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Ciências Moleculares e Celulares AULA ATIVIDADE ALUNO AULA ATIVIDADE ALUNO Disciplina: Ciências Moleculares e Celulares Ciências Moleculares e Celulares AULA ATIVIDADE ALUNO Disciplina: Ciências Moleculares e Celulares Teleaula: 03 Prezado (a) aluno (a), A aula atividade tem a finalidade de promover o autoestudo das competências e conteúdos relacionados à Unidade de Ensino “Estrutura celular: membrana plasmática e citoplasma”. Ela terá a duração de 1 hora e está organizada como “Avaliação de resultados de aprendizagem”. Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a interatividade com o professor no Chat Atividade. Bons estudos! ___________________**__________________ As atividades a seguir são relacionadas a esta unidade, onde discutimos sobre as membranas e suas atividades, incluindo a sinalização celular. Leia-as atentamente e responda de acordo com o solicitado. ATIVIDADE 01 Leia o trecho da reportagem “Os mistérios do cheiro” - Pesquisa FAPESP Para ler na íntegra a reportagem, acesse o link disponível no final do trecho. Maria Guimarães Nem é preciso estar diante do forno para saber qual a sobremesa do jantar. Da massa da torta se desprendem moléculas de odor que se espalham pelo ar, penetram nas narinas e atingem um grupo especial de células na porção mais interna do nariz, próximo à base do crânio, disparando mensagens químicas que permitem ao cérebro decifrar o sabor da torta: maçã, com um toque de canela. Sem olfato não há prazer em comer: o repertório da língua se limita a salgado, doce, amargo, azedo e umami – o gosto do Ciências Moleculares e Celulares AULA ATIVIDADE ALUNO monoglutamato de sódio, o aji-no-moto. A capacidade de perceber aromas é o que dá sentido aos temperos e ervas aromáticas e que permite distinguir entre um suco de laranja e um de abacaxi. Nos últimos anos começou-se a conhecer com mais detalhes como o sistema olfativo decifra os odores e permite, por exemplo, que se distinga, apenas pelo aroma, uma rosa de um jasmim ou um copo de leite bom de outro estragado. Parte dessas descobertas se deve ao trabalho da bioquímica Bettina Malnic, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP). Nos últimos anos Bettina decifrou o que se pode chamar de código dos cheiros, ou seja, como as diferentes moléculas de odor interagem com os neurônios e disparam as informações que serão interpretadas pelo cérebro, permitindo aos seres humanos distinguir um repertório com milhares de odores. Ela descobriu que cada molécula de odor se encaixa em mais de um tipo de proteína na superfície dos neurônios do fundo do nariz. É como se cada molécula de odor fosse uma minúscula estrela em que nem todas as pontas são iguais – e cada ponta diferente tem afinidade com um receptor. Cada receptor, por sua vez, pode receber estrelas com composições distintas, desde que ao menos uma das pontas tenha as características necessárias para se encaixar nele. Essa constatação levou a pesquisadora a concluir que o sistema nervoso reconhece cada molécula pelo conjunto de receptores específicos em que ela se encaixa, e não por um único deles. O código por combinações aumenta em muito o repertório do faro humano. Se cada molécula se conectasse a um receptor apenas, só seríamos capazes de identificar cerca de 400 odores – o número aproximado de tipos de receptores distintos que existem no nariz humano. Com isso, ela abriu as portas para desvendar o código que rege a percepção dos cheiros e mostrou o que está por trás da rica percepção olfativa humana (...). FONTE: GUIMARAES, M. Os mistérios do cheiro. Revista Fapesp: Edição 155, janeiro de 2009. Disponível em < https://revistapesquisa.fapesp.br/os-misterios-do-cheiro/>. Acesso em 20 ago. 2020. Analisando as informações apresentadas no texto e os conceitos sobre membranas e sinalização celular, reflita e sugira: https://revistapesquisa.fapesp.br/os-misterios-do-cheiro/ Ciências Moleculares e Celulares AULA ATIVIDADE ALUNO Como ocorre o processo de detecção de cheiros pensando na sinalização celular? ATIVIDADE 02 O trecho a seguir faz parte de uma reportagem publicada na Revista Fapesp que relata um estudo realizado sobre a malária e o protozoário causador dessa doença. Para a leitura na íntegra, consulte o link disponível ao final do trecho. Igor Zolnerkevic (...) Apenas um tipo de Plasmodium yoelii testado em laboratório era completamente imune ao efeito tóxico do anticorpo J6. Mesmo depois de serem atacados pelos anticorpos J6 e perderem suas cápsulas de CSP, os protozoários dessa variedade, geneticamente modificada para não produzir a proteína Spect2, não morriam. A Spect2 é uma proteína capaz de produzir buracos em membranas celulares. Spect2 produzidas pelo parasita permitem que perfure as células da pele do hospedeiro em seu caminho em busca de um vaso sanguíneo (...). FONTE: ZOLNERKEVIC, I. Um parasita desnudo. Revista Fapesp: dezembro de 2018. Disponível em < https://revistapesquisa.fapesp.br/um-parasita-desnudo/>. Acesso em 20 ago. 2020. Artigo científico ALIPRANDINI, E. et al. Cytotoxic anti-circumsporozoite antibodies target malaria sporozoites in the host skin. Nature Microbiology, v. 3, p. 1224-33. 22 out. 2018. Analise o trecho apresentado e a partir desse trecho em conjunto com os conceitos já estudados de membrana e sua constituição, sugira hipoteticamente, um modo de ação para esses buracos produzidos a partir da proteína Spect2. Bons Estudos! https://revistapesquisa.fapesp.br/um-parasita-desnudo/ Ciências Moleculares e Celulares AULA ATIVIDADE ALUNO Obrigado! Prof. Douglas Caldeira Giangarelli
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