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Materiais, técnicas e tecnologias de construção Engenharia de Civil Seja bem-vindo! Olá, tudo bem? Caroline Pessôa Sales, 33 anos, engenheira civil, mestre em estruturas, professora do curso de Engenharia Civil UAM desde 2018 e mãe da Clara. Nova estrutura curricular Ensino para a Compreensão (EpC) 1 Definir o que vale a pena compreender, organizando um currículo através de tópicos geradores, que são provocações centrais, interessantes e acessíveis ao estudante. 2 Definir o que o estudante precisa compreender, formulando metas de compreensão focadas nos temas fundamentais dos tópicos geradores.. 3 Estimular o estudante em um processo que o conduza a ampliar e aplicar seus conhecimentos. 4 Avaliações contínuas planejadas (portfólio), que visam verificar o que o estudante compreendeu. TÓPICOS GERADORES DESEMPENHOS DE COMPREENSÃO AVALIAÇÃO CONTINUADA A1 A3 METAS DE COMPREENSÃO Ensino para a compreensão A2 5 Nossa UC: ementa Propriedade dos materiais. Princípios de ciências e engenharia dos materiais. Normas para materiais da construção civil. Materiais empregados na construção civil: agregados, materiais cerâmicos, aglomerantes minerais, materiais compósitos de aglomerantes minerais, argamassas (dosagem, ensaios e controle tecnológico), concretos (dosagem, ensaios e controle tecnológico). Metais, madeiras, polímeros. Defeitos dos materiais de construção e manifestações patológicas decorrentes. Tecnologia da construção de edificações. Canteiro de obras. Trabalhos preliminares e instalação de obras. Locação da obra. Elementos de vedação: alvenaria convencional, sistemas em painéis pré-fabricados, sistemas em placas. Estruturas em alvenaria, concreto, aço e madeira. Materiais, equipamentos e processos construtivos. Projeto e execução de formas. Projeto e execução de telhados e cobertura. Execução das instalações prediais. Revestimentos. Isolamento térmico e acústico. Esquadrias, ferragens e vidraçaria. Impermeabilização. Análise e avaliação de estruturas acabadas. 6 Competências que vamos DESENVOLVER - Dosar e especificar traços de argamassas e de concreto. - Receber e inspecionar a aplicação de argamassas e de concreto. - Projetar e executar instalações de canteiro de obras, especificando o uso de materiais, técnicas e tecnologias construtivas. - Especificar e fiscalizar serviços de alvenaria, concreto, aço e madeiras. - Projetar e especificar os sistemas de fôrmas. - Projetar e executar telhados e coberturas. - Acompanhar a execução das instalações prediais. - Especificar revestimentos, isolamentos térmicos e acústicos. - Especificar o sistema de esquadrias, ferragens e vidraçaria. - Atender aos requisitos de desempenho de edificações habitacionais. MODELO DE AVALIAÇÃO Ensino por compreensão: integração entre o processo avaliativo e o EpC. Avaliação continuada: a avaliação na UC é processual e de caráter formativo. Feedback: o processo avaliativo deve ser acompanhado de constante feedback do professor junto aos alunos. Diferentes formatos: o processo avaliativo na UC divide-se em três avaliações que representam diferentes formatos: dissertativo (A1), múltipla escolha (A2) e processual(A3). Diferentes níveis de integração: o processo avaliativo da UC divide-se em avaliações definidas pelo professor a nível da sua turma (A1 e A3) e avaliações com integração a nível nacional (A2). Alinhamento entre professores: as avaliações da UC são, de forma integrada, responsabilidade de todos os professores. Diferentes tarefas: além do planejamento e produção de questões, roteiros avaliativos e feedbacks (A1 e A3), é papel do professor fazer a revisão em pares de questões de múltipla escolha e fazer análise de pareceres (A2). Substituição de nota: possibilidade de mais tempo para o aluno reorganizar seus gaps de conhecimento e desenvolver a Avaliação (AI) para substituição de nota após fim do semestre. PROCESSO AVALIATIVO AVALIAÇÃO: PROCESSO AVALIATIVO A1 DISSERTATIVA LINGUAGEM, CÓDIGOS E SIGNOS DA ÁREA A2 MÚLTIPLA ESCOLHA INTERPRETAÇÃO, LEITURA E ANÁLISE A3 FORMATIVA AVALIAÇÃO DOS DESEMPENHOS AI INTEGRADA SUBSTITUIÇÃO DE NOTA 30 30 40 30 100 pontos Substitui A1 ou A2 UC AVALIAÇÃO: A1 ESPECIFICIDADES Postagem realizada pelo professor da UC dentro do Ulife, para acesso dos alunos. Realização na primeira metade do semestre. Nota com postagem pelos professores da UC. UC AVALIAÇÃO: A2 ESPECIFICIDADES Avaliação Ânima somativa, desenvolvida a partir de distribuição da produção de questões entre professores da UC nacionalmente. Realização do aluno pelo Ulife, em um total de 15 questões de múltipla escolha. Professores atuam como revisores das questões propostas pelos seus pares. Alunos podem abrir recurso conforme formulário e prazo de edital (em geral, até 24h após finalização da Avaliação). Professores atuam como pareceristas de recursos. Nota com postagem pela Avaliação. UC AVALIAÇÃO: A3 ESPECIFICIDADES Avaliação totalmente direcionada pelos professores da UC, com entrega definida conforme plataforma e direcionamento destes. Avaliação formativa, processual, referente a desenvolvimento de exercícios, projetos, protótipos, experimentações, debates, seminários, entre outros, ao longo do semestre. Relacionada à meta de compreensão máxima da UC. UC AVALIAÇÃO: AI ESPECIFICIDADES Realizada no início do semestre seguinte à UC em que o aluno não atingiu os 70 pontos. Avaliação de múltipla escolha, utilizando o banco de questões já desenvolvido para a A2. Substitui a menor nota entre A1 e A2 do aluno. UC Cronograma e plano de ensino Ver no ULIFE (material complementar) POR QUE ESTUDAR MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO? A tragédia da Boate Kiss Disponível em: https://glo.bo/2I5lz00 Por que estudar materiais de construção? A especificação dos materiais de construção é responsabilidade do engenheiro civil. A mesma deve ser feita de maneira cuidadosa, pois há riscos envolvidos, inclusive aqueles que podem colocar a vida das pessoas em jogo. A gestão ecoeficiente dos materiais pode evitar tragédias? Disponível em: https://bit.ly/2BhhAcu A gestão ecoeficiente dos materiais pode evitar tragédias! “se sabe que 80% da lama de rejeitos de mineração pode ser reaproveitada para substituir a areia na fabricação de tijolos, argamassa e concreto.” Disponível em: https://bit.ly/2Sbqdzx Os materiais de construção definem o ambiente construído Multinacionais brasileiras: Votorantim; InterCement; Gerdau; Grandes empresas internacionais: Saint Gobain; Lafarge; Inúmeras pequenas e médias empresas; Grande número de profissionais envolvidos e movimentação de muito dinheiro. A importância socioeconômica da indústria de insumo para construção civil ~50% da extração de recursos naturais Krausman et al. (2009) http://dx.doi.org/10.1016/j.ecolecon.2009.05.007 Os impactos ambientais associados a produção de materiais de construção Por que estudar materiais de construção? Ao especificar materiais, os engenheiros civis se tornam coresponsáveis pelos diversos impactos ambientais do setor. Recebe, portanto, pressão da sociedade para desenvolver suas atividades com os menores impactos ambientais. Liste os materiais de construção que você conhece. 10 min. Atenção, não confunda materiais e componentes! Ice Hotel - Quebec http://www.worldfortravel.com/2015/01/28/ice-hotel-quebec-canada/ Igreja - Ice Hotel - Jukkasjärvi 26 Bar - Icehotel Jukkasjärvi 2012 Foto: L'Astorina http://en.wikipedia.org/wiki/Icehotel_(Jukkasj%C3%A4rvi) Igreja com estrutura em papel Christchurch (New Zealand) 2013. Arq. Shigeru Ban. Vida útil de Projeto: 50anos http://www.shigerubanarchitects.com/works/2013_cardboard-cathedral/index.html The (paper) tubes themselves are coated in polyurethane and flame retardants to keep away mold and fire, and are designed to last decades beyond even 2063, which is when Christchurch aims to have its permanent cathedral up and running http://gizmodo.com/inside-the-cardboard-church-that-replaced-an-earthquake-104706551928 Quase todo material pode ser usada na construção! Abra sua cabeça e se prepare para os desafios que você possa encontrar em sua atuação como engenheiro. 30 Principais grupos de materiais de construção Rocha Madeira Metal Cerâmica Vidro Cimentícios/ ligantes inorgânicos Polímeros ...... Como saímos das cavernas e chegamos e aos edifícios inteligentes? 31 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: UMA HISTORIA DE INOVAÇÃO Novos materiais, novas formas de aplicação, novas soluções construtivas. Cavernas ~ 3300 a.C. http://arquiteteseusonho.blogspot.com/2009_04_01_archive.html final do neolítico e início da idade do bronze é que surgem as primeiras construções de pedra, principalmente entre os povos do Mediterrâneo e os da costa atlântica. 33 A disponibilidade e características dos materiais naturais locais são determinantes para o desenvolvimento do habitat humano – homens em cavernas x oca dos índios em florestas. A Idade do Bronze (desenvolveu-se a liga cobre com estanho). Iniciou-se no Oriente Médio em torno de 3300 a.C. substituindo o Calcolítico, embora noutras regiões esta última idade seja desconhecida e a do bronze tenha substituído diretamente o período neolítico (popularmente conhecida como Idade da Pedra ~ 10000 a.C a 3000 a.C). Na África negra, o neolítico é seguido da idade do ferro Antiguidade – ~1600 Rocha; Biomassa; Solo; ~7500 AC Cal (argamassa, pinturas); ~7500 AC Gesso (argamassa, pinturas); ~5000 AC Tijolos cerâmico; ~50 AC Argamassa hidráulica; ?? Tinta de óleos vegetais; Bronze, Cobre ~300 AC; Vidros em janelas ~100 AC; Ferro forjado ~50 AC. Alvenaria seca (sem argamassa) Tijolos de Adobe Narin Ghal'eh — Naeen, Iran. O tijolo de adobe emprega em composição terra crua, água, palha e fibras naturais (como esterco de gado), que são moldados artesanalmente em fôrmas e cozidos ao sol. Pantheon (126 DC) O auge da tecnologia de concreto romana 09/08/2022 37 Pantheon: concreto com gradação funcional, uma lição de engenharia Vão: 44m; Concreto com densidade e resistências variáveis Por que construções em arco? O concreto usa agregados mais leves em locais com menor carregamento – NÃO EXISTIAM AINDA O CONCEITO DE TENSÃO (GALILEU GLILEI, 1630) E ELASTICIDADE (HOOK 1664). The first scientific study of stress was conducted by Galileo Galilei (1633), who observed that rods pulled in tension had a strength proportional to their cross-sectional areas. By studying springs, Robert Hooke (1679) discovered the Law of Elasticity, which states that, within the elastic limits of a body, force is proportional to extension. Over a century later, another stress pioneer, Thomas Young (1807), developed Young's Modulus of Elasticity, a constant which denotes the stiffness of a material within its elastic limits, It was not until the 19th century that a French mathematician, Augustin Cauchy (1822), coined the terms "stress" and "strain," defining stress as the pressure per unit area and strain as the ratio of the increase or decrease in the length of an object to its original length. 38 Madeira https://bit.ly/2HOciHs Os primeiros castelos medievais eram erguidos em madeira. A madeira como material de construção tem propriedades opostas à maioria das rochas, pois são porosas e leves. Mas é possivelmente um material de construção tão antigo quanto as rochas, pois a cultura indígena tem alguns milênios e explora até hoje o uso da madeira. Abadia do Mont Saint-Michel http://www.mrm.mendes.nom.br/projeto-2008-43.htm Ano 708 santuário 40 A história da Abadia do monte Saint-Michel remonta, crê-se, ao ano 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou construir no monte Tombe um santuário em honra a São Miguel Arcanjo (Saint-Michel). No século X os monges beneditinos instalaram-se na abadia e uma pequena vila foi-se formando aos seus pés. Durante a Guerra dos Cem Anos (meados Sec. XIV), entre França e Inglaterra, o Monte Saint-Michel foi uma fortaleza inexpugnável, resistindo a todas as tentativas inglesas de tomá-la e constituindo-se, assim, em símbolo da identidade nacional francesa. Após a dissolução da ordens religiosas ditadas pela Revolução Francesa de 1789 até 1863 o Monte foi utilizado como prisão. Declarado monumento histórico em 1987, o sítio figura desde 1979 na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Saint-Michel) 1600 – 1900 1ª Revolução industrial 1670 Vidro em chapas 1750 Colunas de aço 1820 Telhas de aço galvanizado 1824 Cimento Portland 1850 Concreto Armado 1850 Madeira compensada 1856 Aço – Bessemer 1870 – Linoleum (revestimento de piso) 1888 Alumínio (Hall-Héroult) 1894 Cimento reforçado com Amianto (Hatschek) 1894 Gesso Acartonado (Brasil: 1990) Torres em alvenaria de granito, cabos de aço flexiveis , treliças metalicas Brooklin Bridge – Nova York 1883 http://www.elianebonotto.com/2010/12/ela-quase-nao-foi-torre-eiffel.html 313 m – 1889 43 Idealizada como estrutura temporária A Torre Eiffel é constituída por 18.038 peças, unidas por cerca de 2,5 milhões de rebites; o peso da estrutura metálica está estimado em 7300 toneladas, e o peso total em 10.100 toneladas. Uma equipa de 50 engenheiros e desenhadores, sob as ordens de Gustave Eiffel, fez 5300 desenhos, a partir dos quais uma centena de ferreiros produziram as peças individuais, montadas no local da construção por 121 operários. http://biztravels.net/biztravels/monument.php?id=300&lg=pt&w=torre_eiffel Um “irmão” brasileiro da Torre Eiffel: Farol de São Tomé Mais informações em: https://bit.ly/2Smhlqi https://bit.ly/2RE4oU4 Tunel do Tamisa (1843) 11m de largura, 6 de altura, 396m O recém desenvolvido cimento Portland e Permite construção durável sob a água; Tunel em alvearia com cimento Portland, Brunel inventou o Shield (tatuzão). Foto: John Bull 2014 Restauração foi em 2014! http://www.londonreconnections.com/2014/pictures-thames-tunnel/ 45 Reservatório de água Clamart Concreto Armado altura: 10m; Diametro 8m 1881 J Monier. http://en.wikipedia.org/wiki/Joseph_Monier The reservoir structure is 10 metres high and 8 metres in diameter. The floor of the tank is 8 cm thick, and the roof 5 cm thick. The exterior decoration was designed by architect Prosper Bobin in a neo-classical style. The reservoir is still extant (2010). 46 1900-2000... Muitas inovações! ~1900 Tubos aço galvanizado 1930 Tubos de PVC (Brasil 1980) 1940 Madeira laminada e colada 1957 Vidro “float” 1960 - ... Petroquimicos em acabamento Tintas sintéticas (vinilicas, epoxy, ) Adesivos Elementos decorativos Pisos Isolantes térmicos 1970 ... Compósitos Membranas Reforçadas com fibras (teflon, PVC.. Poliéster reforçado com fibras de vidro Materiais cimentícios reforçados com fibras de vidro Madeiras aglomeradas Concretos reforçados com fibras de aço 1980-... Concretos avançados Concretos de alta resistencia Pós reativos Concretos auto- adensáveis Glass fibre reinforced cement A.J. Majumdar, R.W. Nurse http://dx.doi.org/10.1016/0025-5416(74)90043-3 47 Salginatobel Bridge – Suíça 1930 133 metres Formas feitas com madeira local. O concreto era feito com agregados do local (seixo rolado, areia). Somente o cimento e o aço (15% da massa) eram transportados para o sitio. 48 Aço corten (patinável) 09/08/2022 http://raredelights.com/wp-content/uploads/2013/12/Woolworth-Building-2.jpg O elevador, o aço os arranha-céus Fachada avança junto com a estrutura. Estrategia de construção ainda desconhecida no Brasil: 50 Fachadas de vidro se tornam possiveis: vidro float, ar condicionado e elevador 1956-1959 THE CORNING GLASS BUILDING - Steuben Glass . Harrison, Abramovitz & Abbe O predio da empresa Corning Glass, Steuben Glass Building (Nova York) é o primeiro arranha ceu com fachada de cortina de vidro. No mesmo ano Pilkington deposita a patente do sistema de produção de vidro float, barateando enormemente a produção de vidros planos, o que viabiliza a popularização do uso do vidro em fachada. 51 Inovação na aplicaçãohttp://anirik-01.livejournal.com/1581033.html Eladio Dieste revoluciona o uso da alvenaria estrutural Reconstrução de igreja Durazno, 1967 Inovação na forma de utilizar: Eladio Dieste revoluciona o uso da alvenaria no Uruguay 52 Igreja de San Pedro de Durazno - Uruguai 53 Reconstrução por Eladio Dieste (1967) http://anirik-01.livejournal.com/1581033.html http://www.flickr.com/photos/lightcliff/4019735211/ Opera House – Sydney – 1973 Cobertura de concreto armado & Revestimento Cerâmico 54 Jørn Utzon, dinamarquês. Leva 14 anos para construir 54 Cobertura com Revestimento Cerâmico http://quintinlake.photoshelter.com/gallery-image/Into-Silent-Skies-Images-of-Sydney-Opera-House-Roof-Shells-Australia/G0000qOf3r0G4Bfo/I00001wl.LjFxCJ4 Opera House - Sydney 55 Painéis em alumínio composto (1969) Itaipu O comprimento total da barragem é 7 919 metros. Altura: 225 metros. 57 Ponte de Millau http://www.engenhariacivil.com/encurvadura-pilares-esbeltos-betao-armado 58 Ponte com pilar esbelto de concreto armado com 343 metros de altura Pilares de concreto de alta resistência (max 244m de altura) . Viga, torres da superestrutura em aço. Pavimento de concreto reforçado com fibras sem juntas. Mar Báltico – Suécia/Dinamarca http://revistageo.uol.com.br/cultura-expedicoes/7/geoscopio-fatos-interessantes-do-mundo-de-geo-156082-1.asp Öresund Link – Ponte + Tunel 59 A construção começou em 1995. A inauguração oficial teve lugar no dia 1 de julho de 2000. É na verdade uma ponte e um túnel. A ponte é estaiada, tem 7,845 km e o maior pilar tem altura de 490 metros. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_do_%C3%98resund Tensoestrutura – Millenium Dome http://piersthinks.com/blog/?tag=millenium-dome 60 O Domo do Milênio (Millennium Dome, em inglês) foi erguido em fins de 1999, na Península de Greenwich, a sudeste de Londres. É o maior domo do mundo, tendo sido projetado pelo premiado arquiteto Richard Rogers. Passarela com Piso de Vidro http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=59269535 James Joyce Bridge – Dublin – Irlanda – Arquiteto espanhol Santiago Calatrava 61 2000 .... Vidros e cerâmicas auto-limpantes; Concretos auto-limpantes; Tintas frias; Materiais de mudança de fase; Materiais com gradação funcional; Liga alumínio-aço. http://www.best-of-munich.com/allianz-arena/Allianz-Arena.html 63 The material of the skin is called ethylene-tetraflourehtylene – ETFE – Fire resistant Allianz Arena http://ustidesigner.over-blog.com/article-633022.html 64 Allianz Arena A vedação externa apresenta 1056 painéis à prova de fogo com o formato de diamantes, que são divididos em 29 anéis de 700m de comprimento. http://amocaminhoes.wordpress.com/2009/10/17/uma-ponte-de-plastico/ Em lugar de vigas de concreto ou aço, a estrutura consiste de 23 arcos formados por um tecido de carbono e fibra de vidro. Tratam-se de tubos com o diâmetro de 30 cm que foram inflados, dobrados na forma necessária e reforçados com uma resina plástica, e depois instalados lado a lado e recheados com concreto, como se fossem gigantescos canelones. Ponte de polímeros 65 Concreto: 330.000m³ Aço : 39.000 t Fachada: vidro; alumínio, aço inoxidável http://www.burjkhalifa.ae Os últimos 244m (em aço) não são utilizaveis. O edificio útil tem 585m. http://www.reuters.com/article/2013/09/05/us-uae-towers-idUSBRE9840IF20130905 Council on Tall Buildings and Urban Habitat, it was revealed 66 Telhado em Ductal® e Vidro Cimento Reforçado com microfibras Vidro Eletrocrômico http://sageglass.com/ Para o futuro: tetos frios Reflectância, emitância e consumo de energia Concreto auto-limpante fotocatalítico (nano partículas de anatasio) Degrada sujeira e a poluição do ar. Arq. Richard Meier. Igreja do Jubileu, Roma, 2003 Radiação UV Solução do Presente Materiais com Mudança de Fase Não é possível ajustar ao longo do ano. Vidro estrutural: Apple Store Glass Lantern, Istanbul by Eckersley O’Callaghan Tenso estrutura (tecido de fibra de vidro revestido com PTFE) Sackler Gallery by Zaha Hadid Architects Engenharia; Arup 73 Quais os novos materiais do futuro? Impressoras 3D geram materiais com propriedades gradadas http://www.rapidreadytech.com/2012/01/mits-natural-approach-to-3d-printing/ ? No ciclo de vida Seleção & desenvolvimento de materiais 79 uso e pós-uso Processo construtivo Impacto econômico Impacto ambiental Propriedades dos materiais Impacto social Necessidades de desempenho técnico Solução Como estar preparado para trabalhar com materiais que ainda não existem? Conhecimento fundamental de ciência dos materiais e atualização contínua. Propriedades associadas com a capacidade que o material tem de resistir a esforços mecânicos (fundamental para materiais estruturais) Resistência Tenacidade Dureza Rigidez Resiliência Fluência Módulo de elasticidade Fadiga CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS O que é característica de um material? Atributo que caracteriza um material (densidade, porosidade) O que é propriedade de um material? Resposta de um material a um estímulo externo (mecânicas, térmicas, elétricas, magnéticas, óticas e químicas ligadas à reatividade ou “deteriorativas”). Propriedades mecânicas: Expressam o comportamento dos materiais frente aos esforços Tipos de esforços Compressão/Tração Cisalhamento/Torção Flexão Estáticos (força-peso) Dinâmicos (vento, terremoto, explosão) Cíclicos (ferrovias) Propriedade mecanica e a resposta (deformação) aos esforços, podendo atingir a ruptura do material (falha generalizada). E avaliada em laboratorio, procurando reproduzir as condições de serviço. Nas condições de serviço podem ocorrer diferentes tipos de esforços: compressão, tração, cisalhamento e estados multiplos (flexão e torção). A duração dos esforços pode alterar: estática (carga permanente causada p. ex. pelo peso próprio), dinâmica (cíclia,impacto). Pode ser distribuída ou concentrada. Agentes ambientes como a temperatura geram esforços em estruturas restringidas (que não podem deformar). 83 Exercício 1: Defina resistência de um material. Resistência dos materiais? Definição clássica (Jastrzebski): “Resistência é a habilidade de um material resistir a forças sem escoamento ou fratura”. Definição de engenharia: é a tensão necessária para provocar o escoamento ou a ruptura do material. 85 A resistência mecânica de um material é dada, convencionalmente, como a tensão necessária para provocar o escoamento ou a ruptura do material. Ou seja, é a tensão necessária para permitir deformações irreversíveis no material ou gerar uma superfície de ruptura. Algumas definições não definem limites claros como a descrita por Jastrzebski, onde não há um limite claro e, consequentemente, não se estabelece parâmetros a partir dela. Calcule a resistência à compressão do corpo-de-prova de concreto. Carga = 50.000 kgf Diâmetro = 10 cm EXERCÍCIO 2 RESPOSTA Força (N) Área (mm2) Tensão (MPa) 500.000 78,54 x 102 63,7 Calcule a resistência à compressão do corpo-de-prova de concreto. Carga = 50.000 kgf Diâmetro = 10 cm EXERCÍCIO 3 Calcule a tensão máxima de ruptura à compressão do bloco de concreto. Dimensões (em mm) Comprimento 390 Largura 190 Espessura 2 Carga (em kgf) 10.000 RESPOSTA Carga (N) Área total (mm2) Área vazios (mm2) Área liquida (mm2) Tensão Máxima (MPa) 100.000 390x190=74.100 384x186= 71.424 74.100-71.424= 2.676 100.000/2.676= 37,4 EXERCÍCIO 4 Calcule a tensão de compressão resistida pelo componente considerando a área bruta. Dimensões (em mm) Comprimento 390 Largura 190 Espessura 2 Carga (em kgf) 10.000 RESPOSTA Carga (N) Área total (mm2) Tensão média (MPa) 100.000 390x190=74.100 100.000/74.100= 1,35 Esta é a tensão considerada em projeto? EXERCÍCIO 5 Por que se considera a área total no cálculo das tensões de serviço de um bloco destinado à alvenaria estrutural? Se mudar o esforço de compressão para tração haverá mudançano valor da resistência medida? Um giz apresenta a mesma resistência sendo tracionado ou comprimido? EXERCÍCIO 6 Concentração de tensões: teoria da fratura A ocorrência de singularidades ou falhas internas ou externas irão impor uma concentração de tensões Isto ocorre principalmente para tensões de tração m = 0[1+2(a/e)½] Onde, m = tensão na extremidade da fissura 0 = tensão de tração aplicada no material a = ½ comprimento da trinca interna ou comprimento da trinca superficial e = raio de curvatura da extremidade da fissura Concentração de tensões : teoria da fratura Quando a >>>> e tem-se nova situação: m = 20(a/e)½ Onde, m = tensão na extremidade da fissura 0 = tensão de tração aplicada no material a = ½ comprimento da trinca interna ou comprimento da trinca superficial e = raio de curvatura da extremidade da fissura Ke = m/0 = 2(a/e)½ Ke = fator de concentração de tensões a 2a m 0 Fratura em materiais frágeis submetidos a esforços de tração Quando m superar a tensão de ruptura do material: haverá propagação imediata da fissura. Quanto menor o número de defeitos, maior será a resistência à fratura do material. Condição típica dos materiais cerâmicos (exercício do giz). a 2a m 0 INFLUÊNCIA DOS DEFEITOS TENSÃO TANGENCIAL (cisalhamento e torção) θ Estado múltiplo de tensões (FLEXãO) googleimages Q Q RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIRETA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL petcivilufjf.wordpress.com ENSAIO DE TRAÇÃO NA FLEXÃO Simula carga concentrada em pisos ou telhas ENSAIO DE TRAÇÃO NA FLEXÃO Cargas de vento em fachadas ventiladas com ancoragens metálicas ENSAIO CÍCLICO DE CISALHAMENTO (PAINEL DE MADEIRA) http://www.youtube.com/watch?v=fVOiXaZjT0c&feature=related DEFORMABILIDADE DOS MATERIAIS Foto: Wagner Carmo/CBAt http://www.taipeitimes.com/News/sport/photo/2012/09/03/2008077017 DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA Adimensional (mm/mm) Calcule o alongamento e as deformações específicas da barra de cobre nos dois eixos Comprimento inicial=305 mm Comprimento final = 305,77 mm Coeficiente de Poisson (ν)=0,33 EXERCÍCIO 7 Calcule o alongamento e as deformações específicas da barra de cobre nos dois eixos Comprimento inicial=305 mm Comprimento final = 305,77 mm Coeficiente de Poisson (ν)=0,33 EXERCÍCIO 7 Alongamento (mm) Def. esp. longitudinal εL (% mm/mm) Def. esp. transversal εT (%mm/mm) 305,77-305= 0,77 mm (0,77/305)*100= 0,25 -0,33*0,25= -0,08 Ensaios para determinação do E Extensômetros Módulo de elasticidade Módulo de elasticidade Qual dos materiais de construção abaixo é mais flexível? Justifique. EXERCÍCIO 8 Material Carga (N) Area (mm2) εL (mm/mm) Fibra de vidro 80.000 78,54 x 102 0,00028 Borracha 0,51 RESPOSTA Material Carga (N) Area (mm2) Tensão (MPa) εL (mm/mm) E (MPa) Fibra de vidro 80.000 78,54 x 102 10,2 0,00028 36.428 Borracha 0,51 20 E fibra de vidro > E borracha Borracha é mais flexível do que o vidro ou O vidro é mais rígido do que a borracha. O módulo à compressão é diferente do módulo à tração? Deformação específica Tensão Material menos deformável (E1) Material mais Deformável (E2) MÓDULO DE ELASTICIDADE E1>E2 O módulo sempre será puramente elástico (linear), seguindo a Lei de Hooke? Materiais não cristalinos Polímeros – apresentam alinhamento das cadeias Elastômeros (borrachas) – cadeias espiraladas são alinhadas à direção do esforço inicialmente s s s vulcanização Deformação Plástica Alteração permanente da posição dos átomos ou moléculas (ou seus grupos) na microestrutura - ESCORREGAMENTO Materiais cristalinos: escorregamentos segundo os planos cristalográficos Materiais amorfos: escorregamentos de moléculas (distribuídos aleatoriamente pelo material) Tensões axiais se transformam em tensões de cisalhamento nos planos cristalinos F N τ F F F N τ Tensão crítica de cisalhamento: escorregamento Deslocamento relativo de parte do cristal em relação à outra segundo planos cristalográficos Os planos de escorregamento são, em geral, os planos menos densamente empacotados, pois têm maior espaçamento entre si Influência da microestrutura no comportamento mecânico COMPORTAMENTO NA RUPTURA Ruptura frágil (brittle) (sem “aviso”) Ruptura ductil (ductile) (com “aviso”) Material frágil deformação plástica < 0,01%, antes da ruptura. Material dúctil deformação plástica > 1%, antes da ruptura. Ductilidade deformação total até a ruptura. Pergunta: um material frágil é menos resistente do que um dúctil? ε σ fs fs Classifique os materiais de construção em frágeis ou dúcteis FRÁGIL X DÚCTIL Concreto, argamassa, cerâmica, rochas são materiais rígidos, com comportamento frágil na ruptura. Metais (aço) são materiais rígidos, com comportamento dúctil na ruptura. Concreto armado ou com fibras são pseudo-dúcteis. Plásticos podem apresentar comportamento frágil ou dúctil, dependendo da temperatura. TENACIDADE CARGA X deslocamento Resiliência Energia associada à capacidade do material de deformar elasticamente. Tenacidade: Energia associada à capacidade do material de deformar plásticamente. Áreas abaixo da curva tensão-deformação. Deslocamento (L) Carga (p) Resiliência Tenacidade Mensuração da ductilidade Gráfico σ x ε: tenacidade específica As respostas dos materiais dependem do tempo de aplicação do esforço! O que acontece se o carregamento for muito rápido? O que acontece se o carregamento for muito lento? Impacto: carga de curta duração Impacto = carga de curta duração Associado a capacidade de absorção de energia Trabalho de deformação Formação de superfície h Ensaio de pendulo de Charpy https://bsclarified.files.wordpress.com/2012/04/titanic-fractured-hull.jpg Impacto Corpos de prova ensaiados no pêndulo de Charpy: Fadiga esforço cíclico ® rompe em tensão < Rmec função do nível de tensão POLÍMEROS RESISTÊNCIA NÚMERO DE CICLOS TENSÃO APLICADA NÚMERO DE CICLOS LIMITE DE FADIGA 133 Os materiais também sofrem fadiga quando submetidos a esforços cíclicos, tais como ocorre em pontes, equipamentos mecânicos, etc. Ela afeta concreto, polímeros, metais e cerâmicas (exceto às vítreas). Sob fadiga um material rompe embora esteja submetido a tensões muito inferiores a sua tensão de ruptura. Este fenômeno ocorre devido a formação e propagação de defeitos (microfissuras), que a cada ciclo de carga aumentam de tamanho, reduzindo a secção resistente e aumentando a tensão atuante. Nos metais estes defeitos iniciam via de regra pela superfície, dai a importância do acabamento superficial das peças metálicas. Quando menor for a intensidade das cargas repetitivas, maior número de ciclos de carregamento o material pode resistir. Alguns materiais possuem uma tensão limite de fadiga, a baixo da qual não apresentam fadiga. Este é o caso dos metais. Já os polímeros apresentam fadiga independente do nível de tensão. JASTRZEBSKI (1977): Sob tensões cíclicas, um material pode romper sob tensões muito menores que sua máxima resistência estática ELLYIN (1997): Acúmulo de danos em uma certa região ou regiões sob aplicação de cargas alternadas, levando a formação e propagação de fissuras CALLISTER (1999): Forma de falha que ocorre em estruturas sujeitas a cargas dinâmicas e flutuantes Fadiga 134 Os materiais também sofrem fadiga quando submetidos a esforços cíclicos, tais como ocorre em pontes, equipamentos mecânicos, etc. Ela afeta concreto, polímeros, metais e cerâmicas (exceto às vítreas). Sob fadiga um material rompe embora esteja submetido a tensões muito inferiores a sua tensão de ruptura. Este fenômeno ocorre devido a formação e propagação de defeitos (microfissuras), que a cada ciclo de carga aumentam de tamanho, reduzindo a secção resistente e aumentando a tensão atuante. Nos metais estes defeitos iniciam via de regra pela superfície, daia importância do acabamento superficial das peças metálicas. Quando menor for a intensidade das cargas repetitivas, maior número de ciclos de carregamento o material pode resistir. Alguns materiais possuem uma tensão limite de fadiga, a baixo da qual não apresentam fadiga. Este é o caso dos metais. Já os polímeros apresentam fadiga independente do nível de tensão. I) Aplicação de cargas cíclicas deformações escorregamentos localizados em cada ciclo, produz-se deformações plásticas submicroscópicas (irreversíveis) II) Formação de fissuras microscópicas nos locais de concentração de tensões III) Crescimento e propagação das fissuras concentrações de tensões regiões vizinhas não suportam toda a carga aplicada IV) Ruptura por fadiga propagação da superfície de fratura Fadiga: mecanismo Numa superfície fraturada por fadiga tem-se: - um ponto de origem da fissura - uma superfície com fissuras crescentes (região lisa/brilhante em metais) - uma superfície fraturada final (região áspera/rugosa). Fadiga: mecanismo Fadiga: parametrização Fadiga: concentração de tensões Efeito das Técnicas de Processamento Fabricação: Fadiga: concentração de tensões Fatores que a afetam: Microestrutura dos materiais (defeitos) Técnicas de processamento (encruamento) Meio ambiente (temperatura) Geometria dos componentes Tipo de carregamento Caminhões funcionam como “scanner” de defeitos que se propagam a cada ciclo de passagem. Fadiga: “varredura” de defeitos Em algumas circunstâncias a ruptura dos materiais cerâmicos pode ser antecedida por uma propagação lenta de fissuras, sob tensões estáticas. CALLISTER(1999); SHACKELFORD(1996) descrevem o que eles chamam de fadiga estática ou fadiga secundária O próprio CALLISTER reconhece que o nome fadiga é um tanto impróprio, pois a fratura pode ocorrer na ausência de ciclos de tensões. Outro nome: ruptura por carga mantida “Fadiga estática” ou fratura retardada Este fenômeno é ampliado quando há umidade no ambiente (associado a absorções higroscópicas e aumento de tensões internas) Duração da tensão em segundos “Fadiga estática” ou fratura retardada Um aspecto extremamente importante é o grau de tensão interna que é aumentado quando os poros do material estão saturados com água e o esforço é de compressão. Por outro lado, quando o esforço é de tração há uma diminuição do nível de tensão e aumento da resistência. Normalmente, todos os gráficos e resultados de fratura retardada estão associados ao esforço de compressão. 142 Definição aumento da deformação ao longo do tempo sob tensão constante Contém recuperação elástica deformação irreversível Causas Umidade Temperatura Curva típica do ensaio de fluência Fluência Corpo-de-prova Medida do alongamento T=0 Massa Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento T=365 DIAS Ensaio de Fluência Relaxação Redução da tensão de um corpo-de-prova com o tempo, quando a deformação é mantida constante a uma certa temperatura; Aço de protensão. Deformação constante Tensão decrescente Remoção progressiva dos pesos. Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento com o tempo Ensaio de Relaxação Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento com o tempo Ensaio de Relaxação Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento com o tempo Ensaio de Relaxação Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento com o tempo Ensaio de Relaxação Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento com o tempo Ensaio de Relaxação Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento com o tempo Ensaio de Relaxação Corpo-de-prova Massa Medida do alongamento com o tempo Ensaio de Relaxação Deformação constante Tensão decrescente Remoção progressiva dos pesos. Exercício 10: Aponte um caso prático de preocupação com relaxação e quais as medidas para evita-lo e mitiga-lo. Relaxação em estruturas de concreto protendido Evitar: usando aço RB, concretos menos porosos e impermeabilizar Solução: reaplicar protensão ou reforçar 153 Exercício para próxima aula CP Geometria Dimensões Carga de ruptura (kN) 1 Cubo Aresta de 15 cm 1150 2 Cubo Aresta de 15 cm 1200 3 Cilindro Diâmetro de 10 cm e altura de 20 cm 720 4 Cilindro Diâmetro de 10 cm e altura de 20 cm 700 Foram produzidos quatro corpos-de-prova de concreto, sendo dois cúbicos e dois cilíndricos. Os mesmos foram ensaiados à compressão e os resultados se encontram apresentados na tabela abaixo. Pede-se: Determinar as tensões de ruptura dos quatro corpos de prova Explicar porque há diferenças entre os resultados para a mesma geometria. Explicar porque há diferenças entre os resultados para geometrias distintas. Para saber mais... Tensão, Deformação, Módulo de elasticidade https://www.youtube.com/watch?v=JA5nTvEU3MA Teste de Resistencia a tração Tração direta https://vimeo.com/102293805 https://www.youtube.com/watch?v=I28m4FZzqro Tração por compressão Brazilian Test https://www.youtube.com/watch?v=6lkZIrLp_mE Tração por flexão https://www.youtube.com/watch?v=zijlwXjhkH0 Módulo de elasticidade https://www.youtube.com/watch?v=JA5nTvEU3 Para saber mais... .MsftOfcThm_Background1_lumMod_85_Fill { fill:#D9D9D9; } 0 0.25 0.5 0.75 1 0510152025 Volume de Poros (%) Resistência Relativa W M = s
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