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PROVA A 1 – Um cidadão foi definitivamente condenado a pena de reclusão com cumprimento de regime semiaberto, após quatro meses sobreveio nova co ndenação em virtude da prática de crime anterior. R - 2 – Percebendo que João e M aria se abraçam, Carlos realiza preciso disparo de potente arma de fogo com finalidade de produzir a mo rte de ambos , o que ocorre porque o projétil atinge órgãos vitais das vítimas . Ness e caso, Carlos deverá responder pelos homicídios consumados em concurso de crimes, com a seguinte aplicação de penas: R- Formal perfeito ou próprio com aplicação do princípio da cumulação da pena 3 - Com relação aos cri térios para substituição da pena privati va de liberdade p or restritiva de direitos, assinale a alternativa correta. R - Se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. 4 – Acerca da remissão, marque a incorreta: R - É possível quando o sentenciado cumpre pena em regime semiaberto e aberto. 5 - Com relação à aplicação da Pena é CORRETO afirmar que: R - é possível co nsiderar as circunstâncias que qualificam o homicídio com as que o tornam privilegiado, desde que sejam aquelas de natureza objetiva. 6 - Com relação à finalidade das sanções penais, assinale a opção correta. R - O o rdenamento jurídico brasileiro não reconheceu somente a função de retribuição da pena, sendo certo que a denominada teoria mista ou unificadora da pena é a mais adequada ao regime adotado pelo CP. 7 – Leonardo, definitivamente condenado a pena de seis meses de detenção pela prática do crime do art. 306 do CTB, teve sua pena privativa de liberdade substituída pela restritiva de direito. Pergunta-se se apresenta os requisitos necessário para a progressão de pena. R – Não, a pena deve ser superior a seis meses. 8 – Concurso de pessoas R – 9 - João subtraiu uma bicicleta e por este fato está sendo processado criminalmente pelo crime de Furto Simples (CP, art. 155). Ao final d a instrução criminal João restou condenado à pena de um ano, te ndo sua pena privativa de liberdade substituída por uma restritiva de direitos. A defesa recorre pedindo sua absolvição tendo a sentença transitado em julgado para o Ministério Público. Considerando o caso narrado, quanto tempo o Estado possui para publicar o acórdão evitando a prescrição? Esclarecendo, em tese, qual tipo de prescrição. R – Segundo os artigos 109 e 110 do Código Penal, e ainda segundo o inciso V do primeiro, o Estado tem quatro anos para publicar o acó rdão. P rescrição da pretensão executória, sendo necessário a existência de uma sente nça condenatória, pois tal prescrição é subsequente, superveniente ou intertemporal à sentença condenatória. 10 - JOÃO MARIA, pai de ANATÉRCIA, SEMPRÔNEA e CAIO, todos menores impúberes, foi condenado por estupro de vulnerável, afigurando -se como vítima, sua filha ANATÉRCIA. Na sentença condenatória o Juiz o julgou incapaz de exercer o poder familiar. P assado o período legal após o cumprimento da respectiva pena, JOÃO MARIA co nseguiu sua reabilitação e dois meses depois está sendo acusado pelo crime de furto simples. Diante da situação narrada, pergunta-se: JOÃO MARIA v oltará a exercer o poder familiar sobre seu(s) filho(s) em decorrência da reabilitação a ele concedida? R - Não. Embora João Maria tenha cumprido todos os requisitos, se for condenado por decisão definitiva pelo crime de furto, será reincidente, e, a menos que a pena a cumprir seja a de multa, terá sua reabilitação rev ogada, e como consequência, a incapacidade para o exercício do poder familiar. É o que consta no artigo 95 do CP. PROVA B 1 - A pena restritiva de direitos converte-se, obrigatoriamente, em privat iva de liberdade quando: R - o sentenciado descumpre, de forma injustificada, a restrição imposta. 2 - Na hipótese do crime de falso testemunho, a retratação do agente: R - é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença no processo em que foi prestado o falso testemunho. 3 - Quanto ao sistema trifásico, estudado em sala aplicado no cálculo da pena privativa de liberdade, marque a opção correta: R – É pacífico que a s caus as de di minuição de pena podem levar a pena abaixo do mínimo legal. 4 - Trata se de causa extintiva da punibilidade consistente na exclusão, por lei ordinária com ‐ efeitos retroativos, de um ou mais fatos criminosos do campo de incidência do Direito Penal: R – A anistia 5 – Na hipótese de concurso de crimes no qual o age nte, através de um a ação dolosa e com desígnios autônomos produz dois ou mais resultado s criminosos é correto af irmar que se aplica ao caso: R - Concurso formal imperfeito de crimes 6 – R – 7 - Fernando, Pedro e Bernardo ofenderam a dignidade e o decoro de Clara durante uma festa visando humilhá-la.Após três meses do fato, Clara, ainda muito triste com as ofensas atribuídas a ela durante a festa, procura Alberto, conhecido advogado, a fim de propor queixa- crime contra os autores do fato. Entretanto, após alguns meses, no decorrer da ação, a ofendida passou a namorar Bernardo e, por tal m otivo, o perdoou desistindo de pr osseguir a ação penal face seu namorado. Diante do exposto, com base nos estudos realizados sobre os princípios aplicáveis à ação penal, é correto afirmar que o referido perdão não gerará qualquer consequência jurídica par a os demais querelados? R - Não, o s demais querelados terão que responder pela queixa crime de ação penal de Clara normalmente, pois apenas Bernardo obteve o perdão de Clara. 8 - Ricardo cometeu um delito de roubo no dia 10/11/2007, pelo qual foi condenado no dia 29/08/2009, sendo certo que o trânsito em julgado definitivo de referida sentença apenas ocorreu em 15/05/2010. Ricardo também cometeu, no dia 10/09/2009, um delito de extorsão. A sentença condenatória relativa ao delito de extorsão foi prolatada em 18/10/2010, tendo transitado definitivamente em julgado no dia 07/04/2011. Ricardo também praticou, no dia 12/03/2010, um delito de estelionato, tendo sido condenado em 25/05/2011. Tal sentença apenas transitou em julgado no dia 27/07/2013. Nesse sentido, tendo por base apenas as informações contidas no enunciado, responda aos itens a seguir. A) O juiz, na sentença relativa ao crime de roubo, deve considerar Ricardo portador de bons ou maus antecedentes? R - O juiz deverá considerar bons antecedentes. B) O juiz, na sentença relativa ao crime de extorsão, deve considerar Ricardo portador de bons ou maus antecedentes? Na hipótese, incide a circunstância agravante da reincidência ou Ricardo ainda pode ser considerado réu primário? R - O juiz deverá considerar maus antecedentes. Sim, pois o réu cometeu outro crime anteriormente e sua sentença ter sido transitado em julgado e durante cinco anos ter praticado outro crime (extorsão). C) O juiz, na sentença relativa ao crime de estelionato, deve considerar Ricardo po rtador de bons o u maus antecedentes? Na hipótese, incide a circunstância agravante da reincidência o u Ricardo ainda pode ser considerado réu primário? R - O juiz deverá ainda considerar maus antecedentes. No caso incide o agravante de reincidência, visto que ele praticou vários tipos de crimes dentro de um período de cinco anos. 9 - O Juiz da Décima Vara Criminal da Comarca da Capital do RJ condenou ANACLETO a uma pena privativ a de liberdade que foi substituída por uma pena restritiva de direitos de perda do seu automóvel Gol, ano 2010 (CP, art. 43, II), que fazia parte de seu considerável acervo patrimonial. Em fase de Execução da Pena, ANACLETO vem a falecer, ocasião em que o Estado vem a se habilitar em seu inventário judicial. Em defesa, ANATÉRCIA, v iúva de ANACLETO, sustentou a inconstitucionalidade da referida atividade esta tal trazendo como fundamentoconstitucional que a pena estaria passando da pesso a do condenado. Considerando a situação hipotética, indaga-se se assiste razão à defesa de ANATÉRCIA e qual(is) o(s) princípio(s) a ser(em) invocado(s) ? R- Anatércia não possui razão, pois a condenação foi transitada em julgada antes do falecimento de Anacleto. 10 – Progressão de regime
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