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Atividade Individual Avaliativa - Psicoterapias Exist. Humanistas
Aluna: Patricia V. Balbino Messias de Souza
Questão proposta:
HOMEM, 35 ANOS 
Estou decidido a progredir na vida. Não tenho medo de trabalhar e nem de receber alguns golpes duros. Desde que eu veja claramente aonde quero chegar. E não hesitarei em sacrificar quem quer que se encontre em meu caminho. Recuso-me a contentar com um a vida medíocre. Quero tornar-me alguém. 
RESPOSTAS DO PSICOTERAPEUTA 
1. Deixe-me ver se entendi direito. Você experimenta a necessidade de se afirmar, mesmo que admita que venha a prejudicar outra pessoa. Não diretiva
2. O que quer dizer com sacrificar quem se encontre em seu caminho? E, mais, o que significa para você uma “vida medíocre”? Não diretiva
3. O que se esconde atrás dessa necessidade profunda de se tomar alguém é um complexo paterno mal elaborado. Diretiva
4. Se você desejar, poderemos lhe aplicar uma série de testes suscetíveis de revelar as áreas nas quais você tem mais possibilidades de êxito. Isto poderia ser útil, ainda que, independentemente disto, com uma determinação tão forte quanto a sua, será possível obter êxito em muitas áreas. Diretiva
5. A determinação de ser bem-sucedido constitui, certamente, um trunfo poderoso. Mas, você está realmente convencido de querer sacrificar quem quer que se encontre no seu caminho. Esta atitude não lhe poderia fazer mais mal do que bem? Não diretiva
Resposta à questão proposta:
Entendo que as opções 1, 2 e 5 são não diretivas, pois não direcionam, sugestionam, orientam ou influenciam o cliente, oferecendo-lhe o espaço necessário para elaborar a si mesmo. Com relação as opções 3 e 4, ocorre exatamente o contrário, o terapeuta sugestiona, influencia e tenta elaborar soluções para o que é posto pelo cliente durante a sessão. Rogers valorizava a autonomia do cliente, chamando a atenção para ele mesmo, uma vez que o processo é da alçada do cliente. Portanto é fundamental que o terapeuta tenha esse cuidado de não interferir ou influenciar, bem como não fornecer explicações, pois este não é o lugar dele falar, pensar ou elaborar soluções e sim o lugar do cliente.
Na prática acredito não ser fácil não afetar o cliente apesar do desejo de deixar o espaço sagrado dele. Por vezes o terapeuta poderá fazer devoluções que não tenham intenção de diretividade, mas que possam ter o teor de diretividade. E isso pode escapar sem que o terapeuta perceba.

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