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Nome: Niccoly Carvalho Costa RA: 2338430 Turma: 003202A02
Nome: Brendha dos Santos Castilho RA:1754904 Turma: 003202A02
	Nome: Ingrid Machado Gaspar RA: 1186980 Turma: 003202A02
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) – PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
Relatório – Caso Hilaire, Constantine e Benjamin e outros vs Trinidad e Tobago.
	A denúncia feita pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), refente ao país Trinidad e Tobago, tem como fundamento um caso judicial do mesmo, onde cerca de 32 pessoas foram condenadas por crime de homicídio doloso e sentenciadas a morte por enforcamento, pena essa proveniente da “Ley de crimes contra persona” (1925), legislação regente do país.
A denúncia do CIDH se deu por ter conhecimento de atos de Trinidad e Tobago que acarretariam em violação dos artigos 1º, 2º, 4º, 5º, 7º, 8º e 25, da Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH).
Após o julgamento foi comprovado que muitos dos condenados tiveram um processo moroso por falta de assistência jurídica para os réus, assistência essa que deveria ser obrigatória, sendo assim muitos não poderam se defender de maneira eficiente o que poderia levar à sua absolvição. Mediante este fato é possível se ver ferido o artigo 8º, 2, e) da CADH o qual diz que toda pessoa tem: “direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei.”, coisa que não foi feita pelo Estado denúnciado.
Seguindo assim o caso, após serém condenados, sem direito a recorrer, passaram anos no corredor da morte aguardando sua sentença em situação precária, sem direitos básico à saúde, à higiene, e em superlotação na prisão. Dessa forma foram feridos mais artigos da CADH, sendo eles o 1º: “ Os Estados-Partes nesta Convenção comprometem-se a respeitar os direitos e liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício a toda pessoa que esteja sujeita à sua jurisdição, sem discriminação alguma por motivo de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de qualquer outra natureza, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição social. ”, 2º: “ Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo 1 ainda não estiver garantido por disposições legislativas ou de outra natureza, os Estados-Partes comprometem-se a adotar, de acordo com as suas normas constitucionais e com as disposições desta Convenção, as medidas legislativas ou de outra natureza que forem necessárias para tornar efetivos tais direitos e liberdades.”, 4º: “ Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente. ”, 5º: “ Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral. ”
Mediante tais situações a CIDH tomou conhecimento de que os condenados estavam expostos a constante ameaça de morte, se sentindo aterrorizados por todo tempo aprisionados, o resultava na desenvoltura de diversos danos psicológicos, dessa maneira a corte concluiu que tais ações acometiam em crueldade e degradação da integridade fisica e mental dos prisioneiros o que claramente como apontado acima vai de contra com a CADH.
O Art. 25 do CADH diz que: “Toda pessoa tem direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro recurso efetivo, perante os juízes ou tribunais competentes, que a proteja contra atos que violem seus direitos fundamentais reconhecidos pela constituição, pela lei ou pela presente Convenção, mesmo quando tal violação seja cometida por pessoas que estejam atuando no exercício de suas funções oficiais. “, além de mencionar também que os Estados-parte da Convenção devem se comprometer a oferecer possibilidade de recurso judicial pras o indivíduos, o Art. 4º, também entra no mérito do recurso dizendo que: “Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente. ”, provando cada vez mais que Trinidad e Tobago agiu totalmente contra a CADh não necessariamente na condenação dos réus, mas no que se antecedeu ao julgamento, e na impossibilidade de muitos de se defenderem de maneira justa e de todos de recorrerem à decisão que os tirava sua vida.
Portanto fica evidente que a Corte estava certa em sua denúncia pos muitos dos artigos foram violados.
Até os dias atuais muito se fala sobre o sistema de Trinidad e Tobago, que por sua vez continuam a violar diversos desses artigos, o que deveria acarretar numa severa fiscalização não só desse país, mas de todos participantes da CDAH.

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