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Comunicação Visual e Linguagem

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29/10/2022 19:17 wlldd_221_u1_com_lin_vis
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INTRODUÇÃO
Nesta primeira aula de nossa disciplina, você vai compreender o que é comunicação e de que maneira a
linguagem visual pode ser um de seus componentes. Esse conteúdo é extremamente importante, pois cada vez
mais a comunicação se dá de forma imagética, ou seja, os apelos visuais estão por todos os lados.
Esse conhecimento vai ser imprescindível para que você consiga analisar diferentes produções que utilizam a
linguagem visual, como é o caso da publicidade, da propaganda, do design e da arte, diferenciando os
propósitos e veri�cando de que maneira eles se aproximam sob certos aspectos.
Com esse conhecimento, você não só terá condições de resolver os exercícios da aula, como também situações
do seu dia a dia pro�ssional. Então, não perca essa oportunidade: conforme for adquirindo novas informações,
pense em situações em que elas seriam aplicadas. Isso só vai tornar seus estudos mais interessantes e úteis.
O MUNDO DAS IMAGENS E DAS REPRESENTAÇÕES
René Magritte (1898-1967) foi um pintor que �cou conhecido por suas pinturas enigmáticas. Elas chamam a
atenção ao parecerem contraditórias ou não terem uma lógica aparente. Uma das obras mais conhecidas de
Magritte é a “A traição das imagens”, que �cou pronta em 1929 e hoje faz parte do acervo do Museu de Arte de
Los Angeles, nos Estados Unidos:
Figura 1 | “A traição das imagens”, de Magritte
Fonte: Flickr.
A frase em francês, que compõe a imagem, a�rma: “Isso não é um cachimbo”. Esse é o enigma de Magritte: por
que será que não se trata de um cachimbo, se isso nos parece tão óbvio? Como as imagens produzem sentidos
Aula 1
COMUNICAÇAO, LINGUAGEM E REPRESENTAÇÃO 
Nesta primeira aula de nossa disciplina, você vai compreender o que é comunicação e de que
maneira a linguagem visual pode ser um de seus componentes.
29 minutos
29/10/2022 19:17 wlldd_221_u1_com_lin_vis
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Os latinos, povo que vivia na região onde hoje �ca Roma, na Itália, usavam a palavra imago para designar o que,
em português, chamamos de “imagem”. Esse termo tinha o sentido de sombra, �gura ou qualquer traço que, de
modo visual, fosse capaz de fazer o observador ter acesso àquilo que estava sendo referenciado. Assim,
portanto, quando vemos uma fotogra�a de um vaso, por exemplo, estamos diante de uma imagem, por seu
poder de se colocar no lugar do objeto. Esse é o primeiro papel da imagem: representar.
Pense no sentido da palavra “representar”. Se você reparar bem, verá que ela traz um pre�xo “re”, que em
português é utilizado, na maioria das vezes, para designar algo que se faz de novo. É o que acontece com
expressões como “recomeçar”, “reviver”, “reler” etc. Depois, vem um radical que lembra a palavra “presente”, ou
seja, aquilo que está acontecendo agora, por oposição ao passado e ao futuro.
Quando isso �ca claro para nós, não é difícil conceber o que seja uma representação. Imagine que você tenha
feito uma viagem e esteja com saudade, ou deseja rever os momentos que passou ou mesmo queira contar as
aventuras para alguém. Para isso, você começa a olhar as fotos no seu celular e a mostrá-las aos outros. Essa
ação mostra bem o que signi�ca “representar”: as fotogra�as, nesse caso, trazem novamente ao presente, de
alguma forma, as cenas que você viveu. Se você, por exemplo, foi a um parque de diversões durante a viagem,
as imagens não são a experiência que teve lá, mas representam seu passeio, trazem esse fato para o seu
presente. É importante perceber que a imagem não é a experiência em si, mas uma forma de ter acesso a ela. 
Figura 2 | A fotogra�a como representação
Fonte: Pxhere.
VIDEOAULA: O MUNDO DAS IMAGENS E DAS REPRESENTAÇÕES
Neste vídeo, você vai conhecer um pouco mais a respeito do pintor francês René Magritte, que pintou o quadro
com o qual começamos essa unidade. Você vai descobrir que ele fez parte de um movimento chamado
Surrealismo. Mais do que representar fatos, como você vai aprender, para este pintor e para o movimento de
que ele faz parte, pela arte ocorre a representação do inconsciente.
para nós e como nossa leitura é direcionada pelas palavras que as acompanham?
Você já deve ter ouvido falar que uma imagem fala mais do que mil palavras. Será que isso é verdade?
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OS VÁRIOS SENTIDOS DE IMAGEM
Até este momento tratamos da dimensão da imagem como uma representação concreta, como é o caso de
uma fotogra�a, um desenho, um sinal grá�co, um anúncio publicitário etc. No entanto, “imagem” tem ainda
outro sentido e você já passou por ele enquanto lia esse texto. Quando foi solicitado a você que imaginasse que
tinha feito uma viagem, você entrou em contato com outra maneira de compreender o que é uma imagem: uma
projeção, uma construção mental das coisas.
É por causa da duplicidade de sentidos para esse conceito que Joly (2012, p. 13) a�rma que a imagem “indica
algo que, embora nem sempre remeta ao visível, toma alguns traços emprestados do visual e, de qualquer
modo, depende da produção de um sujeito: imaginária ou concreta, a imagem passa por alguém que a produz
ou reconhece”.
Compreendendo assim a imagem, chegaremos a um importante conceito para os estudos de comunicação: o
signo. O principal autor a tratar desse assunto foi Charles Sanders Peirce, ainda na segunda metade do século
XIX, nos Estados Unidos. Autor de mais de 80 mil páginas (SANTAELLA, 1983), esse autor criou um extenso
campo chamado Semiótica, com um detalhado método para compreender as representações.
Peirce, de acordo com Santaella (1983), de�ne signo como uma coisa que está no lugar de outra. Isso quer dizer
que um desenho, um traço que seja, uma palavra ou uma fotogra�a são signos. Não é necessário estar com um
sorvete nas mãos para falar dele. Basta usar uma fotogra�a, como acontece, por exemplo, em um cardápio de
restaurante, ou então usar a palavra. Nesse caso, tanto a fotogra�a quanto a palavra são signos do sorvete,
porque conseguem substituí-lo.
Figura 3 | A fotogra�a de um sorvete e sua capacidade de representação
Fonte: Pxhere.
A fotogra�a de um sorvete tem o poder de representá-lo: é um signo.
Videoaula: O mundo das imagens e das representações
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Isso explica, em partes, a enigmática imagem de Magritte com que começamos esta aula. Apesar da aparente
contradição entre estar escrito “isso não é um cachimbo” e o desenho na parte de cima, se considerarmos o
conceito de signo isso faz todo sentido! Em “A traição das imagens”, o pintor chama a atenção justamente para
isso: o signo não é a coisa, é uma representação.
O signo é a unidade básica da linguagem. Por meio de uma série de representações, organizadas de acordo com
as necessidades, o ser humano produz linguagem e é por meio da combinação desses elementos que é
possível se comunicar, ou seja, tornar “comum” alguma mensagem. A linguagem pode ser verbal, quando utiliza
palavras, ou não verbal, quando adota recursos como sinais, cores, imagens e traços.
Utilizamos e percebemos a linguagem de diferentes maneiras e com todos os nossos sentidos. Há lugares e
produtos, inclusive como estratégia de marketing, representados por cheiros, que também sãosignos. Quando
alguém se comunica conosco por meio da fala, estamos entrando em contato com signos sonoros, percebidos
pela audição. O tato também pode nos induzir a sentidos, quando sentimos texturas ou calor, por exemplo.
VIDEOAULA: OS VÁRIOS SENTIDOS DE IMAGEM
Neste vídeo, vamos falar acerca do conceito de signo, que é essencial para quem estuda comunicação e quer
decifrar a forma como as coisas produzem sentido. Que tipos de signos existem? Onde eles estão no seu dia a
dia? Por que eles têm o poder de representar algo para nós? O vídeo vai ajudar você a pensar sobre essas
questões.
OS SIGNOS NA LINGUAGEM VISUAL
Chamamos de linguagem visual o conjunto de signos perceptíveis pelo sentido da visão. Como explica Dondis
(1991), essa forma de linguagem constitui a substância básica do que vemos por meio de signos não verbais.
São as imagens estáticas (fotogra�as, desenhos, traços, símbolos imagéticos etc.) ou em movimento (cenas
de �lmes, por exemplo). Mas, para se constituir como linguagem, é necessário que esses elementos sejam
organizados em torno de um propósito.
A linguagem visual pode aparecer na arte, na publicidade, na propaganda, na fotogra�a e no design, entre
muitas outras materialidades. O que diferencia um uso do outro é o propósito do emissor, ou seja, aquele que,
em algum momento, decide usar os signos para levar uma mensagem a alguém.
Figura 4 | Linguagem visual
Videoaula: Os vários sentidos de imagem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Fonte: elaborada pelo autor.
Vamos a um exemplo: sozinha, a cor vermelha é um signo, mas ainda não constitui linguagem. Para tanto, ela
precisa ser usada com uma �nalidade de�nida pelo indivíduo e combinada com outros elementos, verbais ou
não verbais. Assim, por exemplo, as cores adquirem sentido quando usadas ao lado de outras ou de palavras,
como é o caso dos símbolos de trânsito.
A comunicação humana quase sempre adquire caráter híbrido, isto é, compõe-se pela integração de várias
formas de linguagem. Pense, por exemplo, como a cor vermelha, quando combinada com algumas palavras
pode produzir sentidos bem distintos. Pode ir de um alerta, se a palavra “EMERGÊNCIA” estiver escrita em
vermelho, a uma declaração de amor, se os termos usados forem “EU TE AMO”.
Pense também na quantidade de produtos, geralmente ligados à alimentação, que usam a cor vermelha
associada às suas marcas por causa do seu poder de atenção, temperatura e destaque. É o caso, por exemplo,
da Coca-Cola. Por mais que utilize outros signos, como palavras, músicas e encenação em seus materiais
publicitários, o vermelho sempre é usado como signo visual que identi�ca a marca.
Esses casos nos levam a um questionamento, a partir de uma frase bastante comum no dia a dia. Será que uma
imagem fala mais do que mil palavras? A resposta não é tão simples e o mais correto seria dizer “depende”.
Sozinha, uma imagem pode nos levar a muitos sentidos, mas acompanhada de outros signos, o que vamos
interpretar pode ser bem diferente. Vamos voltar ao quadro de Magritte. Imagine que a frase “Isso não é um
cachimbo” não compusesse a obra. Você olharia e interpretaria como sendo um retrato bastante �el do objeto.
São as palavras, encadeadas em uma frase, no entanto, que colocam você em contato com outras
possibilidades de sentido, questionam, reinterpretam, possibilitam re�etir.
Figura 5 | Exemplo do vermelho no mercado de alimentação
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Assim, a linguagem visual é uma das possibilidades com que diferentes sentidos podem ser formados por meio
das mensagens que dão origem à comunicação, combinada com outras formas de signos ou separadamente.
Entramos em contato diariamente com esse tipo de linguagem e, por meio dela, levamos nossas mensagens às
outras pessoas.
VIDEOAULA: OS SIGNOS NA LINGUAGEM VISUAL
Você já deve ter percebido que “linguagem” e “comunicação” quase sempre são conceitos que aparecem juntos.
Mas o que distingue um do outro? É o que você vai ver neste vídeo. E, só para provocar você a pensar, �ca outra
pergunta sobre a qual também vamos falar: será que os animais também têm linguagem?
ESTUDO DE CASO
A linguagem visual é utilizada em diferentes contextos e, portanto, com �nalidades bem distintas. Pense, por
exemplo, que os objetivos de um artista são bem diferentes de um publicitário, que também se distingue de
alguém que cria uma peça de design para decorar um ambiente. Esses são apenas três exemplos das aplicações
da linguagem visual no cotidiano de diferentes pro�ssionais.
O uso que determinado pro�ssional faz da linguagem visual pode, inclusive, produzir diferentes sentidos para
um mesmo signo não verbal. Vamos ver um exemplo.
O pintor holandês Vincent Van Gogh (1853-1890) produziu vários autorretratos ao longo de sua conturbada
vida. Seu estilo era o pós-impressionismo e, por isso, as imagens não são nítidas, mas marcadas por pinceladas
fortes, não delimitadas por traços de�nidos. É o próprio movimento dos pincéis e o uso da cor que dá forma às
imagens. O resultado é uma peça estética em que a criatividade e a representação visual são produzidas por
imagens difusas.
É o que você pode ver no quadro a seguir:
Figura 6 | Autorretrato de Van Gogh
Fonte: Pxhere.
Videoaula: Os signos na linguagem visual
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Fonte: Wikimedia Commons.
Recentemente, a marca de óculos e lentes Keloptic utilizou esse e outros quadros famosos da história da arte,
principalmente dos períodos do Impressionismo e Pós-Impressionismo, para produzir anúncios, como o que
você vê a seguir. O slogan, em português, era: “Transformando impressionismo em hiper-realismo”.
Figura 7 | Anúncio da Keloptic
Fonte: Publicinove (2014).
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Re�ita sobre como os sentidos são produzidos no anúncio feito pela marca de lente. Qual a importância da
linguagem visual neste caso? Qual a relação estabelecida entre representação e criatividade? É possível
imaginar o público-alvo a que a campanha se destina? Por quê? Para ajudá-lo, procure por mais
informações sobre o artista e o movimento citado.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Para demonstrar o poder das lentes, a marca utiliza predominantemente a linguagem visual. Embora haja
algumas informações na forma de signos verbais – como é o caso do slogan – a metáfora, que possibilita o
sentido pretendido pela marca, é dada por elementos visuais. De modo criativo, promovendo novas relações
entre os elementos, a marca cria uma comparação entre o que seria enxergar o quadro sem e com as lentes.
Evidentemente, isso não corresponde à verdade, uma vez que a obra de Van Gogh é uma imagem naturalmente
difusa, em função do estilo do artista. O hiper-realismo produzido no anúncio, no entanto, é o recurso criativo
da linguagem visual que o publicitário utilizou.
Nesse exemplo �ca claro o poder de representação da imagem, ou seja, do signo não verbal. A combinação das
imagens dos óculos, a diferença entre o que é focalizado com e sem a lente e a obra do Van Gogh estão ali
como signos, isto é, no lugar de ideias que o publicitário pretendia passar e convencer os consumidores.O slogan dessa campanha, produzida na França pela agência Y&R, era “transformando impressionismo em
hiper-realismo”. Repare que a palavra “impressionismo” também pode ser interpretada de modo duplo. No
contexto do anúncio, pelos efeitos produzidos pelas imagens, não é apenas o nome do estilo artístico do século
XIX. Relaciona-se também à aparente impressão de ter visto algo que, na verdade, é pouco, se colocado lado a
lado daquilo que, de fato, pode ser visto com as lentes divulgadas. Esse sentido, no entanto, só é possível em
função da hibridização entre o verbal, o não verbal e o uso publicitário da imagem de Van Gogh.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
É hora de ler um pouco mais sobre linguagem visual. Vamos agora estudar o capítulo “A leitura das
imagens”, do livro A linguagem das artes visuais, de Luciana Estevam Bueno (Intersaberes), disponível na
Biblioteca Virtual Pearson. Vamos nos deter no intervalo entre as páginas 102 e 121. Faça a leitura tendo
em mente a epígrafe que a autora colocou no capítulo: “Ler uma imagem é saboreá-la em seus diversos
signi�cados, criando distintas interpretações”.
Que signi�cados são esses? Que interpretações são essas? O que os determina?
BUENO, Luciana Estevam Barone. A linguagem das artes visuais. Curitiba: Intersaberes, 2012.  
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Nesta aula, vamos aprofundar nossa conceituação de imagem e entender melhor como ela produz sentidos e
pode servir para representar coisas, sentimentos, objetos e valores. Você vai aprender que o conceito de
“imagem” pode ser bastante amplo, estando relacionado a diferentes aspectos da linguagem e da comunicação
humana.
Por �m, vamos discutir como produtos e marcas usam imagens para serem lembradas por consumidores e,
principalmente, construírem uma história de sucesso no mercado. Pense, por exemplo, em quantas marcas são
diretamente lembradas por nós por meio de uma imagem: pode ser um logotipo, uma mascote, um símbolo,
uma cor. Isso vai fazer toda a diferença na sua carreira, a�nal, quem não quer ser lembrado ou ter destaque por
aquilo que faz?
CONCEITO DE IMAGEM
A palavra “imagem” tem origem no latim imago, usada na Antiguidade para designar o resultado de um
processo mental, ou seja, uma “imagem”. Para os antigos, era resultado da imaginação. Em latim, a expressão
tem a mesma raiz, isto é, origem de “imitação”, no sentido de cópia ou semelhança com algo.
Essa de�nição etimológica tanto nos ajuda a compreender o conceito contemporâneo quanto também nos
mostra como falar atualmente em “imagem” é algo bem mais amplo do que quando essa palavra começou a ser
usada.
Em primeiro lugar, como mostra Joly (2012), usar a palavra “imagem” para designar tanto um desenho infantil
como a matéria básica de um �lme, um mural, um cartaz, um logotipo ou uma imagem que se forma na nossa
mente, indica que, apesar da diversidade de possiblidades, existe algo em comum: entre todas essas
possibilidades, há uma relação com o sentido da visão. Mesmo quando ouvimos uma palavra ou lemos,
estamos diante de um exercício imagético. Os signos verbais produzem em nós, mentalmente, uma imagem. Se
você, neste momento, ler a palavra “xícara”, vai se formar na mente uma imagem desse objeto, que pode ser
diferente de uma pessoa para a outra, dependendo de suas experiências de vida, contato com esse tipo de
objeto e o contexto em que a palavra foi usada.
Aula 2
IMAGEM: USO, PERCEPÇÃO E SIGNIFICAÇÃO 
Nesta aula, vamos aprofundar nossa conceituação de imagem e entender melhor como ela
produz sentidos e pode servir para representar coisas, sentimentos, objetos e valores.
26 minutos
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Assim, a ideia de imagem não diz respeito apenas a um desenho, fotogra�a ou pintura, que são as formas
visuais mais comuns no nosso dia a dia. Como lembra Joly (2012, p. 19), “imagem” também “corresponde à
impressão que temos quando, por exemplo, lemos ou ouvimos a descrição de um lugar, de vê-lo quase como se
estivéssemos lá” (grifo no original).
Em partes, essa relação automática entre visual e verbal explica a criação dos primeiros sistemas de escrita,
chamados de hieróglifos. Na Antiguidade, vários povos – como os egípcios – criaram sistemas que eram
baseados em imagens. Antes das letras, nossos ancestrais desenvolveram signos não verbais, que organizados
e usados de modo comum por uma cultura, tinham papel semelhante ao que hoje têm as palavras que
escrevemos.
Figura 1 | Hieróglifos egípcios
Fonte: Pixabay.
“Imagem” também pode ser compreendida como o resultado de um processo que envolve aspectos ideológicos,
mentais e históricos. É por isso que podemos falar da “imagem da mulher na mídia”, por exemplo, ou a “imagem
de determinada marca” nos anúncios e na opinião pública. Nesses dois casos, não estamos falando apenas de
signos não verbais que representam determinado objeto ou sentimento, mas sim de certo sentido cristalizado,
seja pela repetição constante ou pelas relações de poder presentes em todas as sociedades. Especialmente a
respeito do segundo exemplo, a “imagem de determinada marca” está relacionada a como os consumidores
atribuem valor e, principalmente, como a publicidade e investimentos em marketing conseguiram construir um
conceito sobre o que está sendo colocado à venda. Nesse sentido, a imagem de uma marca de
eletrodomésticos, por exemplo, refere-se à forma como os publicitários a mencionam nos anúncios (atribuindo
vantagens e valores, como durabilidade e preço baixo), mas também é o resultado de tudo o que os
consumidores dizem do produto. 
VIDEOAULA: CONCEITO DE IMAGEM
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Neste vídeo, vamos discutir diferentes formas de conceituar imagens. Você vai aprender que diferentes artistas
e �lósofos têm perspectivas diferentes em relação a esse assunto, ora acreditando em uma �delidade nas
representações, ora acusando esse processo de ilusão. Assista ao vídeo e re�ita acerca de que sentido a
imagem tem para você.
IMAGEM E REPRESENTAÇÃO
Você já sabe que as imagens têm o poder de representação. Por meio delas, temos acesso a coisas que estão
distantes de nós, podemos dar concretude aos nossos sentimentos, inclusive, tornando-os mais claros, além de
transmitir sensações. Além disso, para pensar e consolidar nossa visão de mundo, precisamos de imagem, que
são resultado de um processo mental.
A diversidade de possibilidades da imagem faz com que Joly (2012) a compare com um deus grego chamado
Proteu. Conta a mitologia que ele tinha o poder de assumir muitas formas. Podia ser animal, vegetal, pedra,
elementos naturais ou brutos.
Apenas para citar alguns exemplos dessas múltiplas possibilidades, pense que uma imagem pode existir, ou
seja, ser uma fotogra�a ou uma pintura, ou ser apenas uma criação mental, como um sonho ou algo que você
pensa enquanto lê este texto. Ademais, uma imagem pode representar acolhimento – como a fotogra�a de
duas pessoas se abraçando – ou nos colocar em contato com realidades sombrias, como as guerras ou a fome.
Pode ser resultado de um processo físico – a imagem de um raio no céu, por exemplo – ou ser de uma atividade
humana, que pensou em cada elemento que a compõe, como uma publicidade ou uma obra de arte.
Diante dessa diversidade de origens e sentidos, de acordo com Aumont (1993), a imagem pode ser classi�cadaa
partir de cinco oposições:
1.Imagens materiais ou imateriais: a primeira se refere a suportes concretos, como um quadro, uma
fotogra�a ou escultura; a segunda, a criações mentais ou tecnológicas, como a hologra�a e os pixels.
2. Imagens bidimensionais ou tridimensionais: no primeiro caso, a imagem é vista em duas dimensões: o
comprimento e a altura. É o caso de um desenho plano. Já no segundo tipo, há outra dimensão, que lhe dá
profundidade. Pense, por exemplo, na diferença entre o cinema convencional e o 3D.
Videoaula: Conceito de imagem
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Parece que a imagem pode ser tudo e seu contrário – visual ou imaterial, fabricada ou
natural, real ou virtual, móvel ou imóvel, analógica, comparativa, convencional,
expressiva, comunicativa, construtora e destrutiva, bené�ca e ameaçadora. 
— (JOLY, 2012, p. 27)
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3. Imagens estáticas ou em movimento: para compreender essa diferença, basta comparar uma pintura e um
vídeo. Embora os dois sejam imagens, no primeiro caso, o registro é �xo; no segundo, registram-se as
movimentações na cena retratada.
4. Imagens metafóricas ou referenciais: se um artista tem o objetivo de representar a saudade e usa para isso
a imagem de uma pessoa chorando ao ler uma carta, como fez o pintor brasileiro Almeida Júnior, ele produz
uma imagem metafórica, que tem o poder de se colocar no lugar de outra. Já, se um jornalista fotografa um
acidente, seu objetivo é referencial, isto é, ele quer ter uma prova do ocorrido, com o máximo de �delidade
possível.
Figura 2 | “Saudade” de Almeida Júnior (1899)
Fonte: Wikipedia.
5.  Imagens representativas ou não representativas: a maioria das imagens é signo, ou seja, tem o poder de
estar no lugar de outra coisa. Fotogra�as, pinturas, desenhos e símbolos são, portanto, representativas. Mas
isso não acontece com imagens produzidas por processos físicos de contato com a luz em determinadas
superfícies, como espelhos, que não produzem signos, pois as imagens ali projetadas só existem enquanto os
objetos estiverem à frente, não tendo força de representação.
Figura 3 | Classi�cações e Imagem
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Fonte: elaborada pelo autor.
VIDEOAULA: IMAGEM E REPRESENTAÇÃO
Neste vídeo, vamos analisar a relação entre arte e representação. Para isso, veremos como diferentes artistas,
em vários momentos da história, usaram os recursos que tinham para produzir imagens e atribuir a elas
diferentes sentidos. Com isso, você também vai conhecer mais a respeito da linguagem da arte e suas
possibilidades representativas.
PRODUÇÃO DE SENTIDO PELA IMAGEM
A imagem é um poderoso recurso de comunicação, a partir da qual a linguagem visual se estrutura e é capaz de
produzir sentidos na interação entre sujeitos. Chinen (2014, p. 20) atribui ainda a ela a capacidade de
“in�uenciar na decisão de pessoas e transformar a sociedade”. Para exempli�car, o autor cita a rejeição que a
fotogra�a de uma menina correndo com o corpo queimado, registrada pelo fotógrafo Nick Ut, que conseguiu
criar repulsa global à Guerra do Vietnã, no começo da década de 1970.
Figura 4 | “Guerra do Vietnã”, de Nick Ut
Videoaula: Imagem e representação
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Fonte: Previdelli (2020, [s. p.]).
O sentido de uma imagem e seu poder se devem a dois fatores: seus elementos constitutivos e o contexto de
sua circulação. A beleza de uma fotogra�a ou o exato instante da captura da imagem, as cores de um quadro, a
capacidade de expressão do pintor ou a síntese produzida pelo símbolo de uma marca são alguns exemplos
dos elementos constitutivos, isto é, aqueles que estão na própria imagem e produzem sentidos. Por outro lado,
ninguém pode deixar de reconhecer que os recursos empregados para que uma imagem circule, as estratégias
empregadas e o contexto sociocultural impactam a interpretação que será feita.
É por isso que, por mais belo que uma imagem possa ser, se ela tem uma �nalidade mercadológica, como é o
caso das peças de design ou das publicidades, elas precisam ser funcionais e ligadas aos interesses do público
que pretende atingir. “Um logotipo, por exemplo, é uma imagem-síntese que tem o objetivo de identi�car uma
empresa e diferenciá-la da concorrência” (CHINEN, 2014, p. 21). Apesar de serem duas situações bem
diferentes, uma fotogra�a e um logotipo têm mais potencial de chamar a atenção e serem lembradas quando
sintetizam ideias.
 Uma imagem também produz sentidos com base na relação com outros signos e outras imagens. É, assim, por
exemplo, com as releituras de obras de arte, que se constituem uma das formas de organização da linguagem
visual. Em 2004, foi isso que fez o artista plástico Banksy, conhecido nos últimos 20 anos por suas intervenções
urbanas quase sempre de caráter crítico ou sarcástico. Ele aproveitou a fama e o fácil reconhecimento da
fotogra�a de Nick Ut para criticar as ações dos Estados Unidos e de marcas do país que lucram bilhões no
mundo todo. Para isso, ele criou uma relação entre imagens conhecidas.
Figura 5 | Obra de Bansky
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Fonte: Flickr.
Se, na obra original, o potencial da imagem residia no instante capturado e na dor expressa pelo rosto e corpo
da menina nua, na criação de Bansky, o que chama a atenção é a capacidade de relacionar imagens e dar a elas
novos sentidos. Os personagens que estão de mãos dadas com a vietnamita adquirem um sentido bem
diferente do que têm quando usados em peças publicitárias da marca de fast-food que os consolidou como
símbolos. 
 Saiba mais
Jean Godard é um dos maiores cineastas de todos os tempos. No �lme Imagem e Palavra, de 2018, ele
demonstra como tempo e espaço interferem na leitura que fazemos das imagens, mostrando como o
mundo ocidental recebe imagens dos povos árabes. Para isso, ele produz um �lme a partir de trechos de
outras obras cinematográ�cas, reportagens, desenhos e vídeos caseiros. Pense em como o turbilhão de
imagens que recebemos todos os dias produzem em nós uma representação do mundo. Clique aqui para
assistir ao trailer do �lme. 
VIDEOAULA: PRODUÇÃO DE SENTIDO PELA IMAGEM
https://www.youtube.com/watch?v=33B5yiqKtPg
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Neste vídeo, vamos falar da imagem como metáfora, ou seja, seu poder de representação �gurativa, colocando-
se no lugar de sentimentos, posicionamentos ou abstrações. Você vai conhecer um pouco mais acerca do
potencial da imagem em comunicar e se �xar na cultura de uma época, ao mesmo tempo que sintetiza um
estilo e um momento histórico.
ESTUDO DE CASO
Agora é hora de aplicar o que você aprendeu até aqui.
Vários artistas representaram imagens de pessoas olhando no espelho. Um deles é Diego Velásquez (1599-
1660) que, entre outras dezenas de quadros, pintou “Vênus do Espelho”, em 1647. Vênus é uma personagem da
mitologia romana, que simboliza o amor e a sedução.
Figura 6 | “Vênus no Espelho”, de Velásquez
Fonte:Wikimedia.
Procure por um espelho e olhe por alguns segundos para ele. Depois, re�ita sobre o conceito de representação
que você aprendeu nesta aula. O que a observação no espelho lhe ensina? Re�ita também em como o espelho
da imagem de Velásquez tem outra constituição como signo.
Videoaula: Produção de sentido pela imagem
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RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
A observação no espelho demonstra que a imagem re�etida não é um signo. Isso porque ela só existe enquanto
a pessoa ou o objeto estiverem diante do espelho. Portanto, ela não consegue estar “no lugar”, o que é
prerrogativa do signo. Conforme explica Peirce (2007, p. 48), o signo é “aquilo que está no lugar de outra coisa”. 
No caso da obra de Velásquez, o espelho pintado é um signo, pois não se trata do objeto em si, mas da
representação feita dele por meio da pintura.
Resolução do Estudo de Caso
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante! 
Nesta aula, vamos estudar como a linguagem visual se organiza em torno de diferentes objetivos. Veri�caremos
as principais diferenças entre imagens artísticas, jornalísticas e publicitárias, demonstrando que, embora haja
pontos em comum, as �nalidades de cada uma são bem diferentes, o que traz implicações estéticas e técnicas. 
Em suas atividades pro�ssionais, você deverá ter clareza dessas distinções, pois, em vários momentos, será
necessário não só produzir imagens com uma dessas três �nalidades, como também escolher entre diversas
produções aquelas que mais se adequem às suas necessidades de expressão. Mas, independentemente dessas
diferenças, você vai ver como os diferentes formatos de imagem também se misturam e in�uenciam
mutuamente.  
A IMAGEM INFORMATIVA
Desde o século XIX, quando as primeiras imagens começaram a ser impressas nos jornais como forma de
complementar as notícias, as fotogra�as passaram a ser o elemento mais comum de imagem informativa pelo
caráter referencial que possuem. Isso quer dizer que, quando se observa uma fotogra�a, pressupõe-se que a
cena de fato existiu, pela capacidade técnica de uma máquina em capturar a luz.
Esse atributo de ser prova do real é o que possibilita à fotogra�a, como linguagem visual, a capacidade de
informar, dentro dos pressupostos do Jornalismo ou, de modo mais amplo, de outras áreas com propósitos
documentais, como a História. Uma imagem informativa torna-se, assim, prova do ocorrido.
Aula 3
AS DIVERSAS MATERIALIDADES DA LINGUAGEM VISUAL
Nesta aula, vamos estudar como a linguagem visual se organiza em torno de diferentes objetivos.
31 minutos
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Por outro lado, não basta ser fotogra�a para que a imagem adquira caráter informativo ou jornalístico. Antes
disso, é necessário o interesse em reproduzir, por meio da captação técnica da imagem, uma cena, de interesse
público e noticioso, ou seja, com características como novidade e atualidade. Há, assim, fotogra�as com outros
objetivos, como é o caso da publicidade ou da arte.
Peruyera (2018) apresenta ainda mais dois formatos que a imagem pode adquirir como informação: a
diagramação e a infogra�a. Quando um designer monta uma página de jornal, revista ou site informativo, a
posição dos elementos, a combinação entre texto e imagem, as cores e a construção de esquemas grá�cos (os
infográ�cos) também se tornam informativos ao hierarquizar, complementar ou destacar informações. Faça o
teste: ao acessar uma página informativa em um site, é muito provável que você seja primeiramente atraído por
informações visuais.
Isso ocorre porque desenvolvemos muito mais o sentido da visão do que qualquer outro. Prova disso é que,
mesmo em mídias que não permitem tecnicamente a presença de imagens, como o rádio, a descrição de
produtos ou cenas ativas ativa a imaginação do ouvinte, que forma imagens mentais a partir do que é dito e dos
elementos sonoplásticos.
Apesar de a imagem informativa se basear na referencialidade e na reprodução de informações apuradas por
jornalistas ou historiadores, Barthes ([1980] 2000) alerta para o fato de que essas características não eliminam a
produção de sentidos conotativos ou, então, de manipulação da informação.  
Com a evolução tecnológica, a imagem informativa adquiriu diversos formatos que permitem que cenas sejam
registradas em movimento. É o que acontece, por exemplo, com as imagens televisivas e, mais recentemente,
digitais em circulação pela internet, que podem ser produzidas por qualquer pessoa com um celular.
Figura 1 | Imagem documental: exército dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial
Fonte: Wikimedia.
Há uma forte probabilidade […] para que a mensagem fotográ�ca […] seja ela também
conotada. A conotação não se deixa forçosamente apreender imediatamente ao nível
da própria mensagem […], mas pode-se já induzi-la de certos fenômenos que se
passam ao nível da produção e da recepção da mensagem. 
— (BARTHES, [1980] 2000, p. 328)
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O que o autor francês quer destacar com isso é que, por mais que a imagem fotográ�ca com �nalidade
informativa possa parecer uma evidência do real, ela pode sofrer in�uências, como a inserção de elementos, a
montagem de cenários ou processos de edição que alteram sua referencialidade.
Como nem sempre esses processos são perceptíveis a quem observa a fotogra�a, pode-se passar por
reprodução do real o que, na verdade, é uma construção. É o que ocorre, por exemplo, quando alguma parte da
imagem é excluída para produzir determinado efeito de sentido. 
VIDEOAULA: A IMAGEM INFORMATIVA
Neste vídeo, vamos ver quais as principais características das imagens jornalísticas. Você aprenderá o que é
preciso, do ponto de vista técnico e estético, para que uma imagem seja capaz de chamar a atenção, ao mesmo
tempo que traz informações sobre fatos. Dessa forma, você vai perceber facilmente como uma imagem pode se
tornar histórica.
A IMAGEM ARTÍSTICA
A imagem a seguir é uma das centenas de obras do artista brasileiro Vik Muniz, produzida em 1999:
Figura 2 | Dupla Monalisa
Fonte: Fuks ([s. d., s. p.]).
Para produzir essa imagem, Vik usou geleia e pasta de amendoim, construindo uma releitura da mais famosa
obra de arte pintada por Leonardo da Vinci em 1503. Depois, para que pudesse ser exposta e até mesmo ser
arrematada por algum colecionador, ele fotografou a produção. Se não tivesse feito isso, a peça duraria poucos
dias! Perceba como a fotogra�a é parte do processo de produção de uma imagem, cujos objetivos não são
informativos ou persuasivos. O que o artista pretende é encontrar maneiras de expressar suas ideias, de modo
criativo e assumindo a possibilidade da multissigni�cação.
Videoaula: A imagem informativa
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Diante de uma obra de arte, a subjetividade do observador tem um papel essencial. É ela que ajuda a construir
sentidos que podem, inclusive, ser assumidamente bem diferentes das pretensões do artista. Diante da obra de
Vik, por exemplo, você poderia entender que se trata de uma releitura, como também procurar razões pelas
quais o artistaproduziu essa imagem. O que ele pretendia comunicar? Por que esses produtos e não outros? O
que essas obras produzem em termos de sentido? Essas são apenas algumas perguntas para as quais as
respostas podem ser tão múltiplas quanto a quantidade de pessoas que as observar.
Essas perguntas que um observador se faz e, principalmente, as respostas que ele encontra em si mesmo, na
sua subjetividade, são atributos pretendidos pelo artista. Como destaca Eco ([1962] 2010), a imagem artística se
destaca por ser uma obra aberta, cuja signi�cação só se completa quando se compreendem como possíveis os
múltiplos sentidos.
Para compreender uma imagem artística, como explica Bueno (2012), não é su�ciente, no entanto, a mera
observação. Os sentidos a elas atribuídos modi�cam-se também de acordo com as informações que o
observador tem sobre sua produção, seu contexto e seu autor. Se você, ao observar a obra de Vik Muniz,
souber que esse artista tem como característica a utilização de materiais diversos e já produziu diversas
releituras, certamente sua interpretação será diferente. É por isso que Bosi (2008) reforça que a imagem
artística é uma con�uência entre fazer, conhecer e exprimir. Em outras palavras: há o emprego de uma técnica
que permite ao artista e ao observador se expressarem e conhecerem o mundo à sua volta, a partir da
subjetividade.
Além disso, o conceito de arte também se modi�ca com o tempo. Não dá, por exemplo, para observar uma obra
do período do Renascimento (século XV), quando Leonardo da Vinci, produziu a Monalisa que inspirou Vik
Muniz e interpretá-la ou julgá-la com os mesmos critérios com que re�etimos sobre uma obra contemporânea.
A própria possibilidade de novas tecnologias como a fotogra�a modi�cou as características da imagem artística
ao longo do tempo (ORMANEZE, 2015). Assim, a imagem artística também foi incorporando novas linguagens,
como é o caso do cinema e da própria fotogra�a. Isso porque, a princípio, no século XIX, imaginou-se que a
capacidade de registro de uma cena por meio de uma máquina colocaria em risco a atividade dos artistas.
O engano desses negacionistas estava em desconsiderar que o artista, mais do que referencialidade, busca o
simbolismo; mais do que objetividade, desenvolve formas para expressar a subjetividade; mais do que
reproduzir técnicas, desenvolve suas próprias maneiras de fazer.
 Saiba mais
Por esta aula, você já deve ter percebido que informação, arte e publicidade podem se imbricar em
algumas produções, in�uenciando-se mutuamente.
Para aprofundar esse assunto, você assistirá ao documentário “O lixo extraordinário de Vik Muniz” (2010),
dirigido por Lucy Walker, que narra a intervenção que o artista produziu em um aterro sanitário no Rio de
Janeiro. Assista prestando atenção como o documentário usa a linguagem visual com �nalidade
informativa e estética. Atente-se também à produção artística e as formas de divulgação publicitária
utilizadas pelo grupo retratado no �lme.
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Clique aqui para acessar.
VIDEOAULA: A IMAGEM ARTÍSTICA
Há muitas maneiras diferentes para interpretar uma obra de arte. Neste vídeo, veremos como, ao longo da
história, diferentes concepções estéticas estiveram presentes, de�nindo o que era considerado belo em cada
momento. Por �m, você vai perceber que, apesar da associação direta entre arte e beleza, elas nem sempre
andam juntas.
A IMAGEM PUBLICITÁRIA
A linguagem visual é aquela que, pelas características do ser humano, mais chama a atenção entre todas as
possibilidades de comunicação. Antes de prestarmos atenção às palavras de uma página na internet,
observamos as imagens. Mesmo sem identi�car o que está escrito em outra língua, as imagens podem nos dizer
muito sobre determinados produtos. Por esse potencial de gerar atenção, a imagem é um dos principais
artifícios da publicidade.
Ao contrário do jornalismo, que se destaca pela referencialidade, ou da arte, cuja principal preocupação é a
expressão e o trabalho criativo com a linguagem, a publicidade tem o intuito de persuadir consumidores para
adotarem determinados comportamentos ou consumirem os produtos anunciados. Assim, criam-se
necessidades e se atribuem valores a marcas.
A linguagem publicitária é baseada na ênfase dos atributos positivos, na interlocução direta, pela qual se evoca
diretamente o consumidor, e pela geração de desejos. Diante de uma necessidade básica como beber água ou
se vestir, a publicidade busca induzir ao consumo de determinada marca ou estilo, transformando-se em um
instrumento essencial para a continuidade do capitalismo.
Nesse processo,
Videoaula: A imagem artística
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
o publicitário responsável (e dotado de ambições estéticas) sempre tentará realizar o
seu apelo por meio de soluções originais e que se imponham pela originalidade – de
modo que a resposta do usuário não consista apenas numa reação ao estímulo […],
mas também num reconhecimento da genialidade, que reverbera sobre o produto. 
— (ECO, [1968] 2007, p. 157)
https://www.youtube.com/watch?v=61eudaWpWb8
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Observe que, nesse trecho, Umberto Eco destaca que a mensagem persuasiva conseguirá seus objetivos
proporcionalmente à criatividade que o publicitário conseguir demonstrar, pois essa característica torna-se
ponto de atenção. Assim, em muitos casos, a linguagem publicitária incorpora elementos próprios da
mensagem informativa – quando apresenta dados sobre os produtos anunciados – e da arte, quando aplica
técnicas ou destaca o caráter criativo da expressão. Mas atenção: isso não quer dizer que a imagem publicitária
se confunde com esses outros formatos, nos quais pode se inspirar ou deles incorporar determinados
elementos.
A mensagem publicitária pode ser constituída apenas com signos verbais (palavras e frases), com a combinação
de signos verbais e não verbais e, ainda, apenas com signos não verbais, usando, para isso, imagens ou
fotogra�as. Em todos os casos, é necessário pensar nas características do público, nas especi�cidades do
produto e nos valores que se quer destacar. Essa análise levará à decisão correta não só do ponto de vista
estético como mercadologicamente mais viável.
Vamos a um exemplo. Observe a imagem a seguir, produzida por uma marca de pimenta:
Figura 3 | Anúncio publicitário de pimenta
Fonte: Cérebro Criativo (2006, [s. p.]).
O interesse da marca com essa imagem era destacar o quão forte era a pimenta anunciada. Para isso, usou um
mecanismo conhecido como hipérbole, por meio do qual se expressa o exagero. Sem palavra alguma, o
publicitário que produziu esse anúncio consegue demonstrar o pretendido, usando para isso imagens bastante
conhecidas por todos. Repare ainda que, para chamar a atenção, a posição de cada elemento foi
estrategicamente pensada: à frente, com mais destaque, está o ponto de maior criatividade, ou seja, o milho se
transformando em pipoca. Atrás, para onde o olhar se move em seguida, apresenta-se a causa: o produto
anunciado. A combinação de cores, o contraste e a presença das sombras ajudam a chamar a atenção.
Figura 4 | Publicidade x Imagem
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Fonte: elaborada pelo autor.
VIDEOAULA: A IMAGEM PUBLICITÁRIA
Neste vídeo, você vai conhecer o trabalho do artista francês Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901). No século
XIX, ele foi o responsável porrelacionar arte e publicidade na criação de cartazes. Era o início de uma nova
forma de tentar persuadir o público, que in�uenciou toda a história da publicidade.
ESTUDO DE CASO
Imagine que você trabalha para um museu ou galeria de arte e vai receber exposições do artista estadunidense
Andy Warhol (1928-1987). Algumas das obras que poderão ser vistas estão a seguir. Trata-se da reprodução da
lata de Sopa Campbell’s, muito consumida nos Estados Unidos, e a imagem de Marilyn Monroe, uma das atrizes
mais aclamadas na época em que essas pinturas foram feitas (década de 1960).
Figura 5 | Latas de sopa Campbell’s
Fonte: Fukz ([s. d.a, s. p.]).
Videoaula: A imagem publicitária
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Figura 6 | Marilyn Monroe
Fonte: Flickr.
Como responsável pela comunicação da galeria ou museu, você terá que escrever um texto de abertura para
esta exposição, cujo nome já foi decidido: “Andy Warhol – entre a publicidade e a arte, a informação sobre uma
época”. No entanto, você recebeu poucas informações no brie�ng sobre o estilo do artista e suas características.
Observando as imagens e procurando em fontes con�áveis informações sobre ele e seu estilo, o que você
destacaria em seu texto para haver coerência com o título da exposição? Que elementos da linguagem visual
estão presentes na obra de Warhol e que permitem inclui-la como arte? Por quê? Como diferenciar o que é arte
e o que é publicidade, neste caso? Por que a palavra “informação” faz parte do título da exposição? 
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Andy Warhol iniciou sua carreira como designer em uma agência de publicidade. Ele criava cartazes e
embalagens. Com o passar do tempo, viu �uir outro interesse: a arte. Mas, como é impossível dissociar biogra�a
e obra, Warhol transformou alguns dos símbolos do consumo dos Estados Unidos em mote para suas obras.
Com isso, iniciava também um novo estilo na história das artes, o Pop-Art.
Observando as duas obras disponíveis no Estudo de Caso e que servem para apresentar a hipotética exposição,
há diversos indícios de que a linguagem criada por Warhol é uma hibridização, ou seja, mistura entre
publicidade e arte. No caso das Sopas Campbell’s, ele utiliza uma embalagem muito conhecida e a reproduz
dezenas de vezes. Como artista, isso deixa de ter o viés mercadológico e passa a chamar a atenção por outros
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sentidos, como é o caso da atenção à produção em série e a padronização de hábitos e costumes, como
proposta pela cultura de massa. No caso de Marilyn, o raciocínio é parecido, já que ela era uma famosa atriz e
sua imagem estava por todos os cantos. O que diferencia a publicidade da arte, nesse caso, são os objetivos: a
criação das latas ou de cartazes dos �lmes visava à venda; as peças de Andy eram expressão de uma
subjetividade e de uma forma de ver o mundo, criando um estilo.
Por �m, a observação dessas obras, como sempre ocorre com as obras de arte, leva-nos a importantes
informações sobre o período em que foram pintadas: crescimento do consumo, padronização da cultura,
ascensão do cinema como mídia de massa etc. Por essa razão, a palavra “informação” teria um importante
papel no título da exposição, uma vez que chamaria a atenção dos visitantes para o que é possível saber sobre a
sociedade a partir das obras. 
Resolução do Estudo de Caso
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INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Nesta aula, vamos estudar os elementos básicos da linguagem visual. Para isso, vamos fazer uma espécie de
decomposição. A partir de imagens, veri�caremos como os elementos básicos da linguagem visual estão
presentes e como contribuem para a produção de sentidos. 
Você vai aprender que a linguagem visual é composta pelos seguintes elementos: ponto, linha, forma, direção,
tom, cor, textura, escala, dimensão e movimento. Em uma imagem, não necessariamente todos eles estarão
presentes simultaneamente, mas, quanto mais for possível percebê-los, maior será a complexidade de uma
imagem. 
Esse conteúdo tem tudo a ver com as atividades pro�ssionais que você vai desenvolver. Na sua carreira, será
necessário desenvolver a comunicação visual de empresas, instituições, produtos, marcas e serviços. Além
disso, você poderá construir uma carreira como artista ou designer e a forma como esses elementos básicos da
linguagem visual estiverem organizados fará toda a diferença nas suas produções.
PONTO, LINHA E FORMA
Aula 4
AS UNIDADES BÁSICAS DA SINTAXE VISUAL
Nesta aula, vamos estudar os elementos básicos da linguagem visual. Para isso, vamos fazer uma
espécie de decomposição.
29 minutos
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Observe a fotogra�a da Pedra Bonita, ponto turístico localizado no Rio de Janeiro (RJ):
Figura 1 | Foto da Pedra Bonita, Rio de Janeiro (RJ)
Fonte: Wikimedia.
Para compor essa imagem, foram reunidos diversos elementos da linguagem visual. Uma breve observação fará
você perceber que a forma da paisagem natural está bem delimitada, assim como as cores. Também não é
difícil perceber como a cor é importante para chamar a atenção do observador e como o ângulo utilizado pelo
fotógrafo foi essencial para dar profundidade e noção de como essa paisagem natural é imensa, principalmente
quando sabemos que ela está tão próxima de uma das maiores cidades brasileiras.
Para formar uma imagem, é necessário um encadeamento de diversos elementos. A esse processo chamamos
de sintaxe visual. A professora e designer Donis Dondis (1991), da Universidade de Boston, nos Estados
Unidos, foi uma das primeiras a teorizar o resultado de uma imagem como um encadeamento. De acordo com
ela, os elementos que compõem uma imagem são dez: ponto, forma, linha, direção, tom, cor, textura,
dimensão, escala e movimento. Nem sempre todos estarão presentes ao mesmo tempo, mas, quanto mais
complexa for uma imagem, um maior número de elementos aparecerá combinado.
O ponto é o componente mais básico. Pense quanta coisa é possível fazer com ele. Qualquer �gura que você
queira desenhar, por exemplo, começa com um ponto. Conforme explica Dondis (1991), com base nesse
elemento mínimo é possível traçar linhas e atingir duas dimensões visuais: a verticalidade e a horizontalidade.
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Vários artistas demonstraram que o ponto pode ser o componente mais importante de uma imagem. Na
década de 1880, surgiu na França um estilo que �cou conhecido como Pontilhismo. Os principais
desenvolvedores foram Georges Seurat (1859-1891) e Paul Signac (1863-1935). Observe como o quadro “Uma
tarde de domingo na Ilha de Jatte” (1886), de Seurat, é estruturado apenas com pontos:
Figura 2 | “Uma tarde de domingo na Ilha de Jatte”, de Seurat (1886)
Fonte: Wikimedia.
Todo o resultado visual desse quadro se deve à disposição de pontos, um ao lado do outro. São eles que
formam cada detalhe. Como o artista optou por representar nuances da luz, foi necessário usar um recurso de
sintaxe, ou seja, combinar ponto e cor. Fica fácil notar essa relação quando observamos que as sombras são
dadas pelo contraste entre os vários tons de verde representando o gramado.
Seurat, para pintar, não fez traçoprévio algum. Era uma inovação para a época, pois o mais comum era traçar
contornos delimitadores, preenchidos com a cor. No caso de Seurat, a linha e, consequentemente, a forma
eram conquistadas apenas pela relação entre pontos.
Uma linha, independentemente da forma que for feita, é composta por um conjunto de pontos, colocados lado
a lado (DONDIS, 1991). Ela pode ser reta ou curva. Uma boa maneira de compreender a importância da linha
para a linguagem visual é observar os prédios projetados por Oscar Niemeyer (1907-2012), como o Congresso
Nacional, em Brasília.
Observando o prédio, é possível perceber como aparece outro elemento básico da linguagem visual: a forma.
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VIDEOAULA: PONTO, LINHA E FORMA
Um estilo artístico sempre tem seu auge em determinado momento da história. Isso não signi�ca, como você
vai ver neste vídeo, que ele desaparece depois. Pelo contrário, continua inspirando criações e sendo
ressigni�cado. Vamos conhecer mais a respeito do pontilhismo e suas diversas aplicações na linguagem visual.
DIREÇÃO, TOM, COR E TEXTURA
Quando decompomos os elementos que constituem uma imagem, chegamos a unidades básicas, a partir das
quais diversas outras são estruturas. É assim com a direção, um dos componentes básicos da linguagem visual.
A direção, como explica Dondis (1991), indica sentidos de observação. Assim como as formas, há três direções
básicas: o quadrado (composto pela horizontalidade e a verticalidade), a diagonal e a curva. Cada uma delas
transmite uma mensagem visual distinta.
De acordo com Bueno (2012), as formas básicas são o quadrado, o triângulo e o círculo, a partir do qual todas as
outras são possíveis. Pense, por exemplo, que distanciando as linhas verticais de um quadro e expandindo a
linha horizontal, é possível formar um retângulo. Se você juntar um triângulo e um quadrado, formará um
trapézio, e assim por diante.
Figura 3 | Congresso Nacional
Fonte: Wikimedia.
Videoaula: Ponto, linha e forma
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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Essas direções, que estruturam qualquer imagem, adotam diferentes pontos de equilíbrio em uma imagem.
Observe, por exemplo, como na obra “Gota”, de Chris Burden (2008) utiliza diferentes direções e como as
diferentes posições das vigas de ferro produzem sensações de equilíbrio e desequilíbrio, ordem e desordem,
obediência e rebeldia etc.
Figura 4 | “Gota”, de Chris Burden (2008)
Fonte: Dreamstime.
Os três próximos elementos constituintes da linguagem visual estão intimamente interligados. São o tom, a cor
e a textura. Vamos continuar observando a Figura 4 para analisar o primeiro deles. Quando falamos em tom,
estamos nos referindo à luz que permite a criação de imagens. Perceba, por exemplo, que para que a obra de
Burden (2008) seja visível em detalhes, foi necessário fotografá-la em dia claro. A incidência do sol também cria
sombras e contrastes. Se essa fotogra�a tivesse sido produzida em um dia nublado, o resultado seria outro, o
que não necessariamente quer dizer pior.
Resultado da luz, chegamos à cor, o elemento que se antecipa a todos os outros quando se pensa em
hierarquia da informação, por causa do apelo visual extremamente desenvolvido do ser humano (GUIMARÃES,
2000). Além de gerar atenção e conferir realidade a uma representação, as cores adquirem um caráter
simbólico. Pense, por exemplo, como na nossa cultura, costumeiramente a cor vermelha é usada como alerta, e
o branco, para a paz.
Por �m, temos a textura que, conforme Dondis (1991, p. 64), “é o elemento visual que, com frequência, serve de
substituto para as qualidades de outro sentido, o tato”. Para compreender melhor, observe o quadro “O casal
Arnol�ni” (1434), do pintor holandês Jan van Eyck (1390-1441):
Figura 5 | “O casal Arnol�ni”, de Jan van Eyck (1434)
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Esse quadro é um dos mais importantes da história da arte (PROENÇA, 2013), por causa dos recursos visuais
que utiliza. A luz natural que entra pela janela é responsável por atribuir a direção de observação e reforçar a
cor, por causa do contraste. Ainda por meio dos tons utilizados, sobretudo de vermelho e de azul, é possível ter
informações contextuais: trata-se, como explica Proença (2013), de um casal nobre, a�nal, no contexto da Idade
Média, essas cores eram difíceis de serem obtidas na forma de pigmentos.
Essa riqueza de detalhes chama atenção de críticos de arte até hoje, mais de 500 anos depois de ter sido
pintado. Um dos pontos de mais atenção é a habilidade técnica do pintor em permitir, pela técnica e cores
empregadas, que o observador consiga perceber a textura das peças de roupa apenas pelo sentido da visão.
Figura 6 | Sintaxe Visual
Fonte: Wikipedia.
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Fonte: elaborada pelo autor.
VIDEOAULA: DIREÇÃO, TOM, COR E TEXTURA
Neste vídeo, você vai conhecer mais a respeito dos elementos da linguagem visual empregados no quadro “O
casal Arnol�ni”, de Jan van Eyck. O que será que o artista quis demonstrar com a presença das cores e objetos
nesta pintura? Quem são essas pessoas retratadas? Por que um cachorro aparece na cena? 
DIMENSÃO, ESCALA E MOVIMENTO
No século XV, começou na Itália um movimento artístico conhecido como Renascimento. A principal
característica era um retorno às propostas estéticas da Antiguidade, principalmente, no que diz respeito à
tentativa de reprodução da natureza em detalhes. Para que isso acontecesse, os artistas aliavam conhecimento
de pintura e escultura com ciência e geometria. A obra a seguir foi feita por Fra Angelico (1395-1455):
Figura 7 | “Anunciação”, de Fra Angelico (1435)
Videoaula: Direção, tom, cor e textura
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Fonte: Wikipedia.
Nesta tela, é nítido o emprego da perspectiva ou, diversas linhas convergem para um ponto de fuga, que dá
profundidade e senso de realismo à imagem. Veja, por exemplo, que é possível enxergar a parte de dentro dos
arcos, uma porta entreaberta ao fundo, os pilares laterais e até uma janela. O emprego da perspectiva leva a
outro componente da linguagem visual, a dimensão. Por meio dela, podem ser produzidas imagens com
profundidade e volume, que adquirem tridimensionalidade mesmo sendo estáticas.
Ainda nesta imagem, é possível notar a presença de outro elemento da linguagem visual: a escala. Quando
alguém faz uma pintura ou mesmo uma fotogra�a, os elementos aparecem em tamanho reduzido
proporcionalmente para que caibam no espaço. É o que acontece também nos mapas: para dar uma dimensão
de realidade, os cartógrafos reduzem proporcionalmente as distâncias. É fácil identi�car que falta escala em
uma imagem quando ela é reduzida ou aumentada sem proporção (apenas no sentido horizontal ou vertical,
por exemplo), o que causa a distorção.
Lupton e Phillips (2008) explicam que esse componente é um dos mais importantes para o designer e a
publicidade. Na visão desses autores, um bom logotipo,por exemplo, deve ter como característica a
possibilidade de ser visto e identi�cado tanto em tamanho pequeno quanto grande, ou seja, deve ser
identi�cado em uma peça de roupa ou em um outdoor com a mesma facilidade. A escala, assim, pode fazer
com que, em relação ao tamanho real de um objeto, sua representação seja muito maior ou menor. Um
exemplo disso: o rosto de uma pessoa pode caber tanto em uma foto 3x4 quanto em um pôster de três metros.
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A escala dá ao produto uma dimensão relativa. Com essa característica, Dondis (1991) explica que um objeto
pode ser maior ou menor, dependendo dos elementos que estiverem à volta. Observe:
Figura 8 | Escala e percepção de tamanho
Fonte: adaptada de Dondis (1991).
O quadrado azul é do mesmo tamanho nas duas imagens. No entanto, ele parece menor, aos nossos olhos
quando, ao redor dele, está uma imagem bem maior. Da mesma forma, a cor empregada e até a posição
podem alterar essa percepção.
Por �m, o último componente da linguagem visual é o movimento. Por meio de técnicas de pintura ou de
fotogra�a, uma imagem, mesmo sendo estática, pode transmitir movimento a quem a observa. Os
renascentistas, como Fra Angélico, de quem você observou um quadro há pouco, foram mestres também na
utilização desse componente, que eles produziam graças ao uso das �guras em espiral e da perspectiva. No
século XX, o estilo Op Art também �cou marcado por essa característica, mas, dessa vez, por causa do uso de
ilusões de ótica, como você pode ver na imagem a seguir, em que o contraste do preto e branco e o uso de
formas geométricas combinados com a perspectiva produzem profundidade e transmitem a impressão de um
movimento que, na verdade, só existe como efeito da nossa visão:
Figura 9 | Exemplo de imagem com ilusão de ótica
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Fonte: Snappygoat.
 Saiba mais
O pintor holandês Maurits Escher dizia que não entendia nada de matemática. Entretanto, até hoje ele é
estudado pelos padrões geométricos que criou no estilo conhecido como Op Art, que foi uma inovação na
história da arte na segunda metade do século XX.
Em 1971, o cineasta Han van Gelder o entrevistou e analisou algumas de suas obras no documentário
Aventuras em Percepção, que se tornou um dos raros momentos em que é possível ver o artista
trabalhando e dando depoimentos acerca de seu processo criativo.
Assista ao �lme, re�etindo a respeito de como o método de trabalho desse artista oferece pistas para que
você desenvolva seu jeito de criar.
Clique aqui para ler a reportagem que o site Hypeness fez para divulgar o documentário.
VIDEOAULA: DIMENSÃO, ESCALA E MOVIMENTO
Neste vídeo, vamos conhecer uma estratégia utilizada pelos renascentistas para conferir dimensão, escala e
movimento às obras. Trata-se do número de Fibonacci, uma menção a um matemático do século XII. A grande
descoberta desse estudioso foi identi�car uma sequência numérica que expressa a proporção na natureza. Os
artistas se apropriaram dela para conquistar resultados incríveis. 
ESTUDO DE CASO
Imagine que você seja contratado como designer em uma agência de publicidade e seu primeiro trabalho é a
criação de um cartaz para um �lme que será lançado em breve. O título da obra é “Velocidade”. A história gira
em torno de jovens que têm verdadeira obsessão por carros velozes e, por isso, se envolvem em muitas
aventuras.
Que elementos da linguagem visual você usaria para criar um cartaz atrativo? Além das informações a respeito
da história e o título, o que mais você precisaria pesquisar sobre o �lme para criar um cartaz que chame a
atenção? Lembre-se de que, além do cartaz, atualmente a divulgação acontece em diferentes plataformas
(redes sociais, outdoor etc.). Então, sua obra precisa ter elementos que possam ser adaptados a cada uma
delas. 
Videoaula: Dimensão, escala e movimento
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
https://www.hypeness.com.br/2018/12/escher-explica-seu-processo-criativo-neste-video-raro/
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RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Para a tarefa que você recebeu, será necessário obter, primeiro, mais informações. Você não pode
simplesmente começar a desenvolver o cartaz para o �lme sem saber, por exemplo, qual o público que se
pretende atingir, quem são os patrocinadores e os locais em que o material será exposto. Essas informações
serão essenciais para de�nir as cores predominantes e o tom a ser empregado.
Saber que se trata de um �lme sobre velocidade e que envolve o universo automobilístico sugere que alguns
elementos da linguagem visual são importantes. É o caso, por exemplo, do movimento. Se ele não estiver
presente, você corre o risco de criar um cartaz que não expressa o conteúdo a ser divulgado. A dimensão
também é outro componente que pode reforçar a velocidade em uma imagem estática. A utilização de imagens
curvas também atribuirá velocidade e movimento às suas imagens. 
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
BUENO, L. E. B. A linguagem das artes visuais. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/6346/pdf/0?
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A==. Acesso em: 14 jul. 2021.
DONDIS, D. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
JOLY, M. Introdução à análise da imagem. 14. ed. Campinas: Papirus, 2012.
PUBLICINOVE. Anúncios criativos da empresa Keloptic. 2014. Disponível em: https://publicinove.com.br/o-
hiper-realismo-da-keloptic/. Acesso em: 20 mai. 2021.
SANTAELLA, L. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. 
Aula 2
AUMONT, J. A imagem. Campinas: Papirus, 1993.
CHINEN, N. O que é design grá�co: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2014.
IMAGEM e palavra. [S. l.], 30 jan. 2019. 1 vídeo (1 min. 21 seg.). Publicado pelo canal imovision. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=33B5yiqKtPg. Acesso em: 19 jun. 2021.
REFERÊNCIAS
7 minutos
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/6346/pdf/0?code=IcNMyVaVx4ppKMvXmmVYRW4vlT2i3txIUnYm55MfjSzYltQ/Rt5sDa4jC5T8e9Dwb03x1I5mFu2QDswjoWD3hA
https://publicinove.com.br/o-hiper-realismo-da-keloptic/
https://www.youtube.com/watch?v=33B5yiqKtPg
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https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=nadieledauzacker_16%40hotmail.com&usuarioNome=NADIELE+ROQUE+DAUZAKER+DE+ALENCASTRO&disciplinaDescricao=COMUNICAÇ… 36/37
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Aula 3
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LIXO extraordinário Documentário Filme Completo. [S. l., s. d.]. 1 vídeo (1h, 34m e 44s.). Publicado pelo canal
Olívio Britto Jr. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=61eudaWpWb8. Acesso em: 21
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Aula 4
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-menina-do-napalm-a-iconica-foto-que-revelou-o-horror-da-guerra-do-vietna.phtml
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http://cerebrocriativo.blogspot.com/2006/02/tabascobummmm.html
https://www.culturagenial.com/vik-muniz-obras/
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https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/154950/pdf/0
29/10/2022 19:17 wlldd_221_u1_com_lin_vis
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=nadieledauzacker_16%40hotmail.com&usuarioNome=NADIELE+ROQUE+DAUZAKER+DE+ALENCASTRO&disciplinaDescricao=COMUNICAÇ… 37/37
BUENO, L. E. B. Linguagem das artes visuais. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/6346/pdf/0?
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ESCHER explica seu processo criativo neste vídeo raro. Hypeness, 29 abr. 2020. Disponível em: Escher explica
seu processo criativo neste vídeo raro | Hypeness – Inovação e criatividade para todos. Disponível em:
https://www.hypeness.com.br/2018/12/escher-explica-seu-processo-criativo-neste-video-raro/. Acesso em: 19
jun. 2021.
GUIMARÃES, L. A cor como informação: a construção biofísica, linguística e cultural da simbologia das cores. 3.
ed. São Paulo: AnnaBlume, 2000.
LUPTON, E.; PHILIPS, J. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosac Naif, 2008.
PROENÇA, G. História da arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2013. 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/6346/pdf/0?code=IcNMyVaVx4ppKMvXmmVYRW4vlT2i3txIUnYm55MfjSzYltQ/Rt5sDa4jC5T8e9Dwb03x1I5mFu2QDswjoWD3hA
https://www.hypeness.com.br/2018/12/escher-explica-seu-processo-criativo-neste-video-raro/

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