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LITÍASE No UGS renal, há boa diferenciação córtico-medular. O cálculo faz uma “sombra”acústica – “rabinho de foguete”, mas a visualização é melhor de cálculos maiores que 7 mm Rim dilatado- acúmulo de urina no rim porque há obstrução nos ureteres – hidronefrose (calculo, tumor) Padrão ouro diagnostico: tomografia computadorizada – localização exata CONDUTA microcálculos: hidratação Cistos também são causadores de hematúria. Na doença renal policística: mutação genética de proliferação cística, massas disformes no rim, aumentando seu diâmetro – deforma arquitetura renal- causando dor e hematúria (pode ser macroscópica). Tem maior risco de hipercalciúria e de litíase. PKD1: perda muito rápida da função renal, sendo encaminhado para diálise muito novo (pior prognostico) e PKD2 função renal boa ou discretamente alterada Calculo coraliforme: ocupa a pelve renal. Conceitua-se como coraliforme aquele cálculo renal ramificado, que se amolda aos contornos do sistema coletor e ocupa mais de uma porção do mesmo. Tem sido demonstrado que se um cálculo coraliforme não for tratado pode propiciar a destruição do rim acometido. Nefrocalcinose: é uma doença que resulta da deposição de cristais de cálcio e fosfato dentro do tecido renal, levando a calcificação desses tecidos. É bastante importante falar sobre esse tema, pois, essa calcificação pode ser detectada em exames de ultrassom e tomografia que são feitos rotineiramente pelas pessoas. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL CONSULTÓRIO: PACIENTES: Episodio isolado de colica renal Achado ocasional em exame de imagem Sem antecendetes pessoais ou familiares significativos Função renal normal ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ESSE PACIENTE: Aumentar consumo de agua (volume urinário – 2 a 2,5 L/dia). Levar em consideração o contexto que o paciente está inserido Redução de sal (3g/dia ) (predispões oprodução de calculo de sal)e proteínas (princ. Animal) USG controle (repetição em um ano se presença de um cálculo) Não há restrição na ingesta de calcio Alimentação rica em sal: aumenta a excreção urinária de sódio e cálcio Alimentação rica em proteínas de oroigem animal (carnes,visceras, peixes, ovos, leite e derivados): aumenta a excreção urinária de cálcio, oxalato e ácido úrico Água: principal inibidor fisiológico da formação de cálculo Urina diluída reduz concentração dos elementos químicos e nucleação Fluxo de urina aumentado facilita a eliminação dos cristais A ingestigação metabólica deve ser especialmente indicada: recorrencia elevada. Antecedente de intervenções urológicas (LECO); INVESTIGAÇÃO METABÓLICA: 1. DOSAGEM SÉRICA: cálcio, fósforo, paratormônio (hiperparatireoidismo – hipercalcemia/hipercalciúria), ácido úrico, creatinina 2. DOSAGEM NA URINA DE 24 HORAS: calcio, oxalato, sodio, ácido urico, magnesio (fator protetor), citrto(aumenta solubilidade do cálcio) 01. Paciente com queixa urinária Ac. Úrico 1.629,0 ()hiperoricosúria) VR: < 750 mg/24 hrs Calcio elevadoo na urina 24 horas TUMOR RENAL Mais frequente em homens, pico 65 anos Tipos histológicos: 90% dos tumores: carninoma de celula renal Tumores de celulas claras (85%) Carcinoma papilar 90% dos tumores: Carcinoma da célula renal Tumores de células claras (85%) Carcinoma papilar Cromófobo Carcinoma de ductos coletores 10% dos tumores: Tumor carcinoide, nefroblastoma, sarcoma rabdóide, tumor de células intersticiais renomedular. Dados clínicos NEOPLASIA SILENCIOSA E OCULTA Grande maioria é achado incidental. Se o paciente apresenta a tríade clássica, quer dizer que o paciente já está com manifestações avançadas. TRÍADE CLÁSSICA: DOR, HEMATÚRIA E TUMOR PALPÁVEL No entanto, é rara, e geralmente indica doença avançada. NA APRESENTAÇÃO: 45% dos pacientes tem doença localizada 30% metástase (pulmão, ossos, fígado, SNC, pele, subcutâneo, linfonodos). 25% doença localmente avançada Outros: Perda de peso, sudorese noturna, anemia, astenia. DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRAFIA: Lesão sólida/nódulo Cistos complexos. UroCT ou UroRM (Com contraste): Auxiliam no diagnóstico e estadiamento Diagnóstico Diferencial: Adenoma, cistos simples CONDUTA: BIÓPSIA EM CASOS ESPECÍFICOS (SEM CONDIÇÕES CLÍNICAS PARA CIRURGIA, TRATAMENTO COM VIGILÂNCIA ATIVA < 4 cm INDICAÇÃO DE TERAPIA ABLATIVA). Na maioria dos casos, a conduta é CIRÚRGICA Na imagem acima, seta amarela, tem-se um nódulo. TRATAMENTO ESTADIAMENTO DEFINE se NEFRECTOMIA TOTAL ou PARCIAL. Terapia ablativa, se alto risco cirúrgico e lesões < 4 cm TÉCNICAS: Crioablação (probes inseridos dentro do tumor) (dano celular por congelamento) e radiofrequência (dano térmico). Limitações: maior risco de recidiva local? São necessários estudos prospectivos para validação da ablação, hoje apenas para casos bem selecionados. Acompanhamento com USG desse paciente para acompanhamento da lesão. N NÃO é RECOMENDADO TRATAMENTO COADJUVANTE. Não existe quimioterapia. Seguimento a cada 6 meses/2 anos, depois anual. Prognóstico Sobrevida em 5 anos Estagio 1, tumor localizado: 96% Estagio 4, tumor ultrapassa fáscia Gerota HEMATURIA HEMATURIA GLOMERULAR HEM NÃO GLOMERULAR Trato urinário alto Trato urinário baixo HEMATÚRIA GLOMERULAR HEMATÚRIA ISOLADA Assintomático Proteinúria < 300 mg 24 hrs Função renal normal SÍNDROME NEFRÍTICA GLOMERULOPATIA PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA? Rotina de exames laboratoriais Complementos C3, C4, CH50 Anticorpos antinucleares (FAN- Suspeita de LES) Antiestreptolisina O (ASLO- Glomerulonefrite pós-estreptococica) Anticorpo anticitoplasma de neutrófilo (ANCA: Suspeita de vasculite sistêmica – manifesta com hematúria) Crioglobulina: Imunoglobulina, na lesão renal geralmente associada ao anticorpo anti HCV Sorologias: (B, C, HIV, SÍFILIS) USG: Descartar nefropatia crônica BS: Se todos esses exames são negativos, a glomerulopatia é primária. Para ter o DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: Fazer a Biópsia renal (Indicação? Necessário Microscopia Eletrônica – Indícios de cronicidade não se faz biopsia)
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