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Infecções Sexualmente Transmissíveis OMS – Brasil = 12 milhões de novos casos curáveis de IST/ano → Principal fator facilitador da transmissão sexual do HIV Para expandir a qualidade e acesso das intervenções em ISTs 1. Ampliação das ações de promoção e prevenção; 2. Inserção dos grupos mais vulneráveis ; 3. Acesso social aos insumos para adoção de práticas mais seguras (preservativos, gel lubrificante, kits de redução de danos); Eqüidade 4. Responsabilidades do Ministério da Saúde, Estados e Municípios; 5. Aquisição e distribuição de medicamentos/ anti-retrovirais e para tratamento de infecções oportunistas CAUSAS → Dados epidemiológicos escassos (notificação não compulsória) → Profissionais da saúde não preparados → Baixa resolutividade dos serviços de saúde CONSEQUÊNCIAS → Automedicação → Tratamento inadequado → Manutenção de portadores assintomáticos → Complicações graves I.S.T: CUSTO PARA TRATAR UM CASO HIPOTÉTICO (AS I.S.T CURÁVEIS) = R$ 15,00 → PARA TRATAR UM PORTADOR DE HIV/AIDS = R$ 9.000/ ano TRATAMENTO SINDRÔMICO OBJETIVOS → Diagnóstico precoce → Tratamento adequado e imediato → Prevenção de novas ocorrências → Interrupção da cadeia de transmissão → Tratamento dos(as) parceiros(as) → Rastreamento de outras IST → Evitar o desenvolvimento da doença Protocolos clínicos de tratamento → Diagnóstico sindrômico (ponta iceberg) → Tto personalizado para a região e grupos → Educação → Política de preservativos → Aconselhamentos oportunos – >Busca-notificação e tratamento de parceiros (base do iceberg) IST mais Comuns Curáveis (bacteriana ) → Sífiles, Cancro Mole, Gonorréia, Infecção Clamidiana e Tricomoníase. Incuráveis (virais) → HIV/AIDS, HPV, Hepatite B e Herpes Genital. NOTIFICAÇÃO obrigatória se : → sífilis adquirida, em gestante,congênita, hepatites virais B e C, aids, infecção pelo HIV, HIV em gestante, parturiente ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV. CORRIMENTO URETRAL URETRITE GONOCÓCICA Ag. Etiológico: N. gonorrhoeae P.Incubação: 2 - 5 dias Q. Clínico: Ardência miccional, Corrimento abundante e purulento ( amarelado ou esverdeado) 70% mulheres assintomáticas COMPLICAÇÕES: não tratada → esterilidade. O bebê de uma mulher infectada pode ser contaminada no parto e ficar cego, a menos que seja tratado Uretrite gonocócica aguda Secreção uretral: secreção uretral amarelo-esverdeada acompanhada com frequência de ardência e dor à micção. ÚLCERAS GENITAIS SÍFILIS Ag. Etiológico: Treponema pallidum Classificação: Adquirida: Recente – Menos de 1 ano de duração Tardia + que 1 ano de duração P. Incubação: 10 – 90 dias (21 dias) Local mais freqüente: H – Glande e sulco BP M - Pq. Lábios e parede Vaginal Q. Clínico: Lesão ulcerada, única, base endurecida, fundo liso SÍFILIS PRIMÁRIA lesão no local de inoculação que pode durar de 1 a 20 dias · → lesão única, em área genital ou oral, com 1 a 2 cm, indolor, com secreção serosa, escassa, que extravasa à leve pressão Sífilis Recente (primária) - Cancro duro Úlcera em pênis: lesão única, bem definida; fundo limpo; bordas elevadas. Geralmente indolor. SÍFILIS SECUNDÁRIA manchas não ulceradas → pele e mucosas, na região palmar e plantar, após 4 a 8 semanas do aparecimento da primeira lesão comprometimento de gânglios e meninges (associada a cefaléia). agrupamento e localização das lesões nas regiões genital, anal, axilar, espaços interdigitais e pregas submamárias . podem ocorrer múltiplas lesões papulosas, de aspecto aveludado, marrom pálido ou rosa, confluentes e secretantes Sífilis Recente (secundária) – Fase exantemática Roséolas palmares e plantares: lesões exantemáticas em pele do corpo, acompanhadas dessas lesões em palmas de mãos e/ou plantas dos pés SÍFILIS TERCIÁRIA após 3 a 12 anos da inoculação → compromete tecidos ósseo, visceral e neurológico Sífilis Tardia (terciária) Goma sifilítica: lesões nodulares que sofrem processo de degeneração. → reação de hipersensibilidade ao Treponema, não sendo infectantes, portanto . SÍFILIS CONGÊNITA Disseminação hematogênica da bactéria Treponema pallidum, da gestante para o feto. ATENÇÃO!! → A transmissão materna pode ocorrer em qualquer fase gestacional. → A taxa de transmissão vertical da sífilis, em mulheres não tratadas, é de 70 a 100%, nas fases primária e secundária da doença. → Ocorre morte perinatal em 40% das crianças infectadas Os casos continuam a ocorrer, apesar do tratamento com penicilina ser conhecido há mais de meio século, de fácil acesso , de baixo custo e sem relato de resistência pela bactéria. As estratégias de controle da sífilis não são eficientes em manter a meta do Ministério da Saúde de eliminação da sífilis congênita no nosso país (o que significa até 1 caso de sífilis congênita/1000 nascidos vivos/ano). Notificação compulsória no Brasil desde 1986!!! TRANSMISSÃO → para o feto em gestações sucessivas, em QUALQUER PERÍODO DA GESTAÇÃO e em qualquer fase da doença. → Quanto mais recente a sífilis materna, maior é a taxa de transmissão para o concepto. → A transmissão vertical (mãe-concepto) é a disseminação do microorganismo através da placenta, das membranas e fluidos amnióticos → recém-nascido pode ser infectado pelo contato com lesão genital materna. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A infecção intra-uterina pode resultar em aborto, parto prematuro, natimorto e morte neonatal em até 40% dos casos. → A maioria dos RN é assintomática. Manifestações clínicas da sífilis recente (até 2 anos) Até 70% dos casos assintomáticos. Alterações mucocutâneas Alterações ósseas Diagnóstico TESTES TREPONEMICOS detectam anticorpos específicos produzidos contra os antígenos de T. pallidum São os primeiros a se tornarem reagentes, podendo ser utilizados como primeiro teste ou teste complementar. Em 85% dos casos, permanecem reagentes por toda vida, mesmo após o tratamento e, por isso, não são indicados para o monitoramento da resposta ao tratamento. Testes NAO TREPONEMICOS Permitem a análise qualitativa e quantitativa Detectam anticorpos anticardiolipina nao específicos para os antigenos do T. pallidum São utilizados para o diagnóstico (como primeiro teste ou teste complementar) e também para o monitoramento da resposta ao tratamento e controle de cura. → Resultados em títulos e é considerado positivo título 1/1. O tratamento é considerado eficaz caso haja queda de 4 vezes os títulos durante o seguimento. TESTES IMUNOLÓGICOS Exames Complementares- Congênita É considerado cura sorológica a queda dos títulos no VDRL (2 diluições ou diminuição de 4 vezes os títulos: por exemplo, de 1/8 para 1/2; ou 1/128 para 1/32). TRATAMENTO Iniciar imediatamente o esquema terapêutico preconizado de acordo com o estágio da doença, considerando também o diagnóstico e tratamento do parceiro sexual. Devido ao cenário epidemiológico atual, recomenda-se TRATAMENTO IMEDIATO, COM BENZILPENICILINA BENZATINA, após apenas um teste reagente para sífilis (teste treponêmico ou teste não treponêmico) para as seguintes situações independentemente dos sinais e sintomas: 1. Gestantes; 2. Vítima de violência sexual; 3. Pessoas com chance de perda de seguimento; 4. Pessoas com sinais e/ou sintomas de sífilis primária ou secundária; 5. Pessoas sem diagnóstico prévio de sífilis → PENICILINA BENZATINA na dose adequada à fase da sífilis → Realização de VDRL mensal após o tratamento → Tratamento do parceiro concomitante Gestantes : Tratamento realizado até 30 dias que antecederam o parto Prescrição pelo Enfermeiro Pode e deve ser realizada pelo ENFERMEIRO. Os Enfermeiros podem prescrever a penicilina benzatina, conforme protocolos estabelecidos pelo ministério da saúde, secretarias estaduais, secretarias municipais, distrito federal ou em rotina aprovada pela instituição de saúde. A ausência do médico na unidade básica de saúde não é motivo para não realização da administração oportuna da penicilina benzatina por profissionais de enfermagem. O receio de ocorrência de reações adversas não é impeditivo para a administraçãode benzilpenicilina benzatina na Atenção Básica, desde que haja o suporte para o atendimento de urgência A benzilpenicilina benzatina deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular (IM). A região ventro-glútea é a via preferencial. Sífilis: parcerias sexuais ⅓ das parcerias sexuais de pessoas com sífilis recente desenvolveram sífilis dentro de 30 dias da exposição. além da avaliação clínica e do seguimento laboratorial, se houve exposição a pessoa com sífilis (até 90 dias), recomenda-se oferta de tratamento presuntivo a esses parceiros sexuais (independentemente do estágio clínico ou sinais e sintomas), com dose única de benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões, UI, IM (1,2 milhão de UI em cada glúteo). Tratamento Crianças assintomáticas → Tratamento com benzilpenicilina benzatina → dose única é eficaz para prevenção de evidência clínica de sífilis congênita e queda de titulação de teste não treponêmico Cuidados durante o tratamento → O intervalo entre as doses deve ser de 7 dias para completar o tratamento. → No entanto, caso esse intervalo ultrapasse 1 dia, o esquema deve ser reiniciado → Exames (teste não treponêmico) devem ser repetidos mensalmente até a cura; → Ao término do tratamento da gestante, indica-se a realização de VDRL mensal, para controle de cura e investigação de reinfecção; HEPATITE B Inflamação do fígado provocada pelo vírus da hepatite B (HBV). Quando evolui para uma infecção crônica, destrói as células do órgão e pode causar cirrose e câncer de fígado. Fatores de risco 1. Relações sexuais desprotegidas. 2. Tipo de prática sexual (oro-anal, oro-genital). 3. Relacionamento sexual (passivo ou ativo). 4. Concomitância de outras DST (sífilis, cancro mole, gonorréia, herpes genital e/ou oral etc.). 5. Compartilhamento de seringas e agulhas. cirrose hepática HPV → verrugas genitais, condiloma acuminado ou crista de galo. → 90 % das contaminações acontecem por meio das relações sexuais → Número de mulheres infectadas é o dobro dos homens. 99,8% dos casos de Ca de colo de útero estão associados ao HPV. → A chance de regressão da infecção por HPV, ou seja, a cura, é de 65%. → A persistência do vírus no organismo ocorre em 20% dos casos → A infecção evolui em 15% dos casos CONDILOMA ACUMINADO (verruga genital, crista de galo) Ag. Etiológico: DNA vírus (100 tipos identificados ) Divididos em 3 grupos (potencial oncogênico) Quadro clínico: >> assintomáticos Lesões subclínicas Lesões exofíticas ★ Vírus DNA de dupla fita ★ Mais de 150 tipos identificados ★ 12 são oncogênicos ★ HPV-16 , 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero (é terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres) Tipos não oncogênicos HPV-6 e 11 são mais freqüentemente associados a verrugas genitais externas Tipos vírus HPV O PAPEL DO HPV NO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO → O vírus HPV infecta a pele e as mucosas → A maioria das infecções são transitórias e apenas 10% das mulheres infectadas irão apresentar alguma manifestação clínica que são o câncer de colo do útero e as verrugas genitais → transmissão: contato direto com a pele ou mucosa infectada, e a principal forma de contágio é a sexual. A transmissão também pode ser vertical → A infecção pelo HPV é causa necessária mas não suficiente para o desenvolvimento do câncer, outros fatores também poderão interferir: início precoce da vida sexual, multiparidade, tabagismo e fatores genéticos → O período de incubação é cerca de 2 a 8 meses mas pode demorar até 20 anos PERÍODO DE INCUBAÇÃO → contato com o vírus → aparecimento das verrugas podem ocorrer de três semanas a oito meses. → (Como não é conhecido o tempo que o vírus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalo mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas) Condiloma Acuminado Lesões vegetantes verrucosas em pênis: observar que as lesões são verrucosas, multifocais, com aparência de crista de galo ou couve-flor. COMO O HPV É TRANSMITIDO? → altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição, e a sua transmissão acontece por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. → O contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. → Também pode haver transmissão durante o parto. Embora seja raro, o vírus pode propagar-se também por meio de contato com a mão. → Como muitas pessoas portadoras do HPV não apresentam nenhum sinal ou sintoma, elas não sabem que são portadoras do vírus, mas podem transmiti-lo. COMO O HPV SE MANIFESTA? → Na maioria dos casos, o HPV não apresenta sintomas e é eliminado pelo organismo espontaneamente. → O HPV pode ficar no organismo durante anos sem a manifestação de sinais e sintomas. → Em uma pequena % de pessoas, determinados tipos de HPV podem persistir durante um período mais longo, permitindo o desenvolvimento de alterações das células, que podem evoluir para as doenças relacionadas ao vírus. → Essas alterações nas células podem causar verrugas genitais, lesão pré-maligna de câncer (também chamada de lesão precursora), vários tipos de cânceres, como os do colo de útero, vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe. As VERRUGAS GENITAIS SÃO MUITO COMUNS? → Aproximadamente 10% das pessoas (homens e mulheres) terão verrugas genitais ao longo de suas vidas. As verrugas genitais podem aparecer semanas ou meses após o contato sexual com uma pessoa infectada pelo HPV. O QUE OCORRE QUANDO UM INDIVÍDUO É INFECTADO PELO HPV? 1. A maioria dos indivíduos consegue eliminar o vírus naturalmente em cerca de 18 meses, sem que ocorra nenhuma manifestação clínica. 2. Em um pequeno número de casos, o vírus pode se multiplicar e provocar o aparecimento de lesões, (verrugas genitais) (visíveis a olho nu) ou “lesões microscópicas” que só são visíveis através de aparelhos com lente de aumento. (a lesão “microscópica” é chamada de lesão Subclínica). → A verruga genital é altamente contagiosa e a infecção subclínica tem menor poder de transmissão, porém esta particularidade ainda continua sendo muito estudada. 3. O vírus pode permanecer no organismo por vários anos, sem causar nenhuma manifestação clínica e/ou subclínica. A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões clínica s e/ou subclínicas Mecanismos da Transmissão e Aquisição do HPV → Contato Sexual → Por intermédio de intercurso sexual ( 99%) → Genital-genital, manual-genital, oral-genital → A infecção genital pelo HPV em virgens é rara, mas pode resultar de contato sexual não penetrativo → O uso de preservativo pode reduzir o risco, mas não é totalmente seguro Rotas não-sexuais: Mãe para o recém-nascido (transmissão vertical, rara) Objetos (roupas íntimas , luvas cirúrgicas, fórceps para biópsias, etc.,) → Hipóteses ainda não devidamente documentadas OS HPV SÃO FACILMENTE TRANSMITIDOS? Depende tanto dos fatores virais quanto do hospedeiro, mas de uma forma geral, o risco de transmissão é de 65% para as lesões verrucosas e 25% para as lesões subclínicas. → O HPV é o principal vírus relacionado com as IST em qualquer lugar do mundo. → Como nas infecções latentes não há expressão viral, estas infecções não são transmissíveis. → Porém, a maioria das infecções é transitória. Na maioria das vezes, o sistema imunológico consegue combater de maneira eficiente esta infecção alcançando a cura, com eliminação completa do vírus, principalmente entre as pessoas mais jovens. EM QUE LOCAIS DO CORPO SÃO ENCONTRADOS OS HPV? → regiões anogenitais como vulva, vagina, ânus e pênis. → Pode aparecer em qualquer parte do nosso corpo, bastando ter o contato do vírus com a pele ou mucosa com alguma lesão, ou seja, pele e mucosas não íntegras. → Manifestações extra genitais maisfrequentes são observadas na cavidade oral e trato aerodigestivo, tanto benignas quanto malignas. A EVOLUÇÃO DA INFECÇÃO PELO HPV É IGUAL PARA O HOMEM E PARA A MULHER? Na maioria das vezes, desconhecem que são portadores do vírus, especialmente quando não apresentam verrugas visíveis, mas podem transmitir o vírus aos seus parceiros sexuais. A evolução, a manifestação e o tratamento são diferentes no homem e na mulher. Isto se deve, principalmente,às diferenças anatômicas e hormonais existentes entre os sexos. → O órgão genital da mulher possibilita maior desenvolvimento e multiplicação do HPV, podendo ocorrer complicações mais sérias, como lesões, que, se não tratadas, podem evoluir para câncer. COMO O HPV PODE SER DIAGNOSTICADO EM HOMENS E MULHERES? As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva, ou em qualquer área de pele podem ser diagnosticadas pelos: → exames urológico (pênis), → ginecológico (vulva) → dermatológico (pele), O diagnóstico subclínico das lesões precursoras do câncer do colo de útero, produzidas pelos papilomavírus, pode ser realizado pelo exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolau). O diagnóstico das verrugas anogenitais pode ser feito em homens e em mulheres por meio do exame clínico. As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de: 1. Exames laboratoriais (citopatológico, histopatológico e de biologia molecular) 2. Instrumentos com poder de magnificação (lentes de aumento), 3. Aplicação de reagentes químicos para contraste (colposcopia, peniscopia, anuscopia). Para distinguir a lesão benigna da maligna,são realizadas biópsias e confirmação histopatológica. Qual a relação entre HPV E CÂNCER? A infecção pelo HPV é muito frequente embora seja transitória, regredido espontaneamente na maioria das vezes. Pequeno número de casos nos quais a infecção persiste pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras que, se não forem identificadas e tratadas, podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. PREVENÇÃO 1. Manter cuidados higiênicos; 2. Ter parceiro fixo ou reduzir o número de parceiros; 3. Usar preservativos durante toda a relação sexual; 4. Visitar regularmente um serviço de saúde para fazer todos os exames de prevenção. Na maioria das vezes, os homens não manifestam a doença. Ainda assim, são transmissores do vírus HPV e Imune - resposta A imuno-resposta natural à infecção pelo HPV é demorada e imprevisível. A vacina conferirá respostas imunes mais potentes do que aquela da exposição: → Maior quantidade de antígenos → Títulos de anticorpos mais elevados → Anticorpos neutralizantes específicos diretamente relacionados à eficácia → Talvez, novos estudos estabeleçam proteção cruzada (16,18 e 31,45) Tratamento: 1. Remoção das verrugas sintomáticas(destruição química ou física das lesões) 2. Medicamentos para estimular a resposta imunológica do organismo. objetivo de reduzir,remover ou destruir a lesões provocadas pelo HPV, através de medicamentos ou pequenas cirurgias VACINAÇÃO Existem dois tipos de vacina HPV. → A vacina quadrivalente recombinante, que confere proteção contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18, → Vacina bivalente que confere proteção contra HPV tipos 16 e 18. A VACINA QUADRIVALENTE está aprovada no Brasil para prevenção de: → lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero, de vulva e de vagina em mulheres, e anal em ambos os sexos, relacionadas aos HPV 16 e 18, e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionadas aos HPV 6 e 11. → indicação para mulheres e homens entre 9 e 26 anos de idade, Ministério da Saúde Nas meninas entre 9 e 13 anos não expostas aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, a vacina é altamente eficaz, induzindo a produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior do que a encontrada em infecção naturalmente adquirida em um prazo de dois anos. Há evidências de que a vacina confere maior proteção e indicação para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus, induzindo a produção de 10 vezes mais anticorpos que uma infecção natural pelo HPV..
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