IT 07 05 - ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL

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INSTRUÇÃO TÉCNICA
ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
	
	Código:
IT-07/05
	Elaboração:
28/08/2021
	Revisão:
01
	
	Elaborado por:
Marina Carvalho
	Revisado por:
Junior Garavelo
	Aprovado por:
Carlos Augusto Ribeiro
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1. OBJETIVO
Assegurar que todos os empreendimentos da IBVM classificados dentro do escopo do Sistema de Gestão da Qualidade atendam aos requisitos de execução de Alvenaria não Estrutural de Bloco de Concreto de maneira padronizada.
2. ABRANGÊNCIAS
Este procedimento se aplica a todos os empreendimentos da IBVM em que será executado o serviço de Alvenaria não Estrutural de Bloco de Concreto.
3. DEFINIÇÕES
a) Escantilhão: Régua usada por pedreiros para aferição da largura de uma parede em construção.
b) Hidrofugante: Produto usado como isolante para preservar uma superfície de umidade.
c) Ficha de Verificação de Serviço (FVS): um registro que ajuda a garantir o atendimento a padrões de qualidade. Acompanhando e avaliando desde o início do serviço, os parâmetros de controle durante a execução e a entrega, respeitando o PBQP-H.
d) Vergas e Contra-Vergas: Para auxiliar na distribuição de tensões e cargas nos vãos das janelas e das portas devem ser realizadas vergas e contravergas durante a construção de paredes de alvenaria. A verga fica localizada na parte superior do vão, enquanto a contraverga fica na parte inferior.
4. RESPONSABILIDADES
Setor da Engenharia: São responsáveis pela elaboração e atualização deste Procedimento de Execução de Serviço padrão, bem como pela sua divulgação e treinamento de todos os cargos envolvidos na execução deste procedimento assim como o preenchimento das FVS.
5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
- PLANO DE QUALIDADE DE OBRA (PQO)
- PROJETO ESTRUTURAL
6. PROCEDIMENTO
6.1 Materiais, Equipamentos e Ferramentas 
• Blocos Cerâmicos ou de Concreto; 
• Prumo de face; 
• Argamassa de assentamento; 
• Nível de bolha; 
• Colher de pedreiro; 
• Régua de alumínio com nível de bolha acoplado; 
• Broxa; 
• Desempenadeira para aplicação de argamassa; 
• Linha de náilon; 
• Nível de mangueira ou aparelho nível a laser; 
• Esquadro de alumínio 
• Pontalete graduado (escantilhão); 
• Frisadeira para acabamento das juntas.
6.2 MÉTODO EXECUTIVO 
6.2.1 Condições de início 
• As fundações devem estar concluídas (baldrame, embasamento ou radier) e/ou laje pronta para receber carga. 
• A laje sobre a qual será executada a alvenaria deve estar livre, desimpedida e pronta para receber carga.
• Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar em condições adequadas de uso;
• O projeto de alvenaria deve estar disponível (quando houver);
6.2.2 Execução da marcação da alvenaria
• Definição do Nível de Referência do pavimento: o Nível de Referência deve ser identificado em uma peça fixa (pilar) no hall;
• Mapeamento da laje para verificação do ponto mais desfavorável;
• Marcação do eixo “X” e “Y” e verificar o esquadro entre as duas coordenadas;
• Marcar a alvenaria através da execução da primeira fiada, começando pela periferia da laje e continuando com a definição dos ambientes internos;
• Definir a locação dos vãos das portas, conforme o projeto;
• Atentar para a correta passagem das tubulações das instalações elétricas, hidráulicas e gás.
• Limpar a estrutura onde haverá encontro com a alvenaria, utilizar a escova de aço e garantia da remoção total do desmoldante;
• Aplicação de chapisco fix nas áreas da estrutura de concreto já limpa que ficará em contato com a alvenaria. Quando as peças forem horizontais, o chapisco fix deve estar sempre no sentido horizontal com desempenadeira de 10mm, este chapisco deve ser executado 3 dias antes.
• Para o assentamento das três primeira fiadas, deve-se utilizar uma argamassa aditivada com hidrofugante ou impermeabilizante, sempre que estiver em pavimentos térreos.
• O correto nivelamento e alinhamento da alvenaria pode ser obtido através de uma linha de náilon esticada entre os blocos de extremidade de cada fiada. Pode-se buscar também uma modulação dos blocos através da distribuição destes ao longo da fiada de marcação. 
• As juntas verticais e horizontais devem ser preenchidas, conforme definição de projeto.
• Conferência da marcação da alvenaria: não liberar a elevação antes da conferência da marcação, inclusive pontos elétricos;
6.2.3 Elevação
• Para orientar na execução das fiadas, pode-se recorrer ao escantilhão ou mesmo pontalete graduado, fixados nas extremidades de cada pano de alvenaria. Durante a elevação, a cada fiada, deve-se conferir o prumo e também o nivelamento da mesma. Quando atingir a altura das janelas, atentar para a correta locação de seus vãos, seja em largura como em altura, também atentar para a colocação ou execução das vergas e contra-vergas.
• As amarrações entre as paredes devem seguir rigorosamente a especificação do projeto.
• Durante a elevação, a cada fiada, deve-se conferir o prumo e também o nivelamento da mesma. Quando atingir a altura das janelas, atentar para a correta locação de seus vãos, seja em largura como em altura, também atentar para a colocação ou execução das vergas e contra-vergas.
• Para alvenaria de 9 cm é PROIBIDO a elevação de uma única vez (a altura máxima permitida é de 1,40 m) e o acompanhamento da equipe de elétrica é primordial (não será aceito corte em alvenaria);
• Ao instalar a tela galvanizada, quando a alvenaria for de 9 cm de espessura, fixar com apenas um pino, quando a alvenaria for de 14 e 19 cm, fixar com dois pinos, respeitando, contando 5 cm de baixo para cima;
• Para todas as etapas, deve-se verificar a limpeza e a organização da frente de trabalho;
7. INSPEÇÃO
O procedimento de inspeção está definido na respectiva FVS.
Registrar resultados da inspeção na FVS 07/05 Execução de Alvenaria e FVS Anexos 07/07.
8. INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
	Revisão
	Data
	Criação ou Descrição da Alteração
	01
	30/09/2021
	Alteração do cabeçalho (logo e responsável pela aprovação)