicado deve concordar com o sujeito. Veja a correção: 
Muitos tímidos são capazes de tornarem-se extremamente ousados em determinadas situações. 
 A alternativa (E) é a correta, pois os verbos “consideram” e “fazem” concordam com o sujeito plural 
“Os tímidos”. Confira: 
Os tímidos consideram torturante ter de pedir aumento, mas o fazem por necessidade. 
Gabarito: E 
28. (VUNESP / C.M. São José dos Campos Técnico Legislativo – 2018) 
A alternativa que está redigida de acordo com a norma-padrão de concordância é: 
(A) Estavam casados fazia quinze anos e não existiam entre eles quaisquer desavenças. 
(B) Já era onze horas quando o marido chegou e encontrou a esposa meia descontrolada. 
(C) Existe realmente coisas irrelevantes que influem na relação do casal e a prejudica. 
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(D) Dado a história de harmonia do casal, não se esperava desavenças por causa do atraso do marido. 
(E) Diz-se que já não se faz mais casais como os de antigamente, leal e dedicado. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o predicado nominal “Estavam casados” está flexionado no 
plural porque se refere ao sujeito de forma indeterminada. O verbo “fazia”, como apresenta valor de tempo 
decorrido, flexiona-se no singular. O verbo “existiam” é intransitivo e concorda com seu sujeito plural 
“quaisquer desavenças”. Confirme: 
Estavam casados fazia quinze anos e não existiam entre eles quaisquer desavenças. 
 A alternativa (B) está errada, pois o verbo “ser”, quando se se refere a horas, concorda com o 
numeral. Além disso, o advérbio “meio” está modificando o adjetivo “descontrolada” e não pode se flexionar. 
Veja a correção: 
Já eram onze horas quando o marido chegou e encontrou a esposa meio descontrolada. 
 A alternativa (C) está errada, pois o verbo “existe” é intransitivo e deve concordar com o sujeito 
“coisas irrelevantes”. O verbo “influem” está corretamente flexionado no plural porque seu sujeito é o 
pronome relativo “que”, o qual retoma “coisas irrelevantes”. O verbo “prejudica” também se refere ao 
mesmo sujeito e deve se flexionar no plural. Note que o pronome “a” está corretamente flexionado por 
concordar com o substantivo “relação”. Veja a correção: 
Existem realmente coisas irrelevantes que influem na relação do casal e a prejudicam. 
 A alternativa (D) está errada, pois o particípio “Dado” deve concordar com o seu referente “a 
história”. O verbo “esperava” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e “desavenças” é o sujeito 
paciente e com ele o verbo deve concordar. Veja a correção: 
Dada a história de harmonia do casal, não se esperavam desavenças por causa do atraso do marido. 
 A alternativa (E) está errada, pois o verbo “faz” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e 
“casais” é o sujeito paciente e com ele o verbo deve concordar. Além disso, como os adjetivos “leal” e 
“dedicado” fazem referência a “casais”, devem se flexionar no plural. 
Diz-se que já não se fazem mais casais como os de antigamente, leais e dedicados. 
Gabarito: A 
29. (IADES / CFM Assistente Administrativo – 2018) 
Fragmento do texto: Há uma década, novos casos de hepatite A vêm diminuindo no Brasil, mas dois surtos 
recentes nas duas maiores cidades do País reverteram a tendência de queda na incidência da infecção, que 
pode matar. 
Julgue a afirmativa como CORRETA ou ERRADA 
O verbo haver, encontrado na linha 1, só permanece no singular por apresentar significação temporal, visto 
que, no respectivo valor existencial, precisa concordar com o sujeito da frase. 
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32 
 
Comentário: A afirmação está errada, pois o verbo “haver” é impessoal, isto é, não tem sujeito e não pode 
se flexionar no plural, quando tem o sentido de tempo decorrido e de existir. 
Gabarito: E 
30. (FUNRIO / SESAU RO Técnico – 2017) 
“Famílias de pequenos municípios choravam seus mortos e doentes em dezembro sem saber de que mal se 
tratava”. Se, em lugar de “mal”, escrevêssemos a forma “males”, a forma verbal “se tratava”: 
a) deveria ser trocada para “se tratavam”. 
b) teria que ser modificada para “se trataram” 
c) seria alterada corretamente para “se trataria” 
d) seria obrigatoriamente mudada para “se tratem”. 
e) deveria permanecer inalterada. 
Comentário: A oração “de que mal se tratava” apresenta o verbo transitivo indireto “tratava”, o índice de 
indeterminação do sujeito “se” e o objeto indireto “de que mal”. Assim, mesmo o objeto indireto estando 
no plural, tal verbo permanece no singular. Logicamente, não há motivo para mudança do tempo verbal. 
 Portanto, a alternativa (E) é a correta. 
Gabarito: E 
31. (FCC / PM AP Soldado – 2017) 
Mas há ainda alguns obstáculos pelo caminho. (6º parágrafo) 
Essa frase permanecerá corretamente reescrita, no que se refere à norma-padrão da língua portuguesa, 
substituindo-se a forma verbal destacada por: 
(A) existem. 
(B) se encontra. 
(C) se apresenta. 
(D) é visto. 
(E) são encontradas. 
Comentário: Vimos que o verbo “haver”, no sentido de existir, é transitivo direto e não tem sujeito, por isso 
não se flexiona no plural. Note que o termo plural “alguns obstáculos” é apenas o objeto direto. 
 Na substituição, o verbo “existir” é intransitivo e “alguns obstáculos” passa a ser o sujeito e força tal 
verbo ao plural. Assim, a alternativa (A) é a correta. 
 As alternativas (B), (C) e (E) estão erradas, pois apresentam estruturas
verbais no singular, mas o 
sujeito está no plural. 
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33 
 
 A alternativa (E) está errada, pois “são encontradas” encontra-se no feminino plural, mas o sujeito é 
masculino plural. 
Gabarito: A 
32. (IDECAN / UFPB Técnico em Segurança do Trabalho – 2016) 
“Há anos pesquisadores africanos notaram que o padrão de disseminação do zika em macacos selvagens 
acompanhava o do chikungunya, entre os mesmos animais.” (5º§) Assinale a alternativa em que o uso do 
verbo haver no singular se justifica pelo mesmo motivo do trecho anterior. 
a) O zika foi identificado há tempos em Uganda. 
b) Haverá mudanças no combate ao Aedes aegypti. 
c) Em Pernambuco há muitos casos de microcefalia. 
d) O agente havia combatido muitos focos do mosquito transmissor. 
Comentário: O verbo haver, na expressão “Há anos”, transmite ideia de tempo decorrido, por isso é 
impessoal e não se flexiona. 
 A alternativa (A) é a correta, pois a expressão “há tempos” também transmite a ideia de tempo 
decorrido. 
 A alternativa (B) está errada, porque o verbo haver, em “Haverá mudanças”, tem sentido de existir, 
e não de tempo decorrido, mesmo sendo também verbo impessoal, isto é, sem sujeito. 
 A alternativa (C) está errada, porque o verbo haver, em “há muitos casos de microcefalia”, tem 
sentido de existir, e não de tempo decorrido, mesmo sendo também verbo impessoal, isto é, sem sujeito.
 
 A alternativa (D) está errada, pois o verbo haver é apenas o auxiliar dentro de uma locução verbal. 
Assim, essa locução possui sujeito: “O agente”. 
Gabarito: A 
33. (IDECAN / SEARH-RN Professor – 2016) 
Fragmento do texto: – Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, 
descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças. 
Considere o trecho “[...] e como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das 
duas esperanças.” e os comentários a seguir assinalando o verdadeiro. 
a) A forma verbal “são” prejudica a compreensão textual tendo em vista a expressão no singular “uma 
surpresa”. 
b) Uma alternativa de construção , mantendo o sentido original, para “que ele falava das duas esperanças” 
é “que se falavam das duas esperanças”. 
c) Caso o termo “ele” fosse omitido, a forma verbal “falava” seria empregada, obrigatoriamente, no plural; 
tendo em vista seu antecedente. 
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34 
 
d) Uma possibilidade de reescrita em que há correção gramatical, desconsiderando alteração de sentido, 
seria: “... e como filho é surpresas para nós...” 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “são” concorda com o sujeito plural “filhos”. Assim, 
não há prejuízo da compreensão textual. 
 A alternativa (B) está errada, porque, ao se inserir o pronome “se” junto a um verbo transitivo 
indireto, este deve se flexionar na terceira pessoa do singular, haja vista que o pronome passa a ser o índice 
de indeterminação do sujeito (que se falava das duas esperanças). 
 A alternativa (C) está errada, porque a concordância poderia ser realizada com o antecedente plural 
“filhos”, mesmo havendo, neste caso, mudança de sentido, o que não explicitado na alternativa. 
Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele 
falava das duas esperanças. 
Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que 
falava das duas esperanças. 
Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que 
falavam das duas esperanças. 
 A alternativa (D) é a correta, pois vimos que o verbo “ser”, ao ligar dois termos de valor substantivo, 
predomina a concordância com plural, mas se admite, por força semântica, a concordância com o singular. 
Compare: 
como filhos são uma surpresa para nós 
 
como filho é surpresas para nós 
 Na estrutura original, os filhos trazem uma surpresa, isto é, este último substantivo é entendido de 
maneira generalista. 
 Na segunda estrutura, prioriza-se a ideia de que “filho” traz várias surpresas, isto é, qualquer filho 
traz várias surpresas. Note que a alternativa informa que se deve desconsiderar a mudança de sentido. 
Gabarito: D 
34. (FUNDATEC / UNIPAMPA Administrador – 2016) 
Fragmentos do texto: De acordo com Johanna Alanen, gerente do projeto na Universidade de Turku e parte 
do time que trabalha desenvolvendo e aprimorando o programa na Finlândia, o bullying é um fenômeno de 
grupo e só acontece _____ o bullie (aquele que ataca o colega) quer visibilidade e poder. "Por isso, o foco é 
agir sobre os espectadores das agressões para que eles influenciem a turma toda de modo que esse tipo de 
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35 
 
comportamento não seja aceito. Se não _____ uma plateia, o bullying não terá sentido e não acontecerá", 
explica. 
(...) 
 Todas as escolas que aplicam o KiVa precisam oferecer, mensalmente, pelo menos duas aulas de 45 
minutos sobre assuntos relacionados ao programa. "Nessas aulas, os alunos discutem temas como emoções, 
como se comportar em grupo, como defender alguém em apuros e _____ as pessoas são diferentes", relata 
Johanna. As aulas abrangem assuntos internos e externos à vida escolar para que as crianças saibam respeitar 
diferenças e conviver melhor com elas. 
(...) 
 Entre as ações previstas pelo programa estão a presença de supervisores no intervalo identificados 
com o nome do programa, pesquisas on-line periódicas com os estudantes e a inserção do tema em jogos 
de computador e ambientes virtuais de aprendizagem. Nessas plataformas, fica disponível uma caixa de 
mensagens para os alunos relatarem casos de agressão presenciados ou nos quais foram vítimas. Também 
___ um site e um guia específico para os pais. 
A respeito das lacunas do texto, analise as seguintes assertivas: 
I. A lacuna da linha 3 ficaria corretamente preenchida pela conjunção ‘porque’. 
II. A lacuna da linha 6 ficaria corretamente preenchida pelo verbo ‘haver’ flexionado na terceira pessoa do 
singular do Presente do Indicativo. 
III. A lacuna da linha 12 ficaria corretamente preenchida pela expressão ‘por que’, no sentido de ‘por qual 
motivo ou razão’. 
IV. A lacuna da linha 16 ficaria corretamente preenchida por ‘há’, ou seja, a forma verbal do verbo ‘haver’ 
na terceira pessoa do plural. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I e III. 
B) Apenas II e IV. 
C) Apenas III e IV. 
D) Apenas I, II e III. 
E) I, II, III e IV. 
Comentário: A primeira afirmação está correta, pois a primeira lacuna pode ser preenchida pela conjunção 
“porque”, haja vista que o motivo de o bullying acontecer é o bullie (aquele que ataca o colega) querer 
visibilidade e poder. 
 A segunda afirmação está errada. A conjunção condicional “se” força o verbo “haver”, neste contexto, 
a flexionar-se no futuro do subjuntivo (houver), haja vista que os verbos da oração principal encontram-se 
no futuro do presente do indicativo: “terá” e “acontecerá”. Veja: 
Se não houver uma plateia, o bullying não terá sentido e não acontecerá", explica. 
 A terceira afirmação está correta, pois cabe a expressão pronominal interrogativa “por que” ou “por 
qual motivo” ou “por qual razão”. Veja: 
"Nessas aulas, os alunos discutem temas como emoções, como se comportar em grupo, como defender 
alguém em apuros e por que as pessoas são diferentes", relata Johanna. (“por qual motivo” ou “por 
qual razão”) 
Décio Terror

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