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Aula 5 - Duração do Trabalho

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Duração do Trabalho
Fundamento
A limitação do tempo de trabalho, as pausas durante o trabalho, e os repousos semanais e anuais são garantidos por lei e constituem-se em normas de medicina e segurança do trabalho, isto é, em regras imperativas que estabelecem direitos de ordem pública, impedindo as partes de renunciar, transacionar ou dispor de qualquer benesse que a lei tenha concedido ao empregado. A limitação do tempo de duração do trabalho tem como fundamento três aspectos importantes: biológicos, sociais e econômicos.
 
a) biológicos
O excesso de trabalho traz fadiga, estresse, cansaço ao trabalhador, atingindo sua saúde física e
mental. Portanto, os fatores biológicos são extremamente importantes para limitar a quantidade de
trabalho diário.
b) sociais
O trabalhador que executa seus serviços em extensas jornadas tem pouco tempo para a família e
amigos, o que segrega os laços íntimos com os mais próximos e exclui socialmente o trabalhador.
c) econômicos
Um trabalhador cansado, estressado e sem diversões produz pouco e, portanto, não tem vantagens
econômicas para o patrão.
(CASSAR, 2018, p.152)
 
Artigo 4º da CLT: “Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.”
A jornada de trabalho é tema tão importante no Direito do Trabalho que o nascimento deste veio da luta dos trabalhadores pela limitação daquela. Calcula-se a jornada de trabalho por dois critérios: 1 - pelas horas de efetivo trabalho; 2 - pelas horas que o empregado permaneceu à disposição do empregador, trabalhando ou não. O Brasil optou pelo segundo critério (art. 4.º da CLT).
 
Artigos 57 a 75 da CLT e 7º, XIII ao XVI, Constituição Federal.
 
Período estabelecido em uma relação de trabalho para que o funcionário fique à disposição do empregador, determinado por este, de acordo com as necessidades do empreendimento.
 
A jornada de trabalho pode ser fixa ou flexível, chamada de Celetista, quando celebrada de acordo com as regras da CLT e constante do contrato de trabalho.
 
O empregado deve respeitar a jornada de trabalho de 8 horas diárias, com um intervalo intrajornada, totalizando 44 horas semanais.
 
Portanto, a critério do empregador, o empregado pode ter que trabalhar aos sábados ou compensar esse tempo durante 48 minutos por dia durante a semana, a fim de totalizar a carga semanal.
 
A CLT também determina a tolerância para o atraso, em que as variações de horário no registro de ponto não excedentes a cinco minutos não serão computadas ou descontadas. 
 
“Art. 58 da CLT: A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
§1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.”
 
- Jornada normal/ordinária: Art. 7º, XIII, CF (8 h/dia ou 44 h/semana). 
    A jornada considerada legal é aquela que não ultrapasse o limite de oito horas diárias ou quarenta e quatro horas semanais. 
Algumas profissões têm jornadas especiais, diferenciadas.
Exemplos: 6 horas diárias: 
a) Cabineiro de elevador (ascensorista) – Lei n. 3.270/57; 
b) Operador cinematográfico (pessoas que ficam na sala de exibição) – art. 234 da CLT; 
c) Telegrafista e telefonista – art. 227 da CLT. 
 
- Jornada de tempo parcial: art. 58-A, CLT.
“Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.”  
O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. 
O empregado que está em regime de tempo integral pode optar pela jornada de tempo parcial, desde que essa possibilidade esteja prevista no acordo coletivo, neste caso, haverá uma redução de salário. 
 
- Turnos de revezamento: Art. 7º, XIV, CF.
As jornadas de turno de revezamento são limitadas em 6 (seis) horas diárias, salvo previsão em convenção ou acordo coletivo.
A CLT também prevê a jornada 12X36: 
 
“Art. 59-A.  Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
 
Parágrafo único.  A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação.” 
 
Hora extra
As horas do empregado podem ser acrescidas de duas horas extras, as quais serão remuneradas no valor superior correspondente a 50% do valor da hora normal.
“Art. 59 da CLT: A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 1o. A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.”
 
O regime de compensação de horas ocorre quando o trabalhador prorroga sua jornada em alguns dias e diminui em outros. Assim, a jornada não ultrapassa o limite legal. Nesse regime, o empregado não recebe hora-extra pela compensação.
 
A compensação está prevista no art. 7.º, XIII, da CF e art. 59, § 2.º, da CLT.
O banco de horas é uma forma de compensação. Nesse sistema, exige-se a norma coletiva (há participação do sindicato) em regra, salvo no caso do artigo 59, § 5º, CLT. 
 
- Empregados não enquadrados no regime de horas extras: art. 62, CLT.
Nestes casos, não há incidência de hora-extra. Ex.: vendedor que faz vendas fora do estabelecimento, em outras cidades.
 
Horas noturnas
As horas noturnas compreendem o período de 22h às 5h da manhã para os trabalhadores urbanos, sendo cada hora composta de 52 minutos e 30 segundos, e devem ser pagas com valor superior ao de um trabalhador diurno, chamado de adicional noturno.
 
“Art. 73 da CLT: Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.”
 
Intervalo intrajornada
 
Pausa para a jornada de trabalho com duração de mais de 6 horas, sendo obrigatório o repouso de, no mínimo, 1 hora, e sendo a jornada menor do que 6 horas e mais do que 4 horas, o intervalo obrigatório passará a ser de 15 minutos.
 
“Art. 71 da CLT: Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.”
O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentesà organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. (art. 71, § 3º, CLT)
 
É possível, em acordo coletivo, convenção coletiva ou acordo escrito, o empregador conceder intervalo superior a 2 horas.
· 
· 	
Jornada superior a 4 horas até 6 horas – 15 minutos de descanso no mínimo.
	
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· 	
Jornada igual ou inferior a 4 horas – Sem intervalo. 
	
 
Observações: 
1 - Os intervalos concedidos pelo empregador, na jornada de trabalho, não previstos em Lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada.
2 - Possui natureza indenizatória a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação.
 
Intervalo interjornada
 
É o intervalo obrigatório entre uma jornada de trabalho e outra correspondente a 11 horas consecutivas de descanso.
 
“Art. 66 da CLT: Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.”
 
Descanso semanal
 
Todos os empregados têm direito a 1 repouso semanal remunerado de 1 dia por semana, respeitados os feriados civis e religiosos.
 
“Art. 67 da CLT: Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.”
 
Atividade extra
Nome da atividade: Férias: quais são os seus direitos?
Link para ler a atividade: https://www.tst.jus.br/ferias1

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