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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
DISCIPLINA: BOTÂNICA - CRIPTÓGAMAS 
 
NOME DO ALUNO: TAINARA DE FATIMA DA SILVA 
 
R.A: 2208901 POLO: BOTUCATU 
 
DATA: 25/10/2022 
OBSERVAÇÃO EM LABORATÓRIO DE FUNGOS, LÍQUENS, BRIÓFITAS E 
DE PTERIDÓFITAS 
 
INTRODUÇÃO 
Na disciplina de botânica de criptógamas, foi feito a observação e o estudo dos 
fungos e líquens, como é sua estrutura morfológica, sua estrutura reprodutiva e a 
diferenciação das espécies. Também foi explicado sobre as briófitas e a pteridófitas, com 
exemplos de espécies e analisando suas estruturas morfológicas e de reprodução. 
Com o auxílio do microscópio e da lupa eletrônica, foi possível ver fragmentos 
das espécies que foram colhidos pelo professor e feito uma visualização mais profunda 
das partes que compõem a planta. 
 
Figura 1 - Material para estudo 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
AULA 1 - FUNGOS E LÍQUENS 
FUNGOS 
São organismos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (por 
meio de absorção). 
Podem ser classificados como fungos sapróbios, quando dependem de matéria 
orgânica morta, ou biotróficos, quando de matéria viva. 
Não possuem tecidos verdadeiros e nem órgãos e seu hábitat são lugares úmidos, 
quentes e sombreados ou com pouca luz. 
Eles dependem de água em estado líquido, tanto para seu crescimento quanto seu 
desenvolvimento. 
A reprodução assexuada nos fungos pode ocorrer de três maneiras, por 
fragmentação, brotamento e esporulação. 
Existem os fungos microscópios como: Saccharomyces cerevisae, Rhizopus sp e 
Penicillium roqueforti, e também os fungos macroscópios como cogumelos. Na aula foi 
observado os 2 tipos de fungos. 
 
Material 1 – Fermento biológico 
Observação de leveduras (Saccharomyces cerevisae, Ascomycota) 
É utilizado nos processos industriais como na fabricação do etanol (por meio de 
fermentação) e as cepas do fungo são empregadas na alimentação humana e vegetal. 
Para a análise foi diluído 5 gramas do fermento em 20ml de água morna, assim 
visto a levedura no microscópio e na lupa eletrônica. 
 
Figura 2 - Preparação da levedura 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
Figura 3 - Colônias de levedura no microscópio 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
Se reproduzem de forma assexuada, geralmente por brotamento, também 
chamado gemulação. São formados gêmulas ou brotos, que tanto podem se separar da 
célula original como permanecer grudados, formando assim cadeias de células. E por 
reprodução vegetativa: sem formação de células especializadas (esporos). 
 
 
Figura 4 - Reprodução por brotamento 
 
 Fonte: Veloso N. 2022 
 
Material 2 – Bolor de morango 
Observação de bolores (Rhizopus sp., Zygomycota) 
Rhizopus sp é um sapróbio comum e parasita facultativo de frutos e vegetais 
maduros. Possuem filamentos celulares que são denominados hifas cenocíticas, que não 
apresenta divisões (septo). 
Na observação foi possível notar várias colônias do fungo e também as hifas do 
bolor em desenvolvimento. 
 
Figura 5 - Hifas e esporângios 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
A forma de reprodução é assexuada por meio de esporulação. Na esporulação, os 
fungos possuem estruturas chamadas de esporangióforos, que nada mais são do que hifas 
especiais. Na extremidade de cada esporangióforos, encontramos o local onde são 
produzidos os esporos, que é chamado de esporângio. Quando os esporos estão maduros, 
o esporângio adquire coloração escura e se quebra, liberando os esporos no ambiente. 
Os esporos são células haploides de paredes resistentes que, por serem muito 
leves, são disseminados pelo ambiente através do vento, água, animais, homem etc. 
Esporos resistentes são muito comuns no ar, podem sobreviver durantes dias ou 
semanas, dispersando-se facilmente nesse meio, quando esse esporo encontra um local 
com condições ambientais favoráveis, ele se desenvolve, originando um novo micélio 
(conjunto de hifas). 
 
Figura 6 - Esporângios do Rhizopus 
 
 Fonte: Veloso N. 2022 
 
 
Figura 7 - Liberação dos esporos 
 
 Fonte: Veloso N. 2022 
 
Material 3 – Queijo gorgonzola 
Observação do Penicillium roqueforti (Ascomycota) 
São fungos benéficos que compõem o queijo, esses microrganismos se proliferam 
naturalmente, pois esse tipo de queijo é conservado depois de pronto em um ambiente 
úmido e com pouca luz. 
Espécies do gênero Penicillium, além de terem formato de pincel, ocorrem em 
cadeias secas de conídios formados a partir do filídeo. O filídeo é uma célula 
especializada do conidióforo que é a estrutura especializada em reprodução assexuada. 
 
Figura 8 - Queijo tipo Gorgonzola 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
Para a observação desse fungo, foi retirado do queijo uma pequena porção da 
colônia e misturado com álcool 70%. Para que fosse visualizado no microscópio. 
 
Figura 9 - Preparado para ver no microscópio 
 
 Fonte: De autoria própria 
Porém não foi possível ver os filamentos das hifas ou esporos mais profundamente 
do fungo analisado. Na lupa eletrônica já pode ser visto as colônias de hifas aéreas. 
 
Figura 10 - Colônia de Penicillium roqueforti 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
O fungo de Penicillium roqueforti pode se reproduzir por duas vias, como 
reprodução vegetativa e por esporos. No caso da reprodução vegetativa, se ocorre a 
fragmentação, onde as hifas se dividem em pequenos segmentos ou fragmentos. Esses 
segmentos se desenvolvem ou crescem, por repetidas divisões, em um micélio. 
Por outro lado, a reprodução por esporos consiste na formação de esporos 
assexuados e imóveis, onde cada esporo produzido por mitose pelos pais pode gerar novos 
indivíduos sem fertilização, sendo esses idênticos aos pais. 
 
Figura 11 - Reprodução por esporos 
 
 Fonte: Veloso N. 2022 
Material 4 – Cogumelo, shiitake ou exemplares de cogumelos não comestíveis 
Observação de corpo de frutificação de cogumelos (Basidiomycetos) 
O cogumelo é constituído por um píleo ou chapéu, que apresenta poros 
ou lamelas revestidos pelo himênio (lamelas) que é uma camada membranosa abaixo do 
píleo, formadas pelas estruturas formadoras de esporos. É formado por talo (pé), que faz 
parte do corpo de frutificação e se encontra no substrato juntamente com os micélios. 
Nessa estrutura se tem os basídios, estruturas cilíndricas responsáveis pela 
produção de basidiósporos, nome dado ao grupo de esporos. 
Na lupa eletrônica foi possível observar o píleo de uma espécie não identificada e 
da espécie Pleurotus ostreatus (Shimeji branco). Também foi visto as lamelas dessas 
espécies. 
Já os basídios e os basidiósporos não foram possíveis visualizar no microscópio. 
 
 
Figura 12 - Píleo e lamelas/espécie não identificada 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 - Píleo e lamelas do Shimeji branco 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
Se reproduzem de forma assexuado, por meio de esporos como os microscópios e 
também de forma sexuada, também conhecida como gamética, que envolve gametas 
masculinos e femininos, podendo ser isogamia, heterogamia ou oogamia. Ao final do 
processo, de todo modo, resultará, sempre, a formação de esporos derivados da meiose. 
 
LÍQUENS 
Os líquens são associações simbióticas entre as algas verdes e os fungos ou entre 
as cianobactérias e os fungos. Essa relação ecológica é tão importante paraos líquens que 
a sua sobrevivência depende dela. Assim, é benéfica para os seus integrantes. 
As algas são as responsáveis pela realização da fotossíntese. A partir daí, ela 
fornece substâncias orgânicas para os fungos. Já os fungos mantêm a umidade e desta 
forma protegem as algas ao impedir que elas ressequem. É assim que os liquens 
conseguem viver. 
Nos líquens, as algas são chamadas de fotobiontes, porque fazem fotossíntese, 
enquanto o fungo é chamado de micobionte. 
Eles podem ser classificados em crostosos, folhosos ou fruticosos. 
Crostoso: o talo é semelhante a uma crosta e encontra-se fortemente aderido ao 
substrato; 
Folhoso: o talo é parecido com folhas; 
Fruticoso: o talo é parecido com um arbusto e tem posição ereta. 
 
Material 5 – Líquens (crostoso, folhoso ou fruticoso) 
Observação da morfologia dos líquens encontrados em troncos ou rochas. 
Os líquens foram observados a olho nu e na lupa eletrônica, porém no microscópio 
não houve visualização. 
 
Figura 14 - Líquens crostosos 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
Figura 15 - Líquens folhosos e fruticosos 
 
 Fonte: De autoria própria 
Figura 16 - Líquens folhosos na lupa 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
AULA 2 – BRIÓFITAS 
 São as primeiras plantas terrestres, de pequeno porte e são avasculares (não 
apresentam vasos condutores). Apresentam rizoide, cauloide e filoide que executam a 
mesma função da raiz, do caule e das folhas. 
Seu hábitat é lugares úmidos e sombreados e elas recobrem solos úmidos, rochas 
e os troncos das árvores. Dependem da água para a reprodução. 
Sua reprodução é por alternância de geração (uma fase sexuada seguida de uma 
fase assexuada). O exemplo utilizado na aula prática foi o musgo. 
 
Figura 17 - Musgo na lupa eletrônica 
 
 Fonte: De autoria própria 
Figura 18 - Estrutura da briófita 
 
 Fonte: Veloso N. 2022 
 
Material 1 – Gametófitos de briófitas 
Os gametófitos são as estruturas responsáveis pela reprodução sexuada, por meio 
da produção de gametas (células reprodutoras). Contém os gametas masculinos: 
anterozoides que são produzidos no anterídio e os gametas femininos: oosferas que são 
produzidos no arquegônio. 
Durante a aula foi possível ver os gametófitos via microscópio. 
 
Figura 19 – Filoíde da parte do gametófito 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
Material 2 – Esporófitos de musgos (haste com cápsula) 
Os esporófitos são as estruturas responsáveis pela reprodução assexuada, por 
meio da produção de esporos. No microscópio foi possível verificar cápsula do 
esporófito com os esporos dentro. Conforme na figura. 
 
Figura 20 - Cápsula de esporófito 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
Reprodução das briófitas 
Ocorre a reprodução por alternância de geração. O gametófito, de maneira 
sexuada dá origem a um embrião, como? O processo funciona quando anterozóides (n) 
que são flagelados, nadam até as oosferas (n), para que ocorra a fecundação. 
Após a fecundação, o embrião dá origem ao esporófito (2n). 
Depois ocorre o inverso disso, com o esporófito de maneira assexuada, liberando 
esporos, dá ao gametófito. 
 
Figura 21 - Ciclo de vida de briófitas 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
No esquema da imagem, a fase número 1 representa a reprodução assexuada com 
a produção de esporo que dá origem ao gametófito e na fase número 2 representa a 
reprodução sexuada com a produção de gametas que dá a origem ao esporófito. 
 
AULA 3 – PTERIDÓFITAS 
São plantas de pequeno e médio porte, traqueófitas (plantas com organização em 
sistemas de tecidos) e vasculares. Foi o primeiro grupo a apresentar vasos condutores de 
seiva (xilema e floema). Não produzem flores, frutos ou sementes. 
Apresentam raiz, caule tipo rizoma (caule subterrâneo) e folhas. E seu hábitat: 
lugares úmidos e sombreados. Elas dependem da água para a reprodução. 
A espécie utilizada na aula foi a samambaia jamaica. 
 
Material 1 – Samambaia jamaica (Phymatosorus scolopendria) – Monilófitas 
 
Figura 22 - Samambaia jamaica 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
Sua estrutura é formada pelas raízes, caule (rizoma), báculo (folha jovem), 
folhas, folíolos e os soros que já é a parte reprodutiva da planta. 
no soro, contém os esporângios, que produzem os esporos. 
 
Figura 23 - Soros maduros 
 
 Fonte: De autoria própria 
Figura 24 - Soros madurecendo 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
 
Figura 25 - Diferenciação dos folíolos 
 
 Fonte: De autoria própria 
 
Sua reprodução é semelhante à das briófitas, por alternância de geração. Porém O 
gametófito é hermafrodita (produz o gameta masculino e o feminino). 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
GALL, Joana. (2019). Hifas. Agro 20. Disponível em: https://agro20.com.br/hifas/. 
Acesso em 25 out. 2022. 
 
MORAES L. Paula. Reprodução assexuada nos fungos. Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/reproducao-assecuada-nos-
fungos.htm. Acesso em 27 out. 2022. 
 
SANTOS, E. R. D.; JUNIOR, P. A. H. (2015). Material Complementar ao livro 
Sistemática Vegetal I: Fungos. Baseado no capítulo original de Paulo Antunes Horta 
Junior. Florianópolis. Disponível em: 
https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Fungos.pdf. Acesso em 27 out. 2022. 
 
SANTOS S. Vanessa. Reino fungi. Brasil escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/fungi.htm. Acesso em 27 out. 2022.

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