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PD AULA 8

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Aula 1
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Aula anterior:
 
Desenvolvimento dos textos das perguntas da aula anterior. 
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
Modelo de Desenvolvimento Econômico 
Refletindo o atual cenário competitivo as políticas governamentais desenvolveram modelos econômicos capazes de sustentar o 
Como reflexo da forma pela qual as firmas lidam com os problemas de coordenação das esferas de competitividades, ocorre um alinhamento das políticas engendradas pelas economias nacionais. Em decorrência desse alinhamento, faz-se presente uma divisão binária, polarizada, contrapondo dois tipos ideais de variedades de capitalismo (Varieties of Capitalism ? VOC) ? as economia liberais de mercado (Liberal Market Economies ? LMEs) e as economias coordenadas de mercado (Coordinated Market Economies ? CMEs). Nas LMEs, as empresas coordenam suas atividades principalmente através hierarquias e arranjos de mercado competitivo, enquanto nas CMEs as empresas são mais dependentes de relações extra-mercado que ajudem a coordenar seus esforços com outros atores visando à construção de suas competências essenciais. Como exemplos de LMEs, podemos citar o Reino Unido e os Estados Unidos e o Canadá. Nestes casos, marcadamente, é o sistema de estabelecimento de preços que determina o processo de coordenação econômica, sem muitas possibilidades para a condução de estratégias cooperativas. Em consequência, as estruturas de tomada de decisão tendem a ser verticalizadas com baixa comunicação entre as empresas, ressaltando um formato que busca lidar com uma concorrência arraigada. A concessão de financiamentos, por parte dos bancos, está pautada, meramente, nos resultados dos balanços e na lucratividade das empresas. As relações de trabalho estão permeadas de embates e as iniciativas para a qualificação da força de trabalho estão relegadas à margem
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Modelo de Desenvolvimento Econômico 
das empresas ou a estabelecimentos indicados por elas. Os processos de transferência de tecnologia dão-se por vias contratuais rígidas, com o licenciamento do uso de determinadas tecnologias, reforçando o respeito ao direito de propriedade através de severas normas de controle do sistema de patentes. Quanto às CMEs, Hall & Gingerich[1]1 (2001) apontam duas formas de economias coordenadas, as de base industrial, com a presença de associações, como no caso da Alemanha e Holanda, por exemplo, e as coordenadas por grupos, como ocorre no Japão e na Coréia do sul. Diferentemente das LMEs, as CMEs estão caracterizadas por uma ampla estrutura de colaboração baseada em confiança recíproca, permitindo que as relações entre as empresas, as operações financeiras e o mundo do trabalho, orbitem amparadas por um equilíbrio institucional marcado por espaços deliberativos. Os vínculos entre as empresas e os bancos estão firmados com base na reputação mais do que na possibilidade de ganhos imediatos, o que se revela um forte aliado na condução de estratégias de investimento de longo prazo. As estruturas de tomada de decisão tendem a ser conduzidas por organismos colegiados, apresentando maior receptividade na relação com acionistas, clientes e fornecedores. Pode ser percebida também a força das associações e sindicatos, tanto patronais como de trabalhadores, na medida em que estes conduzem as negociações salariais, assim como influenciam nas decisões sobre as ações de qualificação profissional. Este formato favorece contratos de longa duração que muitas vezes implicam em atividades de inovação e de transferência de tecnologia. 
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