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André Vitor
Bruno
Carlos Weslerson Sousa da Silva
Ermita Viegas Belo
Leia Viegas Belo
Marcio José
Ricardo
Tiago Cruz dos Santos
CONTABILIDADE GERAL
Gama
2012
André Vitor
Bruno
Carlos Weslerson Sousa da Silva
Ermita Viegas Belo
Leia Viegas Belo
Marcio José
Ricardo
Tiago Cruz dos Santos
CONTABILIDADE GERAL
Trabalho apresentado a disciplina de Contabilidade Geral do 3º semestre do curso de Administração orientado pelo professor Marcel Stanlei na faculdade JK do Gama.
Gama
2012
Introdução
Nesta pesquisa destacamos a importância da Contabilidade.
De acordo com as referências pesquisadas, a contabilidade se faz necessária em todo o meio empresarial e pessoal, pois a contabilidade é a ciência que tem como finalidade registrar, coletar, resumir informar e interpretar dados e fenômenos que afetam as situações patrimonial, financeira e econômica de qualquer entidade. Possui três requisitos para ser considerada Ciência: o campo de atuação que são as entidades; o objeto que é o patrimônio; e o método das partidas dobradas.
É através da Contabilidade que se evidenciam os aspectos qualitativos e quantitativos do patrimônio.
Conceito de Contabilidade
 Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, mediante a aplicação do seu conjunto de princípios, normas, técnicas e procedimentos próprios.
Diz-se que o estudo científico da contabilidade teve origem em 1494, na altura em que Luca Pacioli (conhecido como Fray Luca de Borgo Sancti Sepulchri) publicou a sua obra “Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni e Proportionalita”.
O surgimento da contabilidade pode ser explicado pela necessidade de suprir as limitações da memória humana mediante um processo de classificação e registro que lhe permitisse recordar facilmente as variações sucessivas de determinadas grandezas, para que em qualquer momento pudesse saber a sua dimensão. Contudo a contabilidade já não é entendida apenas como um elemento de simples recolha e interpretação de dados históricos, mas também uma técnica eficiente de gestão.
O objeto de estudo da contabilidade  é o patrimônio, que é composto pelos bens + direitos + obrigações de uma entidade econômico-administrativa.
A contabilidade é um processo composto por:
Coleta: É a seleção dos eventos que movimentam a atividade econômica das empresas, com a venda de mercadorias.
Registro: É processo prático de registrar em livros apropriados, todos os eventos relacionados à atividade econômica da empresa.
Controle: surge da necessidade a transmissão das informações sobre tudo o que foi registrado pela contabilidade.
· E tem como finalidade: 
· Controlar o patrimônio das entidades
· Apurar o resultado das entidades
· Prestar informações sobre o patrimônio, sobre o resultado das entidades aos diversos usuários das informações contábeis.
· Essas entidades é qualquer pessoa física ou jurídica detentora de um patrimônio.
· Sócios/ acionistas;
· Governo;
· Bancos;
· Fornecedores; e
· Judiciário
· Campo de aplicação da contabilidade:
Escrituração: Compreende os registros dos fatos que envolvem o patrimônio;
Demonstrações Contábeis: Consiste na exposição do patrimônio com o objetivo de informar a composição patrimonial;
Análise de Balanço: Técnica contábil responsável pela interpretação das demonstrações contábeis, proporcionando o conhecimento da situação econômica da entidade.
Auditoria: Conjunto de procedimentos que visam comprovar a exatidão dos registros contábeis.
· As divisões da contabilidade:
	-
	 Contabilidade Externa ou Geral - registra as operações externas da empresa, respeitando à empresa no seu todo (registra fatos patrimoniais que fazem prova perante terceiros; permite conhecer em qualquer altura a situação patrimonial na empresa; dá a conhecer o resultado obtido com a exploração da empresa; possibilita a elaboração de análises econômicas e financeiras);
· 
	-
	 Contabilidade Interna, Analítica ou de Gestão - registra as operações internas e visa o apuramento de resultados não globais, isto é, por produto, por departamento, etc. (fornece o custo de todos os produtos ou serviço produzido pela empresa; permite a criação de centros de custos dentro da própria empresa; possibilita estudos de rentabilidade interna; auxilia a gestão no controle e tomada de decisões).
· Função Econômica da Contabilidade:
Dentre as funções, destaca-se a apuração do resultado econômico da entidade o LUCRO e o PREJUÍZO.
Princípio contábil
São os preceitos resultantes do desenvolvimento da aplicação prática dos princípios técnicos emanados da Contabilidade, de uso predominante no meio em que se aplicam, proporcionando interpretação uniforme das demonstrações financeiras.
Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional.
Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.
O objetivo é permitir aos usuários fixar padrões de comparação e de credibilidade em função do reconhecimento dos critérios adotados para a elaboração das demonstrações financeiras, aumentam a utilidade dos dados fornecidos e facilitam a adequada interpretação entre empresas do mesmo setor.
O Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução nº 750/93, determinou os seguintes Princípios Fundamentais de Contabilidade:
· Princípio da Entidade
· O patrimônio da entidade não se confunde com o de seus sócios ou acionistas ou proprietário individual.
· A contabilidade é mantida para a empresa como uma entidade identificada, registrando os fatos que afetam o seu patrimônio e não o de seus titulares, sócios ou acionistas.
· Este princípio afirma a autonomia patrimonial evidenciando que este não se confunde com aqueles de seus sócios ou proprietários, no caso de sociedades ou instituições.
· Princípio da Continuidade
· A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
· Pressupõe a continuidade indefinida das atividades operacionais de uma entidade até que haja evidências ou indícios muito fortes em contrário. Por consequência, como as demonstrações financeiras são estáticas não possa e não devem ser desvinculadas de períodos anteriores e subsequentes.
· Princípio da Oportunidade
· Refere-se simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.
· Reconhecimento imediato de ativos e passivos nos registros contábeis, considerando-se, inclusive, para os casos em que não haja uma prova documental concreta, a possibilidade de uma estimativa técnica, razoável e objetiva, visando evitar o liberalismo por parte das pessoas.
· Princípio do Registro pelo Valor Original
· Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valore originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade.
a) custo corrente: Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa, ou, equivalente de caixa da mesma forma, os passivos também são reconhecidos pelos valores do caixa.
b) valor realizável: Os ativos são mantidos pelos valores de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma ordenada, da mesma forma os passivos.
c) valor presente: Os ativos são mantidos pelos valores presentes, descontados do fluxo futuro de entrada líquida de caixa, que espera que seja gerado pelo item no curso normal das operações de entidade.
d) valor justo: é o valor pelo o qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado. Transação sem favorecimento.
· Princípio da Atualização Monetária
·O objetivo do princípio da atualização monetária é o de eliminar das demonstrações financeiras da entidade as distorções causadas pela desvalorização da moeda.
· Princípio da Competência
Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independente do pagamento ou recebimento. Pressupõe simultaneidade da contratação de receitas e das despesas.
· Princípio da Prudência
· Determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior valor para os componentes do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 
 Observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
Livro diário
O livro Diário é um livro contábil obrigatório pela legislação comercial, e devem obedecer as normas brasileiras de contabilidade. Nele são registradas as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome, a falta deste cumprimento pode ocasionar punição a empresa por sonegação de lucros para fins de imposto de renda.
O mesmo deverá ser autenticado no órgão competente do Registro do Comércio, e quando se tratar de Sociedade Simples ou entidades sem fins lucrativos, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.
Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade. A entidade é  responsável pelo registro público de livros contábeis em órgão competente e por averbações exigidas pela legislação de recuperação judicial, sendo atribuição do profissional de contabilidade a comunicação formal dessas exigências à entidade.
 No livro diário deverão ser lançados os atos ou operações da atividade mercantil, bem como os que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial do contribuinte.
Observada esta disposição, admite-se: 
· A escrituração do livro por meio de partidas mensais;
· A escrituração resumida ou sintética, com valores totais que não excedam a operações de um mês, desde que haja escrituração analítica lançada em registros auxiliares.
· No caso de a entidade adotar para sua escrituração contábil o processo eletrônico, os formulários contínuos, numerados mecânica ou tipograficamente, serão destacados e encadernados em forma de livro.
De acordo com os artigos 6º e 7º do Decreto 64.567, de 22 de maio de 1969, o livro Diário deverá conter, respectivamente, na primeira e na última página, tipograficamente numeradas, os termos de abertura e de encerramento. O termo de abertura constará as seguintes finalidades: a quem o destina, número de ordem, folhas, firma individual ou da sociedade pertencente, o local da sede ou estabelecimento, o número e a data do arquivamento dos atos constitutivos no órgão de registro do comércio e o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). 
O termo de encerramento indicará o fim a que se destinou o livro, o número de ordem, o número de folhas e a respectiva firma individual ou sociedade mercantil.
Os termos de abertura e encerramento serão datados e assinados pelo comerciante ou por seu procurador e por contabilista legalmente habilitado. Na localidade em que não haja profissional habilitado, os termos de abertura e encerramento serão assinados, apenas, pelo comerciante ou seu procurador.
Ordem da Documentação:
· Termo de abertura
· Livro diário geral
· Balancetes dos dois semestres
· Demonstrações contábeis (Balanço e DRE)
· Termo de Encerramento.
Obs.: Os Termos, balancetes e demonstrações devem ser assinados pelo presidente, dono ou representante legal da empresa e pelo contador responsável.
Principais funcionalidades:
· Controla múltiplas empresas
· Possui estrutura de contas contábeis, onde define a hierarquia das contas.
· Desdobra contas por centro de custos
· Realiza lançamentos padrão, que dinamizam as operações repetitivas.
· Usa históricos padrões, que agiliza a digitação dos movimentos.
· Acompanha as receitas e despesas em nível sintético e analítico
· Gera gráficos de consultas e possui rastreabilidade nas consultas, o que agiliza a identificação de origem dos movimentos.
Livro razão
O Livro Razão é obrigatório pela legislação comercial e tem a finalidade de demonstrar a movimentação analítica das contas escrituradas no diário e constante do balanço. É o mais importante dos livros utilizados pela contabilidade. Por meio dele, é possível controlar separadamente o movimento de todas as contas.
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação.
A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo à ordem cronológica das operações. A não manutenção do livro Razão nas condições determinadas implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica.
Não há necessidade de registro ou autenticação do Livro Razão. Entretanto, o mesmo deve conter termo de abertura e encerramento, com a assinatura do contabilista e do responsável pela empresa.
O Razão, Razão Geral, Ficha Razão, Extrato da Conta ou ainda Livro Razão, é o principal agrupamento de registros contábeis de uma empresa que usa o método das partidas dobradas. Ele é composto pelo conjunto de contas contábeis e é um "índice" para todas as transações que ocorrem em uma companhia. É chamado de ferramenta de ordem sistemática, enquanto o livro diário seria a ferramenta contábil de ordem cronológica.
A planilha de balanço (baseado no Balanço Patrimonial) e a demonstração de resultados ou de lucros e perdas são derivados do razão. Devido a sua organização em contas, o razão permite que se observe o impacto de todas as transações que as movimentam a cada momento. O razão deve incluir a data, a descrição do lançamento (conta e contra-conta ou contra partida, acompanhada de histórico e documentos de referência) e o saldos entradas para cada conta contábil. Ele geralmente é dividido em outras categorias sendo o Razão de Conta-Correntes, o mais comum. 
No Razão são indicadas todas e cada uma das operações da entidade, na medida e ordem em que ocorrem, assim como as alterações qualitativas e quantitativas por elas produzidas nos recursos aplicados e nas origens destes recursos.
A diferença principal, além de outras, é que no Diário você tem o registro das operações efetuadas de todas as contas. No Razão você tem o registro, conta por conta, diário, semanal, mensal, etc.
 
Contas do Ativo
Conta é o nome técnico que identifica cada componente patrimonial (bem, direito ou obrigação), bem como identifica um componente de resultado (receita ou despesas).
Todos os acontecimentos que ocorrem durante a gestão patrimonial de uma entidade, tais como compras, vendas, pagamentos, recebimentos, etc. são registrados contabilmente em suas respectivas contas. Por exemplo: dinheiro em caixa, conta Caixa; dinheiro em banco, conta Banco, mercadoria s em estoques, conta Mercadorias, etc.
As contas se apresentam em sistemas de contas que representam o conjunto de todas as contas utilizadas nos registros contábeis da entidade. As contas de um sistema podem ser agrupadas de acordo a natureza de cada uma delas como verá a diante.
· Classificação das contas:
As contas Patrimoniais são as que representam os elementos componentes do Patrimônio. Dividem-se em Ativas (Bens e direitos) e Passivas (Obrigações e PL).
· Funções das Contas:
As contas exercem um papel de grande importância no processo contábil. É através das contas que a Contabilidade consegue atingir seu objetivo e sua finalidade. No primeiro caso, permitindo o controle do patrimônio através dos registros contábeis; e no segundo caso,fornecendo informações qualitativas acerca do patrimônio através de seus demonstrativos.
· Contas Retificadoras:
Também chamadas de redutoras, são contas que, embora apareça num determinado grupo patrimonial (Ativo ou Passivo) têm saldo contrário em relação às demais contas desse grupo. Desse modo, uma conta retificadora do Ativo terá natureza credora, bem como uma conta retificadora do Passivo terá natureza devedora. As contas retificadoras reduzem o saldo total do grupo em que aparecem.
Vejamos as contas retificadoras mais comuns em cada grupo, e subgrupo:
· Ativo Circulante:
· Duplicatas Descontadas 
· Provisão para Devedores Duvidosos
· Provisões para Ajustes de Custos ao Valor de Mercado
· Ativo Permanente
· Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos
· Depreciação Acumulada 
· Exaustão Acumulada
· Amortização Acumulada
· Código e Grau das Contas:
O código de uma conta é composto por um ou mais algarismos utilizados para identificação cada uma das contas que compõem o Plano de Contas de uma entidade.
A adoção de códigos agiliza os registros contábeis, principalmente quando eles são feitos através de sistemas informatizados, onde os débitos e os créditos são feitos através de códigos numéricos, em vez de serem feitos pela instituição de cada conta.
Os critérios para se definir a numeração adotada ficam a cargo de cada contabilista, de acordo com as necessidades e conveniências de entidade, bem como com o grau de detalhamento a que se pretende chegar.
Vejamos, de forma simplificada, a maneira mais comum de se iniciar uma codificação:
· Ativo
· Ativo Circulante
· Disponibilidade
· Caixa Geral
· Caixa da Matriz
· Caixa da Filial
· Bancos
· Caixa Econômica
· Banco do Brasil
· Ativo Realizável a longo Prazo
· Ativo Permanente
· Investimento
· Imobilizado
· Diferido
· Passivo
· Passivo Circulante
· Passivo Exigível a Longo Prazo
· Resultado de Exercícios Futuros
· Patrimônio Líquido
· Capital Social
· Reservas de Capital
· Reservas de Reavaliação
· Lucros (ou Prejuízos) Acumulados
· Contas de Despesas
· Contas de Receita
· Contas de apuração do resultado
· Ativo é subdivisão patrimonial;
· Ativo Circulante é subgrupo do Ativo;
· Disponibilidades é subgrupo do Ativo Circulante;
· Caixa Geral é conta de 1º grau;
· Caixa da Matriz é conta de 1º grau;
· Caixa da Filial é conta de 2º grau
E assim sucessivamente para os demais códigos do Plano de Contas.
· Contas de Ativo e Despesas:
As contas de Ativo, bem como as contas de Despesas, por representarem aplicações de recursos (em bens, direitos ou gastos) têm natureza devedora. O aumento dos saldos dessas contas se dará pelos respectivos em débitos, e as diminuições pelos respectivos créditos.
· Contas Retificadoras ou Redutoras: 
São contas que têm saldo contrário ao saldo do grupo ao qual pertencem.
Assim, as contas retificadoras de Ativo (ou redutoras de Ativo) têm saldos credores; as contas retificadoras de Passivo (ou redutoras de passivo) e de PL têm seus respectivos saldos devedores.
	GRUPO
	CONTAS
	SALDO
	Ativo
	Provisão para devedores duvidosos
Duplicatas descontadas
Provisão para ajustes ao valor de mercado
Provisão para perdas em investimentos
Deságio de investimentos
Depreciação Acumulada
Exaustão Acumulada
Amortização Acumulada
	Credor
	Passivo
	Encargos financeiros a transcorrer
Custos de exercícios futuros
	Devedor
	PL
	Capital a Realizar ou a Integralizar
Prejuízos Acumulados
Ações em Tesouraria
Quotas Liberadas
Dividendos Antecipados
	Devedor
Observações Importantes
· No Ativo Circulante e no Passivo Circulante, classificam-se as contas que representam direitos e obrigações, respectivamente, cujos vencimentos ocorram até o fim do exercício social seguinte ao do Balanço Patrimonial em que constarem;
· No Ativo Realizável a Longo Prazo e no Passivo Exigível a Longo Prazo, classificam-se as contas que representam direitos e obrigações, respectivamente, cujos vencimentos ocorram após ter, um do exercício social seguinte ao balanço patrimonial em que constarem;
· As contas do grupo Ativo são ordenadas no Balanço Patrimonial de cima para baixo, em ordem decrescente em relação ao respectivo grau de liquidez(possibilidade de serem convertidas em dinheiro);
Passivo na Contabilidade
· Em contabilidade o passivo corresponde ao saldo credor das obrigações devidas, enquanto o ativo  representam os bens e direitos que pertencem a uma determinada entidade. O passivo é a coluna da direita em um Balanço Patrimonial.
· Existem alguns conceitos de passivo na contabilidade, cada um por sua vez tendo uma finalidade contábil, logo abaixo está citado os tipos de passivos existentes na contabilidade.
Passivo Circulante 
· Exigibilidades ou obrigações que deverão ser pagas (quitadas) no decorrer do exercício seguinte; contas a pagar, duplicatas a pagar, títulos a pagar, imposto de renda a pagar, empréstimos bancários, salários a pagar.
Passivo Não Circulante 
· São obrigações da entidade, ou seja, da empresa, inclusive financiamentos para aquisição (aquisição de propriedades, compras e outros) de direitos do ativo não circulante.
Patrimônio Líquido
· É o valor integralizado na empresa no ato de sua constituição.
Receita
· Primeiramente, Receita é considerada uma conta cumulativa, pois ela só acumula independente de ter saída ou entrada, pois estamos falando de receitas apenas e não despesas, exemplo: após um lançamento de recebimento de duplicatas ela entra como uma receita (positivo), e também como entrada no caixa no ativo, e saída no passivo, ou seja, aumenta o valor de entrada vindo de receita, o valor de caixa aumenta consequentemente, e diminui valor Duplicatas a receber, pois se recebeu diminui a dívida de quem lhe deve.
Despesa
· Simplesmente o contrário da Receita, despesa é uma conta cumulativa também, exemplo: após um lançamento de pagamento de duplicatas ela entra como despesa, diminuindo o valor que tem em caixa, diminuindo o valor de duplicatas a pagar.
· Temos que ficar atentos para Receitas e Despesas, pelo seguinte fato, se ela for paga por meio de cheque ou recebida por meio de depósito, uma conta paga em cheque não sai do caixa da empresa que é dinheiro vivo, assim como uma conta recebida por meio de depósito não entra no caixa também entra no banco, A NÃO SER que o pagamento seja por cheques de terceiros ai ela entra no caixa da empresa. Ao final de tudo a Receita e as Despesas são somadas como elas são CONTAS CUMULATIVAS, e feito o saldo para o balanço.
Razonete 
· É onde você ira colocar todos os valores de entradas e saídas de forma que os mesmos futuramente irão aparecer no balanço patrimonial, Exemplo: Vamos dizer que tínhamos um valor de R$5.000,00 em caixa e não em banco e duplicatas a pagar no valor de R$5.000,00, mas pagando R$2.000,00, fazer um registro uma Dinâmica que é denominada de fato contábil.
Fato Contábil
· Pagamento de duplicatas no valor de R$2.000,00 em espécie.
Resposta: Saída de dinheiro do caixa da empresa no valor de R$2.000,00 e subtração no valor a pagar de R$2.000,00 onde o que era um valor de R$5.000,00 fica agora R$3.000,00, pois se é pago, diminui o valor a pagar então:
Duplicatas a Pagar (Passivo).
	R$ 2.000,00
R$ 3.000,00
	
R$5.000,00
Caixa
	R$ 5.000,00
	R$ 2.000,00
R$ 3.000,00
Então isso é um Razonete, como pode ver às vezes aquele mostruário em forma de “T”, aquilo é temido Razonete (Sd significa Saldo).
Outro ponto que podemos observar é que foi citado acima (a OBS após o ativo e passivo) e que no balanço patrimonial os valores tem que fechar iguais, e como podemos ver os valores de saldo do razonete ficou igual também, isso levará a uma igualdade de Ativo e Passivo no futuro, se fizer os lançamentos deforma correta nos campos corretos.
Modelo de razonete
Conceito da DRE
Demonstração do resultado do exercício (DRE) é um relatório contábil elaborado em conjunto com o balanço patrimonial, que descreve as operações realizadas pela empresa em um determinado período. 
A Demonstração do Resultado do Exercício foi instituída no artigo 187 daLei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações).
A  DRE deve ser elaborada obedecendo ao princípio do Regime de Competência. Segundo o Manual de Contabilidade Empresarial. Por este princípio, as receitas e as despesas devem ser incluídas na operação do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento. Sendo assim, a DRE é elaborada ao mesmo tempo em que se define o balanço patrimonial e que não é possível conceber este relatório dissociado deste outro instrumento contábil que não é possível conceber este relatório dissociado deste outro instrumento contábil.
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. 
Estrutura da DRE
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar:
· A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
· A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
· As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
· O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
· O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
· As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
· O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social que não é possível conceber este relatório dissociado deste outro instrumento contábil.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
Modelo da demonstração do resultado do exercício
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
Devoluções de Vendas 
Abatimentos 
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(-) CUSTOS DAS VENDAS
Custo dos Produtos Vendidos 
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
Despesas Com Vendas 
Despesas Administrativas
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados.
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Conclusão
Nesta pesquisa destacamos a importância da Contabilidade.
De acordo com as referências pesquisadas, a contabilidade se faz necessária em todo o meio empresarial e pessoal, pois a contabilidade é a ciência que tem como finalidade registrar, coletar, resumir informar e interpretar dados e fenômenos que afetam as situações patrimonial, financeira e econômica de qualquer entidade. Possui três requisitos para ser considerada Ciência: o campo de atuação que são as entidades; o objeto que é o patrimônio; e o método das partidas dobradas.
É através da Contabilidade que se evidenciam os aspectos qualitativos e quantitativos do patrimônio.
Referências

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