Apostila de Marketing Digital II

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2019
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PREPPES
Marketing Digital II
Curitiba: PREPPES, 2019
110p. il.
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Apresentação 
Se você acha que o assunto marketing digital se esgotou lá no módulo anterior, 
então é porque ainda não conheceu as outras potencialidades que ele oferece. Para 
completar o que já vimos, nada melhor do que explorar novos conhecimentos, só que 
desta vez ligados a um negócio próprio e que você mesmo vai ajudar a desenvolver.
Como assim? É isso mesmo que você leu: a proposta te envolve com um time 
de sócios que estão empolgados para a criação de um negócio próprio. Vocês vão 
se envolver com a elaboração de um projeto de marketing digital completo para este 
pequeno negócio, dentro da sua própria realidade, com orientação do seu professor.
Lembre-se que vocês já têm uma certa experiência no assunto, porém ainda não 
colocaram em prática todos os conceitos ligados e a combinação de ferramentas para 
se fazer um marketing digital eficiente. Nesta apostila vamos ensinar como garantir que 
seu negócio tenha uma presença forte na internet. Vamos estudar o possível cliente, 
entendendo seus hábitos de consumo e se comunicar corretamente com ele, assim 
como já fizemos anteriormente. 
Vale informar que não se trata da criação de uma empresa, mas sim o planejamento 
de marketing de um negócio fictício. Esta tarefa de falar de startups, modelo de negócios, 
etapas de criação de uma empresa e investimentos-anjos, ficará a cargo do último 
módulo o seu curso. Vamos apenas ir nos preparando para ele.
Aproveite o módulo, revise o que é importante, atualize seus conhecimentos e 
foco nos estudos. Depois, é só mostrar em casa o que aprendeu e quem sabe formar 
um time de peso para criar ou dar um “up” em um negócio da família. 
Desafio aceito, então vamos nessa!
Bom curso!
SUMÁRIO
Aula 1 – Conhecendo seu próprio negócio 9
Etapas 9
Conhecendo o negócio 9
Conhecendo o público 11
Pesquisa de mercado 11
Questionário 12
PROJETANDO 15
Aula 2 – Crescendo um pequeno negócio 16
Começando pequeno 16
Suas habilidades em tomar decisões 17
O que é bootstrapping? 17
Mínimo Produto Viável 18
Como fazer o MPV 18
Plano financeiro 19
Vendendo a ideia 19
PROJETANDO 21
Aula 3 – Identidade de uma marca 23
O que é uma marca? 23
Nome para sua marca 23
Dicas para pensar na marca 25
O que é branding 26
A identidade da sua marca 26
PROJETANDO 28
Aula 4 – Criação de uma persona 29
Personalidade 29
Personas 30
Criando a persona 30
Em busca do caminho 31
Testando a persona 32
PROJETANDO 33
Aula 5 – Suas estratégias de mídia 34
Audiências 34
O ambiente 35
Conteúdo 36
A cara da sua empresa 37
Plano de publicações e conteúdos 37
PROJETANDO 40
SUMÁRIO
Aula 6 – Comunicação com o cliente 42
Insights 42
Google Trends e os insights 43
Comportamento 44
Controle de conteúdo 44
Blog do seu negócio 45
PROJETANDO 47
Aula 7 – Google Meu Negócio – Parte I 48
Como funciona 48
Comece agora 48
Gestão do perfil 49
Gestão de fotos 50
Usuários 50
Criar uma postagem 51
Mensagens 52
O app 53
PROJETANDO 53
Aula 8 – Google Meu Negócio – Parte II 55
Website gratuito 55
Visualizar insights 56
Comentários e avaliações 57
Anúncios – AdWords Express 58
PROJETANDO 61
Aula 9 – E-mails eficientes 62
Marketing por e-mail 62
Diga não ao Spam 63
Onde divulgar 64
Escrevendo e-mail inteligentes 64
Newsletter 65
PROJETANDO 67
Aula 10 – Vendendo na internet 68=
Os primeiros passos 68
Divulgando 69
Promoções 71
Além da venda (pós-venda) 72
Google Alerts 72
PROJETANDO 73
SUMÁRIO
Aula 11 – Marketing mobile 74
SMS Marketing 74
WhatsApp Marketing 75
WhatsApp Business 76
Perfil 77
Atualização de Status 79
PROJETANDO 80
Aula 12 – Twitter Ads 82
Twitter no seu negócio 82
Twitter Ads 84
Medições 87
Engajamento eficiente 87
PROJETANDO 89
Aula 13 – Marketing no Youtube 90
Marketing no Youtube 90
Tipos de vídeos para sua empresa 90
Criando o canal para o negócio 91
SEO para Youtube 92
PROJETANDO 94
Aula 14 – Marketing no Youtube – parte II 95
Leads no Youtube 95
Anúncios no YouTube 97
Medindo os resultados 99
PROJETANDO 101
Aula 15– Outras plataformas do marketing digital 102
Rede de display 102
Como criar campanha da Rede de Display 102
Marketing no Spotify 103
Apresentando o negócio com Elevator Pitch 105
PROJETANDO 107
ANOTAÇÕES 108
ANOTAÇÕES 109
9
MARKETING DIGITAL II
Aula 1 – Conhecendo seu próprio negócio
Etapas
Conhecendo o negócio
Conhecendo o público
Pesquisa de mercado
Questionários
Etapas
Ao longo dos últimos meses, você tem aprofundado 
seus conhecimentos relacionados as plataformas mais usadas 
no mercado digital no nosso dia-a-dia, incluindo ainda uma 
introdução bem clara sobre marketing digital. A partir de hoje, 
vamos chegar mais a fundo nas nossas estratégias e criar algo 
muito mais encorpado para que você consiga aplicar em qualquer 
negócio, seja na empresa em que estiver trabalhando ou no 
próprio negócio.
A missão deste módulo é agregar tudo que você já viu até 
agora, aplicando dentro de um próprio negócio. É isso mesmo, você pode aplicar os 
conhecimentos num negócio que sempre sonhou ter ou apoiar aquele da sua família. 
É hora de fazer algo para si mesmo ou para dar aquela forcinha para seus pais.
Preparados?
Conhecendo o negócio
É sonho de muita gente ser o seu próprio 
chefe e fazer seus próprios horários. Esse sonho leva 
para o mundo do próprio negócio, tão desejado por 
milhões de pessoas. E você, pensa nisso? E seus pais, 
já colocaram a mão na massa para empreender? 
Essa é uma etapa que precisamos estar bem 
preparados para quando ela surgir.
Neste modulo não temos como objetivo mostrar para você todas os passos de 
abertura de uma empresa, mas mostrar que é possível fazer com que aquela ideia que 
está começando apareça neste mundo tão competitivo. 
Campanha do SEBRAE/MS 
para divulgar que especialistas 
estavam nos bairros para tirar 
dúvidas de como abrir e melhorar 
o próprio negócio 
10
Para qualquer um que queira abrir um negócio é preciso saber o que fazer. Um 
hobby pode virar uma renda extra ou uma experiência de anos pode virar um negócio 
rentável. Um artesanato com bijuterias pode virar uma grande linha de fabricação. Aquela 
pizza caseira também pode virar um grande negócio em família. Que tal? Separamos 
alguns exemplos de boas e pequenas ideias que viraram um bom negócio.
Ideia 1: A empresa a Bela do Dia teve a ideia de pedir 
flores a delivery, começando as suas atividades com apenas 
uma bicicleta e uma funcionária no centro da cidade de São 
Paulo. Aos poucos o negócio conquistou o público devido 
à qualidade e charme dos seus serviços, uma vez que as 
flores são entregues em uma bicicleta com cestinha e uma 
decoração romântica e delicada. 
Uma coisa merece atenção: será que você ou seus pais sabem fazer mesmo 
aquilo que estão se propondo a fazer? O conhecimento é fundamental para que o 
seu empreendimento seja um sucesso. Abrir e gerenciar uma empresa depende de 
uma série de conhecimentos em diversas dimensões. O empreendedor precisa saber 
promover e vender seus produtos. 
Mesmo que um negócio que você ou a sua família querem construir seja 
empolgante, é preciso saber se ele é viável mesmo. E isso só funciona se você fizer uma 
boa pesquisa de mercado. Pergunte aos amigos, vizinhos e a comunidade em geral se 
aquele produto ou serviço é interessante para ele. Essa pesquisa ajuda a entender o 
negócio de forma rápida e eficiente.
Ideia 2: Somos uma empresa especializada em preparar Sopas. Nosso maior 
compromisso é com a saúde dos nossos clientes, por isso nossos ingredientes são 
selecionados e de qualidade, e nossas receitas produzidas com a finalidade de beneficiar 
a saúde de todos os nossos consumidores! Trabalhamos com ingredientes ligths, diets 
e orgânicos,tudo para garantir a saúde, o bem-estar e o sabor inconfundível da Sopa 
das Gurias! (Fonte; Página do Facebook)
Para entender bem o seu negócio, as pessoas envolvidas (você e 
sua família, por exemplo) devem procurar respostas assim:
• O negócio é realmente necessário?
• O produto ou serviço apresenta-se como uma necessidade 
para o público?
• A ideia realmente pode se tornar algo lucrativo e real para o 
mercado?
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• Tenho informações suficientes para abrir o negócio?
• Qual é o meu público-alvo?
• Tenho dinheiro suficiente para começar o negócio?
• Qual a minha expectativa de vendas?
• Com o que eu vou gastar no início?
Essas e outras perguntas vão ajudar vocês a conhecerem melhor a viabilidade do 
negócio. Respondê-las com calma não é perda de tempo.
Conhecendo o público
E quem será o público para o seu negócio? Você já aprendeu lá 
nos módulos anteriores que é preciso descobrir este público para que 
você identifique as necessidades de publicação/divulgação da marca. 
Só que agora é a vez de aprender como começar a percebê-lo para 
seu negócio. É hora de descobrir para quem vamos vender.
E quando for perguntar/falar com o seu público-alvo sobre o negócio que está 
montando, tente descobrir seu estilo de vida, características comportamentais, hábitos 
de consumo, escolaridade, renda, dentre outros. Aí você irá descobrir onde poderá 
investir. Isso será feito na famosa pesquisa de mercado.
Pesquisa de mercado
A pesquisa mercadológica, ou pesquisa de mercado, é uma importante ferramenta 
para que você ou sua família possam traçar um curso de ação para começar um 
negócio. Para que isso aconteça, é preciso conhecer todo o cenário com o qual está 
lidando para identificar os problemas e as oportunidades. Fazer uma boa pesquisa de 
mercado irá traçar um caminho a ser seguido pelo empreendedor de forma a otimizar 
a produtividade de sua empresa.
Identificar o que o consumidor precisa, poderá ser um diferencial para o seu 
negócio, que outro concorrente pode não ter conseguido satisfazer esta necessidade. 
Esta pesquisa trará informações importantes sobre o cliente, os pontos fortes e fracos 
dos concorrentes, qualidade, preços praticados, sistema de vendas, entre outros.
Quando vamos fazer uma pesquisa de mercado através de uma análise de 
mercado, precisamos enxergar dados como:
Dados demográficos:
• Faixa etária;
• Sexo;
• Renda;
• Profissão;
• Classe social;
• Grau de instrução;
• Cidade.
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Dados psicográficos:
• Líder ou subordinado;
• Moderno ou tradicional;
• Extrovertido ou introvertido;
• Independente ou dependente;
• Conservador ou liberal.
Consumidor (comportamental):
• Frequência de uso;
• Benefícios procurados;
• Como usa;
• Quanto quer pagar.
O empresário poderá usar essas categorias para identificar seu padrão da clientela 
e determinar seu perfil. Isso o ajudará a incrementar seus esforços de marketing.
Questionário
Muito utilizado em pesquisas, o questionário é um 
documento que traz, de forma estruturada e por escrito, um 
conjunto de perguntas claras e ob¬jetivas a serem feitas aos 
entrevistados. Seu objetivo é garantir a uniformidade das 
respostas de modo a poder padronizar os resultados com 
dados confiáveis e estatísticos. O primeiro passo antes de 
elaborar um questionário é determinar quais informações 
serão ne¬cessárias para a sua pesquisa. 
Um bom questionário combina perguntas abertas e fechadas de maneira 
equilibrada, toma o menor tempo possível do entrevistado e atende aos objetivos da 
pesquisa.
Poupando tempo e dinheiro, lógico, uma das formas de se fazer um bom 
questionário é utilizando um formulário online. Já aprendemos sobre isso lá no 
Plataforma Web I com o Google Formulários. Ah, e vimos também o Typeform, outra 
ferramenta muito poderosa. E é com elas que faremos nossas atividades de hoje.
Mas antes, vale dar algumas sugestões das perguntas ideias para serem usadas 
em um questionário. Se a ideia é, por exemplo, testar a viabilidade de uma academia de 
ginástica no bairro, vamos conhecer quem são os clientes potenciais, suas preferências, 
sexo, idade, estado civil, profissão, entre outros. Além disso, vale ver os hábitos de 
consumo, frequência com que utiliza, motivação, preço médio que prefere pagar, 
localização, entre outros. 
Veja algumas perguntas simples que estão servindo como exemplo. O seu 
professor vai detalhar outras, porém cabe a você entender bem a importância de uma 
pesquisa e criar as perguntas que achar ideal.
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Pergunta
Você frequenta ou já frequentou 
academia?
Por qual motivo frequenta academia? 
(Marcar apenas uma alternativa)
Qual a frequência em que vai à 
academia? 
Qual preço médio você acha justo 
pagar na academia? (Marcar apenas 
uma alternativa)
O que te desmotivaria a desistir 
da academia? (Marcar até três 
alternativas)
Faixa etária:
Estado civil:
O Sr. (a) mora/trabalha no setor?
Alternativa
Sim/Não
Próxima à residência/Gosto de 
malhar/Preço barato/Saúde...
Uma vez ao dia/Duas a três vezes por 
semana/De vez em quando
Até R$ 50,00/De R$ 51,00 a R$ 75,00/
Acima de R$ 75,00
Perda da qualidade/Falta de 
profissionais/Preço/Atendimento/
Horário de funcionamento/Outros
Até 25 anos/De 25 a 35 anos/De 36 a 
45 anos/Acima de 45 anos
Solteiro/Casado/Separado/Viúvo
Sim/Não
O que você aprendeu hoje?
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ATIVIDADES
1 Atividade 1 - Conversando com a família sobre negócios
Este módulo será trabalhado em duas frentes. Você e sua família envolvidos em um 
negócio que pode dar certo de verdade e outra com um novo time na escola. As 
atividades estarão ligadas com a família, já o projeto com o time. 
Proposta para casa: reunir com seus pais, irmãos, tios, avós, e juntos pensar num 
negócio que possa envolver toda a família. Pode ser algo que inspire a todos ou que já 
seja um desejo de alguém. Agora, se a família já tem um negócio em funcionamento, 
a proposta será modernizar e melhorar a comunicação com o cliente. Será hora de 
aplicar todos os conhecimentos sobre marketing digital que você já adquiriu até aqui. 
Anote a ideia criada e vamos depois mostrar ao professor.
Atividade 2 – Pesquisa de mercado
Definido o tipo de negócio na sua família, faça pesquisas de mercado simples 
entrevistando amigos, vizinhos, outros parentes sobre o negócio e o produto/serviço 
escolhido.
2
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Hora de trocar os times. Vamos mexer em tudo e criar novos times, com 
novos integrantes. Cada novo time deverá escolher um ramo de negócios 
que esteja na sua realidade. Importante: tem que ser na realidade dos 
alunos, ou seja, um tipo de empresa que seria possível no seu dia-a-dia. 
O time agora é totalmente novo. Novas ideias que vão se complementar. 
Formar este time de trabalho, eleger um líder, escolher o ramo de negócio 
que esteja na realidade dos integrantes. 
Monte um questionário online para realizar a tão importante pesquisa de 
mercado. Pesquise a opinião do consumidor sobre o seu ramo de negócios. 
O professor vai dar mais orientações sobre as perguntas que deverão ser 
feitas, mas aproveite algumas colocadas nesta apostila. 
Envie o link da pesquisa de mercado para seus amigos e peça para 
responderem com sinceridade. Vamos medir os resultados na próxima 
aula. 
PROJETANDO
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MARKETING DIGITAL II
Aula 2 – Crescendo um pequeno negócio
Começando pequeno
Suas habilidades em tomar decisões
O que é bootstrapping?
Mínimo Produto Viável
Como fazer o MPV
Plano financeiro
Vendendo a ideia
Começando pequeno
Para criar um negócio, sempre há um ponto de partida. Para começar um 
negócio, sempre tem os primeiros desafios. E o primeiro deles é ter a certeza de que o 
seu time de sócios não pode começar lá no topo, querendo dar um passo maior que 
a perna. É preciso começar pequeno, pensando em subir cada degrau com cuidado. 
Veja essa analogia simples: imagine um jovem que está aprendendo a jogar 
futebol. Fez suas aulas, aperfeiçoou o ritmo de jogo e agora quer disputar sua primeira 
competição. Ele vai escolher um grande campeonato e enfrentar os melhores jogadores 
ou um pequenotorneio local com jogadores no mesmo nível que ele? Acho que a 
resposta correta você já sabe, não é? No torneio local ele ganha experiência, desenvolve 
suas habilidades e se prepara para voos mais altos.
E assim deve ser com um pequeno negócio. Se seu time tem uma ideia bacana 
para um negócio, não queria entrar de cabeça no mundo dos grandes campeonatos. 
Vá devagar, pois vocês vão precisar de tempo e experiência para nutri a sua ideia. Por 
isso, a estratégia mais inteligente é começar mesmo de forma pequena e desenvolver 
aos poucos a ideia.
Como já dissemos, a proposta deste módulo não é apresentar as etapas de 
abertura de uma empresa, o que ficará a cargo de outro módulo. Aqui, vamos juntar o 
conhecimento de marketing digital e agregar no negócio.
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Aula 2 – Crescendo um pequeno negócio
Suas habilidades em tomar decisões
 Ninguém nasce sabendo de tudo. É preciso aperfeiçoar com muito conhecimento 
e prática para tomar decisões certas. Quando alguém pensa em criar um negócio ela 
precisa de tempo para encontrar as melhores estratégias. Lembra das pesquisas que 
fizemos na aula passada? Elas serão úteis para montar aquela estratégia para tornar a 
empresa excelente, sem se arriscar tanto e correr o risco de quebrar logo. É aí que entra 
suas habilidades. Quando o time está centrado, ele consegue enxergar com detalhes 
onde tudo pode acontecer de forma correta e onde pode dar errado.
Será que o dinheiro vai ser importante neste primeiro momento? Onde vou 
encontrar pessoas que queiram investir? O negócio tem futuro? Essas perguntas e 
aquelas outras já respondidas, abrem o caminho para que o resultado esperado seja 
visto.
O que é bootstrapping?
Quando alguém pensa em criar algo, certamente vai 
precisar de recursos para começar. Às vezes esse dinheiro próprio 
existe, outras vezes é preciso correr atrás de investidores. Quando 
falamos em criar algo usando recursos próprios, surge um termo 
difícil de pronunciar: o bootstrapping.
A tradução literal de “bootstrap” é alça de bota – aquele pedaço de couro ou 
tecido que fica atrás da bota e acima do calcanhar, facilitando puxá-la com as mãos 
na hora de calçar. Isso significa que você está construindo sua empresa usando o seu 
próprio apoio.
No bootstrapping você e seus sócios se concentram em vender algo de forma 
antecipada para financiar sua empresa. Quando começa assim, vocês criam um 
produto/serviço mais enxuto e depois vai aperfeiçoando. Você pode vender essa versão 
inicial e arrecadar algo que possa ser reinvestido. A vantagem é que pode receber um 
feedback sobre o que está certo ou o que está errado no produto/serviço.
Outra vantagem é que o seu time tem um controle do histórico de vendas, 
mostrando se o seu produto/serviço é viável e rentável. E isso é feito testando o chamado 
Mínimo Produto Viável.
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Empreender não é para qualquer um. Mas veja bem, tendo um bom conhecimento, 
dedicação e entendimento do negócio, tudo tende a dar certo. Por isso, o bootstrapping 
é uma boa opção como a primeira tentativa do empreendedor.
Mínimo Produto Viável
 O MPV é o modo mais eficiente, e com menor custo, de trazer seu produto ou 
serviço para a realidade. Claro que ele não é a melhor versão da sua ideia, mas que será 
aprimorada futuramente ou até mudado completamente.
Vamos dizer que você e seu time de sócios desejam abrir uma confeitaria. É 
caro e arriscado fazer grandes bolos de imediato, não acha? Para testar se os bolos 
serão agradáveis, gostosos, basta produzir um cake simples, como se fosse o MPV. 
Isso vai custar bem menos. Aí vocês aprendem sobre os custos para produzir, sobre 
sobras, entre outros. Depois distribua-o, venda-o, doe-o e meça os resultados. Veja se 
o bolinho vai fazer sucesso. Depois, aí sim, vem os bolos maiores e até mesmo aqueles 
grandes para casamento. 
Mas o primeiro passo para criar um MVP é colocar no papel sua visão daquele 
produto/serviço. Tenha certeza de onde vocês vão ofertar e o que fará diferente dos 
concorrentes. Exemplo do diferencial: o bolo pode ser feito só com ingrediente regionais.
Como fazer o MPV
Como algumas dicas e um pouco de atenção, é possível criar uma MPV 
interessante e mostrar ao consumidor que vocês estão chegando ao mercado. Confira 
o que fazer com algumas dicas adaptadas do blog da empresa de marketing digital 
chamada Resultados Digitais:
Visão do produto
É preciso entender a visão do produto ou serviço, tudo para organizar as primeiras 
peças do quebra-cabeça do negócio. Saiba bem qual característica e faça a estratégia 
de posicionamento. Responda junto com a equipe as opções abaixo: 
Para [cliente final],
Cujo [problema que precisa ser resolvido],
O [nome do produto]
É um [categoria do produto]
Que [benefício-chave, razão para adquiri -lo].
Diferentemente da [alternativa da concorrência],
O nosso produto [diferença-chave].
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 Objetivos do produto
Quando falamos de projeto, usamos um termo muito conhecido no meio 
chamado NÃO-ESCOPO, ou seja, o que o projeto não vai ter. Por isso, decidir o que 
NÃO fazer é tão importante quanto decidir o que fazer. Para isso responda:
O produto é…
O produto não é…
O produto faz…
O produto não faz…
Se você tiver que resumir este produto em três objetivos para seus usuários, 
quais seriam eles?
Funcionalidades
 O que o produto/serviço faz? Qual é a ação ou interação de um usuário com 
o produto? A descrição de uma funcionalidade deve ser o mais simples possível. No 
exemplo do cake, a funcionalidade é agradar o paladar do consumidor. Simples assim. 
Plano financeiro
Depois da visão definida, crie um plano financeiro e 
mostre o quanto custaria para montar o MPV. Anote tudo, desde 
a mão-de-obra, equipamentos, marketing, matéria, custos, 
entre outros. Até se precisar de licença tem que anotar. Uma 
Planilha Google ajuda o time neste trabalho, e dá resultados 
muito interessantes.
Depois de pronto, ajuste ao padrão real da sua vida. O que será que pode ser 
cortado deste plano para começar pequeno mesmo? Precisamos economizar e fazer o 
Mínimo Produto Viável mesmo.
Vendendo a ideia
Vamos usar as estratégias de marketing para vender sua ideia apresentada no 
MPV? Uma boa aceitação feita pelo consumidor acaba gerando resultados positivos. O 
marketing digital ajuda você a gerar reconhecimento para aquele negócio, divulga-lo 
e conseguir o feedback do público. O MPV não precisa estar perfeito, mas precisa ser 
testado. 
Para fazer esse teste existem muitas formas, que variam de 
contexto para contexto. Você pode fazer isso em um lançamento para 
um público controlado (poucas pessoas) ou algo bem geral. No nosso 
exemplo da confeitaria, reunir a família, amigos, vizinhos ou testes em 
lugares que se pretende vender é um bom caminho. Os lançamentos 
controlados são mais indicados quando a sua solução pode apresentar 
problemas inesperados caso haja muita demanda. 
20
Quando o MPV é apresentado espera-se que o time receba muitos feedbacks. 
Mas nem tudo o que o usuário diz, faz sentido para o seu negócio, mas o mercado é 
ainda assim a melhor forma de entender a resposta. 
Se as respostas forem positivas, avance na direção do produto final. Se forem 
negativas, hora de reformular ou até mesmo descartar o produto. 
A linha de raciocínio do MPV é aplicável a praticamente tudo na vida. Você pode, 
mesmo que de forma menos estruturada, levar o conceito de MVP para tudo o que você 
está construindo, desde empresas até relacionamentos, e basear o seu investimento no 
feedback dos consumidores.
O que você aprendeu hoje?
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ATIVIDADES
1 Atividade 1 – O MPV na família
Proposta para casa: reunir com as mesmas pessoas envolvidas na atividade da aula 
anterior para criar um MPV de um produto ou serviço escolhido para o tipo de negócio 
que vocês definiram. Vamos lhe dar duas opções: criar de verdade o produto, com tudo 
aquilo que pensaram ou criar um protótipo por meio de um desenho numa folha de 
papel ou no computador. Se o produto for criado de verdade e puder ser transportado 
facilmente, leve-opara a escola na próxima aula. Se não, basta o desenho.
Atividade 2 – Nova Pesquisa
Use as redes sociais e/ou formulários para apresentar e perguntar o que elas acham do 
produto ou serviço criado no MPV.
O nosso novo projeto começou sem cerimônias. O time criado na aula 
passada tem a missão de se unir como um grupo de sócios para apresentar 
um negócio para o mercado. As etapas seguintes vão trabalhar bastante 
isso, principalmente incrementando as ideias que estão borbulhando na 
cabeça de vocês. 
O time agora vai se reunir para pensar num produto ou serviço 
dentro do ramo de negócios. Com várias novas ideias na cabeça, 
pesquisas realizadas na internet, e os resultados da pesquisa de mercado 
da etapa anterior, monte o MPV para apenas um produto/serviço. Use 
uma folha de papel ou um software de desenho para fazer o protótipo dele. Alguém do 
time tem que ser bom de desenho. Veja um exemplo simples no MPV de um sapatênis. 
PROJETANDO
2
22
Use as Planilhas Google para criar uma planilha simples que vai 
representar o plano financeiro do MPV, ou seja, o que e quanto seria 
gasto para produzir uma unidade daquele produto ou o tempo de 
execução daquele serviço. Depois de pronto, dê mais uma olhadinha 
e veja o que ainda pode cortar para ficar com o menor valor possível. Siga o modelo.
Divulgue a imagem do protótipo, peça opinião das pessoas sobre 
o seu produto ou serviço e meça os resultados. Na hora de divulgar, 
não esqueça de dar todas as características, para que a pessoa saiba 
exatamente o que é. Anote as respostas e veja qual o resultado final. 
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MARKETING DIGITAL II
Aula 3 – Identidade de uma marca
O que é uma marca?
Nome da sua marca
Dicas para pensar na marca
O que é branding
A identidade da sua marca
O que é uma marca?
Quando estamos trabalhando com marketing digital, precisamos pensar muito 
na marca que será explorada. Segundo o site do INPI – Instituto Nacional de Propriedade 
Intelectual, “a marca é um sinal que identifica no mercado os produtos ou serviços de 
uma empresa, distinguindo-os dos de outras empresas”. Quando esta marca é registrada, 
quem fez o registro passa a ser dono exclusivo dela.
Muitos pensam que marca é aquela logo que identifica a empresa. Não é bem 
isso, apesar de não estar totalmente errado, o conceito sobre marca é mais amplo, 
envolvendo a experiência que será passada ao cliente para trabalhar a identificação de 
uma empresa e seus produtos ou serviços. Vamos ver mais sobre isso ainda nesta aula.
Nome para sua marca
 Para a grande maioria das pessoas, criar o nome para uma marca, produto ou 
serviço é uma tarefa bem complicada. Você conhece alguém que já passou por isso? 
Algum parente seu abriu um negócio, mas sofreu para escolher um bom nome? A 
missão deste tópico é falar disso, para não deixar que a oportunidade passe despercebido 
pela falta de uma boa marca.
 Toda vez que alguma empresa nasce, ela precisa de uma marca que conte uma 
história por detrás dela. As vezes um sonho ou uma vivência familiar podem se tornar 
o diferencial no mercado.
O refrigerante mundialmente conhecido como Cola-Cola é uma marca registrada para 
uma empresa chamada The Coca-Cola Company.
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Vamos ver um exemplo: a família de Marcos abriu uma pequena confecção de 
roupas masculinas. A mãe dele resolveu usar a história familiar para criar a marca da 
empresa: ela teve sete irmãos e é a única mulher da família. Isso significa que ela já 
conhece muito bem sobre o mundo do homem e por isso resolveu investir e moda 
masculina. Será que “7irmãos” seria um bom nome para a marca? Qual a chance deles 
conseguirem sucesso com a marca? O planejamento, o conhecimento e o tempo dirão.
O nome precisa explicar o produto, mas ao mesmo tempo precisa se concentrar 
com a história por detrás da marca. Nunca se esqueça de que ele pode ser os mais 
variados, mas deve estar mais próximo possível da proposta.
Vamos ver outros exemplos:
O pai de Cauê abriu uma padaria no bairro chamado de Pão Quentinho. Neste 
caso o nome não remete a nenhuma história, mas sim ao produto literal, ou seja, eles 
vão oferecer pão quente, supostamente a todo momento.
A família de Ruan abriu um Café no centro da cidade chamado Sol e Lua. A 
princípio, este nome para a marca faz todos pensarem que o café fica aberto com o sol 
ou com a lua. Isso é metafórico, ou seja, faz as pessoas pensarem de uma maneira que 
vai além do que ela realmente oferece.
O refrigerante mundialmente conhecido como Cola-Cola é uma marca registrada para 
uma empresa chamada The Coca-Cola Company.
Citando o exemplo metafórico, onde a marca faz as pessoas pensarem de uma maneira 
que vai além do que oeferece.
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A família de Giselly abriu um salão de beleza chamado Fantastic, ou seja, o nome 
não vai explicar bem o produto, mas faz com que construa uma identidade própria, 
pois o que é fantástico para um pode não ser para outro.
Uma dica: é muito mais fácil criar nomes literais para uma marca, ou seja, aqueles 
que identificam o produto e a história por detrás deles.
Dicas para pensar na marca
Já que no último parágrafo do tópico anterior começamos a falar de dicas, que 
tal separar mais algumas delas para entender sobre a criação da marca, principalmente 
do nome?
Dica 1: veja os nomes dos concorrentes para não ficar mais do mesmo. Exemplo 
de restaurante: Tempero Brasileiro, Panela Cheia, Ponto do Sabor, são nomes saturados 
no mercado. Procure algo mais original, depois de entender qual a linguagem adotada 
pela concorrência.
Dica 2: veja como o seu produto ou a sua marca se parece com os concorrentes. 
Se a sua ideia é bem parecida com o que já existe é melhor diferenciar.
Dica 3: não precisa seguir à risca os nomes tradicionais. Use referencias como 
TV, livros, revistas, etc. Veja um exemplo: o pai de Bruna resolveu abrir uma lojinha 
que vende luminárias e artigos de eletricidade. A Bruna é fã do Harry Potter e por isso 
sugeriu ao pai no nome Lumos, que não mais é do que um feitiço capaz de criar um 
pequeno foco de luz na ponta da varinha, podendo ser utilizada como uma lanterna, 
iluminando o lugar pelo qual se deseja passar. Ficou criativo, não acha?
 
 
Transforme a marca em algo inovador e amplamente explorado na cabeça do consumidor.
26
Dica 4: o ideal não é criar o nome e a marca sozinhos. Reúna o time, faça 
brainstorming (aquela reunião onde todos dão ideias), pense no que o produto faz, a 
história que quer contar, entre outras.
Dica 5: em cada nome pensado, repita em voz alta e pergunte a outras pessoas 
o que elas acham. O feedback do que elas acharam faz a diferença na hora de bater o 
martelo;
Dica 6: muitos escolhem os nomes sem pensar no contexto geral. É sempre 
bom, antes de mais nada, fazer uma pesquisa na internet para descobrir o que eles 
significam. Imagine uma loja de roupas chamada Malaka Modas. Aqui tudo bem, mas 
em grego é uma palavra ofensiva ou uma provocação entre amigos.
Dica 7: nenhum nome é perfeito. Faça os testes antes de colocar a marca no 
mercado. O resultado ajuda no entendimento e se será preciso trocar ou não.
Detalhe importante: todas as dicas acima também servem para a criação de 
um nome para um novo produto ou serviço. Nem sempre a marca está focada apenas 
na empresa, mas criar a marca de um produto também é necessário. 
O que é branding
 
Já ouviu falar nesta palavrinha chamada Branding? Ela nada mais é do que a gestão 
de marcas, onde se reúnem um conjunto de ações para construção da percepção do 
consumidor em relação à sua empresa, tudo de forma positiva. Quando falamos deste 
conjunto de ações, é a reunião de todos os pontos de marketing com os interesses e 
necessidades do público que se pretende atrair. Na verdade, é tudo aquilo que o cliente 
tem que perceber em relação à sua marca, e não ao contrário. 
Empresas contratam outras empresas de branding para auxiliarem a construir 
esta percepção sobre a sua empresa, produtos e serviços. Pode ser uma boa ideia para 
um negócio futuro, não acha?
A identidade da sua marcaVocê é um daqueles tipos de consumidores que gostam mais de uma determinada 
marca do que de outra? A sua preferência provavelmente vem da forte identidade que 
você construiu com a marca preferida, seja pela qualidade do produto, do preço, do 
conforto, entre outros. Mas uma cosia é certa: a empresa fez de tudo para te conquistar.
27
 Quando uma marca é criada ela deve envolver o nome do produto, suas histórias, 
o slogan (aquela frase de efeito usada para identificar a marca), a reputação que ela está 
criando, a qualidade, entre outros. Tudo isso combinado cria algo que vai se diferenciar 
do concorrente e transformar o seu consumidor em verdadeiros fãs.
 
 A marca em si precisa representar o seu negócio, certo? Mas o cliente 3.0 é 
cada vez mais exigente e nada melhor do que criar emoções para atraí-lo para o seu 
negócio. O produto e serviço que a sua empresa vende precisa se encaixar na vida dele. 
Por isso é importante ter um tom e voz para se comunicar com eles. Isso será tema das 
próximas aulas, mas já vá pensando que se a sua marca fosse uma pessoa, como você 
a descreveria para se relacionar com o consumidor?
O que você aprendeu hoje?
28
Atividade 1 – A empresa precisa de um nome
Proposta para casa: o time que você reuniu em casa tem outras tarefas pela 
frente. Chegou o momento de criar um nome bem original para a empresa, uma vez 
que você já tem o ramo de negócios, o tipo de atividade e os produtos e/ou serviços. 
Use as dicas desta aula e escolha o nome que vai se encaixar na marca que o time 
estará criando. Lembre-se de envolver histórias, percepções, pesquisas, entre outros. 
Envolve também todos os integrantes do time na troca de ideias.
O time agora vai colocar a cabeça para pensar em algo bem 
original. Esta etapa vai começar a identificar a marca da empresa, do 
produto ou do serviço. Vamos pensar, discutir, pesquisar e dar um nome 
para a sua empresa. 
Nenhuma empresa sobrevive sem um nome. Quanto mais 
original, melhor. Por isso, a proposta desta tarefa é fazer um brainstorming 
(reunião de levantamento de ideias) e selecionar 5 nomes em potencial 
para o negócio. Anote os 5 nomes para uma definição final. Lembre-se 
que o negócio agora é de vocês. (30 minutos)
Estão prontos para definir o nome da empresa? Dos 5 nomes 
definidos na tarefa anterior, escolha apenas um deles. Envie um e-mail 
ao seu professor/orientador informando quais os motivos que os 
levaram a escolher aquele nome (emoções, históricos, percepções, 
observações, entre outros). Explique porque vocês chegaram a essa conclusão. Tem 
que ser algo bem consistente.
ATIVIDADES
PROJETANDO
1
29
MARKETING DIGITAL II
Aula 4 – Criação de uma persona
Personalidade
Personas
Criando a persona
Em busca do caminho 
Testando a persona
Personalidade
Uma das características principais do ser humano é ter sua 
própria personalidade. E será que o seu negócio também pode ter? 
O seu time está começando a entender o propósito do negócio. Ele 
está abrindo espaço para que a marca apareça no mercado. E uma 
coisa podemos dizer: este mercado está cada vez mais competitivo e por isso não 
dá para ser igual aos outros. É preciso ter personalidade e ser alguém único para ser 
reconhecido no mercado.
Para ter uma personalidade, é preciso defender uma ideia única e interessante 
para não deixar o público confuso. Imagine um negócio criado com esta ideia: “Somos 
um produto inovador, com muitos anos de experiência, com um mercado único 
e amarelo”. Ficou fácil entender o negócio? Claro que não. O cliente vai precisar 
reconhecer que o seu negócio existe por causa da ideia ou conceito que ele apresenta 
no geral ou para um determinado produto ou serviço. Isso pode ser feito com uma 
frase curta de impacto que vai ajudar a memorizar sua ideia.
Imagine então uma sorveteria no seu bairro. Como ela poderia ser reconhecida 
de forma diferente no mercado tão acirrado? Ela é tradicional, porém resolveu abrir 
um espaço para vender sorvetes produzidos em todas as épocas. Este espaço poderia 
ganhar a ideia/conceito de “É a sensação de ser criança, com sorvetes do sabor da 
infância”. Pronto, muitas pessoas irão lá só para provar aquele sorvete da sua infância. 
Assim, a marca deu personalidade a sorveteria (aquela que tem sorvetes antigos) e ao 
produto (sorvetes com sabor de infância).
Máquina de sorvete americano, muito comum nas feiras e festas de rua nos anos 
80 e 90. Seu pais devem lembrar bastante delas.
30
Detalhe: já ouviu falar na palavra Slogan? Ele é “uma expressão concisa, fácil de 
lembrar, utilizada em campanhas políticas, de publicidade, de propaganda, para lançar 
um produto, marca etc.”. É aquela frase que você ouve para fixar uma empresa. Sua 
função é traduzir a identidade geral da empresa, geralmente, em poucas palavras e com 
fácil memorização para o público. Exemplo: Pergunta no Posto Ipiranga.
Personas
O mundo do marketing digital trabalha com muitas variáveis, todas 
elas para chamar a atenção do público-alvo. Uma delas é a chamada Persona, 
que nada mais é do que do que um perfil fictício criado para representar os 
diferentes grupos do seu público-alvo, descobrindo qual o comportamento 
deles. É uma outra forma de personalizar os negócios.
Lembra porque insistíamos tanto nestes últimos meses para que 
você conhecesse o seu público-alvo? É porque variáveis como essas só 
vão funcionar se você souber bem quem serão os clientes.
Vamos voltar ao exemplo da sorveteria. Qual o perfil geral do público-alvo? 
Homens e mulheres entre 18 e 25 anos? Ou adolescentes que moram perto? Jovens 
que estudam na faculdade perto da sorveteria? Isso é apenas uma visão geral, sem se 
preocupar com aquela questão da área de sorvetes antigos. Isso seria um outro grupo, 
como por exemplo, os pais dos adolescentes que frequentam a sorveteria.
Para criar uma persona de verdade é preciso ir atrás do conhecimento relacionado 
com o estilo de vida destes clientes. Que horas eles saem da escola, por exemplo, pode 
ser uma boa opção, pois muitos jovens gostam de se reunir para jogar bater papo e a 
sorveteria poderia ser um ótimo lugar para isso. Só depois de descobrir todo o estilo de 
vida é que você saber o que acham do seu negócio.
Criando a persona
E como criar esta tal persona ou perfil fictício? Depois da pesquisa 
do público-alvo, tente achar um padrão para cada grupo de pessoas, como 
por exemplo, “adolescentes que adoram se reunir em grupos”, “pais que 
curtem levar os filhos para passear”, “amantes de sorvetes”, entre outros. A partir daí você 
consegue pensar como eles, se aproximam deles. Quer um exemplo de uma persona 
mais realista? Lembra do personagem fictício que criamos no módulo de Plataforma 
Web I. Ele era um jovem que também estava aperfeiçoando seus conhecimentos sobre 
os serviços Google, bem parecido com o seu perfil.
Persona
31
Vamos criar uma persona?
Isabela tem 22 anos, é mineira, solteira e estuda Administração na faculdade 
em um determinado bairro de Belo Horizonte. Ela mora com os pais, razoavelmente 
perto da faculdade, mas adora estar com os amigos, principalmente as quintas-feiras 
que é o dia em que eles tem folga na primeira aula da faculdade. Gosta de se reunir 
na pracinha em frente a faculdade para bater papo com os amigos. Gosta de cozinhar 
e fazer exercícios físicos. Não bebe bebida alcoólica, mas acompanha sempre os 
amigos com um suco qualquer. Ela representa o grupo dos que mantém uma vida 
mais saudável.
A ideia por detrás de criar uma Persona é conhecer o seu público e direcionar 
o tipo de conteúdo certo para as pessoas certas. Quanto mais você souber sobre eles, 
melhor. Isso permite uma proximidade grande e com maiores chances de engajamento. 
Para criar uma Persona ideal, seguem algumas etapas:
• Entreviste os seus clientes e possíveis clientes, sempre que possível. Exemplo de 
perguntas: O que mais te atraiu em nossos sorvetes? Qual sabor você mais gosta? Seus 
amigos também costumam tomar sorvetes? Com que frequência você toma sorvetes? 
A medidaque as respostas forem aparecendo, você já consegue filtrar as informações 
que precisa para criar a persona:
• Analise os dados obtidos para começar a rascunhar a persona.
• Estruture a persona rascunhada. Use os dados que você já coletou dela ou utilize 
sites que fazem este trabalho para você, como por exemplo o Gerador de Personas 
(https://geradordepersonas.com.br) do Rock Content. O professor pode apresentar 
outros no momento desta aula.
Em busca do caminho
Agora que a persona foi pensada e criada, é precisa descobrir por meio dela 
como chegar até a sua empresa. Ficou confuso? A ideia é usar a persona para achar o 
melhor caminho que o cliente usaria para conhecer seu negócio. Estes são chamados 
os pontos de contato. Veja os pontos de contato da nossa persona Isabela com a 
sorveteria.
 1) Isabela quer se reunir com os amigos na quinta-feira;
 2) A semana está muito quente;
 3) Ela sempre convida os amigos para um papo;
 4) Ela pensa em beber algo, mas não gosta de cerveja;
 5) Ela quer tomar sorvete;
6) Ela convida os amigos para ir a sorveteria.
Depois que você e seu time identificaram isso, é hora de pensar na empresa. 
De que forma vamos atrair pessoas como a persona Isabela. Podemos usar vários 
32
recursos do marketing digital, como por exemplo, a página no Facebook, o Google Meu 
Negócios para mapear a região, entre outros. E se eles forem atraídos para a sorveteria, 
nada melhor do que se relacionar com eles pedindo para curtir a página no Facebook 
ou seguir no Instagram. Aí vocês podem conversar com eles de forma bem dinâmica, 
até mesmo para saber o que eles estão achando do produto.
Testando a persona
Com a (s) persona (s) criada (s) você pode testar a sua aceitação através da 
divulgação em redes sociais ou até mesmo em outros tipos de mídias, como a impressa, 
por exemplo. Uma outra forma de testar é usando situações hipotéticas. Veja o exemplo:
Isabela está com os amigos reunidos em casa num domingo à tarde e o calor 
está insuportável. Eles estão assistindo a um filme, porém incomodados com o tempo 
quente. Como a persona se comportaria nesta situação? O que ela diria? O que faria? 
Vamos enumerar 6 opções possíveis.
1 - 
2 - 
3 - 
4 - 
5 - 
6 - 
E se você fosse o dono da sorveteria, como resolveria o problema dela? 
Lembrando que a situação é hipotética, ou seja, você está imaginando como seria na 
vida real. Descreva aqui.
Todos esses dados levantados e esta situação descrita servirão para aperfeiçoar 
cada vez mais as personas criadas para o marketing digital da sua empresa. Basta praticar.
O que você aprendeu hoje?
33
Atividade 1 – Leve a persona para casa
Proposta para casa: junte mais uma vez o time em casa e 
apresente a ideia da persona. Baseado em todo conhecimento que 
adquiriu em sala de aula, crie uma persona que vá representar o 
negócio que estão atuando. Lembre-se de envolver características, 
percepções, pesquisas de público-alvo, entre outros. E não deixe 
ninguém do time de fora desta estratégia.
O time agora vai colocar mais uma vez a cabeça para pensar em algo 
bem original. Como hoje falamos bastante sobre persona, todos devem 
estar envolvidos na criação deste material exclusivo para o marketing 
digital da sua empresa. Vamos pensar, discutir, pesquisar e criar uma 
persona bem realística. 
Personas, também conhecidas como Buyer Personas, são criadas através 
de pesquisas, questionários e entrevistas feitas com seu público-alvo. 
Você precisará de dados para criar a imagem do seu cliente ideal, o que 
eles valorizam e qual a solução perfeita para eles. O time vai se dividir em duplas e criar 
pelo menos duas personas, uma para cada grupo estudado. Exemplo: persona para o 
grupo de adolescentes e outra para o grupo de homens solteiros e sem filhos. Mas isto 
é um exemplo, pois o time vai criar de acordo com o seu negócio. (Se for possível e se 
sobrar tempo, crie mais personas)
Como solicitamos pelo menos duas personas, assim que terminar de 
criar, a dupla do time deve entregar a outra dupla para conferência. Se 
houver falhas ou sugestões, devolver para correção. 
ATIVIDADES
1
PROJETANDO
34
MARKETING DIGITAL II
Aula 5 – Suas estratégias de mídia
Audiências
O ambiente 
Conteúdo
A cara da sua empresa
Plano de publicações e conteúdos
Audiências
Muitas pessoas acham que publicar numa mídia social é só escrever um post 
e pronto. Pelo que já vimos nos módulos anteriores, publicar com qualidade é algo 
muito maior e muito mais planejado. E já que seu time está trabalhando para divulgar o 
seu próprio negócio é justo que aprendam a fazer isso da forma correta, relembrando 
conceitos já visto e adicionando outros novos.
 Vamos usar mais um exemplo para ilustrar isso. Supondo que o seu time tenha 
montado um pet shop especializado em gatos. Não que a área de emergência não 
atenda outros animais, mas tudo no pet gira em torno dos gatos. Por isso, claro, as 
divulgações precisam ser feitas direcionando ao cuidado com gatos, alimentação 
para eles, dicas, entre outros. E para que todo mundo participe desta oportunidade de 
negócios que seu pet shop está criando, nada melhor do que gerar post engajados.
 Qual dos posts abaixo você acha que vai gerar mais interação e engajamento? 
35
Aula 5 – Suas estratégias de mídia
 Se você escolheu o da esquerda, acertou! Quando alguém mexe com os 
sentimentos das pessoas, estimula uma conversação bem interessante e ajuda a 
construir o que chamamos de audiência do post. E é a partir dela que vem os reposts 
(Instagram e Twitter), compartilhamentos (Facebook) e +1s no Google+. E quanto mais 
engajamento, mais seguidores. Quanto mais seguidores, mais audiência.
O ambiente 
Todas as vezes que vamos fazer um post, precisamos pensar no público-alvo. 
Você já aprendeu sobre isso nas aulas anteriores e reforça cada vez mais o conhecimento 
detalhado dele. Em qualquer mídia social é preciso entender direito como falar com 
este público, seja por meio de um tom de voz adequado, um conteúdo certo, entre 
outros. 
 Vamos lá! Que tom de voz o seu time usaria para falar com os donos dos gatos 
que vão visitar seu petshop? Aliás, quem são eles? Temos certeza que a maioria destes 
donos ou donas são pessoas que moram sozinhas, ou casais que não tem filhos. Isso é 
fácil de descobrir pesquisando na internet ou fazendo as pesquisas internas no próprio 
petshop.
 Veja só como é fácil buscar informações. Segundo uma pesquisa publicada pelo 
IBGE em 2016, o público-alvo que o seu time teria para o seu petshop seria:
Donos de gatos
61% são mulheres, têm em média 40 anos 
62% moram em casas
Mulheres solteiras de até 40 anos
45% veem seus gatos como filhos
Adotam mais do que compram gatos
Se comparado aos proprietários de cães, os proprietários de gatos levam menos os 
pets ao Médico-Veterinário numa média de 2,3 vezes por ano.
94% dos entrevistados optam por alimentação seca
Costumam castrar seus animais
Buscam informações em blogs e fóruns online
Esta última linha merece uma atenção. Que tal montar um blog simples para 
falar exclusivamente sobre gatos e seus cuidados? Todos esses dados levantados 
pela pesquisa servirão para aperfeiçoar cada vez mais o marketing digital e o inbound 
marketing da empresa que o time estaria criando. Basta praticar.
36
Conteúdo
 Imagine o quanto seria interessante, por exemplo, 
gerar conteúdo para falar sobre a alimentação do gato. 
Temos certeza que muitos donos dos felinos têm alguma 
dificuldade com isso e precisam de ajuda. Quando aparece 
um conteúdo bem feito, com um texto bacana ou vídeo bem elaborado, o resultado da 
interação aparece. Se o público se sentiu confortável com as suas dicas, a chance de 
vender o produto ou o serviço é muito grande. Como já dissemos algumas vez, use as 
mídias sociais para contar histórias ou retratar um sentimento.
 Cuidados com os excessos 
 Tudo tem limites, é claro. Quando vamos criar engajamento temos que ir 
devagar para criar uma audiência saudável e sem que ela se estresse com você. Não 
ache quepublicar várias coisas de uma só vez vai dar um “boom” no seu negócio. 
Seja prudente usando um bom planejamento de marketing. Lembra que já vimos um 
pouco sobre isso lá no módulo Plataforma Web II. Agora chegou a hora de aperfeiçoar, 
escolhendo mídias, formatos, texto, entre outros, antes de abrir as mídias sociais para 
fazer isso. O seu time não pode começar a publicar se não estiver bem afiado com todo 
conhecimento adquirido até agora, pois a empresa está começando e não pode ficar 
mal na fita.
 E quando?
Pesquisas sobre mídias sociais são relativas e podem apresentar 
vários e vários resultados diferentes. Não que elas não sejam úteis, 
mas quem escolhe a melhor hora de publicar é a sua observação. Por 
isso, aqueles dados que o time aprendeu a coletar nas suas páginas 
no Facebook, no Instagram e no Twitter podem trazer as informações 
mais precisas para o time. Se for pensar pelo lado mais macro, um horário bom para 
publicações é próximo ao horário do almoço, pois muitos donos de animais de 
estimação usam esta folga para correr atrás do que precisa para o bichinho.
 Induzindo discussões
 Quando fizer uma boa publicação, interaja com o cliente. Faça perguntas, 
participe de discussões, fale do bichinho dele e busque participação. Não é à toa que as 
empresas buscam profissionais antenados para se tornar este ponto de comunicação 
com o público-alvo. Que tal para eles enviarem fotos dos bichinhos para participarem 
de uma promoção? Isso vai gerar uma interação enorme.
37
A cara da sua empresa
Você também já aprendeu que precisa ser reconhecido por quem realmente é. 
Uma página simples no Facebook não atrai clientes sem uma boa apresentação. Lá no 
módulo Plataforma Web II você viu sobre isso, traduzindo os dados para uma empresa 
em que estaria atuando. Já pensou como fazer isso para seu próprio negócio?
 
Esse texto que você viu acima mostra o tom de voz para o seu público. Ele 
pode ser um pouco mais descontraído, mais sério, ou até uma média dos dois. Você 
só consegue escrever se conhecer este público-alvo. Quer tentar escrever o da sua 
empresa? Pense, rabisque e tente.
Plano de publicações e conteúdos
Vamos continuar falando do petshop? Imagine um 
petshop concorrente. Quando ele foi aberto, um site simples 
também foi criado. Mas, naquela época, os proprietários não 
estavam tão preocupados em manter ele atualizado, mas sim 
em vender produtos e serviços o quanto antes. Agora que 
38
você já sabe que isso é um erro, pois o trabalho com conteúdo tem que começar 
desde o início.
 Mas tudo bem. Isso é normal para a maioria das empresas que abrem as portas. 
Elas querem aparecer, mas não se preocupam em manter tudo atualizado. E isso se 
revolve fazendo um plano de publicações. Para se fazer um bom plano é preciso:
1. Definir objetivos de conteúdo;
2. Criar a programação e marketing;
3. Delegar responsabilidade para que as equipes possas ajudar na divulgação.
E tudo isso vai abrir as portas para o plano de marketing digital da sua nova 
empresa, que veremos com mais detalhes lá no módulo final. Mas em relação as 
publicações e conteúdo que serão usados, vamos aprender mais sobre eles. O plano 
deve ter:
• Objetivos – O que você deseja alcançar?
• Quais ações – O que o time precisa fazer para alcançar os objetivos?
• Quais canais usar – Facebook é o ideal? Blog faz toda a diferença? E-mail 
marketing é o correto? Qual você e seu time devem realmente usar?
• Quem – Quais os responsáveis do seu time para realizar este trabalho?
 E mais uma vez vamos pensar no público-alvo. Que tipo de pessoas usam seus 
serviços? Onde elas moram? Quem são? Como se comportam? Qual o gênero? Os 
cards abaixo mostram com mais clareza o que deve ser pensado no plano de marketing.
Responsáveis
• Equipe de marketing
• Social media
• Agência de marketing
Objetivo
• Atrair o público
• Reconhecimento da marca
• Construir presença
Canais
• Facebook
• Site
• Twitter
Como atingir
• Publicações no Face
• Publicações no Instagram
• Conteúdo em blog
Ajustes
• SEO
• Palavras-chave
• Títulos
Publicar/formatos
• Posts
• Diálogos
• Patrocínios
Horários
• Data
• Horários
• Dias da semana
39
Se por acaso esses cards fossem transformados numa planilha simples do 
Planilhas Google, poderia ficar assim:
Existem planilhas bem mais completas na Internet, disponíveis gratuitamente 
para download. Mas é bom ir preparando tudo de forma mais simples, para que o time 
fique craque no assunto.
O que você aprendeu hoje?
40
ATIVIDADES
1 Atividade 1 – Quero uma audiência 
Proposta para casa: o time de casa está junto novamente para montar plano de 
publicações para a empresa que estão montando. Pense em tudo que é preciso divulgar, 
mas com muito cuidado e atenção. Este “brainstorming” deve ser bem dinâmico para 
envolver todos nas melhores ideias.
Começamos a fase da atração do seu público-alvo. Ele precisa conhecer 
o negócio que o seu time está criando. Como o nosso papo de hoje foi 
sobre publicações, engajamento, audiências e planejamento, chegou a 
hora de colocar a mão na massa e produzir um material mais sólido. Não 
se esqueça de pesquisar bastante antes de criar um conteúdo bacana. 
Como dissemos, existem várias pesquisas na internet que mostram 
quais os melhores horários para fazer publicações nas mídias sociais. 
Utilizando o seu conhecimento sobre pesquisas Google e o retorno 
de informações corretas, preencha os cards abaixo com sugestões de 
horários para suas futuras publicações.
PROJETANDO
Facebook
Melhor horário: 
Dias da semana:
Pinterest
Melhor horário: 
Dias da semana:
Instagram
Melhor horário: 
Dias da semana:
Twitter
Melhor horário: 
Dias da semana:
Google+
Melhor horário: 
Dias da semana:
41
Vamos montar um plano de publicações e conteúdo, utilizando dados 
que você coletou ao longo desta aula. Utilize até mesmo os cards da 
tarefa anterior. O importante é montar um plano para iniciar suas divul-
gações. Use o modelo da planilha apresentada nesta aula ou alguma 
que seu professor poderá apresentar.
42
MARKETING DIGITAL II
Aula 6 – Comunicação com o cliente
Insights
Google Trends e os Insights 
Comportamento
Controle de conteúdo
Blog do seu conteúdo
Insights
Já ouviu falar nesta palavra esquisita? Mais um termo da língua inglesa que 
está adaptada ao cotidiano do marketing digital. Mas o que ela significa? Onde aplicar 
realmente? O fato é que na comunicação com o cliente, ela deve ser considerada.
 Insight nada mais é do que a “compreensão súbita de alguma coisa ou 
determinada situação”, ou seja, quando você tem uma ideia súbita baseado em algum 
conhecimento que esteja analisando. No marketing digital isso é muito usado, tanto do 
seu próprio conhecimento quanto vindo do cliente.
 Quando um amigo no Facebook compartilha uma foto de um filme, por exemplo, 
é possível capturar alguns interesses dele, analisando a foto e a legenda dela. Essa 
análise que fazemos serve para gerar insights para atrair aquele possível cliente para 
algum produto. Mas não é só isso, ou seja, não dá para usar uma simples percepção 
da imagem ou legenda para gerar dados importantes. Ferramentas como o Google 
Trends, por exemplo, ajudam a encontrar palavras-chaves neste caminho e montar 
toda uma estratégia de comunicação com o cliente.
 Se analisar o perfil de um grupo de pessoas que curtem o mesmo assunto, por 
exemplo, filmes americanos, isso ajuda a entender que tipo de produtos eles podem 
consumir. Usando palavras chaves do Google Trends ou pesquisas no próprio Google, é 
possível, por exemplo filtrar quais são os filmes mais vistos ou as séries mais comentadas 
do momento. Uma loja de camisetas para Geeks pode aproveitar esta onda com o 
43
uso de insights para criar produtos específicos e depois comunicar 
isso com o cliente através de um bom conteúdo. Eles podem até 
mesmo criar um canal no Youtube para dar dicas de séries ou 
filmes, tornando a empresa mais relevante e seus produtos mais 
vendáveis.
Google Trends e os insights
De volta ao mundo doGoogle, nada melhor do que relembrar 
o que vimos anteriormente e explorar a junção Google Trends e 
Insights. Você já deve saber que o Trends é uma ferramenta gratuita 
oferecida pelo Google para pesquisa de tendências entre os usuários. Ela permite 
identificar as pesquisas que os usuários têm feito de acordo com determinados termos 
e com isso gerar insights para seu negócio. Esse interesse muda com o tempo, com a 
localização, entre outros.
Votando a ideia geek, imagine uma pequena empresa criada por um jovem 
estudante de 22 anos e que produz canecas personalizadas para amantes de séries, 
filmes e games. Ele sempre fica de olho nas tendências para criar canecas diversificadas 
e não deixar seu negócio cair na mesmice. Ele usou o Google Trends para avaliar o 
rankeamento sobre séries de TV e descobriu que uma delas vem ganhando destaque 
fora do país, chamada “The Good Doctor”. Ela ainda não estreou por aqui, mas o jovem 
empreendedor já pensa em criar estas canecas e atrair o público de jovens médicos. 
Como? É isso mesmo que você leu. A proposta é lançar produtos para um 
público-alvo de médicos (preferencialmente jovens) e que assistem 
séries médicas. 
Veja no gráfico acima que a linha vermelha (The Good Doctor) 
estava estável e nos últimos dias começou a subir e se tornar um 
termo mais pesquisado que séries de televisão. Então quer dizer 
que já é hora de explorar anúncios e campanhas de divulgação destas canecas. Aí, 
a empresa também pode criar um anúncio online que vai aparecer na hora que as 
pessoas realizarem a busca pelas palavras.
Neste momento, existe a possibilidade de muitos médicos (principalmente 
aqueles mais nerds) assistirem a série e pesquisarem sobre ela. Você pode aproveitar 
44
palavras-chave interessantes que surgirem para criar as canecas exclusivas para os 
médicos, utilizando termos médicos. Além disso, certamente nas pesquisas que eles 
fizerem vão aparecer outras séries médicas e que também poderão ser exploradas. Viu 
com alguns simples insights gerados abrem a mente para inúmeras possibilidades?
Comportamento
Para gerar insights é preciso ler o comportamento das pessoas ligadas ao seu 
público-alvo. Será que eles gostam mesmo de consumir produtos geeks ou canecas 
personalizadas? Como eles utilizam estas canecas? Muitos vão usar para enfeite ou para 
beber mesmo? Dependendo do que o time apurar, dá para saber quais comportamentos 
influenciam no ato da compra. Além disso, é mais fácil entender o que fazer para vender.
 Veja um comportamento: o público geek tem faixa 
etária entre 18 e 34 anos, é do sexo masculino, com preferências 
em filmes de ficção científica, ação e aventura, e tem o Batman 
como super-herói favorito. Eles gostam de filmes, livro e games, 
e buscam diariamente na internet informações avançadas sobre 
os temas de seu interesse, e, aos poucos, começa a adquirir 
produtos relacionados a eles, tais como canecas, chaveiros e 
miniaturas. Viu como é possível analisar o público através de 
comportamentos?
Daí como a empresa de canecas vai se comunicar com eles?
• Eliminando informações incorretas para gerar credibilidade, como por exemplo, 
dizer que o Flash é um herói da Marvel. Os fãs vão te “crucificar” se fizer uma publicação 
assim;
• Conteúdo novo e diferenciado a cada postagem;
• Seja exclusivo. Lembra da série de TV que ainda nem chegou por aqui. Isso é 
um tipo de “exclusividade”.
Controle de conteúdo
 
 Parece repetitivo falar sobre conteúdo, mas a visão é de que isso precisa estar 
muito bem entendido para se fazer um marketing digital eficiente nos dias atuais. 
Postar algo somente por postar não faz diferença nenhuma. É preciso ter critérios, ser 
interessante e gerar o tão falado engajamento. Por isso, vamos usar mais este trecho da 
aula para fechar com chave de ouro este assunto. 
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 O melhor post é sempre aquele em que há compartilhamento de links com 
informações relevantes, uma opinião a respeito e com crédito a fonte original. Isso 
chama a atenção das pessoas que estão em busca do conteúdo relevante, pois a 
internet oferece muito coisa ruim. Veja um outro exemplo, desta vez para uma escola 
de idiomas. Qual dos posts abaixo você acha que atrai mais a atenção?
Se respondeu o da esquerda, então acertou. Fazendo um conteúdo bem feito, 
de uma fonte confiável, a chance de que o cliente enxergue o seu negócio é muito 
grande. É conteúdo para te deixar especialista no assunto. E quer saber mais? O link 
colocado no post e que direciona para um blog ajuda muito, pois o cliente vai confiar 
em você e não procurar outro lugar para buscar as informações que precisa.
E se você fez um conteúdo legal e original certamente vai gerar interação, 
engajamento e vendas.
Blog do seu negócio
E para finalizar a nossa passagem por dentro do mundo dos conteúdos, voltamos 
a explorar os blogs interligados as redes sociais, uma vez que lembramos deles em um 
simples post. Pensando em fazer um trabalho de marketing digital para a empresa SPG 
Idiomas, aquela que você viu a pouco, quais ideias poderiam virar um post legal num 
blog? Marque um X na frente daquela que você acha que sim.
 ( ) Palavras difíceis de se pronunciar na língua inglesa
 ( ) Compre um curso e ganhe outro
 ( ) O diferencial do inglês no mercado de trabalho
 ( ) Participe do nosso evento e concorra a uma bolsa de estudos
 ( ) Aprendendo francês sem sair de casa
 ( ) Dicas para facilitar seu inglês lá fora
E qual o tipo de posts mais comuns nos blogs atuais?
• Listas – “Os 5 idiomas mais falados no mundo”
• Slides – “Confira Nova Iorque como você nunca viu antes”
• Tutoriais – “Como aprender inglês em poucas semanas”
• Entrevistas – “Confira as experiências de um mochileiro nas montanhas do 
Canadá”
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• Tendência – “A nova forma de aprender um novo idioma”
O blog é um “carinha” que pode ajudar nas vendas, mas nunca pode ser o canal 
próprio para isso. Nele você oferece as ideias, apresenta entretenimento e não precisa 
pedir para comprar nada. Naturalmente o cliente vai se interessar pelo seu produto ou 
serviço. Uma pesquisa diz que 75% das pessoas que visitam seu blog e curtem um post 
bem elaborado tendem a voltar lá e fazer uma pesquisa mais aprofundada.
Vimos muito sobre blog anteriormente, usando o blogger. Mas você pode variar 
com o Tumbler, Medium, Wordpress, entre outros. O importante é divulgar o conteúdo 
do post no blog, usando os recursos que você quiser, até mesmo com anúncios 
patrocinados no Facebook ou Instagram.
Importante: os leitores online estão sempre em busca de bons posts. Além 
disso, o Facebook e o Google entendem que precisam investir nisso e, portanto, tem 
usado algoritmos poderosos para buscar apenas conteúdos interessantes. Viu como é 
importante se dedicar ao estudo do marketing de conteúdo?
O que você aprendeu hoje?
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ATIVIDADES
1 Atividade 1 –Meus insights
Proposta para casa: o time de casa está junto novamente para montar plano de 
publicações para a empresa que estão montando. Pense em tudo que é preciso divulgar, 
mas com muito cuidado e atenção. Este “brainstorming” deve ser bem dinâmico para 
envolver todos nas melhores ideias.
Na etapa passada começamos a fase da atração do seu público-alvo. 
Alguns planejamentos foram feitos para que algumas divulgações sejam 
feitas. Porém, esta etapa tem o propósito de alinhar os detalhes do uso de 
ferramentas como o Google Trends com a criação de insights. E o time 
vai ver que muita coisa pode mudar.
Lembra que falamos agora a pouco sobre os conteúdos interessantes 
para blog? Vamos praticar sobre isso? Divida o time em duplas, sendo que 
cada uma delas vai preencher os cards com uma sugestão de conteúdo 
para cada tipo. Guarde para futuras publicações.
O plano de publicação da aula anterior foi feito para iniciar as suas 
divulgações. Como no início tudo é muito complicado, não adianta querer 
vender de imediato, e sim buscar fidelização com um bom conteúdo. 
Vamos reavaliar o plano de publicações feitos na aula anterior e inserir 
insights própriosou colhidos com seu público alvo. Use o Google Trends e pesquise 
palavras-chave que vão ajustar o conteúdo das suas publicações.
Lembra daquela aula sobre a criação de blogs usando o Blogger do 
Google? Que tal já ir preparando um blog para seu negócio. Vamos deixar 
tudo pronto para publicar nele nas próximas aulas.
PROJETANDO
Listas
Tendências
Entrevistas
Tutoriais
Slides
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MARKETING DIGITAL II
Aula 7 – Google Meu Negócio – Parte I
Como funciona
Comece agora
Gestão de perfil
Gestão de fotos
Usuários
Criar uma postagem 
Mensagens
O app
Como funciona
Uma jovem, dona de um filhote de Pastor Alemão, 
acabou de se mudar para um determinado bairro. Ela precisa 
comprar ração, mas não sabe onde. Ela pega o seu celular e 
procura por petshops ou lojas especializadas na região. Se 
nada aparecer no resultado da busca, ela vai perguntar aos 
vizinhos ou ir, talvez, a lugares mais distantes. 
Agora imagine que seu time é dono de uma dessas 
lojas. É possível que você tenha acabado de perder um 
cliente em potencial, simplesmente por não estar online na 
rede e com a informação certa. Esse é o papel do chamado 
Google Meu Negócio. 
Com ele, é possível gerenciar o que é exibido para as 
pessoas quando elas procuram por sua empresa, além de interagir com os clientes que 
usam smartphones, tablets ou computadores. Com ele é possível dizer aos clientes que 
horas sua empresa estará aberta, os dias da semana de funcionamento, atrair clientes 
com fotos dos produtos ou serviços, entre outros, trabalhando como um anúncio 
online de negócios nas buscas do Google e no Google Mapas.
Tudo isso porque os mecanismos de busca estão muito presentes na nossa vida. 
Antigamente usávamos a lista telefônica para ver endereços e telefones. Hoje não, tudo 
gira em torno das buscas na internet. Os resultados mostram a localização e a melhor 
forma de chegar lá. Segundo uma pesquisa realizada pelo próprio Google, 80% das 
pessoas usam estes mecanismos e 50% delas visitam a empresa que pesquisaram. 
Comece agora
Se o time quer fazer com que a empresa apareça, uma das primeiras opções 
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Aula 7 – Google Meu Negócio – Parte I
seria utilizar os serviços do Google Meu Negócio. O primeiro passo é visitar o site oficial 
- https://www.google.com.br/intl/pt-BR/business - e clicar no botão começar agora. 
Um formulário deve ser exibido para você. O time deve inserir um nome bem 
legal (sem slogan), a localização, endereço, categoria, site, entre outros. O Google pede 
para que não coloque tudo em LETRA MAIÚSCULA a menos que seja parte oficial do 
nome. No caso da categoria, seria bom que o time definisse muito bem a sua categoria 
antes de registrar no formulário.
Quando encerrar o preenchimento do formulário, ele vai te pedir para aceitar a 
responsabilidade por gerenciar a empresa e os termos de uso. Em seguida, você deverá 
selecionar que deseja receber o código de verificação pelo correio. Se não desejar, é 
só marcar para lembrar mais tarde. O ideal mesmo é que você já solicite o código de 
verificação, pois ele leva alguns dias para chegar ao local informado. 
Gestão do perfil
 A tela principal do Google Meu Negócio permite que se faça uma série de 
configurações para deixar a apresentação dos dados mais clara para seu cliente. 
Vamos mexer nas configurações das informações 
principais deste negócio ligado a cursos especializados. O 
endereço usado é fictício, mas o interessante é que o time já 
use um endereço real.
Na barra lateral esquerda, clique em Informações. A tela 
principal vai mudar e apresentar a base das informações que 
serão apresentadas na busca. Lá você pode configurar/editar 
o endereço real, o horário de funcionamento, os horários 
50
especiais (como abrir em um feriado, por exemplo), telefone de contato, site, breve 
descrição da empresa (máximo 750 caracteres), data de abertura, entre outros.
Uma informação importante: o website, por exemplo, o próprio Google Meu 
Negócio sugere e te dá a opção de criar um novo site para a empresa, fornecendo 
assim mais informações comerciais.
 Outras duas opções, ainda na mesma página, é a 
criação de etiquetas e código da empresa. Com as etiquetas, 
você pode organizar seus locais em grupos, com até 10 
etiquetas exclusivas a cada local. As etiquetas podem ter 
até 50 caracteres e não devem incluir caracteres inválidos 
(ou seja, < ou >). Já o Código de loja é exclusivo para que 
você atribua a cada um dos seus locais para garantir que as 
alterações sejam aplicadas de forma precisa na sua conta. 
Gestão de fotos
 Uma das vantagens do Google Meu Negócio é a gestão de fotos. O time poderá 
incluir fotos específicas da empresa, para dar uma aparência melhor no Google. 
Essas fotos destacam as características da empresa que seus clientes gostam de ver 
e consideram quando tomam decisões de compra. As fotos podem ser do ambiente 
interno, dos produtos oferecidos, da equipe atuando, entre outros. Isso dá uma confiança 
maior para o cliente. Na barra lateral esquerda, clique em Fotos.
Usuários
 O Google Meu Negócio chama a sua conta de Ficha cadastral. E para gerenciá-la 
é possível que se adicione outros membros, que podem ser de três tipos: proprietários, 
administradores e gerentes de comunicações. Na barra lateral a esquerda você pode 
selecionar a seção Usuários e compartilhar o gerenciamento de uma ficha cadastral de 
loja com várias pessoas sem precisar compartilhar informações da conta pessoal. 
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Cada ficha, por exemplo, pode ter vários proprietários, mas apenas um proprietário 
principal e que vai gerenciar tudo. Já os administradores têm acesso a todos os recursos 
do proprietário, exceto alguns recursos especialmente sensíveis, como remover a ficha. 
Os gerentes de comunicações têm acesso aos mesmos recursos dos administradores, 
mas não podem editar informações comerciais, iniciar um Hangout On Air ou gerenciar 
vídeos no YouTube.
Criar uma postagem
 Com as postagens pelo Google Meu Negócio, você pode publicar seus eventos, 
produtos e serviços diretamente na Pesquisa Google e no Google Maps. Ao criar 
postagens, exibe-se conteúdo oportuno aos clientes quando eles encontram sua ficha 
de empresa no Google. Mas veja bem, criar postagem depende da confirmação da 
ficha através do código enviado ao endereço. 
 Ao clicar nos menus Início ou Postagens da barra lateral esquerda, o ícone para 
Criar postagem irá aparecer. Com a tela exibida temos as opções de escolher o tipo 
de postagem que será feita (novo, evento, oferta, produto), detalhes, título, botão de 
ação, entre outros. No exemplo abaixo escolhemos a opção Evento e configuramos 
um botão de ação para que o usuário tenha mais informações sobre ele.
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Depois de criada clique em Visualizar para ter acesso 
a uma visualização. Se tudo estiver certo, clique em Publicar 
no canto superior direito da tela. Veja ao lado um exemplo de 
uma publicação.
 Aí veja só: existem políticas de conteúdo das postagens. 
Não é à toa que falamos tanto de conteúdo de qualidade nas 
aulas passadas. Procure sempre publicar conteúdo relevante, 
evitando spam, comportamento enganoso e/ou conteúdo 
adulto (eles não aceitam mesmo). Ainda, não divulgue 
informações pessoais e confidenciais e não promova conteúdo 
gráfico violento ou exploração infantil; 
Lembrando: Somente após a confirmação do processo de verificação é que você 
poderá fazer publicações.
Mensagens
Outro recurso interessante é o chamado Mensagens. Este permite a comunicação 
direta do seu cliente com você, tudo através de mensagens rápidas configuradas dentro 
da plataforma. Para ativar, vá até a barra lateral esquerda e clique em Mensagens. O 
número de telefone, caso ainda não tenha sido configurado, precisará ser informado 
para as próximas etapas.
Preenchendo o número e clicando no botão Próximo, configura-se a mensagem de 
saudação usada na conversa 
e ativa-se efetivamente o 
recurso. Importante entender 
que o Google Meu Negócio 
vai fornecer para o time uma 
métrica do tempo médio 
das suas respostas a medidaque isto for acontecendo. Aí, 
quanto mais rápido o time 
responder, mais especial o 
cliente vai se sentir.
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O app
 O Google Meu Negócio também conecta o seu negócio aos clientes, estejam 
eles procurando da forma que acharem melhor. Para isso, basta baixar e usar um app 
gratuito para manter os clientes informados. Por meio de postagens rápidas com 
atualizações, fotos e ou informativo melhoram a interação com o cliente.
Mas existem diferenças entre computadores e dispositivos móveis? A resposta é 
sim, pois alguns recursos não estão disponíveis no momento em dispositivos móveis, 
como por exemplo excluir ou alterar informações de uma ficha, transferir propriedade, 
entre outras. 
Atividade 1 - Criando ficha cadastral
Proposta para casa: um negócio está sendo montado ou atualizado com o time 
familiar. Chegou a hora de usar o Google Meu Negócio para gerar mais visibilidade para 
a empresa. Reúna os envolvidos e apresente a plataforma. Faça todos os testes e se for 
o caso, monte a ficha cadastral, incluindo a solicitação do código pelo Correio.
ATIVIDADES
1
PROJETANDO
O que você aprendeu hoje?
54
As próximas duas etapas vão trabalhar com um único assunto: o Google 
Meu Negócio. Ele será útil para que a empresa apareça para o seu público-
alvo. Vamos explorar as ferramentas através de tarefas simples dentro do 
seu projeto. Importante: A aula fala sobre Publicações, porém elas não 
poderão ser realizadas hoje porque a ficha precisa ser confirmada. E o 
envio do código pelo Correio levará, em média, 12 dias para chegar.
Para usar o Google Meu Negócio a empresa vai precisar criar a sua 
ficha cadastral. Mesmo que ela seja fictícia, vamos criar assim mesmo. O 
único detalhe importante é que vamos precisar de um endereço físico 
real para que o Google envie o cartão postal com o código de ativação. Defina com o 
time qual endereço usar. Importante: Não se preocupe com o endereço, pois ao final 
deste módulo a empresa vai deixar de existir. Peça mais orientações ao seu professor.
Baixe o app e faça as configurações nele. Cada integrante do time pode 
ter acesso aos dados criados na ferramenta. Aprenda a utilizá-lo, pois 
quando o código chegar e for confirmado, o time precisará dele para 
publicar.
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MARKETING DIGITAL II
Website gratuito
Voltando ao assunto Google Meu Negócio e seguindo o mesmo exemplo usado 
na aula anterior, depois que você faz a confirmação da sua ficha cadastral a plataforma 
permite criar um site responsivo, ou seja, otimizado também para dispositivos móveis 
com o intuito de representar a empresa. E isso para o marketing digital é de muita 
importância, pois ajuda a divulgar a sua empresa. 
Tudo aquilo que foi configurado durante a edição da ficha, o Google Meu Negócio 
transforma as informações em dados visuais para criar o site gratuito e atualizado 
automaticamente sempre que você alterar as informações da empresa ou postar novas 
fotos. Isso é muito bacana, não acha? 
Na barra lateral esquerda, o time vai encontrar o menu Website. Ao clicar, a tela 
de descrição é apresentada e basta seguir as instruções exibidas. A criação do site é 
bem prática, podendo publicá-lo automaticamente ou aguardar até estar pronto.
Na tela acima já dá para você ver que é possível editar e otimizar seu site, utilizando 
de elementos que são editáveis, tais como o tema, título, descrição, fotos e informações 
comerciais, incluindo o nome da empresa, o endereço, o horário de funcionamento, 
Website gratuito
Visualizar insights
Comentários e avaliações
Anúncios – Adwords Express
Aula 8 – Google Meu Negócio – Parte II
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entre outros. Veja o exemplo abaixo da edição dos textos do site. Aqui você configura 
dados de texto que serão exibidos no seu site:
A publicação do site na internet também é bem simples 
de ser feita. Basta usar o domínio gratuito oferecido pelo Google 
ou um nome de domínio existente e que seja seu. Quando 
clicar no botão Publicar da tela principal, ele vai direcionar 
para uma outra tela de mensagem, perguntando como isso 
acontecerá. Se quiser adquirir um domínio personalizado 
para o seu novo site, poderá ser feito utilizando nomes que 
terminem em .com, .biz, .store, entre outros.
Visualizar insights
As buscas e as postagens realizadas dentro do Google Meu Negócio podem 
gerar números e dados interessantes para seu negócio. Ao clicar nos menus Início 
ou Insights da barra lateral esquerda, é possível ver estes números de acordo com a 
métrica disponível. Nos exemplos ilustrados nas imagens abaixo, é possível perceber 
que 15 usuários viram a empresa nos últimos 28 dias, sendo que 14 foram através da 
pesquisa Google e 1 (um) com o clique no Google Mapas. E ainda, o desempenho das 
ações mostra praticamente todos que viram as fotos publicadas ali.
Mas o que tem de tão importante? Esses insights podem incluir quais são as 
motivações dos seus clientes, porque eles preferem sua empresa, entre outros. Isso 
ajuda o seu time a melhorar e trabalhar mais pelo cliente. Veja por exemplo, que é 
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possível monitorar qual o dia teve melhor visualização no último trimestre.
Além deste tipo de dado, você fica sabendo, por exemplo, quantas pessoas 
acessaram o seu site, quantas ligaram para a sua empresa usando o botão Ligar, quantas 
solicitaram rotas, entre outras métricas. Isso ajuda muito a melhorar a comunicação 
com a empresa. 
O detalhe desses dados é que é necessário ter um anúncio ativo e verificado. 
Aí você vai enxergar onde os clientes encontram você no Google, quais as ações dos 
clientes, entre outras.
Comentários e avaliações
Interação sempre fez a diferença para o marketing 
digital. Os comentários publicados no Google também 
são um tipo de interação que fornece ao time e aos 
clientes informações que podem ser bem valiosas. Eles 
são exibidos ao lado da sua ficha no Google Mapas e na 
Pesquisa Google, e ajudam a empresa a se destacar. Podem ser acessados na barra 
lateral esquerda e no menu Comentários.
Pare e pense: Uma avaliação boa ou ruim pode influenciar na decisão e compra 
do seu cliente. Segundo pesquisas, 88% dizem confiar nas avaliações online ou nas 
recomendações. Ter um grande número de avaliações positivas mostram que você tem 
um público fiel e motiva outros. E se tiver que responder, seja profissional na resposta e 
nunca mal-educado, não importa o que o cliente escrever.
Claro que para receber comentários é preciso gerar engajamento e incentivar 
seus clientes a divulgar sua empresa. Muitas das melhores práticas para se fazer isso 
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são usadas por youtubers, como por exemplo, pedir para deixar um comentário ou 
deixar um like. Mas, não se esqueça de responder aos comentários para aumentar a 
confiança, pois isso valoriza a opinião dos seus clientes. 
Anúncios – AdWords Express
Para alcançar novos clientes no Google, tente exibir 
um anúncio com o AdWords Express dentro do Google 
Meu Negócio. Viu como tudo está interligado? Você 
já aprendeu lá nos módulos anteriores que o Google 
AdWords é usado para gerar anúncios dentro dos serviços 
Google. O AdWords Express é um produto de publicidade 
que ajuda os clientes a descobrir sua empresa por meio 
de anúncios na Pesquisa Google e no Google Mapas 
integrado ao Meu Negócio. É quando alguém faz uma pesquisa e o seu anúncio pode 
aparecer ao lado dos resultados dela, junto com um endereço comercial, um número 
de telefone e um ícone de anúncio para que sua mensagem seja destaque. Veja o 
exemplo da imagem ao lado.
Anúncios ajudam a convencer o cliente. Quando eles são mais completos, 
têm duas vezes mais probabilidade de serem considerados de respeito por quem 
vai consumir seu produto ou serviço. Por isso, ele precisa estar o mais completo e 
atualizado possível. 
Para criar um anúncio é bem simples: ao clicar no menu Criar um anúncio na 
barra lateral esquerda do Google Meu Negócio, você é direcionado a tela principal com 
as orientações iniciais. Ao clicar no botão Criar Anúncio, é possível definir uma meta 
para o anúncio. Ali o seu time pensa