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Práticas Pedagógicas - Gestão da Aprendizagem

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OS PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DO PROFESSOR ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO, GESTÃO DA APRENDIZAGEM E ACOMPANHAMENTO DOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NA ESCOLA ATUAL
Luiz Nazareno de Souza[footnoteRef:1] [1: Aluno da instituição Ampli Educacional, disciplina de Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem, no 2° Semestre do curso de Ciências Biológicas.] 
		Diante das transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo contemporâneo, a escola vem sendo questionada acerca do seu papel nesta sociedade, a qual exige um novo tipo de trabalhador, mais flexível e polivalente, capaz de pensar e aprender constantemente, que atenda as demandas dinâmicas que se diversificam em quantidade e qualidade. A escola deve também desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania. Para isso ela deve articular o saber para o mundo do trabalho e o saber para o mundo das relações sociais.
	Embora a avaliação formativa compreenda os diversos caminhos da formação do aluno, bem como servirá de espelho para prática pedagógica do professor. Avaliar formativamente é entender que cada aluno possui seu próprio ritmo de aprendizagem e, sendo assim, possui cargas de conhecimentos diferentes entre si.
	Nessa ótica, o professor deverá utilizar-se da avaliação para o aperfeiçoamento de seu hábito docente. Ele deverá utilizá-la para diagnosticar as insuficiências das metodologias aplicadas, provendo a recuperação integral do aluno que ficou para trás. Deve ainda o professor se encaixar como indivíduo avaliado, pois diante do retrato divulgado pela avaliação, ele poderá concluir o quanto foi eficiente, mas também como grande foi a sua falha naquele processo de ensino e aprendizagem.
	A avaliação formativa é aquela que observa cada momento vivido pelo aluno, seja na sala de aula ou fora dela. Ela fortalece a teoria de que o indivíduo humano aprende em cada instante de sua existência e, portanto, são nesses diversos momentos que ele terá que ser avaliado. Todas essas avaliações se tornarão um todo através do somatório de suas partes.
	Talvez a própria nomenclatura desse modelo avaliativo já nos forneça muitas informações sobre a sua personalidade. No contexto escolar, onde o processo de ensino-aprendizagem acontece, ela fornece dados sobre as partes e o todo e encara o indivíduo humano como ser evolutivo, que aprende na medida em que vive. Todos os instantes de aprendizagem são considerados nesse modelo avaliativo.
	É muito importante também tornar clara a necessidade de fornecer mais atenção àqueles alunos com maior dificuldade de aprendizagem. Essa é mais uma face da avaliação formativa, além de subsidiar panoramicamente a classe aprendiz, ela emite um olhar mais atento e solidário ao aluno que tem um ritmo de aprendizagem um pouco menos acelerado.
	Portanto é inconcebível imaginar um modelo educacional que não seja alicerçado na avaliação formativa. Porém, a realidade dos fatos nos leva a concluir que em muitas das nossas escolas ainda prevalecem figurando modelos avaliativos opressores, unicamente propositado à punição. Nesses casos, o professor se utiliza da avaliação apenas para testar se o aluno aprendeu os conteúdos ministrados. Ele ainda não se deu conta que, se o aluno não aprendeu, foi por que sua metodologia foi tão falha que não proporcionou o êxito ao discente.
	Portanto a gestão de aprendizagem feita pelo professor deve ser forma como lidamos com as rotinas administrativas escolares que influenciam na aplicação do ensino. Portanto, todas as diretrizes devem ter um background, um embasamento a considerar, enquanto toda a base deve priorizar a eficiência da aprendizagem.
	A atuação do gestor da sala de aula é hoje parte inerente da vida escolar, ou seja, é aquilo que se espera da escola: o trabalho com o conhecimento, a organização da produtividade, a relação intrapessoal e a realização do educando. Assunto que a cada dia aparece mais distante da realidade dos educadores, pois a maioria dos alunos está muito desinteressada pelos estudos, visto que eles têm tantas outras ocupações mais atrativas que chegam até a elaborar estratégias para justificarem o que querer estudar. E esse empoderamento do aluno está deixando o professor sem conseguir atingir o seu objetivo, que é a construção do conhecimento com o educando.
	Para os educadores, o educando, como centro do processo de aprendizagem, deve ser incentivado a ser autônomo e responsável em todos os sentidos, inclusive decidindo seus objetos de estudo, por isso, torna-se uma construção coletiva, cujos esforços de todos resultam no alcance desses objetivos. Desse modo, é muito importante incorporar toda a curiosidade e energia natural dos educandos para elas possam contribuir para a reversão dessa situação em sala de aula e com isso consigam ter satisfação em aprender.
	Desta forma a gestão da sala de aula pode ter a característica de um profissional inovador, que trilha caminhos para que o aluno se sinta capaz de transformar a informação fornecida em pesquisa e, através dessa pesquisa, chegar a um conhecimento instigador que o induza a ser questionador, crítico, pensante, desafiador, curioso que sai de sua área de conforto e começa a buscar o seu próprio caminho. É muito importante que o professor deixe de ser autoritário, ou seja, que tenha um bom relacionamento com os alunos e que saiba se colocar como um mediador para obter meios para que os alunos tenham o maior aproveitamento para o seu aprendizado e, visando a tornar seus educandos cidadãos conscientes, proporcione meios para que eles sejam autônomos e criem o gosto de serem ativos nas suas atitudes.
	Por haver interesse por gestão da sala de aula, acredita-se que o profissional da educação deve estar sempre inquieto com as suas práticas educativas para tentar amenizar essa crise que assola o processo de ensino aprendizagem. O professor, enquanto gestor da sala de aula necessita de meios para ter conhecimentos, habilidades e didática para poder desempenhar melhor o seu papel, para que o estudante possa se sentir instigado pela sala de aula e ter estímulo pelo conteúdo. Para tanto, e sabendo da necessidade de um estudo aprofundado a respeito da gestão da sala de aula e do desinteresse dos estudantes pela sala de aula.
	Assim sendo o professor precisa do apoio da escola, da comunidade (família) e do trabalho em equipe para que ele consiga conduzir a implementação de planos de ação robustos e consistentes, monitorando e tomando as ações corretivas para o melhor andamento da sala de aula. Por isso, a importância da interação educador e educando para superar u processo muito desafiador: o cumprimento dos conteúdos e o atingimento das metas estabelecidas. 
	Frente a isso, faz-se necessário o envolvimento de todos os sujeitos no processo de ensino e aprendizagem para encontrar mecanismos para acompanhar a evolução dos alunos; começando sempre pelo diálogo para poder ter um relacionamento confiável, de respeito mútuo, saber ouvir e ser ouvido e, assim poder ter o domínio da sala de aula, o que possibilitará discutir, debater assuntos e fomentar novos desafios entre os discentes, tornando as aulas mais atrativas e satisfatórias para os estudantes. Isso implica em saberes experiências e na formação continuada de professores para que eles tenham clareza de atenuar de forma reflexiva oportunizando uma prática fundamentada no cenário do desinteresse do aluno. E que nessa batalha a escola nunca deixe de perder o seu papel de referência na vida dos discentes.
	Baseado nas propostas de estudo referentes a avaliação e a gestão agora iremos analisar as estratégias de registro, documentação e acompanhamento dos processos de aprendizagem dos alunos. Em muito possivelmente seja o registro uma das formas mais basilares e eficazes que os seres humanos encontraram, ao longo de sua existência, para perpetuarem no tempo suas experiências e suas vivências.
	Em todas as áreas de suas atuações, e a partir do desenvolvimento e evolução de nossa espécie, os registros passarama ser produzidos e se confirmaram num elemento de extrema importância na compreensão desta mesma evolução. E desta forma, o ato de registrar se confunde com a história humana, e nos possibilita um mapeamento histórico capaz de nos conduzir a reflexões profundas acerca de nossa própria existência.
	A partir da constatação da importância de conjugar o verbo registrar em seus diferentes tempos na história da humanidade, é possível estabelecer uma relação específica com a educação, em especial nos registros produzidos a partir das práticas cotidianas.
	Quanto mais reflexivas sejam as ações do educador, maior é a amplitude de possibilidades que seus registros podem alcançar. Assim, o registro se torna um resgate de memória que possibilita novas reflexões sobre seu próprio repertório e sobre o impacto promovido nos educandos.
	Ao registrar, o educador se apropria de sua força autoral, construindo suas narrativas nascidas das ações diárias, de suas intencionalidades e da efetivação de seus projetos. Desta forma, se mantém sob formação contínua, projetando suas ações no futuro a partir da construção e reflexão de suas próprias memórias.
	Para que seja possível a construção ou reconstrução de um educador reflexivo, a potente soma entre o registro e a documentação pedagógica, em sua complexidade e de forma o mais abrangente possível, se torna o pilar principal de sustentação do binômio aprender/ensinar. De posse desse arsenal, é possível ao educador estabelecer com segurança suas próprias concepções de infância, de escola, refletir sobre o chão de sua escola e repensar o chão de suas escolhas. Permitir-se o crescimento profissional, de forma a construir-se o educador, se não pela observação de sua história, de suas concepções, de suas reflexões e sua autocrítica.
	Desse modo, o redirecionamento das práticas avaliativas docentes, pressupõe a necessidade de uma formação continuada e um despertarem para a pesquisa, no sentido de que, somente ele (o docente) poderá reconstruir seus conceitos a partir de uma vontade própria pela busca do saber, considerando os conflitos presentes na escola, geradores das teorias postas, para que as mesmas sejam o fio condutor das atividades a serem realizadas na escola, desconsiderando assim, algumas práticas enraizadas que precisam ser repensadas e reestruturadas no sentido de que a avaliação escolar possa superar o discurso e construir práticas formativas. Para isso, os docentes devem desmistificar seus modos de conceber e praticar a avaliação, no sentido de que novos paradigmas avaliativos sejam construídos e com isso novas práticas possam surgir, considerando que a avaliação escolar não se materializar no erro dos discentes, mas em um processo de acompanhamento sistemático e contínuo realizado durante todo o processo de ensino aprendizagem.
	Com uma nova visão sobre os processos de aprendizagem, as velhas práticas: desvalorização dos conhecimentos prévios dos estudantes, transmissão dos conteúdos de forma linear, com ênfase nos conhecimentos cognitivos dos estudantes e a descontextualizarão dos conteúdos, poderão ser superadas e os estudantes poderão ser vistos como protagonistas da sua própria história, capaz de avaliar e ser avaliado durante todo o processo de ensino aprendizagem.
	A partir do exposto, buscou-se através desse trabalho, demonstrar a importância da relação teoria e prática no processo ensino aprendizagem e em especial na avaliação formativa. Assim como, registrar informações relevantes ao ato de avaliar na escola de maneira contínua, diagnóstica e formativa advindo das contribuições de diferentes teóricos, para que as mesmas possam ser inseridas no Projeto Político Pedagógico da escola e simultaneamente na prática docente.	
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