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RESUMO PARA SEMINÁRIO DE FISIOLOGIA

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“A visão é responsável por cerca de 75% de nossa percepção. Resumindo de forma extremamente sintética o ato de ver é o resultado de três ações distintas: operações óticas, químicas e nervosas” (RAMOS André, 2006). Os olhos funcionam como órgãos de conversão seletiva do estímulo luminoso em sinais elétricos (SOUSA, 1997). 
O sistema visual é o responsável pela obtenção de informações do ambiente externo a partir da percepção da energia eletromagnética, emitida na forma de ondas, da luz do ambiente. A percepção dos raios de luz emitidos ou refletidos por objetos no ambiente é feita por fotorreceptores especializados, presentes em uma estrutura localizada no fundo dos olhos, a retina, que por sua vez, os converte em atividade neural. Os axônios das células ganglionares formam uma via neural chamada projeção retinofugal. A visão é um processo complexo que envolve a captura da imagem projetada na retina temporal e na retina nasal dos dois olhos e sua transmissão por meio do nervo óptico ao quiasma óptico, passando pelo trato óptico, corpo geniculado lateral, alcançando o colículo superior, de onde por meio das radiações ópticas, se direciona ao córtex occipital onde é interpretada.
De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 35 milhões de brasileiros são acometidos de algum problema de visão. Dentre eles, a miopia, que tem como característica a dificuldade de enxergar objetos a distância, é considerada a epidemia do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pode atingir metade da população mundial até 2020. 
Nessa perspectiva, fatores como: a falta de prevenção, os maus hábitos de higiene e saúde, contribuem para a propagação doenças oculares, ou para correção de distúrbio. Assim, a seguir estão alguns distúrbios oculares:
ECTASIAS DE CÓRNEA: Considerada a doença mais rara, consiste no afinamento corneal central ou paracentral. Com isso, o indivíduo com essa condição enxerga imagens múltiplas “fantasmas” e pontos espalhados. No geral, a progressão maior ocorre na adolescência e pode ser associada com síndromes de Down e de Marfan, alergias e catarata. Contudo, esse problema pode ser corrigido com lentes de contato rígidas e, em casos mais avançados, com transplante de córnea.
MIOPIA – Caracterizada pela dificuldade de enxergar objetos que se encontram distantes. Isso acontece quando o olho é mais longo do que o normal, com isso, faz com que os raios de luz sejam focalizados antes da retina – ou por causa de alterações da curvatura da córnea ou do cristalino.
ASTIGMATISMO – geralmente acontece devido irregularidade da curvatura da córnea. Este é o efeito da distorção da imagem, já que por sua vez, os raios de luz não chegam ao mesmo ponto da retina. Assim, ocorre a capacidade de contração do músculo ciliar, o qual é associado ao enrijecimento do cristalino.
CATARATA: doença que afeta o cristalino, a lente natural dos olhos. Devido ao avanço da idade, esta região começa a ficar opaca e a perder a transparência, dificultando a visão. Por outro lado, existem também casos congênitos, quando o bebê nasce com a catarata, e secundários, isto é quando a doença é provocada pelo uso de corticoides, doenças metabólicas, traumas, entre outros.
(https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2434136&chapterid=19939)
https://cssjd.org.br/imagens/editor/files/2019/Abril/Tratado%20de%20Fisiologia%20M%C3%A9dica.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/3170
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/807/819
A visão é feita pelo cérebro. Os olhos funcionam como órgãos de conversão seletiva do estímulo luminoso em sinais elétricos. Durante todo o trajeto através do sistema visual, os estímulos vão sendo depurados até gerarem uma impressão visual única, provavelmente no córtex occipital.
A visão é um processo complexo que envolve a captura da imagem projetada na retina temporal e na retina nasal dos dois olhos e sua transmissão por meio do nervo óptico ao quiasma óptico, passando pelo trato óptico, corpo geniculado lateral, alcançando o colículo superior, de onde por meio das radiações ópticas, se direciona ao córtex occipital onde é interpretada.
De forma simplificada o olho é formado por: córnea, íris, pupila, cristalino, retina, esclera e nervo ótico. Inicialmente existem aquelas estruturas responsáveis pela captação da luz e desempenham função ótica, posteriormente aparecem os elementos que transformam o impulso luminoso em impulso elétrico, através de reações químicas. 
Córnea: É a primeira estrutura do olho que a luz atinge. A córnea se constitui de cinco camadas de tecido transparente e resistente. A camada mais externa, o Epitélio, possui uma capacidade regenerativa muito grande e se recupera rapidamente de lesões superficiais. As quatro camadas seguintes, mais internas, são que proporcionam uma rigidez e protegem o olho de infecções. 
Íris: A porção visível e colorida do olho, logo atrás da córnea. Possui músculos em disposição tal que possam aumentar ou diminuir a pupila, a fim de que o olho possa receber mais ou menos luz, conforme as condições de luminosidade do ambiente. 
Pupila: É a abertura central da íris, através da qual a luz passa para alcançar o cristalino. 
Cristalino: É quem ajusta na retina o foco da luz que vem através da pupila. Tem a capacidade de, discretamente, aumentar ou diminuir sua superfície curva anterior, a fim de se ajustar às diferentes necessidades de focalização das imagens, próximas ou distantes. Esta capacidade se chama "acomodação". 
Retina: É a membrana que preenche a parede interna em volta do olho, que recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotorreceptores que transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar como imagens. Existem na retina dois tipos de receptores: bastonetes(+ ou -120 milhões) e cones (+ ou - 7 milhões), que se localizam em torno da fóvea. Cada receptor comporta em torno de 4 milhões de moléculas, ricas em rodopsina, que é capaz de absorver quanta luminosos decompondo-se em duas outras moléculas. 
Nervo Óptico: Transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de processamento do cérebro, para a devida interpretação. 
Esclera: É o nome da capa externa, fibrosa, branca e rígida que envolve o olho, e contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
De acordo com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 35 milhões de brasileiros são acometidos de algum problema de visão. Dentre eles, a miopia, que tem como característica a dificuldade de enxergar objetos a distância, é considerada a epidemia do século pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pode atingir metade da população mundial até 2020. 
Nessa perspectiva, fatores como: a falta de prevenção, os maus hábitos de higiene e saúde, contribuem para a propagação doenças oculares, ou para correção de distúrbio. Assim, a seguir estão alguns distúrbios oculares:
-ECTASIAS DE CÓRNEA: Considerada a doença mais rara, consiste no afinamento corneal central ou paracentral. Com isso, o indivíduo com essa condição enxerga imagens múltiplas “fantasmas” e pontos espalhados. No geral, a progressão maior ocorre na adolescência e pode ser associada com síndromes de Down e de Marfan, alergias e catarata. Contudo, esse problema pode ser corrigido com lentes de contato rígidas e, em casos mais avançados, com transplante de córnea.
MIOPIA – Caracterizada pela dificuldade de enxergar objetos que se encontram distantes. Isso acontece quando o olho é mais longo do que o normal, com isso, faz com que os raios de luz sejam focalizados antes da retina – ou por causa de alterações da curvatura da córnea ou do cristalino.
ASTIGMATISMO – geralmente acontece devido irregularidade da curvatura da córnea. Este é o efeito da distorção da imagem, já que por sua vez, os raios de luz não chegam ao mesmo ponto da retina. Assim, ocorre a capacidade de contração do músculo ciliar, o qual é associado ao enrijecimento do cristalino.
-CATARATA: doença que afeta o cristalino, a lente naturaldos olhos. Devido ao avanço da idade, esta região começa a ficar opaca e a perder a transparência, dificultando a visão. Por outro lado, existem também casos congênitos, quando o bebê nasce com a catarata, e secundários, isto é quando a doença é provocada pelo uso de corticoides, doenças metabólicas, traumas, entre outros.

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