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AÇÃO MONITÓRIA CPC

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MERITÍSSIMO JUÍZO DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
_________– __. 
 
 
NOME, brasileiro (a), profissão, portador (a) do RG nº. xx.xxx.xxx-xx, 
SSP-xx e do CPF-MF de nº. xxx.xxx.xxx-xx, nascido em xx de xxxx de xxxxx, 
filho de nome do pai e de nome da mãe, residente e domiciliado na endereço 
completo, com cep, telefone e e-mail, por seu advogado e procurador: NOME 
DO ADVOGADO, com registro na Ordem dos Advogados do Brasil, sob o nº 
XXX.XXX-XX, com escritório profissional sito na endereço do escritório, CEP: 
xx.xxx-xxx, TEL.: (xx) xxxx-xxxx, e-mail: xxxxx@xxxx.com, onde, em 
atendimento a diretriz do artigo 106, inciso I, do Código de Processo Civil, 
indica-o para as intimações necessárias, vem ajuizar, com fulcro no artigo 700, 
inciso I, do Código de Processo Civil brasileiro, a presente 
 
AÇÃO MONITÓRIA 
 
contra NOME DO REQUERIDO, brasileiro (a), profissão, portador (a) do RG nº. 
xx.xxx.xxx-x3, SSP-xx e do CPF-MF de nº. xxx.xxx.xxx-xx, residente e 
domiciliado no endereço completo, com cep, telefone e e-mail, demais dados 
desconhecidos, em decorrência das justificativas de ordem fáticas e de direito a 
seguir expostas. 
 
1 – DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
A CF/88, em seu art. 5º, inc. LXXIV, garante a prestação de 
assistência jurídica integral àqueles que comprovarem a insuficiência de 
recursos. Conformando a referida garantia os artigos 98 e 99 do Código de 
Processo Civil, Lei nº 13.105/15, que estabeleceu as normas para a concessão 
da assistência judiciária aos legalmente necessitados, recepcionada pela Carta 
Magna, traz como requisito para concessão do direito à gratuidade judiciária 
(art. 99º, § 3º) a mera afirmação, na própria petição inicial, de que a parte não 
está em condições para pagar às custas do processo e os honorários 
advocatícios. 
Assim sendo, o autor requer, desde logo, a concessão da justiça 
gratuita com base na nos artigos 98 e 99 do CPC, Lei 13.105/15 e em analogia 
ao artigo 2º e 3º da Lei 5478/68, eis que o mesmo não tem condições de arcar 
com as custas processuais, sem comprometer o rendimento próprio e familiar. 
Importante salientar que o STJ já firmou entendimento no sentido de 
que não sendo necessária a comprovação do estado de miserabilidade para a 
concessão da assistência judiciária gratuita é suficiente Declaração Pessoal de 
Pobreza da parte, que inclusive pode ser feita pelo advogado do postulante, 
senão vejamos: 
RECURSO ESPECIAL – BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA 
GRATUITA – IMPUGNAÇÃO DO PEDIDO PELA FAZENDA – 
COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE MISERABILIDADE – DESNECESSIDADE 
– DECLARAÇÃO DE POBREZA FEITA PELO ADVOGADO DA PARTE 
BENEFICIÁRIA – POSSIBILIDADE – PRECEDENTES. 
O tema não merece maiores digressões, uma vez que já se encontra 
assentado neste pretório, no sentido de que não é necessária a comprovação 
do estado de miserabilidade da parte para a concessão do benefício da 
Assistência Judiciária Gratuita, sendo suficiente a declaração pessoal de 
pobreza da parte, a qual pode ser feita, inclusive, por seu advogado. 
 
Precedentes. Recurso especial provido. (STJ; RESP 611478/RN; Relator 
Min. Franciulli Netto; Segunda Turma; Pub.: em 08.08.2005, p. 262). 
 
Ademais, em decorrência de ser ISENTO DO IMPOSTO DE RENDA 
e, portanto, dispensado da apresentação de Declaração de Imposto de Renda, 
junto aos autos deste processo declaração de próprio punho, em conformidade 
a lei 7.115/1983. 
 
2 – DOS FATOS 
 
O Autor tem em seu poder 01 (um) cheque do Banco do xxxxxxx 
S/A, localizado na cidade de xxxxxxxxxxxxx – xx – SP, a saber: 
BANCO AGÊNCIA CONTA NÚMERO EMISSÃO VALOR R$ 
Valor por extenso 
O cheque foi devolvido por falta de fundos (código 11 e 12), 
obrigando o Autor a demandar a presente ação. 
Aliás, merece destacar, que na data de xx de xxxxx de xxxx, o Autor, 
através de assessoramento jurídico, entrou em contato com o Requerido, na 
tentativa de um acordo amigável, e o mesmo simplesmente pediu como de 
costume, mais prazo, pois resolveria pessoalmente a situação, o que 
simplesmente não é mais possível. 
Entramos em contato novamente através do aplicativo WhatsApp em 
xx/xx/xxxx, e o Requerido mais uma vez protelou, não efetivando o devido 
pagamento. 
Ademais vale registrar que ao deixar sua conta sem provisão de 
fundos, frustrou pagamento ao Autor da demanda, e muito embora pudesse 
justificar tal atitude, nunca demonstrou interesse em fazê-lo, tendo o Autor 
conhecimento do fato apenas quando da devolução da cártula. 
Ainda no sentido de demonstrar a total falta de comprometimento do 
Requerido em sanar suas dívidas, o mesmo se esgueira da justiça, não sendo 
encontrado, conforme as tentativas frustradas de terceiros em outro processo, 
conforme número abaixo, que consta na justiça do estado de xxx contra o 
mesmo. 
A dívida atualizada até xx de xxxxx de xxxx, consoante memorial de 
débito anexado aos autos, perfaz o montante de R$ 1.111,11 (valor por 
extenso). 
O Autor para evitar ter que demandar em juízo e até respeitar as 
promessas de pagamento por parte do Requerido, acabou por ser penalizado 
com a prescrição dos títulos para fins de execução. 
Não obstante a mora do Requerido (CC, art. 394), por diversas 
vezes o Autor pleiteou em caráter amigável a liquidação do débito, contudo, 
sem lograr êxito. 
Desta feita, o Autor almeja o recebimento da dívida, por intermédio 
da presente ação monitória. 
 
3 – DO DIREITO 
3.1 – DA VIABILIDADE DO PRESENTE INSTRUMENTO PROCESSUAL 
 
Nos termos do artigo 784, inciso I, do Código de Processo Civil, o 
cheque é tido como título executivo extrajudicial. O prazo prescricional para a 
execução de cheque, emitido na mesma praça de pagamento, é de 06 meses 
contados, nesse caso, do término do prazo de 30 dias para apresentação. (Lei 
nº 7357/85, art. 33 c/c art. 59) 
Nesse sentido, o prazo para execução das cártulas de cheque findou 
em: 
NÚMERO EMISSÃO PRESCRIÇÃO VALOR R$ 
Na hipótese em comento, dispondo o Autor de prova escrita sem 
eficácia de título executivo, pertinente o manejamento da ação monitória. 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Art. 700 – A ação monitória pode ser proposta por aquele que 
afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito 
de exigir do devedor capaz: 
I – O pagamento de quantia em dinheiro; 
Nesse passo, é perfeitamente viável que o credor de um cheque 
prescrito se utilize da via monitória para recebimento da quantia, pois o título é 
prova escrita da dívida, cuja admissão é pacífica diante da redação do 
enunciado da Súmula nº 299 do Superior Tribunal de Justiça: 
É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito. 
 
3.2 – Do Prazo Prescricional (CC, 206, § 5º, inc. I) 
 
Ressalta-se, inicialmente, que a prescrição em tablado não se refere 
ao título extrajudicial, mas sim à própria pretensão de cobrança de débito, via 
ação monitória. 
Desse modo, o prazo deve ser contado a partir da emissão da 
cártula e não após o prazo de apresentação (art. 59 da Lei nº 7.357/85), já que 
o cheque passou a ser mero elemento de prova. 
Situação essa que a nosso entender favoreceria o Requerido, mas 
que estamos de pleno acordo. 
Nesse enfoque, temos que a ação monitória, fundada em cheque 
prescrito, está subordinada ao prazo prescricional de 5 (cinco) anos de que 
trata o artigo 206, § 5º, I, do Código Civil. 
A propósito vejamos as seguintes decisões: 
 
DIREITO CIVIL. COBRANÇA DE DÍVIDA LÍQUIDA. TERMO INICIAL. DATA 
DA EMISSÃO DO CHEQUE. INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO. 
I. O prazo prescricional da pretensão monitória fundada em cheque prescrito, 
consoante o artigo 206, § 5º, I, do Código Civil, é de cinco anos, contados do 
dia seguinte à data de emissão estampada na cártula, conforme preceitua o 
enunciado de Súmula nº 503 do STJ. II. A interrupção do prazo prescricional 
prevista no artigo 200 do código civil somente é aplicável para a propositura de 
ação originada de fato queestá em apuração em processo criminal. (TJDFT; 
Rec. 2014.01.1.106708-3; Ac. 855.284; Sexta Turma Cível; Rel. Des. José 
Divino de Oliveira; DJDFTE 25/03/2015; Pág. 295) 
Portanto, à luz das decisões supra aludidas, ultrapassado o prazo de 
execução, o cheque perde sua natureza de título de crédito, consubstanciando, 
tão somente, documento representativo de determinada dívida. 
Assim, pode ser objeto de ação de cobrança, ou mesmo de ação monitória, 
essa última regulada pelo prazo prescricional de cinco anos conforme 
repisamos, nos termos do artigo 206, § 5º, inciso I, do Código Civil: 
Art. 206. Prescreve: 
§ 5º Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes 
de instrumento público ou particular; 
 
3.3 – CAUSA DEBENDI 
PRESCINDIBILIDADE DE SUA DEMONSTRAÇÃO 
 
Por outro lado, há de se destacar que, tratando-se de ação 
monitória, é prescindível que o Autor comprove os fatos constitutivos de seu 
direito. 
A pretensão do Autor está devidamente fundamentada nestes autos, 
uma vez que se apensou cheque prescrito devidamente assinado pelo 
Requerido, prescindindo assim da demonstração da causa debendi, 
consoante reiterada jurisprudência. 
E, por óbvio seja de direito do Requerido, caso queira, instaurar o 
contraditório com a discussão da causa subjacente, caberá totalmente a ele o 
ônus de sua demonstração. 
O tema inclusive já se encontra pacificado no Superior Tribunal de 
Justiça: 
 
AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO 
MONITÓRIA. CHEQUE PRESCRITO. CAUSA DEBENDI. 
1 – A jurisprudência desta corte já afirmou entendimento, em julgamento sob o 
rito do art. 543-c do CPC, que “em ação monitória fundada em cheque 
prescrito, ajuizada em face do emitente, é dispensável menção ao negócio 
jurídico subjacente à emissão da cártula. ” (Resp. 1.094.571/sp, Min. Luís 
Felipe Salomão, Segunda Seção, julgado em 04/02/2013, DJe 14/02/2013). 2. 
– agravo regimental improvido. (STJ; AgRg-AREsp 460.624; Proc. 
2014/0004442-9; SP; Terceira Turma; Rel. Min. Sidnei Beneti; DJE 15/04/2014) 
Assim o entendimento do STJ, como se percebe, é firmado no sentido de ser 
cabível a ação monitória para cobrança de cheque prescrito, com a exigência 
apenas de “prova escrita sem eficácia de título executivo” (art. 700, caput, do 
NCPC). Assim, desnecessário que o Autor/credor comprove a causa debendi 
que originou o documento. 
 
3.4 – DIES A QUO DOS JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA 
3.4.1 – Correção Monetária 
 
Na ação monitória para cobrança de cheque prescrito, a correção 
monetária corre a partir da data em que foi emitida a ordem de pagamento à 
vista. E mesmo não tendo força executiva, o cheque não pago é título líquido e 
certo. 
 
LEI Nº 6899/81 
Art. 1º - A correção monetária incide sobre qualquer débito resultante de 
decisão judicial, inclusive sobre custas e honorários advocatícios. 
§ 1º - Nas execuções de títulos de dívida líquida e certa, a correção será 
calculada a contar do respectivo vencimento. 
Ademais, prescreve a Legislação Substantiva Civil que: 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, 
constitui de pleno direito em mora o devedor. 
Nesse sentido, vejamos os seguintes julgados: 
DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE COBRANÇA. 
CHEQUE. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS MORATÓRIOS. TERMO 
INICIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. 
A correção monetária constitui mera atualização do valor da moeda, não 
caracterizando acréscimo, devendo incidir desde a data da emissão do título. 
Entretanto, no caso em comento, a parte credora requer a atualização desde a 
data estabelecida para o vencimento, o que se traduz em benefício do próprio 
Requerido. Cabimento. Juros moratórios que se contam da data da 
apresentação do cheque à instituição sacada Caracterização da mora “ex re”, 
independentemente de se tratar de cheque prescrito. Orientação do colendo 
STJ. Honorários de sucumbência arbitrados em percentual sobre o valor da 
condenação. Apelação parcialmente provida. (TJRS; AC 0008427-
54.2015.8.21.7000; Teutônia; Décima Câmara Cível; Relª Desª Mylene Maria 
Michel; Julg. 19/03/2015; DJERS 24/03/2015) 
 
CHEQUE PRESCRITO 
Ação monitória. Irrelevância da discussão acerca da causa debendi. 
Independência e autonomia da obrigação contraída na cártula (artigo 13 da lei 
7.357/85). Ausência de prova inequívoca da ocorrência de causa modificativa, 
impeditiva ou extintiva do direito reclamado. Título em poder do portador. 
Procedência mantida. Incidência de juros moratórios somente a partir da 
citação e correção monetária da data da emissão da cártula. Recálculo 
determinado. Recurso provido em parte. (TJSP; APL 0015128-
28.2011.8.26.0664; Ac. 8224792; Votuporanga; Vigésima Câmara de Direito 
Privado; Rel. Des. Correia Lima; Julg. 19/03/2015; DJERS 24/03/2015). 
 
3.4.2 – Juros Moratórios 
 
No que diz respeito aos juros moratórios, esses devem incidir a partir 
do vencimento da dívida, uma vez que se trata de obrigação líquida, com 
vencimento antes ajustado. 
Nesse diapasão: 
 
AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO 
CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE PRESCRITO. JUROS MORATÓRIOS. 
TERMO INICIAL. VENCIMENTO DA DÍVIDA. HONORÁRIOS 
SUCUMBENCIAIS MANTIDOS. 
TJGO AC 0038415-53.2012.8.09.0051; Goiânia; Segunda Câmara Cível; Rel. 
Des. José Carlos de Oliveira; DJGO 23/01/2015; Pág. 171) 
 
Apenas a título de esclarecimento, em que pese todo o exposto, que 
evidencia o direito de correção monetária e juros moratórios a contar da data 
de emissão da cártula, uma vez que, presente está a prescrição da ação 
monitória, foi usado para o referido cálculo data diversa e posterior da emissão, 
data essa que beneficia o Requerido, uma vez que, diminuiu o valor devido a 
título de juros e correção monetária. 
O motivo ensejador é simples, consta no rodapé da cártula data 
diferente e posterior da emissão (cheque pós-datado), a qual seria a data 
combinada para apresentação dos mesmos na rede bancária. 
 
4 – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
 
ISSO POSTO: 
E estando a inicial devidamente instruída e sendo evidente o direito 
do Autor (CPC 701), esse solicita que Vossa Excelência, em reconhecendo a 
qualidade de credor do Autor, assim como a validade dos documentos 
atrelados à presente, se digne de tomar as seguintes providências; 
a) Deferir ao Requerente os benefícios da gratuidade da justiça; 
b) Deferir a expedição do competente MANDADO DE PAGAMENTO, visando 
instar o Requerido que pague, no prazo de 15 (quinze) dias, a quantia 
reclamada de R$ 1.111,11 (valor por extenso), consoante memorial anexo, 
acrescido dos encargos moratórios, honorários advocatícios de 5% sobre o 
valor da causa (CPC, art. 701), além da correção monetária, declinando ao 
mesmo, nesse mesmo mandado, que esse poderá ofertar Embargos, em 
querendo, no prazo antes citado (CPC, art. 702); 
c) Entende o Autor que o resultado da demanda prescinde de produção de 
provas, todavia , ressalva o mesmo que, caso este não seja o entendimento de 
Vossa Excelência, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em 
direitos admitidos (CPC, art. 319, inc. VI). 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 1.111,11 (valor por extenso), 
correspondendo ao valor da dívida devidamente atualizada, acrescida de 
valores correspondentes às penalidades. (CPC, art. 292, inc. I) 
 
Termos em que respeitosamente, 
pede deferimento. 
 
Cidade-xx, xx de xxxx de xxxx. 
 
ADVOGADO 
OAB

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