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PLANO DE AULA 2 ANO - Geografia

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1
Plano de aula 2° ano – Geografia
15 Planos – 84 páginas
1- Plano de aula - Convivendo com as diferenças
Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objeto(s) de aprendizagem: Desenvolver a capacidade de observar as diferenças culturais entre pessoas de diferentes procedências.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.
Orientações: Projete o tema da aula. Se não for possível projetar, escreva no quadro ou diga para os alunos qual será o tema da aula. Comece perguntando aos alunos se existem diferenças entre as pessoas. Se existem, quais são?
Orientações: Projete o slide, ou mostre a imagem impressa. Pergunte aos alunos se quando eles estão brincando em algum lugar, como um parquinho, todas as crianças são iguais? Quais as diferenças são percebidas logo no primeiro momento? Essas diferenças impedem de brincarem juntas? Atrapalham as brincadeiras?
Orientações: Projete o slide, ou explique a fala contida nele. Explique para sala que eles irão ouvir a história de dois amigos que estudam juntos desde pequenos e apesar de serem muito diferentes se tornaram grandes amigos. 
Após contar a história pergunte a sala, quais as principais diferenças entre os meninos. Em seguida pergunte quais as afinidades entre eles. Então questione se as diferenças impediram as brincadeiras e a amizade entre os dois.
Após as respostas pergunte se essa história poderia ser real, ou apenas um conto? E se algo parecido já aconteceu com eles.
Explique que muitas vezes as pessoas veem de partes diferentes do Brasil ou do mundo e por isso possuem costumes diferentes. No começo podemos achar estranho, pois não entendemos muito bem, mas como os amigos da história, sempre encontramos um jeito de nos entender.
Explique que essas diferenças aparecem pois as pessoas quando se mudam trazem um pouco dos costumes e da cultura do lugar onde nasceram. Então pergunte se no bairro onde moram existem pessoas que vieram de outros estados ou países e como é a interação com essas pessoas. Existe alguma diferença?
Orientações: Projete o slide ou explique o seu conteúdo.
Explique que os alunos irão conhecer a planta baixa de alguns bairros onde os amigos moram. Explique que a planta baixa é a representação de uma área pequena olhada de cima.
Coloque a planta no chão para que os alunos possam observar o desenho, em seguida os alunos deverão descobrir de qual bairro vem cada um dos meninos, seguindo as pistas dadas na história, como as comidas típicas e o jeito de se expressar.
Depois de executada a tarefa, pergunte aos alunos se existem bairros parecidos com os da história na cidade onde moram. Bairros com comidas e artigos típicos de algum lugar específico do Brasil ou do mundo. E se eles frequentam esses bairros, experimentam as comidas e conversam com as pessoas. Neste momento pontue a importância desse movimento migratório para formação das cidades brasileiras, pois muitas delas foram fundadas por pessoas que vieram de outros Estados ou de outros países. Após a explicação o professor deve perguntar a cada aluno em qual bairro ele mora e se existe alguma característica específica de migração no seu bairro, como as que aparecem na planta da história (por exemplo: casa do Mate, ou artigos típicos do Nordeste, ou produtos típicos do Japão e etc)
Como adequar à sua realidade: Se a cidade onde este plano for utilizado tiver uma migração forte de alguma nacionalidade específica seria interessante se informar à respeito para neste momento trazer esta informação para os alunos e pontuar a importância desta migração para o desenvolvimento da cidade.
Orientações: Numa roda de conversa com os alunos, pergunte se como aconteceu na história, existe alguma diferença de fala, ou de costume entre os alunos da classe. Em seguida pergunte quais afinidades existem entre eles, o que gostam de fazer juntos. Então para terminar a atividade, liste com os alunos o que eles mais gostam de fazer juntos, o que gostam de fazer sozinhos e o que não gostam de fazer. Após concluída a lista pontue com eles a diversidade de gostos existentes na turma e que essas diferenças não os impede de conviver juntos. Essa lista pode trazer ideias e costumes bem interessantes, que só poderão ser apreendidos se houver a convivência. Esta lista pode ser copiado no caderno como forma de registro da atividade realizada.
2- Plano de aula - Bairro: meu lugar de vivência
Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objeto(s) de aprendizagem: Identificar e comparar as produções culturais de bairros ocupados por migrantes.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.
Orientações: Projete o tema da aula. Se não for possível projetar, escreva no quadro ou diga para os alunos qual será o tema da aula. Comece pedindo para que pensem como é o bairro onde eles moram. Moram perto da escola? O que existe lá, lojas, padarias, praças e etc.
Orientações: Projete ou faça a pergunta que está no slide. A ideia inicial é que percebam que o bairro é uma produção social. São as ações humanas que modificam os lugares. Converse sobre as transformações promovidas nos lugares ao longo do tempo. É importante que os alunos identifiquem que os bairros nos mostram características da vida dos seus moradores. Assim, as diferentes culturas, hábitos e costumes acabam promovendo mudanças em seus lugares de vivência.
Orientações: Projete o slide no quadro ou mostre as imagens impressas. Peça para que os alunos explorem as duas imagens. Questione sobre o que podemos observar? Comente que ambas as fotos demonstram bairros de cidades no Brasil que receberam populações provenientes de outros países. A idéia é que os alunos percebam,
Uma vizinhança pode ser formada por pessoas que venham de muitos lugares diferentes e cada uma traz um pouco da sua cultura para o lugar onde moram, por isso a fachada das casas são diferentes, os tipos de comércio são diferentes e os costumes são diferentes. Aqui surge o conceito de paisagem, que pode ser explicado para os aluno como tudo aquilo que vemos, aquilo que a nossa vista alcança.
Como adequar à sua realidade: Se este plano for usado numa escola rural ou numa cidade pequena, selecione duas imagens de cidades menores para que estas se aproximem melhor da realidade dos alunos. Já se for usado numa cidade onde exista forte influência migratória, use como exemplo bairros típicos da cidade em questão.
Orientações: Faça um slide com imagem e perguntas. Pergunte se os alunos conhecem o bairro onde fica a escola. Se lembram quais comércios, casas e pontos de referência existem ao redor da escola. Em seguida saia com os alunos para um pequeno passeio pelo bairro onde fica a escola e durante o percurso peça para que olhem tudo que está a sua volta, casa, lojas, pessoas, movimento dos carros e até mesmo quantidade de árvores. E se possível conversem com moradores e comerciantes para saber há quanto tempo moram no bairro e de onde vieram.
Como adequar à sua realidade: Se não for possível sair com os alunos para o passeio, saia para uma área externa dentro da escola, faça uma roda e apresente as fotos tiradas do entorno da escola e do bairro. Pergunte se todos lembravam dos comércios, casas e pontos importantes destacados nas fotos. Pergunte se alguém mora naquele bairro e se conhece alguma história interessante para contar a respeito dele, ou das pessoas que moram nele.
Orientações: Após o estudo, retorne para a sala de aula com os alunos e construa uma lista coletiva com os principais pontos de referência observados por eles. Peça também para pensarem sobre as conversas que tiveram com os moradores e lojistas e se podem dizer que exista um lugar específico de onde vieram a maioria das pessoas entrevistadas pelo caminho. Após a sua finalização, se achar necessário, peça para que copiem a lista no caderno como forma de registro da atividade.
3- Plano de aula - RAZÕES E CONSEQUÊNCIAS DA IMIGRAÇÃO
Unidade temática: O sujeitoe seu lugar no mundo
Objetivo(s) de aprendizagem: Identificar razões e consequência do fenômeno imigratório tendo como referência imigrantes de seu espaço de vivência.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.
Orientações: Projete o tema da aula ou escreva no quadro e pergunte aos alunos se já ouviram esse termo IMIGRAÇÃO. Escute e se necessário anote no quadro as possíveis definições prévias dos alunos.
Orientações: Apresente a breve história de um refugiado sírio aos alunos, depois pergunte o que eles acham da vinda de Jamil para o Brasil. “Vocês conhecem alguma pessoa que passou por uma situação como Jamil?”
Explique que todas as pessoas que moram fora da sua cidade natal são chamadas de imigrantes, independente se são de outros países, estados ou cidades.
Orientações: Conhecendo agora o conceito de imigrantes, será que existe algum deles em nossa escola? Deixe que os alunos pensem sobre o questionamento e caso ainda não tenham entendido o conceito de imigração, dê outros exemplos.
Orientações: Em duplas, trios ou grupos os alunos irão entrevistar um imigrante da escola. Pode ser professor, funcionário ou colegas de outras turmas. O importante é conseguir encontrar alguém que não nasceu na cidade de sua escola. Nos materiais complementares, disponibilizamos uma ficha para facilitar a entrevista com perguntas previamente elaboradas. Caso queira, crie as perguntas com os próprios alunos e peça para que um do grupo copie em uma folha para a realização da entrevista. Combine um tempo para que todos os grupos estejam de volta com as entrevistas já realizadas. Caso a turma não tenha tanta autonomia ainda, você pode pedir para que alguns imigrantes da escola se disponibilizem para dar a entrevista na própria sala.
Depois de realizadas as entrevistas, peça aos grupos para compartilharem suas descobertas com os outros. Seria interessante a sistematização das informações em uma tabela. Assim, a cada exposição os grupos podem resumir os dados na tabela disponível nos materiais complementares.
Como adequar à sua realidade: Faça um levantamento prévio para ter certeza que existam imigrantes na sua escola e não encontrando um número suficiente para essa atividade, peça uma pesquisa prévia fora da escola.
Orientações: Depois de realizadas as entrevistas, peça aos grupos para compartilharem suas descobertas com os outros. Seria interessante a sistematização das informações em uma tabela. Assim, a cada exposição os grupos podem resumir os dados na tabela disponível nos materiais complementares. A partir das respostas das entrevistas os alunos devem ser capazes de responder os principais motivos das pessoas deixarem suas cidades.
4- Plano de aula - Meios de transporte e sua funcionalidade
Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objeto(s) de aprendizagem: Identificar os principais meios de transporte e suas características.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.
Orientações: Converse com os estudantes sobre o tema. Pergunte-os se compreendem o que são meios de transporte. O que significa transportar? Isso é importante? Para quem e por quê? Deixe que pensem um pouco.
Como adequar à sua realidade: Se não for possível projetar o tema, escreva-o no quadro ou fale para as crianças.
Orientações: Converse com as crianças sobre o vídeo. Quem já viu um avião de perto?
Vocês sabiam a história do avião? Já ouviram falar de Santos Dumont?
Temos aviões aqui em nossa cidade? Eles passam por aqui?
Vocês já viram alguma notícia a respeito de aviões?
Que tipo de transporte é o avião? Aéreo, aquático ou terrestre?
No vídeo, o avião conta pra Kika as suas funções, ele pode fazer várias coisas, você se lembra? Quais são as características dele?
Orientações: Em grupos de 4 estudantes, eles farão uma lista (em folha de papel A4 ou no caderno) dos meios de transporte dos quais se lembrarão. Depois irão brincar de imagem e ação. Converse e explique às crianças como funciona o jogo:
As crianças, em seus grupos, farão desenhos ou mímicas (caso apresentem dificuldade para desenhar, poderão recorrer à mímica) para os colegas dos demais grupos adivinharem os meios de transporte das respectivas listas.
O professor irá anotando os meios de transporte lembrados no quadro à medida que as crianças forem acertando.
Procure identificar os meios de transporte da realidade das crianças - eles se modificarão conforme a região em que vocês estão.
Orientações: Nos mesmos grupos de 4 pessoas, os estudantes irão relacionar os meios de transporte às suas características recortando e colando as cartas e colocando umas ao lado das outras: ilustrações e características.
Ajude-os a identificar as características conforme os meios de transporte.
Adapte, caso necessário, aos transportes utilizados em sua cidade que não estejam no material complementar.
Orientações: Agora, as crianças irão jogar o ‘jogo da memória’ que montaram. Oriente-as a misturar as cartas e virá-las de ponta cabeça. Cada um joga na sua vez - sentido horário e fica com as cartas que acertar ou devolve à posição as cartas que errar. Os colegas verificarão as respostas para dizer quem acertou e quem errou, se precisarem, ajude-os a identificar as características.
Ao final do jogo, faça uma lista no quadro com os meios de transporte encontrados no jogo e peça para as crianças para relatarem o que descobriram e o que já sabiam sobre eles.
Converse com as crianças sobre quais utilizam na maior parte das vezes, quais fazem parte do dia a dia do espaço no qual estão inseridas, quais são mais ou menos rápidos, etc.
5- Plano de aula - Meios de transporte do lugar de vivência
Unidade Temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objeto(s) de aprendizagem: Reconhecer diferenças existentes entre os meios de transporte utilizados na conexão entre pessoas, a partir do lugar de vivência.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.
Orientações: Projete o tema aos alunos, escreva no quadro ou fale para a turma. Pergunte como nos locomovemos atualmente. Leve em consideração a realidade da sua comunidade.
Orientações: Projete as imagens para os estudantes. Se não for possível, imprima e cole as imagens ou busque imagens de locais próximos para fixar na sala e permitir que as crianças comparem com a delas.
O Google Maps pode ser um recurso muito interessante nessa etapa. Nele você pode utilizar a ferramenta street view e apresentar imagens do espaço da cidade que gostariam de observar. Pode pedir sugestões aos alunos.
Museu de Arte Moderna da cidade de Recife - Pernambuco
Converse com as crianças sobre as diferenças entre as imagens. Pergunte-as se conhecem outras cidades, o que percebem de diferente e de semelhante entre elas. Como as pessoas se locomovem nessas cidades? Quais são os meios de transporte utilizados?
Orientações: Questione o que está acontecendo nas imagens. Como as pessoas estão se locomovendo?
Quais os pontos positivos e negativos de cada maneira de se locomover?
Faça uma tabela (impressa ou no quadro) com as impressões destacadas pelas crianças.
Orientações: Aqui as crianças irão relatar atividades comuns do seu dia-a-dia: ida e volta para escola e casa, atividades de lazer, etc. É importante estar atento(a) à realidade do espaço vivido.
Se os estudantes mencionarem que se direcionam para a escola de ônibus, pergunte-os como fariam se não tivessem o ônibus para ir à escola ou se já vivenciaram essa situação. Se forem de bicicleta, provoque outra reflexão e siga por aí, comparando diferentes realidades. Fique atento(a) também ao tipo de deslocamento utilizadopelas crianças. Converse sobre os problemas que enfrentam, o que consideram mais desagradável ou difícil. Deixe que deem seu depoimento.
Orientações: Questione os estudantes se têm conhecidos que moram em outra cidade.
Proponha aos estudantes ilustrar os postais com desenhos autorais ou imagens do dia a dia dos transportes e locomoção na cidade onde vivem e complementar com pequenas frases (Ex: Vou para a escola assim e você, como vai para a escola?) e remeter a destinatários determinados previamente (conforme a possibilidade da escola/estudantes).
Questionar os estudantes sobre:
Para quem é o postal? (destinatário)
O que ilustrarão e escreverão no postal? Conversar e orientar sobre os meios de transporte já identificados em etapas anteriores.
Faça uma lista no quadro com as opções para ilustração.
Oriente os estudantes a respeito do preenchimento do verso do postal. Oriente-os também nas perguntas curtas que farão aos destinatários.
As perguntas deverão relacionar-se ao tema debatido: como é sua cidade? Ela é diferente ou parecida com a minha? Oriente-os a escrever em frases curtas sobre as características da cidade onde vivem e perguntar fazendo comparações: Ex: Minha cidade tem muitos animais nas ruas e a sua? Minha cidade tem ruas bem retinhas, por isso, posso andar de bicicleta e como é na sua cidade? Você pode andar de bike na rua? Etc.
Orientações: Deixe que as crianças apresentem seus postais, dizendo aos colegas o meio de transporte que desenharam.
Diga-lhes que irá colocá-los no correio. Converse sobre o tempo e a distância entre as cidades e o prazo de entrega dos correios.
Como o postal será levado até a outra cidade? De carro, de avião, de moto? (Mostre a imagem da van dos correios como exemplo de meio de transporte utilizado pela empresa).
Exponha os postais num espaço reservado na sala e posteriormente coloque-os no correio e mostre aos estudantes o comprovante de envio. Estimule-os de modo a aguardarem a resposta, porém, deixe-os preparados para o caso de não receberem.
Após receberem os postais, reserve uma aula para conversarem e compartilharem as respostas identificando os principais meios de transportes, agilidade que ofertam, dificuldades, localização e contexto em que são usados.
6- Plano de aula - A vida no campo e na cidade
Unidade temática: Conexões e escalas
Objeto(s) de aprendizagem: Comparar como é a realidade das crianças que vivem no campo e das crianças que vivem na cidade.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.
Orientações: Projete o tema aos alunos. Em seguida, questione-os se eles acreditam que haja diferenças na vida de uma criança do campo e da cidade. Anote todas as informações no quadro mas não faça nenhuma intervenção conceitual, pois o importante é o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos que poderão ser resgatados na sistematização.
Orientações: Projete para os alunos o vídeo “Chico Bento: Na roça é diferente” (disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=jVDbhs1g-us). Em seguida, questione-os se foi possível notar diferenças entre a vida no campo e a vida na cidade. É importante utilizar esse momento para explicar aos alunos que o vídeo contém uma visão estereotipada da vida no campo e que nem todas as áreas rurais são desse modo.
Neste momento não aprofunde aspectos conceituais do assunto, pois ele será abordado com mais ênfase nos próximos slides.
Caso não seja possível projetar o vídeo, providencie com antecedência o roteiro do vídeo para ser narrado por você para os alunos.
Orientações: Depois de assistir ao vídeo “Chico Bento: Na roça é diferente”, promova uma discussão sobre como é a rotina de uma criança que vive no campo e na cidade.
Nesse momento é importante que você faça questionamentos sobre: que atividades uma criança do campo realiza, que tipos de atividades somente as crianças da cidade conseguem realizar, como é o ambiente em que cada uma vive, qual o motivo pelo qual há essas diferenças nas atividades, etc.
Aproveite também para falar das peculiaridades de cada região, como por exemplo o contato com os animais e com a natureza que as crianças da zona rural têm e o domínio nos avanços tecnológicos que as crianças da cidade vivenciam.
Outros aspectos relevantes podem aparecer na fala das crianças que devem ser considerados na discussão.
Orientações: Proponha aos alunos um quiz. Para isso, peça para que eles se organizem grupos de três ou quatro pessoas.
Leia para os alunos as afirmações (disponíveis nos materiais complementares ) e dê a eles um tempo para identificarem se a afirmação é verdadeira ou falsa. Assim que os alunos entrarem em um consenso, peça para que eles anotem a resposta, pois posteriormente será feita a correção.
A ideia dessa proposta é, além de fazer com que os alunos percebam que existem diferenças entre a vida do campo e a vida rural, permitir que diminua-se algumas visões estereotipadas, especialmente sobre a vida rural.
Após o final do quiz, faça a correção das afirmações. Inicialmente, deixe que os alunos se manifestem sobre o motivo pelo qual escolheram as respostas e só então inicie as intervenções. Nesse momento, é de suma importante promover um debate sobre as questões, a fim de levar os alunos a entender as diferenças entre a vida de uma criança do campo e da cidade.
Correção:
· FALSA - Apesar de ser muito comum entre as crianças que vivem na cidade, algumas crianças do campo também possuem videogame.
· VERDADEIRA - As crianças do campo têm contato com animais que, geralmente, as crianças da cidade não têm.
· VERDADEIRA - As crianças da cidade também podem brincar em contato direto com a natureza, apesar de ser menos frequente que as crianças que vivem no campo.
· FALSA - As crianças da cidade têm mais contato com aparelhos eletrônicos do que as que vivem no campo.
· VERDADEIRA - Atualmente algumas crianças do campo já possuem o acesso a internet. Por isso, essa atividade não pode ser considerada exclusiva de crianças da cidade.
· VERDADEIRA - Esse tipo de atividade é cada vez mais frequente no cotidiano das crianças da cidade.
· FALSA - As crianças do campo também frequentam escolas, assim como as crianças da cidade.
· FALSA - Crianças da cidade também podem ter contato com a natureza e com os animais, ainda que esse contato seja menor do que as crianças que vivem no campo.
Orientações: Nesse momento, dê continuidade a discussão feita no slide anterior. Retome com os alunos as diferenças que eles perceberam entre a vida no campo e a vida na cidade. Ouça as diferenças que os alunos citarem e anote-as no quadro.
Aproveite esse momento para ressaltar com os alunos que aspectos como espaço, trânsito, costumes e rotina de vida, interferem diretamente na vida da criança que vive no zona urbana e na zona rural. É importante que após esse momento eles sejam capazes de identificar que a vida de uma criança que vive no campo é diferente da que vive na cidade, entretanto o fato de as crianças do campo terem mais contato com a natureza e as crianças da cidade estarem mais ligadas aos avanços tecnológicos não os tornam uma exclusividade de cada local.
7- Plano de aula - Diferentes Profissões
Unidade temática: Mundo do trabalho
Objeto(s) de aprendizagem: Identificar profissionais que exercem seus trabalhos de dia e de noite no lugar de viver dos alunos.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).
Orientações: Projete o tema da aula ou escreva no quadro e pergunte aos alunos se todos sabem o que são profissões? Ouça as respostas e se necessário defina o conceito de profissões. Depois disso, pergunte se conhecem alguém que trabalhe a noite? Relacione o horário de dormir das crianças ao início do trabalho de alguns adultos, talvez algum deles tenha pais ou responsáveis que trabalham durante a noite, não explore ainda esta informação, teremosa sistematização para tal fim.
Orientações: Leia para os alunos a situação descrita no slide, uma garota ficou com febre na madrugada e seus responsáveis foram levá-la ao hospital. Há uma proposta para orientar a conversa, no caso o relato desta experiência por parte dos alunos.
Você pode perguntar diretamente se esta situação já aconteceu com algum deles. Caso a respostas seja positivas, busque conduzir a reflexão para apreender a possibilidade de que tenham percebido algum diferencial na dinâmica em seus lugar de vivência durante a noite. questione: O que eles observaram no caminho?
Você pode explorar a situação exposta no slide e criar a continuação dela, por exemplo: os responsáveis por Aninha não tinham carro e tiveram que chamar um táxi até o hospital. No caminho tinham farmácias, lanchonetes, postos policiais e outros estabelecimentos abertos. Ao chegar no hospital, centenas de pessoas estavam ali trabalhando (seguranças, enfermeiros, médicos e atendentes) e Aninha ficou impressionada com a quantidade de pessoas trabalhando, enquanto ela estaria dormindo.
Você pode utilizar alguma história contada pelos próprios alunos se preferir, o importante é destacar a variedade de profissões inclusive noturnas.
Orientações: Projete a pergunta problematizadora ou escreva no quadro e escute as considerações dos alunos. Provavelmente a situação descrita na etapa anterior já destaque para os alunos que algumas profissões são importantes durante a noite, pois algumas emergências podem acontecer e sempre é necessário ter profissionais dispostos a ajudar. De qualquer maneira, utilize perguntas para a reflexão dos alunos, mas busque não oferecer respostas prontas.
Orientações: Com imagens de algumas profissões, os alunos devem recortá-las e agrupá-las de acordo com a frequência que observam a presença desses profissionais no seu cotidiano. Solicite a classificação em ALTA (quando observam diariamente esses profissionais), MÉDIA (quando observam uma vez ou outra esses profissionais) ou Baixa (quando nunca ou raramente observam essa profissão). Por exemplo, eles podem agrupar nas profissões de alta frequência, pois, estão em contato diário com você. Pode deixá-los realizar a atividade em dupla, para que um colega auxilie o outro. Caso não consiga imprimir as imagens, utilize fotografias de livros ou escreva o nome das profissões para que possam agrupar nos cadernos.
As imagens selecionadas neste plano podem ser classificadas da seguinte forma: alta frequência (cozinheiro, homem de negócios ou administrador, atendente/ garçonete e professora) média frequência (policial, bombeiro e médica) baixa frequência (bailarina, pintora e astronauta).
Orientações: Na mesma dupla da ação propositiva, peça para que os alunos façam uma tabela com as profissões dos adultos que moram com eles e classifiquem a frequência de visualização da profissão e se os pais trabalham de manhã ou a noite. Ao final, peça para que as duplas falem sobre as profissões do colega e você pode montar uma tabela com as informações no quadro para que todos acompanhem as informações.
8- Plano de aula - Representando a moradia a partir de uma maquete
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objeto(s) de aprendizagem: Reconhecer diferentes cômodos da moradia e seus principais tipos de uso (como alimentação, descanso e higiene) a partir de diferentes tipos de representações.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
Orientações: Reproduza este slide ou escreva o título no quadro. Diga aos alunos que eles vão construir uma casa bem legal para responder esta pergunta.
Orientações: Inicie a discussão lendo a questão presente no slide. Permita que os alunos se expressem livremente. Em seguida, você poderá distribuir o documento com imagem da planta da casa. Ou caso, seja possível projetá-la.
Em seguida conte a seguinte história:
“Manuela perguntou para a sua mãe como poderia ver a sua casa inteira por dentro e explicou que, quando estamos dentro de casa, conseguimos ver apenas o cômodo no qual estamos, mas, e se quisermos ver nossa casa por inteiro, como poderíamos fazer?
A mãe ficou em dúvida e quis saber o porquê desse questionamento.
A menina lhe explicou que a professora pediu que eles desenhassem suas casas por dentro, mas que ela não tinha ideia de como fazer a não ser que fizesse um cômodo em cada folha.
A mãe pensou que saberia como ajudar e responder à pergunta da filha, mostrando um desenho que ela tinha guardado”.
Explique aos alunos que o desenho é esta imagem, reproduzida no slide.
Conte que a mãe de Manuela fez esse desenho quando eles se mudaram para saber onde colocaria todos os móveis e que ele representa uma visão aérea da casa, ou seja, como se nós estivéssemos vendo a parte interna da casa, do alto.
Em seguida, pergunte aos alunos o que eles veem no desenho:
· O que seriam os retângulos e outras formas coloridas?
· O que eles representam na casa?
Permita que os alunos respondam livremente, sem interferir. Após as respostas, avise que Manuela pegou o desenho para usar em seu trabalho e, passe para a próxima etapa.
Orientações: Inicie esta etapa comentando que o trabalho de Manuela era fazer uma maquete da parte interna de sua casa e que ela usou uma caixa de sapato para começar a maquete.
Ela recortou a tampa da caixa e usou para fazer as paredes dos cômodos da casa, mas ela ficou em dúvida, se a caixa era do tamanho adequado para que ela mostrasse a sua casa e, ficou em dúvida se havia feito as divisões corretamente.
Em seguida, projete a imagem deste slide ou mostre-a impressa. Você também pode montar uma caixa parecida com essa para mostrar no lugar das imagens.
Questione os alunos sobre as opiniões deles. Eles acham que a caixa era de um tamanho adequado? E as divisões? Deram certo?
Use as aberturas da caixa para mostrar que não está tão correto, pois no desenho as representações das portas de entrada estão na sala e na cozinha e na caixa existe uma porta e um corredor entre os quartos que não são compatíveis com o desenho.
Em seguida proponha: Vamos ajudar a Manuela com a construção de sua maquete? O que podemos fazer?
Aguarde as respostas e passe para a próxima etapa.
Orientações: Para iniciar esta etapa pegue a caixa que você deixou preparada para a atividade e os demais materiais (embalagens que as crianças trouxeram, tinta, régua, tesoura, cola, papel, lápis, borracha e lápis de cor). Divida a turma em 5 grupos (um grupo por cômodo da casa). Em seguida, projete este slide com as orientações e leia com eles.
Explique que cada grupo ficará responsável por fazer um cômodo da casa. E eles deverão seguir os passos presentes no slide, cujo objetivo é orientá-los. Apesar de seguirem os passos, permita que eles escolham livremente como querem montar o cômodo, que móveis usar, se desenharão ou usarão as embalagens que trouxeram, etc.
Permita que eles examinem a caixa que você escolheu para ser o esqueleto da casa. Eles podem medi-la, observá-la e depois que os móveis e demais elementos estiverem prontos, podem colar diretamente na caixa.
Observação 1: Auxilie os alunos na hora da escrita e construção apenas quando for solicitada a ajuda.
Permita que eles pensem no que cada cômodo deve ter e construam da maneira que acharem mais adequado.
Observação 2: Se for necessário retorne ao slide ou mostre novamente a imagem da planta. Contudo, comente que eles olharão os espaços para verificar como montarão os cômodos, mas não é necessário usar as mesmas cores que estão no desenho ou até mesmo colocar os mesmos elementos. Eles podem desenhar o que cada retângulo significa especificamente e podem, também acrescentar mais elementos em cada cômodo de acordo com o que cada um representa.
Orientações: Finalizada a maquete, peça que os alunos deem uma boa olhada em como a casa ficou e observem os elementos específicos de cada cômodo.
· O que faz da cozinhaser um espaço de alimentação?
· O que faz do quarto ser um espaço de descanso?
· O que faz do banheiro ser um espaço de higiene?
Em seguida, pergunte porque eles acham que esta atividade é importante. Porque conhecer o interior de uma casa?
Durante as imagens comente o que elas são e diga que a estrutura externa de uma casa nos mostra que ela tem telhados, janelas e portas, mas é na parte interna que percebemos como a casa tem cômodos específicos compatíveis com a nossa rotina diária.
Comente, ainda, que, como mencionado nas perguntas acima, nossas casas possuem ambientes destinados à descanso (sala e quarto), alimentação (cozinha, sala de jantar) higiene (banheiro, lavanderia, cozinha) lazer (sala de TV, sala de estar, sala de jogos) e, algumas também têm ambientes de trabalho (cozinhas, estúdios, escritórios).
Além disso, também precisamos conhecer o ambiente interno para saber o que podemos colocar nele. Antes de comprar um armário, precisamos saber se ele cabe no cômodo, qual é a medida da parede na qual ele será colocado, etc. Como a mãe da Manuela fez, ela precisou do desenho interno para saber onde colocar os móveis que já possuía.
Finalize lançando um desafio de que os alunos observem o interior de suas casas e identifique os ambientes mencionados acima.
9- Plano de aula - Trabalhando a localização e os pontos de referência
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objeto(s) de aprendizagem: Identificar elementos que possam ser usados como pontos de referência ao trabalhar as direções através das rosas dos ventos em maquetes (visão vertical).
Habilidade (s) da Base: (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
TRABALHANDO A LOCALIZAÇÃO E OS PONTOS DE REFERENCIA
Orientações: Projete ou escreva o tema no quadro.
Se não for possível projetar ou escrever, fale qual será o tema da aula para os alunos. Pergunte aos alunos:
· O que vocês fazem quando estão procurando um caminho e não encontram e percebem que estão perdidos?
Orientações: Projete ou mostre a imagem contida no slide. Pergunte a sala como eles fazem para explicar o caminho quando alguém pergunta. O que usam como ponto de referência? Pergunte se alguém sabe o que isso significa.
Explique que o ponto de referência é um lugar bem conhecido pela maioria das pessoas daquele lugar, e normalmente perguntamos, você conhece este lugar, se a resposta for afirmativa explicamos a partir de lá o caminho até o ponto de chegada. Este lugar é chamado de ponto de referência pois será um local conhecido e servirá como um novo ponto de partida e a partir dele a pessoa terá que prestar atenção na explicação para então entender como chegar ao destino escolhido.
Se os alunos ainda ficarem confusos, use como exemplo um ponto na cidade onde moram. Escolha como ponto de referência algo bem conhecido na cidade, como um supermercado, escola ou cinema e a partir dele explique como chegar a um outro lugar.
Orientações: Projete ou mostre a imagem contida no slide e pergunte a sala se alguém conhece este símbolo.
Explique que esta é uma rosa dos ventos e representa os pontos cardeais. Estes pontos foram criados para ajudar na localização e usa o sol como referência. O nascer do sol é o lado leste e o pôr do sol é o lado oeste. A rosa dos ventos é usada em mapas para ajudar na localização de um ponto, pois ela indica qual orientação devemos seguir.
Explique que quando mostramos um caminho a alguém, usamos os pontos de referência pois são mais próximos facilitando o entendimento, mas quando estamos usando um mapa muitas vezes é impossível usar apenas um ponto de referência para achar a localização, por isso usamos a rosa dos ventos para encontrar a direção que procuramos.
Pergunte a sala se já pensaram como era se localizar antigamente, quando ainda não existiam instrumentos como as bússolas e os GPSs? Como as pessoas se localizavam quando estavam no mar, nas florestas ou num deserto? A idéia neste momento é que os alunos pensem na localização pelo sol, pelas estrelas, pelo vento e outros elementos naturais.
Orientações: Projete o slide ou diga o que está contido nele. Diga que agora vamos nos tornar engenheiros e vamos construir uma cidade. Quando os engenheiros vão construir algo ele geralmente possuem uma planta, que é um desenho daquilo que terão que construir. Nós faremos a mesma coisa.
Distribua um desenho com o modelo da cidade (disponível abaixo) e a partir deste modelo os alunos irão construir uma maquete de uma pequena cidade. Explique que uma maquete e a representação de um lugar só que de um tamanho menor. Será usada como base um pedaço de papelão e todo o resto será feito de material reciclável trazido pelos alunos durante a semana anterior.
Como adequar à sua realidade: Se a sala for muito numerosa o professor poderá separar a sala em dois ou três grupos para facilitar a participação de todos. Se este plano for usado numa escola rural o professor poderá substituir o modelo de planta usada por uma representando as moradia e plantações se aproximando mais da realidade da escola.
Orientações: Projete ou diga a frase contida no slide.
Explique que agora que a maquete está pronta, eles terão que descrever os caminhos de um ponto até o outro escolhidos pelo professor. Terão usar a rosa dos ventos para dar a direção e os pontos de referência para facilitar a localização. Por exemplo: Estou na praça central como chego ao açougue? Resposta: Siga ao norte até a quitanda, passe por ela e o açougue estará logo depois.
Escolha seus próprios pontos ou use os pontos sugeridos no material complementar.
10- Plano de aula - Mapas - representando espaços conhecidos
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objeto(s) de aprendizagem: Identificar os elementos que compõem um mapa e entender a sua utilização na representação dos lugares de vivência (visão vertical)
Habilidade (s) da Base: (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).
Orientações: Projete ou escreva o tema no quadro. Se não for possível projetar ou escrever, fale qual será o tema da aula para os alunos. Pergunte aos alunos se eles sabem o que são mapas e se já viram algum.
Orientações: Projete ou apresente a imagem e pergunte aos alunos o que eles estão vendo nela. A idéia é que percebam que este é o mapa de um condomínio. Pergunte aos alunos qual a importância de se ter um mapa como esse na entrada de um condomínio. Em seguida peça para eles analisarem o mapa e tentarem descobrir o que significa cada símbolo contido nele. Depois das respostas, pergunte se não ficaria mais fácil de se entender o mapa se ele tivesse uma legenda. Explique que as legendas são orientações que explicam o que cada símbolo significa num mapa.
Como adequar à sua realidade: Se este plano for usado em uma escola rural o professor pode usar um mapa de uma fazenda, chácara ou sítio para que se aproxime mais do espaço em que a escola está inserida.
 Orientações: Projete o slide ou faça a pergunta contida nele.
· Todos sabemos para que serve um mapa?
Explique que a maioria dirá que é para nos orientar dentro de um espaço. Mas se voltarmos um pouco no tempo, veremos que bem no início da humanidade os primeiros mapas foram usados para marcar lugares onde havia comida, algum tempo depois os mapas foram usados como armas de guerra, pois se eu conhecesse o território inimigo seria mais fácil de atacá-lo. Hoje em dia, com a evolução das tecnologias os mapas foram transformados em aplicativos para celulares e são usados para encontrar qualquer lugar no planeta.
Peça para os alunos pensarem como seria o mundo se os mapas não existissem.
· Quais problemas teríamos que enfrentar sem ajuda dos mapas.?
· O que aconteceriam com os policiais, bombeiros e médicos quando precisassem atender uma emergência num local mais distante?
· E com os caminhoneiros quandoprecisassem entregar uma mercadoria em outro estado?
Explique aos alunos que todas essas ocorrências poderiam ser resolvidas de outras maneiras, mas não com tanta rapidez como é feito hoje em dia graças a ajuda dos mapas (aplicativos).
Explique aos alunos que apesar de toda tecnologia envolvida alguns quesitos são básicos em todos os mapas, sejam nos mapas físicos (papel) ou virtuais (aplicativos como waze, google maps entre outros). Esses quesitos são o título e a legenda.
O título serve para identificar o tipo de mapa e a legenda para identificar os símbolos usados neste mapa.
 Orientações: Projete o slide ou diga o que está contido nele. Peça para os alunos pensarem no bairro onde moram, como seria o mapa deste bairro. Peça para que todos desenhem a rua onde moram, e o seu entorno, ou seja as ruas próximas a sua, mas para que isso aconteça de forma mais organizada passe as seguintes orientações:
· Use a folha do caderno deitada,
· Comece o mapa colocando a sua casa no centro e a partir dela desenhe a sua rua e o seu entorno,
· Usando o mapa do condomínio como exemplo lembre de colocar título e a legenda,
· Se na sua rua houver muitas árvores elas também devem ser representadas
Como adequar à sua realidade: Se este plano for utilizado numa cidade muito pequena os alunos podem, se o professor preferir, desenhar o centro da cidade, destacando um ponto conhecido por todos como ponto de partida e marcando os comércios mais conhecidos.
Orientações: Explique que agora com os mapas prontos os alunos deverão mostrar seus mapas para os colegas, para verificar se moram no mesmo bairro, próximos, ou se conhecem a região desenhada pelo colega. Depois de encontrar os colegas que moram perto, eles devem conversar sobre quais outros pontos poderiam colocaram nos mapas para que ficassem mais completos para quem não conhece o bairro. Em seguida, converse com a sala sobre a importância dos pontos de referência usados e como eles ajudaram na identificação dos lugares nos mapas.
11- Plano de aula - Práticas do Campo e da Cidade
Unidade temática: Mundo do trabalho
Objeto(s) de aprendizagem: Comparar atividades sociais desenvolvidas na cidade e no campo e relacioná-las relacionadas aos ritmos  do dia e da noite.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).
 Orientações: Comece projetando o tema da aula ou escrevendo no quadro, depois pergunte aos alunos sobre a situação do local onde vivem: estamos no campo ou na cidade? Perceba se os estudantes conseguem diferenciar esses dois espaços.
 Orientações: Inicie a conversa perguntando se eles sabem o que é “sesta”. Provavelmente lembrarão do dia da semana. Explique que a sesta é uma prática comum em países europeus como a Espanha, esta consiste em um cochilo depois do almoço. No Brasil a maioria das cidades que a praticam estão no interior ou áreas rurais. Estimule a curiosidade dos alunos lembrando que o restaurante estava fechado na hora do almoço, para as pessoas do local esta prática é natural, mas turistas com certeza sempre estranham.
Como adequar à sua realidade: Caso a sua cidade seja praticante da sesta, peça para os alunos refletirem sobre a origem da prática. Eles aprenderam com os familiares? Quem será que começou com essa prática na cidade?
 Orientações: Permita que os alunos reflitam o porquê da inexistência desta prática da soneca depois do almoço em alguns lugares, é possível que alguém fale sobre a correria das grandes cidades ou o excesso de pessoas que exige serviços vinte e quatro horas por dia.Conduza os alunos a refletirem sobre os diferentes ritmos dos lugares, traga exemplos da rotina de seu lugar de vivência, demonstrando as diferenças dos hábitos sociais a partir da dinâmica espacial.
Para você saber mais:Algumas grandes empresas perceberam que o rendimento dos funcionários melhora quando estes praticam o cochilo depois do almoço e até oferecem espaço para que isso ocorra, mas esta prática não é rotina nas cidades.
 Orientações: Utilize imagens que ilustram as práticas do campo e da cidade, disponível nos materiais complementares, para que os alunos divididos em duplas, trios ou grupos possam descrever as características das atividades da imagem recebida. Cada grupo, após discutir, descreve sua imagem para o restante da turma.
Você pode destacar algumas questões em cada apresentação:
Imagem 1: As cidades apresentam mais luzes, cartazes e propagandas espalhadas, mesmo a noite há pessoas nas ruas procurando lazer ou mesmo trabalhando.
Imagem 2: Nas cidades há uma maior concentração de ônibus, veículos, motocicletas que circulam o dia inteiro por causa da necessidade da população de se locomover, para realizar suas atividades de trabalho e estudos.
Imagem 3: Há maior concentração de pessoas nas cidades, portanto a maioria dos estabelecimentos fica cheio durante o dia todo, mesmo a noite.
Imagem 4: A agricultura predomina a paisagem do campo, existem plantações de diversos produtos nestas áreas e a iluminação do sol ao longo do dia e dos meses interfere nos produtos que serão plantados.
Imagem 5: A pecuária, ou seja, a criação de animais, acontece no campo e o cuidado de onde esses animais passarão o dia e a noite é fundamental para os criadores.
Imagem 6: No campo, veículos como tratores podem ser utilizados para ajudar no trabalho rural, diferente da cidade, no campo não há grande circulação de veículos ao longo do dia e da noite.
Imagem 7: As verduras e legumes consumidos tanto na cidade quanto no campo são produzidos em áreas rurais, algumas famílias nas cidades compram esses produtos enlatados e industrializados, mas nas feiras existem alimentos frescos, vindos diretos da roça. No campo os estabelecimentos comerciais tem horário limite de funcionamento, nas cidades existem feiras noturnas para que a qualquer horário os habitantes possam fazer suas compras.
Imagem 8: Nas cidades existem opções alimentares como o fast food, em menos de quinze minutos as pessoas têm uma refeição em mãos 24 horas por dia. Pouco se identifica dos alimentos frescos do campo nessas refeições.
Neste momento é importante que a abordagem relacione essas ações com o ritmo dia e noite presentes no campo e na cidade e as necessidades das pessoas que moram nestes lugares.
 Orientações: A partir das informações trocadas na ação propositiva, em uma folha de almaço coloque o título do texto: “Ritmos de vida no Campo e na Cidade” e uma primeira frase para o primeiro grupo começar. Coloque uma primeira frase para inspirar o grupo como, por exemplo: “EXISTEM DIFERENÇAS NAS PRÁTICAS DO CAMPO E DA CIDADE…”. Oriente os alunos que as frases criadas por eles têm que estar relacionada a imagem que o grupo analisou na etapa anterior, podem aparecer frases do tipo “NO CAMPO O AR É LIMPO E PURO” ou “NA CIDADE AS PESSOAS ESTÃO SEMPRE CORRENDO”. Entregue a folha para o primeiro grupo, este deve criar uma segunda frase a partir da sua. O próximo grupo apenas deve olhar a segunda frase e escrever a sua dando continuidade a ideia lida. Assim sucessivamente até todos os grupos terem escrito uma frase e o texto estar completo. Você pode usar uma prancheta e com uma segunda folha de sulfite ir cobrindo as frases anteriores e deixando apenas a última exposta. Caso os alunos ainda não saibam ler e escrever, você pode falar as frases para os grupos, estes podem responder baixinho e você escrever na folha, desde que você siga a mesma dinâmica, apenas falando a frase anterior. Ao final da dinâmica leia ou peça para algum aluno ler o texto coletivo para todos.
12- Plano de aula - A evolução dos meios de comunicação
Unidade temática: O sujeito e seu lugar no mundo
Objeto(s) de aprendizagem: Comparar diferentes meios de comunicação, suas funcionalidades e evolução ao longo do tempo.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida epara o ambiente e seu uso responsável.
 Orientações: Projete o tema aos alunos, escreva no quadro ou fale para a turma. Converse sobre o significado da palavra evolução.
Pergunte aos estudantes o que entendem do título do plano. Se necessário, diga o significado da palavra. Pergunte também o que são meios de comunicação: Como nós nos comunicamos? Deixe que dêem exemplos. Anote no quadro as ideias das crianças. Por exemplo: falando, com o olhar, com gestos, com palavras escritas, com bilhetes…
· E os meios de comunicação? O que são? Deixe que pensem a respeito.
Explore as imagens:
· Quem conhece essas imagens?
· Já viram em algum lugar? Onde?
· O que significam?
Caso necessário, explique aos estudantes:
Meios de comunicação são ferramentas através das quais pode-se repassar as informações que desejamos a poucas ou muitas pessoas, dependendo da capacidade do meio escolhido.
Como adequar à sua realidade: Procure conduzir a discussão à sua realidade. Em algumas regiões a internet é mais acessível, noutras os telefones públicos ainda fazem parte da rotina. Portanto, priorize a realidade vivida pela comunidade na qual estão inseridos.
 Orientações: Projete o vídeo para as crianças. Se não for possível, escreva no quadro o poema e declame para as crianças ou ainda reproduza a música num player ou num som.
Converse com elas sobre o poema. A princípio pergunte o que entenderam.
A linguagem coloquial utilizada pelo poeta pode ser um entrave para o entendimento. Por isso, utilize a atividade anexa para auxiliar na compreensão. O vídeo é a musicalização do poema Sonata ao Luar, de Manoel de Barros, pelo grupo Crianceiras.
Algumas palavras podem representar dificuldade de interpretação, então, se necessário, explique às crianças que:
· Sombra Boa é o apelido de um rapaz. Esse rapaz era namorado da Maria. Ele queria mandar um recado para ela.
· Sombra Boa não tinha email. Vocês sabem o que é um email?
· Já que ele não tinha um email, resolveu escrever um bilhete para a Maria. Então ele escreveu: “Maria, me espera debaixo do ingazeiro (árvore alta comum em matas ciliares - às margens dos rios) quando a lua tiver “arta” - a palavra alta dita com a pronúncia (jeito de falar) do Sombra Boa. O Sombra Boa ficou com vergonha de entregar o bilhete pessoalmente e inventou um jeito bem diferente de entregar o bilhete pra Maria. O que ele fez?
· Amarrou o bilhete no pescoço do cachorro, que se chamava Ramela. Atiçou, quer dizer, tocou o cachorro no sentido de onde Maria estava (a cozinha). Ramela, o cachorro, atingiu a cozinha num átimo (quer dizer, rápido, veloz). Maria, então, leu o bilhete, compreendeu o recado e sorriu. Quando a lua ficou alta (arta), Maria estava (debaixo do ingazeiro). E os dois apaixonados ficaram felizes sob o céu sem defeito do mês de abril.
O poema mostra que o Sombra Boa utilizou um meio de comunicação - o bilhete porque não tinha acesso a outro meio de comunicação, o email.
Os meios de comunicação permitem que nos comuniquemos com outras pessoas de maneiras mais ou menos rápidas.
 Orientações: Inicie a discussão retomando o poema. Relembre que os meios de comunicação permitem que nos comuniquemos com outras pessoas de maneiras mais ou menos rápidas. Em seguida projete o vídeo, se não for possível, conte a seguinte história:
· Zeca, assim como o Sombra Boa, queria se comunicar com sua namorada. Mas, onde ele morava, todos usavam muito o celular, inclusive a Joana, sua namorada. Acontece que sempre que o Zeca tentava falar com a Joana, ela não o ouvia. Estava sempre olhando para a tela do celular. O Zeca tentou de todas as maneiras, mas, não conseguiu se comunicar com a Joana, mesmo com um meio de comunicação eficiente à disposição.
Converse com as crianças:
Na situação de Sombra Boa, o que poderia ter dado errado na forma em que ele utilizou para falar com Maria? Ajude-os a refletir: Ele amarrou um bilhete no cachorro. Será que isso pode dar certo sempre?
Já no caso do Zeca e da Joana, será que o problema era o meio de comunicação? O que deu errado na comunicação entre os dois? Ajude-os no sentido de perceber que o interesse excessivo da moça no celular prejudicou a comunicação entre ela e o namorado.
Qual dos dois meios de comunicação é o mais atual? O que existe há menos tempo?
O que os dois vídeos têm em comum?
Se você fosse o Sombra Boa de que outra forma se comunicaria com a Maria?
E se você fosse o Zeca, como faria para que a Joana prestasse atenção no que você diz?
Comparando os dois vídeos, qual dos dois teve um final feliz e porquê?
Quais os pontos positivos e negativos das formas de comunicação apresentadas?
Será que a evolução dos meios de comunicação sempre garante uma melhor comunicação entre as pessoas?
Divida as crianças em grupos de 4 pessoas.
Elas deverão discutir, com base nos contextos apresentados e situações do cotidiano e avaliar qual dos meios de comunicação é mais eficiente:
· O celular ou o bilhete?
Os grupos deverão apresentar a sua escolha para a turma e justificá-la apresentando os pontos positivos e negativos das duas formas.
Sugira que façam uma tabela:
Celular:
Pontos positivos
Pontos negativos
Bilhete:
Pontos positivos
Pontos negativos
Registre as escolhas dos grupos. Ilustre um gráfico de barras no quadro.
Ao final desta etapa, faça a contagem e diga à turma qual dos dois meios foi o favorito.
 Orientações: Converse com os estudantes:
· O meio de comunicação escolhido na etapa anterior é recente ou já existia há mais tempo?
· Vamos fazer uma linha do tempo com as figuras que vocês trouxeram de casa?
Peça que apresentem as gravuras que trouxeram.
Monte, com os estudantes, uma linha do tempo. Ela pode ser organizada num varal feito com cordão e pregadores de roupa, ou mesmo com durex.
A ordem cronológica não precisa ser dividida em anos. Pode ser apenas do antigo para o atual - Faça duas placas em folha A4 (ANTIGO E ATUAL), fixe cada uma numa ponta do varal de barbante. Cuide para que o varal fique na altura das crianças.
Então, os estudantes deverão pendurar as figuras que mostrem meios de comunicação mais antigos (carta, bilhete, rádio, telégrafo) e mais recentes (televisão, celular, internet, email, whatsapp, etc) no varal seguindo a proximidade com as duas placas - do mais antigo para o mais atual.
Observe se as crianças estão pendurando corretamente as gravuras e estimule a participação dos colegas dizendo se estão corretas.
Depois de todos os meios de comunicação pendurados, converse com as crianças sobre os meios de comunicação trazidos. Deixe que falem sobre suas funcionalidades e qualidades positivas e negativas e observe se estão utilizando as informações compartilhadas durante a aula.
 Orientações: Os estudantes agora montarão sua própria linha do tempo. Verifique se eles conseguiram identificar os meios de comunicação mais recentes e mais atuais. Verifique também as consequências negativas observadas para cada meio de comunicação.
Em algumas regiões os youtubers têm tido muita aceitação.
É importante conversar com eles sobre os cuidados na comunicação on-line.
Converse com as crianças sobre os limites de cada meio e cuidados necessários.
Cartilha de segurança para internet. Disponível em: <https://cartilha.cert.br/seguranca/>. 
13- Plano de aula - Indústria Alimentícia
Unidade temática: Mundo do trabalho
Objeto(s) de aprendizagem: Relacionar produtos industrializados com o fornecimento de matéria prima da agropecuária.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.
 Orientações: Projete o tema para os alunos ou escreva no quadro. Converse com as crianças: De onde vêm os alimentos que consumimos? Deixe que respondam livremente.
Caso vocês estejam no espaço urbano, provavelmente as crianças dirão que a procedência dos alimentos são os supermercados, sacolões, etc. Se vocês moram no espaço rural, é possível que as crianças citem as plantações, hortas, etc.
Faça uma lista prévia das hipóteses paraconferir ao final da aula com elas. Conforme tiverem noção dos conceitos do plano, a aprendizagem fará com que as primeiras hipóteses possam ser revistas e confirmadas ou refutadas.
 Orientações: Conte a seguinte história para as crianças:
Quatro amigos foram visitar uma fábrica de alimentos muito misteriosa. Essa fábrica era responsável por um alimento que vinha numa caixa e substituía muitas coisas que comemos no dia a dia. Mas, ninguém sabia quais eram seus ingredientes e os responsáveis pela fábrica não informavam de onde vinham os ingredientes! Você comeria uma coisa sem saber do que ela foi feita?
· Você comeria uma coisa sem saber do que ela foi feita?
· Onde as crianças estiveram?
· Vocês já viram algum alimento parecido?
· Será que esse seria um alimento saudável?
· Por que os responsáveis pela fábrica não informaram os ingredientes?
· Vocês sabem o que são ingredientes? Você comeria uma coisa sem saber do que ela foi feita?
 Orientações: Reúna as crianças em grupos de 4 pessoas. Incentive as crianças a verificarem o material (rótulos) que trouxeram. Utilize lupas (se for possível), diga que são detetives. Vamos descobrir pistas nesses rótulos?
Ajude-os a identificar os ingredientes dos produtos.
Posteriormente, organizem juntos um mural com os rótulos que as crianças trouxeram. Elas deverão afixar o rótulo e identificar no mínimo um de seus ingredientes.
Conforme o produto trazido, pergunte se sabem de onde vêm os ingredientes que o compõem.
 Orientações: Nos mesmos grupos de 4 pessoas, as crianças vão jogar para descobrir a origem de determinados ingredientes dos rótulos. Você poderá adaptar o jogo do material complementar aos rótulos que as crianças trouxeram. O objetivo do jogo é que as crianças descubram que alguns ingredientes dos produtos industrializados são provenientes de produtos naturais.
JOGO - produto e origem
Cartas com rótulos e produtos naturais que são ingredientes dele.
O jogo acontecerá da seguinte maneira:
Um dos jogadores será o mestre e ficará com as cartas dos rótulos e seus ingredientes. Os demais ficarão com os ingredientes.
O mestre tira uma das cartas dos rótulos. Os demais jogadores descartarão cada um uma carta com um ingrediente correspondente. Vence o jogo quem termi,nar as cartas que tiver primeiro.
Oriente as crianças a relacionar cada rótulo e ingrediente à sua origem na natureza. Após o jogo, reflita com as crianças sobre os ingredientes que não apareceram ou que elas não sabem o que são, como na fábrica da etapa de contextualização.
Que ingredientes são esses? Fale com elas sobre os conservantes, que são produtos que as fábricas utilizam para dar sabor e durabilidade aos alimentos, sobre o sódio e o açúcar, em teor maior do que o necessário ao consumo humano e sobre a superioridade dos alimentos naturais em teor de vitaminas e nutrição.
 Orientações: Na atividade, as crianças deverão recortar e colar nas colunas correspondentes os rótulos de alimentos industrializados e a matéria prima de fabricação (figuras ou palavras). Converse com elas sobre a oferta de alimentos naturais e de como é importante priorizar os alimentos naturais, sem conservantes, aos industrializados.
A seguinte coluna será a opção da criança: O produto é saudável? A criança deverá marcar sim ou não.
Observe se as crianças compreenderam que os alimentos naturais são mais saudáveis.
14- Plano de aula - Diferentes Pontos de Vista
Unidade temática: Formas de representação e pensamento espacial
Objeto(s) de aprendizagem: Observar e desenhar um espaço da escola levando em consideração a posição na qual o observador se encontra.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.
 Orientações: Reproduza este slide ou escreva o título no quadro dizendo aos alunos que dependendo da posição em que estamos enxergamos as coisas de maneiras diferentes das demais pessoas que podem estar em posições diferentes. Assim, temos diferentes pontos de vista, diferentes perspectivas de um mesmo objeto, paisagem, local.
 
Pergunte aos alunos:
· Para onde os meninos olham?
· O que será que eles estão vendo?
· A paisagem que o menino da frente vê é a mesma que o menino de trás vê?
Permita que eles respondam sem interferir com proposições que deverão ser feitas no final da aula, em seguida comente:
Nós não sabemos o que os dois veem, que está atrás da câmera que os fotografou, só podemos dar alguns palpites, contudo, sabemos que a perspectiva dos dois é diferente, pois eles estão em posições diferentes. O menino de trás, por exemplo, enxerga o menino da frente e a cadeira na qual ele está sentado, além da paisagem. O menino da frente não enxerga o de trás, nesse momento, apenas a paisagem que ambos observam.
 Orientações: Inicie esta etapa reproduzindo este slide ou escrevendo a pergunta dele, no quadro.
Incremente a pergunta da seguinte maneira:
· O que vocês veem de onde estão sentados ? Você pode fazer essa atividade na sala de aula ou já próximo do local que escolheu para eles representarem:
· Sem virar a cabeça, descrevam a paisagem que está bem a frente, com as pessoas, objetos e demais detalhes que vocês observam.
Este momento é apenas descritivo, para que eles comecem a compreender como deverão fazer a próxima atividade. Permita que eles respondam e vá fazendo perguntas, ou pedindo que as pessoas que estiverem em posições bem diferentes da primeira que falou, falem em seguida.
Finalizada esta conversa, dirija-se para o local escolhido para fazer o desenho, com os materiais em mãos.
 Orientações: Chegando até o local no qual está a paisagem da escola que as crianças irão desenhar, posicione-os, ou peça que eles escolham onde querem sentar. Diga que eles farão um desenho do que observam, do jeito que observam. Não chame a atenção para o objeto em si, por exemplo “Vocês terão que desenhar o balanço do parquinho”, pois dessa maneira eles podem desenhar usando a imaginação e a proposta do desenho não é esta.
Diga que a proposta é fazer um desenho, como se eles estivessem tirando uma foto do local onde estão sentados/posicionados, olhando para a frente e colocando apenas o que eles conseguem ver. Porém, após essa primeira orientação, permita que eles desenhem sem interferências, a não ser que eles estejam com muitas dúvidas.
Comunique que, antes de desenharem, é necessário escolher o material que desejam utilizar (papel, lápis para o desenho e instrumento de colorir), coloque todos à disposição e diga que eles podem ir usando conforme forem precisando.
Você pode distribuir os alunos em diferentes locais, observando diferentes paisagens, se escolher o parque, por exemplo, pode ser que alguns fiquem em volta do balanço, outros do escorregador, etc. Se escolher um local fechado, escolha diferentes objetos que sejam o centro da paisagem, por exemplo, na sala de aula, alguns podem ficar virados para a mesa do professor, outros para a lousa, outros para as carteiras, etc. Ou seja, varie as posições e também a paisagem.
 Orientações: Finalizado o tempo da etapa anterior peça que todos sentem em roda e coloquem seus desenhos na frente para que todos possam ver. Mesmo que alguns desenhos estejam inacabados, diga que as diferentes perspectivas também podem ter isso, pois alguns tiveram que desenhar menos elementos e acabaram mais rápido, enquanto outros tinham mais coisas em suas paisagens e precisariam de mais tempo. Entretanto, informe que todos terão um tempo “extra” em outra aula para terminar, se for necessário.
Sugira que todos olhem os desenhos uns dos outros e observem o que eles têm em comum e diferente (naqueles que desenharam a mesma paisagem). Ressalte as diferenças e semelhanças apontando para o local no qual a criança estava. Peça que eles observem as paisagens de alguns e tentem adivinhem onde eles estavam sentados, para terem desenhado aquilo.
Diga que a paisagem muda muito, não somente dependendo da posição de quem a observa, mas tambémdependendo da variação do tempo e da luz do sol. Comente que as fotos são da mesma paisagem da cidade do Rio de Janeiro, mas apresentam elementos diferentes, por conta do horário na qual foram tiradas, a primeira foi tirada à noite, não conseguimos enxergar as casas e prédios, observamos as luzes e uma cor azul escura no mar e nas montanhas. Já, na luz do dia, quando a segunda foto foi retirada, observamos as casas e prédios, observamos que o mar e as montanhas tem cores bem distintas e não vemos as luzes da cidade.
Portanto a posição em que estamos e até mesmo o horário mudam a paisagem de lugares comuns a nós, tornando-os diferentes e novos a cada olhar.
15- Plano de aula - A verticalização das cidades
Unidade temática: Conexões e escalas
Objeto(s) de aprendizagem: Identificar as mudanças que ocorreram em muitas cidades devido a sua verticalização reconhecendo os motivos que ocasionaram estas transformações.
Habilidade (s) da Base: (EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.
 Orientações: Leia para os alunos o tema da aula que, durante as atividades, eles irão refletir sobre as mudanças que ocorreram nas cidades ao longo dos anos, bem como os motivos que levaram a tal mudança.
 Orientações: Mostre aos alunos a foto do slide e faça alguns questionamentos como:
· O que vocês observam na imagem?
· Você acredita que essa imagem é antiga ou recente?
· Qual tipo de construção prevalece nessa imagem?
Permita que os alunos se manifestem livremente, sem fazer intervenções, pois esses aspectos serão abordados com maior ênfase nas próximas etapas.
 Orientações: Leia para os alunos a questão proposta no slide. Em seguida, leve-os a refletir sobre as causas da existência nas grandes cidades de muitos edifícios? Busque esclarecer que o espaço para construir as moradias é restrito e por isso o pedreiro deverá pensar em alternativas para tentar solucionar o problema.
Neste momento, permita que eles se manifestem para tentar respondê-la e anote no quadro as soluções apontadas pelos alunos. É importante deixar que os alunos se manifestem livremente, sem fazer intervenções. O objetivo dessa atividade é resgatar os conceitos prévios dos alunos e prepará-los para a ação propositiva.
 Orientações: Organize a sala em grupos de três ou quatro pessoas. Em seguida, entregue a cada grupo uma folha sulfite (repartida ao meio) e dez caixas de fósforo e explique que elas representarão as moradias que João precisa construir.
Inicialmente, solicite que os alunos espalhem as caixas pela primeira metade da folha sulfite, como se estivessem construindo as moradias. Após organizarem as caixas, peça para que eles contornem as caixas na folha sulfite. Dê alguns minutos para que eles possam organizar e observar o que ocorreu.
Após esse primeiro momento, peça para que os alunos peguem a segunda metade da folha sulfite e organize as caixas sobre ela, empilhando-as como se estivessem construindo um prédio. Solicite que, após empilhar as caixas, contorne o espaço que foi utilizado na folha.
Quando as duas etapas estiverem concluídas, solicite que cada grupo observe as duas folhas e tente chegar a uma conclusão para a questão proposta.
 Orientações: Após a ação propositiva, promova uma roda de conversa com os alunos para responder a questão proposta. Deixe que os alunos se manifestem e faça intervenções pontuais, caso seja necessário.
Nesse momento, é importante levar os alunos a reconhecer que a verticalização das cidades está cada vez mais frequente por conta de uma valorização dos terrenos nas áreas mais dotadas de infraestrutura. Fato que possui como consequência a diminuição de áreas disponíveis para novas construções, isto devido ao adensamento. Com isso, a solução de construir prédios é eficiente, pois permite a economia do espaço urbano.
Aproveite esse momento para ampliar a discussão, levando os alunos a refletirem sobre a demanda por espaço nas grandes cidades, sobre os impactos causado pelo próprio crescimento populacional entre outros fatores.
Após a discussão, você pode pedir para que os alunos copiem a resposta no caderno, caso julgue necessário.

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