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5385_MicroMacroEconomia_exres

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www.EditoraAtlas.com.br
MICRO E
MACROECONOMIA
Uma Abordagem Conceitual e Prática
Maura Montella
O livro Micro e macroeconomia: uma abordagem conceitual e prática aborda com objeti-
vidade e clareza os aspectos básicos da micro e da macroeconomia. A sequência 
de capítulos, perfeitamente entrelaçados, conduz o leitor com tanta simplicidade 
que, ao chegar ao fim, ele nem mesmo percebe a complexidade do terreno que 
percorreu. Além disso, os exercícios propostos, ao fornecerem não só as respostas, 
mas também os respectivos desenvolvimentos, vêm confirmar, na prática, o méto-
do linear e didático utilizado na condução da teoria.
Na parte da microeconomia, a teoria do consumidor e a teoria da firma se encon-
tram dando origem à lei da oferta e da demanda. Enquanto na parte de macroeco-
nomia, o confronto entre os mercados de bens e de moedas permite a construção 
e análise do modelo IS-LM para uma economia fechada e, para uma economia 
aberta, se a eles adicionarmos o mercado de divisas.
APLICAÇÃO
Livro-texto para as disciplinas Microeconomia I e II e Macroeconomia I e II dos cursos 
de Economia, para a disciplina Microeconomia dos cursos de Administração e para 
as disciplinas Microeconomia, Macroeconomia e Economia da Empresa dos cursos de 
Engenharia de Produção.
MICRO E
MACROECONOMIA
Uma Abordagem Conceitual e Prática
Livros que abordam só a teoria mi-
cro ou só a teoria macroeconômi-
ca são muitos, mas a maioria deles 
envolve assuntos que extrapolam 
o conteúdo requerido em sala de 
aula e, por isso, acabam esquecidos 
em uma estante qualquer. O livro 
Micro e Macroeconomia: uma 
abordagem conceitual e prática 
resolve esse problema ao apresen-
tar dois diferenciais em relação aos 
concorrentes disponíveis no mer-
cado: o primeiro é contemplar, em 
um só volume, o conteúdo que, de 
fato, será abordado em classe, e o 
segundo é oferecer vasta lista de 
exercícios, todos com resposta e 
desenvolvimento. Desta forma, o 
professor consegue preparar me-
lhor as suas aulas e o aluno conse-
gue absorver o conteúdo com maior 
facilidade.
Maura Montella é doutora em 
Engenharia de Produção pela CO-
PPE/UFRJ. Graduada em Ciências 
Econômicas pela Universidade Fe-
deral de Juiz de Fora (UFJF), mes-
tre em Economia Política pela Uni-
versidade de Brasília (UnB), onde 
teve como orientador de tese o ex-
ministro da Educação, Christóvam 
Buarque. Foi assessora financeira 
da Secretaria da Fazenda da Prefei-
tura de Juiz de Fora (MG), e hoje, 
é professora do Departamento de 
Engenharia Industrial da Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ). Participa também como 
pesquisadora do Laboratório de 
Sistemas Avançados de Gestão da 
Produção (SAGE), da mesma uni-
versidade. Autora dos livros Deci-
frando o economês, Economia passo a 
passo, Economia, administração e enge-
nharia: um estudo da firma e Economia 
da empresa, publicados pela Editora 
Qualitymark. 
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5385.indd 15385.indd 1 17/2/2009 10:23:2117/2/2009 10:23:21
SÃO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. – 2009
Maura Montella
Micro e
Macroeconomia
Uma abordagem conceitual e prática
Portal Atlas
EXERCÍCIOS
RESOLVIDOS
Exercícios Resolvidos 3
MICRO I TEORIA DO CONSUMIDOR
1 Uma curva de indiferença é:
a) o lugar geométrico dos pontos que representam combinações ótimas de 
fatores de produção
b) o lugar geométrico dos pontos que representam combinações de bens que 
propiciam a mesma satisfação
c) o lugar geométrico dos pontos dos diversos níveis de satisfação
d) o lugar geométrico dos diversos níveis de produção
A resposta correta é a letra b.
Uma curva de indiferença contém todas as possíveis cestas de mercado que 
proporcionam o mesmo grau de satisfação ao consumidor. Entendendo-se por 
“cesta de mercado” o conjunto de diversas mercadorias combinadas em dife-
rentes quantidades.
2 Entre as propriedades das curvas de indiferença podemos destacar:
a) são positivamente inclinadas
b) são côncavas em relação à origem
c) não se cruzam nem se tangenciam
d) todas as alternativas estão corretas
A resposta correta é a letra c.
Se uma curva de indiferença fosse positivamente inclinada, uma cesta envol-
vendo mais bens proporcionaria a mesma satisfação de uma cesta com menos 
bens, o que não é verdade. Se fosse côncava em relação à origem, o consumi-
dor se disporia a desistir de quantidades cada vez maiores de um bem y para 
obter quantidades adicionais do bem x, o que não acontece. E se duas curvas 
de indiferença se cruzassem, isso infringiria a prerrogativa de transitividade 
das cestas de bens.
3 Para dada curva de demanda, quando há uma queda acentuada no preço, tudo 
o mais permanecendo constante, deve-se esperar que:
a) haja um deslocamento para a direita da curva de demanda
b) haja um aumento da quantidade demandada
c) haja uma diminuição da quantidade demandada
d) A e B estão corretas
e) A e C estão corretas
A resposta correta é a letra b.
4 Micro e Macroeconomia • Montella
A curva de demanda é influenciada por fatores tais como o preço do bem x 
(px), a renda do consumidor (Y), o preço dos bens substitutos ao bem x (ps), 
o preço dos bens complementares ao bem x (pc) e os hábitos e gostos dos con-
sumidores (H). Então,
Dx = f (px, Y, ps, pc, H ...)
Assumindo-se a condição coeteris paribus (“tudo o mais permanecendo cons-
tante”), para cada um desses fatores, temos que:
 uma mudança em px altera a quantidade demandada de x e é sentida 
ao longo da curva de demanda; e
 uma mudança em qualquer um dos demais fatores altera a demanda e 
é sentida pelo deslocamento de toda a curva.
Além disso, de acordo com a Lei da Demanda, quando o preço de um bem au-
menta, a quantidade demandada desse bem diminui, e quando o seu preço dimi-
nui, a quantidade demandada aumenta.
Por tudo isso, quando há uma queda no preço de x, o resultado é um aumento 
da quantidade demandada de x (letra b).
4 Uma curva de demanda por um bem normal desloca-se para a esquerda quan-
do:
a) há uma diminuição da renda
b) há um aumento da renda
c) há uma queda do preço do bem complementar
d) há um aumento no preço do bem substituto
A resposta correta é a letra a.
Sob a ótica da renda, os bens são classificados em normais e inferiores. Não 
há relação entre bens normais ou inferiores e bens complementares ou subs-
titutos. Logo, as alternativas c e d estão incorretas.
Para decidir entre as alternativas a e b, há que se lembrar que um bem é normal 
quando o aumento (a queda) na renda dos consumidores aumenta (diminui) 
a demanda por esse bem. Em outras palavras, um bem é normal quando uma 
variação positiva na renda (Y > 0) acarreta um deslocamento para a direita 
da curva de demanda, e quando uma variação negativa (Y < 0) acarreta um 
deslocamento para a esquerda.
Se houve um deslocamento da curva de demanda para a esquerda e se o bem 
é normal, então é porque houve uma diminuição da renda (letra a).
Exercícios Resolvidos 5
5 Suponha dois bens de demanda complementar, gasolina e automóveis. Quando 
ocorre uma diminuição do preço da gasolina, coeteris paribus, necessariamen-
te:
a) ocorrerá uma queda no preço dos automóveis
b) ocorrerá um deslocamento para a esquerda da curva de demanda por au-
tomóveis
c) não haverá nenhuma mudança na demanda por automóveis
d) ocorrerá um deslocamento para a direita da curva de demanda por auto-
móveis
A resposta correta é a letra d.
Dois bens x e z são complementares quando o aumento no preço de z provo-
car uma diminuição na demanda por x, deslocando sua curva para a esquerda. 
Ou, pelo mesmo raciocínio, x e z são complementares quando uma diminui-
ção no preço de z provocar um aumento na demanda por x, deslocando sua 
curva para a esquerda.
Como a gasolina e os automóveis são complementares, uma queda no preço 
da gasolina aumentará a quantidade demandada de gasolina e aumentará a 
demanda por automóveis, deslocando a sua curva para a direita.
6 Suponha dois bens de demanda substituta, manteiga e margarina. Quando 
ocorre umadiminuição substancial no preço da manteiga, tudo o mais perma-
necendo constante, deve-se esperar que a curva de demanda de margarina:
a) desloque-se para a esquerda
b) mantenha-se inalterada
c) desloque-se para a direita
d) mantenha-se inalterada, havendo, entretanto, um aumento no preço da 
margarina
A resposta correta é a letra a.
Dois bens x e z são substitutos na demanda quando o aumento no preço de z 
provocar um aumento na demanda por x, deslocando sua curva para a direi-
ta. Ou, pelo mesmo raciocínio, x e z são substitutos quando uma diminuição 
no preço de z provocar uma diminuição na demanda por x, deslocando sua 
curva para a direita.
Como a manteiga e a margarina são substitutas na demanda, uma queda no 
preço da manteiga aumentará a quantidade demandada da própria manteiga e 
diminuirá a demanda por margarina, deslocando sua curva para a esquerda.
6 Micro e Macroeconomia • Montella
7 Uma curva de demanda desloca-se para a esquerda quando:
a) há um aumento da renda, caso o bem seja inferior
b) há uma queda no preço de um bem complementar
c) há uma queda no preço de um bem substituto
d) A e C estão corretas
A resposta correta é a letra d.
Há diminuição da demanda ou deslocamento para a esquerda da curva de 
demanda nas seguintes circunstâncias: diminuição na renda do consumidor, 
diminuição no preço dos bens substitutos, aumento no preço dos bens com-
plementares e mudança desfavorável nos hábitos e gostos dos consumidores. 
Logo, a letra d é a opção correta.
8 Para um preço de $ 30 a quantidade demandada é de 60. Uma redução de $ 2 
no preço faz com que a quantidade demandada aumente em quatro unidades. 
Logo, podemos afirmar que o coeficiente da elasticidade-preço da demanda 
é:
a) 1,2
b) 1
c) 1,5
d) 0,5
A resposta correta é a letra b.
O coeficiente da elasticidade-preço da demanda (Epd) é a medida numérica 
da sensibilidade da demanda de um bem x em relação a variações no seu pre-
ço. Sua fórmula é dada por:
0 1 0 0
0 1 0 0
q/q q q /q %q
Epd
p/p p p /p %p
−
−
Δ Δ= = =
Δ Δ
 
 
cujos valores assumem os seguintes significados:
 |Epd| > 1  demanda elástica
 |Epd| < 1  demanda inelástica
 |Epd| = 1  demanda com elasticidade unitária
Pelo enunciado do exercício, temos p0 = 30; p1 = 28; q0 = 60 e q1 = 64. Subs-
tituindo esses valores na fórmula, encontramos:
%q = (64 – 60)/ 60 = 4/60 = 1/15
%p = (28 – 30)/30 = – 2/30 = – 1/15
Como Epd = %q/%p, então:
Exercícios Resolvidos 7
Epd = 1/15 / – 1/15 = – 1
Como o preço e a quantidade demandada caminham em sentidos opostos, 
analisamos o módulo da Epd, que, nesse caso, mostra que x é um bem cuja 
demanda apresenta elasticidade unitária.
9 Supondo que a curva de demanda do exercício anterior é linear, é correto afir-
mar que:
a) os pontos se localizam no ramo elástico da curva
b) os pontos se localizam na região de preços baixos
c) o coeficiente calculado representa elasticidade unitária
d) o coeficiente calculado é constante em toda a curva
A resposta correta é a letra c.
Quando a curva de demanda é linear, a Epd assume diferentes valores ao lon-
go da mesma curva. Logo, a letra d está incorreta. Do ponto em que a Epd é 
igual a zero até o ponto médio da curva, seus valores vão de zero a um e este 
é o ramo inelástico da curva (ou ramo de preços baixos). Do ponto médio da 
curva até o ponto em que a Epd é igual a infinito, seus valores vão de um a 
infinito e este é o ramo elástico da curva. No ponto médio, a Epd é igual a um 
e a demanda, neste ponto, apresenta elasticidade unitária.
Logo, as alternativas b e c também estão incorretas, e a resposta certa é a al-
ternativa c.
10 Sabendo-se que a elasticidade-preço da demanda por determinado bem é igual 
a 2,5, com o aumento de preço da ordem de 10%, é correto dizer que:
8 Micro e Macroeconomia • Montella
a) tanto a receita do produtor quanto o dispêndio do consumidor com o bem 
se reduzirão
b) a receita do produtor se reduzirá e o dispêndio do consumidor permane-
cerá constante
c) o dispêndio do consumidor se reduzirá e a receita do produtor permane-
cerá constante
d) tanto a receita do produtor quanto o dispêndio do consumidor não se al-
terarão
A resposta correta é a letra a.
Tanto a Receita Total (RT) quanto o Dispêndio Total (DT) são dados pelo pre-
ço multiplicado pela quantidade, ou RT = p × q = DT. Se a demanda do bem 
x é elástica, um aumento no seu preço reduzirá mais que proporcionalmente 
a quantidade demandada, de forma que esse aumento no preço resulte numa 
diminuição tanto de RT quanto de DT. Por analogia, se a demanda do bem 
x é inelástica, um aumento no seu preço reduzirá a quantidade demandada, 
porém menos que proporcionalmente, de forma que esse aumento no preço 
resulte num aumento tanto de RT quanto de DT.
BEM ELÁSTICO BEM INELÁSTICO
RT = p × q = DT RT = p × q = DT
O exercício em questão trata de um bem elástico, já que a Epd é maior do que 
1 (Epd = 2,5). Nesse caso, um aumento de 10% no preço provocará uma re-
dução maior do que 10% na quantidade demandada (no caso, uma redução 
de 25%). O resultado é uma redução tanto na RT quanto na DT, já que RT = 
DT = p × q.
11 O coeficiente da elasticidade-cruzada da demanda entre os bens a e b é –1,3. 
Logo, podemos afirmar:
a) a e b são bens complementares
b) a e b são bens substitutos
c) a e b são bens de luxo
d) a e b são bens inferiores
A resposta correta é a letra a.
A elasticidade-cruzada diz respeito à variação na quantidade demandada de 
um bem dada a variação no preço de outro bem. Logo, a elasticidade-cruzada 
Exercícios Resolvidos 9
só pode dizer se os bens são complementares (quando Exz < 0), se são subs-
titutos (quando Exz > 0) ou se são de consumo independente (quando Exz = 
0). Sendo assim, as opções (c) e (d) já estão, de início, descartadas. Quanto às 
opções (a) e (b), a correta será a alternativa (a) porque o coeficiente da elas-
ticidade cruzada do enunciado é menor do que zero, mostrando que quando 
o preço de um bem varia, a quantidade demandada do outro bem varia em 
sentido contrário.
MICRO II TEORIA DA FIRMA
12 Quando a variação na produção é mais do que proporcional à variação na uti-
lização dos fatores, têm-se:
a) rendimentos crescentes de escala
b) rendimentos decrescentes de escala
c) rendimentos constantes de escala
d) rendimentos marginais de escala
A resposta correta é a letra a.
Chamamos de rendimento (ou retorno de escala) o aumento na produção vin-
do com o aumento em um dos fatores produtivos – sejam os trabalhadores, as 
máquinas ou outros insumos.
A princípio, quando aumentam os fatores produtivos (trabalhadores, máqui-
nas, matérias-primas etc.), aumenta a produção. Entretanto, esses aumentos 
na produção podem ser mais do que proporcionais ou menos do que propor-
cionais ao aumento dos fatores. Por exemplo, se duplicando o número de se-
mentes, a produção de soja for mais do que duplicada, é porque prevalecem 
os rendimentos crescentes. Se, ao duplicar o número de sementes, a produção 
total de soja dobrar, é porque prevalecem os rendimentos constantes. E se, ao 
duplicar o número de sementes, a produção não dobrar, é porque prevalecem 
os rendimentos decrescentes.
Observe o gráfico a seguir, representando a produtividade obtida a partir de 
uma função de produção q = f(x1, x2), onde x2 é fixo.
10 Micro e Macroeconomia • Montella
q
PMg
PMe
A
B
C
0
x2
2
ESTÁGIO
º1
ESTÁGIO
º 3
ESTÁGIO
º
13 No primeiro estágio, pode-se afirmar que:
a) o produto total cresce a taxas crescentes e decresce até o ponto onde a 
produtividade marginal do fator variável iguala a produtividade média 
desse fator em seu máximo
b) o produto total cresce a taxas crescentes e a produtividade marginal do 
fator variável é sempre crescente
c) o produto total cresce a taxas decrescentes até o ponto onde a produtivi-
dade marginal do fator variável iguala sua produtividade média no seu 
mínimo
d) o produto total cresce a taxas decrescentes até o ponto onde a produtivi-
dade média atinge seu máximo.A resposta correta é a letra a.
O primeiro estágio inclui o ponto de inflexão da produção total que corresponde 
ao ponto em que a produtividade marginal é máxima. Antes desse ponto, acrés-
cimos no fator variável (x1) aumentam a produção com retornos crescentes, 
e depois desse ponto, acréscimos na mão-de-obra continuam aumentando a 
produção, mas com retornos decrescentes. Isso se deve à Lei dos Rendimentos 
Marginais Decrescentes, que diz que se adicionarmos quantidades iguais de um 
Exercícios Resolvidos 11
fator de produção variável a uma quantidade fixa de outro, os acréscimos na 
produção total serão inicialmente crescentes e depois decrescentes, podendo 
assumir, inclusive, valores negativos.
O primeiro estágio termina quando a produtividade média atinge seu máximo, 
igualando-se à produtividade marginal.
14 No terceiro estágio, pode-se afirmar que:
a) o produto total cresce a taxas decrescentes sendo a produtividade média 
do fator variável decrescente
b) o produto total é decrescente sendo a produtividade média do fator variá-
vel crescente
c) o produto total é decrescente sendo a produtividade marginal do fator va-
riável decrescente e positiva
d) o produto total é decrescente sendo a produtividade marginal do fator va-
riável decrescente e negativa.
A resposta correta é a letra d.
O terceiro estágio começa no ponto crítico da curva de Produção Total. Nesse 
ponto, que é o máximo, sua derivada primeira é igual a zero. Como a produ-
tividade marginal é a derivada primeira da produção total, quando esta for 
máxima, aquela será zero. Antes desse ponto, acréscimos no fator variável (x1) 
aumentam a produção, e depois desse ponto, acréscimos em x1 diminuem a 
produção, já que x2 é fixo e não comporta tanto do fator x1.
15 Suponha uma função de produção com um fator variável e com os demais fi-
xos. A produtividade média do fator variável é definida como:
a) o produto do fator variável dividido pela quantidade utilizada desse fa-
tor
b) o produto total dividido pela quantidade utilizada desse fator
c) a quantidade utilizada do fator variável dividida pela quantidade utilizada 
dos demais fatores
d) a quantidade total produzida dividida pela quantidade utilizada de fato-
res
A resposta correta é a letra b.
16 “Se aumentos das quantidades de um fator são adicionados, mantendo-se cons-
tantes as quantidades dos demais fatores, a produção atingirá um máximo e 
decrescerá a partir deste ponto.” Esse enunciado é conhecido como:
a) Lei dos Rendimentos Decrescentes
b) Lei das Proporções Variáveis
12 Micro e Macroeconomia • Montella
c) Lei da Produtividade Marginal Decrescente
d) Todas as respostas estão corretas
A resposta correta é a letra d.
17 Indique qual a proposição verdadeira em relação à produtividade média (PMe), 
à produtividade marginal (PMg) e ao produto total (PT). Considere que ape-
nas um fator de produção está variando:
a) a PMg supera a PMe quando esta está em seu máximo
b) a PMg é sempre positiva, mas a PMe pode atingir valores negativos
c) a PMe pode assumir valores negativos
d) quando a PMe está diminuindo, a PMg é maior do que ela
A resposta correta é a letra a.
A Produção Média (PMe) é a relação entre o Produto Total (PT) e a quantidade 
de insumos variáveis, e, tal como a Produção Marginal (PMg), obedece à Lei 
dos Rendimentos Decrescentes. Tanto assim, que ela aumenta à medida que 
o fator variável aumenta, e depois de atingir seu máximo, ela cai ainda que o 
fator variável continue aumentando. Como a PMe relaciona duas grandezas 
absolutas e positivas (PT e N), ela nunca se torna negativa.
Além disso, quando a PMe é máxima, ela é igual à PMg. Graficamente, isso pode 
ser comprovado pelo fato de que, nesse ponto, a inclinação da reta tangente à 
PT (que corresponde ao valor da PMg) é igual à inclinação do raio que parte 
da origem e toca a curva PT (que corresponde ao valor da PMe).
18 O custo marginal é definido como:
a) o custo que varia com a quantidade produzida
b) o custo que é invariável, ou seja, independente da quantidade produzida
c) o custo que mede o incremento no custo fixo, causado pela produção de 
uma unidade adicional do bem
d) o custo que mede o incremento no custo total, causado pela produção de 
uma unidade adicional do bem
A resposta correta é a letra d.
O Custo Marginal corresponde à variação no Custo Total proveniente da pro-
dução de uma unidade extra do produto. Em termos matemáticos, é a derivada 
primeira do Custo Total em relação à quantidade produzida.
Além disso, a alternativa (a) define o custo variável; a alternativa (b), o cus-
to fixo; e a alternativa (c) está incorreta porque o custo fixo, como o próprio 
nome diz, é fixo, logo, não varia.
Exercícios Resolvidos 13
19 A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em concorrência perfeita 
é:
a) a curva de custo médio em seu ramo decrescente
b) a curva de custo marginal em seu ramo crescente
c) a curva de custo marginal em seu ramo crescente, a partir do ponto onde 
o custo variável médio iguala o custo marginal
d) a curva de custo marginal no seu ramo crescente a partir do ponto onde 
se igualam o custo médio e o marginal
A resposta correta é a letra c.
A curva de oferta é igual à curva de Custo Marginal a partir do ponto mínimo 
do CVMe. Abaixo desse ponto a firma estaria ofertando sua produção por um 
preço menor do que custou produzi-la, e isso não seria racional.
20 Quanto à elasticidade preço da oferta é correto afirmar que:
a) é sempre igual a 1
b) é constante em toda a extensão da curva, quando é igual a 1
c) é igual a 1 apenas no ponto médio do segmento
d) é sempre maior do que 1
A resposta correta é a letra b.
A elasticidade-preço da curva de oferta linear é um pouco diferente da curva 
de demanda linear. Nesta, temos, ao longo da mesma curva, valores da Epd 
que vão do zero ao infinito, passando pelo valor 1 no ponto médio da curva. 
A elasticidade-preço da oferta (Epo) é constante ao longo da mesma curva, 
14 Micro e Macroeconomia • Montella
e será elástica, unitária ou inelástica conforme a curva de oferta cruzar, res-
pectivamente, o eixo dos preços, a origem dos eixos e o eixo das quantidades. 
Assim:
qx
px
Epo = 1
Epo > 1
Epo < 1
0
21 A curva de oferta de uma empresa monopolista é:
a) a curva de custo médio em seu ramo decrescente
b) a curva de custo marginal em seu ramo crescente
c) a curva de custo marginal em seu ramo crescente, a partir do ponto onde 
o custo variável médio iguala o custo marginal
d) não existe curva de oferta para a firma monopolista
A resposta correta é a letra d.
Uma firma monopolista pode vender seu produto por quanto desejar, já que 
ela é a única a produzi-lo. Tal firma, inclusive, pode vender diferentes quan-
tidades por um mesmo preço ou uma mesma quantidade por diferentes pre-
ços. Se não existe uma relação única entre quantidade e preço, não é possível 
traçar uma curva de oferta.
22 Uma isoquanta é:
a) o lugar geométrico dos pontos que representam combinações ótimas de 
fatores de produção
b) o lugar geométrico dos pontos que representam combinações de bens que 
propiciam a mesma satisfação
c) o lugar geométrico dos pontos que representam combinações dos fatores 
que propiciam a mesma quantidade produzida
Exercícios Resolvidos 15
d) o lugar geométrico dos diversos níveis de produção
A resposta correta é a letra c.
Isoquanta é a curva que contém todas as combinações dos insumos que resul-
tam no mesmo volume de produção.
23 Entre as propriedades das isoquantas podemos destacar:
a) são negativamente inclinadas
b) são convexas em relação à origem
c) não se cruzam nem se tangenciam
d) todas as alternativas estão corretas
A resposta correta é a letra d.
Se uma isoquanta fosse positivamente inclinada, uma combinação envolven-
do mais insumos geraria o mesmo volume de produtos que uma combinação 
com menos insumos! Se fosse côncava em relação à origem, não haveria dimi-
nuição da eficiência marginal do fator que está sendo adicionado, o que nãoacontece. E se duas isoquantas se cruzassem, isso infringiria a prerrogativa de 
transitividade das cestas de fatores.
MICRO III A MICROECONOMIA E A DETERMINAÇÃO DO 
EQUILÍBRIO
24 Em um mercado em concorrência perfeita:
a) existe um número tão grande de compradores e de vendedores, sendo cada 
um deles tão pequeno em relação ao mercado, que nenhum deles consegue, 
isoladamente, afetar o preço de mercado
b) os produtos colocados pelas empresas no mercado são homogêneos, sen-
do, portanto, perfeitos substitutos entre si
c) existe livre entrada e saída de empresas
d) existe transparência de mercado
e) todas as alternativas anteriores estão corretas
A resposta correta é a letra e.
No/TAMANHO 
VENDEDORES
No/TAMANHO 
COMPRADORES
TIPO DO 
PRODUTO
CONTROLE 
SOBRE PREÇO
BARREIRAS À 
ENTRADA
CARACTERÍSTICA 
DO FLUXO DE 
INFORMAÇÃO
CONC. 
PERFEITA
Muitos/
Pequenos
Muitos/
Pequenos Homogêneo Nenhum Nenhuma Transparência
16 Micro e Macroeconomia • Montella
25 Uma firma atuando em um mercado em concorrência perfeita defronta-se:
a) com uma curva de demanda negativamente inclinada
b) com uma curva de demanda infinitamente elástica
c) com uma curva de demanda positivamente inclinada
d) com uma curva de demanda totalmente inelástica
A resposta correta é a letra b.
Em concorrência perfeita, os produtos são homogêneos, ou seja, para o con-
sumidor, é indiferente comprar de uma empresa A ou de uma empresa B. Por 
esse motivo, a curva de demanda para uma firma individual é perfeitamente 
elástica, mostrando que os consumidores estão dispostos a comprar tudo por 
determinado preço p e absolutamente nada por um preço ligeiramente supe-
rior a p. Em outras palavras, se alguma empresa resolver aumentar seu preço, 
não conseguirá vender nada; os consumidores comprarão de outra empresa, 
já que os produtos são idênticos.
26 A receita média para uma firma em concorrência perfeita é:
a) decrescente
b) crescente
c) constante, sendo igual ao preço de mercado
d) definida como sendo a variação da receita total proveniente do acréscimo 
de uma unidade no produto vendido
A resposta correta é a letra c.
E a Receita Média será igual ao total recebido dividido por tudo o que foi pro-
duzido, ou seja:
RT
RMe
q
=
Como RT = p . q,
p q
RMe p
q
⋅= =
Logo, a Receita Média é constante ao preço de mercado (p). Seu gráfico será 
uma reta horizontal, assim:
Exercícios Resolvidos 17
27 A receita marginal para uma firma em concorrência perfeita é:
a) constante
b) igual à receita média
c) igual ao preço de mercado
d) definida como sendo a variação da receita total proveniente do acréscimo 
de uma unidade no produto vendido
e) todas as alternativas anteriores estão corretas
A resposta correta é a letra e.
A Receita Marginal (RMg) é igual à variação na Receita Total (RT) proveniente 
da venda de mais uma unidade produzida (q), assim:
RT
RMg
q
Δ=
Δ
Como RT = p . q,
d(p q)
RMg p
dq
⋅= =
Já foi visto que a Receita Média é constante e igual ao preço.
Logo, RMg = RMe = p
28 De acordo com a abordagem marginal, o melhor nível de produção para uma 
firma operando em um mercado de concorrência perfeita é aquele em que:
a) o CMe encontra-se em diminuição
b) o preço é igual ao custo total
c) a RMg é igual ao CMg
d) o CMe é o mais baixo possível
18 Micro e Macroeconomia • Montella
A resposta correta é a letra c.
De acordo com a teoria neoclássica (ou marginalista), uma empresa está em 
equilíbrio quando consegue maximizar seu Lucro Total. Nesse ponto, o Lucro 
Marginal (LMg) é igual a zero, já que corresponde à derivada primeira do Lu-
cro Total.
Como o Lucro Total (LT) é igual à Receita Total (RT) menos o Custo Total (CT), 
analisando na margem, vem:
LMg = RMg – CMg
O melhor nível de produção para a firma será aquele em que maximiza seu 
Lucro Total, ou seja, aquele que torna o Lucro Marginal igual a zero. Ou, pela 
equação acima, quando a RMg for igual ao CMg.
29 Em um mercado concorrencial, uma firma estará em equilíbrio de curto prazo 
no nível de produção onde:
a) o custo variável médio for igual à receita marginal
b) o custo marginal for igual ao preço
c) a receita marginal for igual à receita média
d) o custo variável médio mínimo for igual ao preço
A resposta correta é a letra b.
Uma firma em concorrência perfeita está em equilíbrio quando o Lucro Total é 
máximo. Nesse ponto, o Lucro Marginal é igual a zero, ou, o que é o mesmo, 
o Custo Marginal é igual à Receita Marginal.
Como a Receita Marginal é igual ao preço, no equilíbrio, o Custo Marginal será 
igual à Receita Marginal e, consequentemente, igual ao preço.
30 Em um mercado concorrencial, se o preço de mercado estiver acima do Custo 
Médio de curto prazo, e o volume de produção de uma firma for aquele em 
que a Receita Marginal iguale o Custo Marginal, então:
a) a firma estará incorrendo em prejuízo
b) a firma estará obtendo lucros normais
c) esse deverá ser o ponto de fechamento da firma
d) a firma estará obtendo lucros extraordinários
A resposta correta é a letra d.
No curto prazo, a firma concorrencial obtém lucros extraordinários ou super-
normais, que equivalem à diferença entre o que ela ganha e o que gasta para 
produzir cada unidade do seu produto. O lucro extraordinário corresponde, 
pois, à área hachurada entre o preço de venda e o preço de custo, como mos-
tra o gráfico a seguir:
Exercícios Resolvidos 19
q0
CMg
CMe
LUCRO EXTRAORDINÁRIO
pvenda
pcusto
q1
D = RMg = RMe
$
31 O monopólio é uma situação de mercado em que:
a) existem poucos vendedores de uma mercadoria para a qual não há subs-
titutos próximos
b) existem muitos vendedores de uma mercadoria para a qual não há subs-
titutos próximos
c) existe apenas um vendedor de uma mercadoria para a qual há substitutos 
próximos
d) existe apenas um vendedor de uma mercadoria para a qual não há subs-
titutos próximos
A resposta correta é a letra d.
O monopólio tem como principal característica a existência de uma única firma 
vendendo um produto que não tenha substitutos próximos. Por isso, o único 
vendedor tem poder absoluto para fixar o preço que lhe for mais conveniente. 
Outra característica é a existência de barreiras (técnicas, financeiras e legais), 
que impedem o surgimento de competidores que possam abalar a posição do 
monopolista.
32 Para que um monopólio exista é preciso que haja obstáculos ao ingresso de 
firmas concorrentes no mercado. Dentre tais obstáculos, destacam-se:
a) o controle sobre o fornecimento de matérias-primas
b) a proteção de patentes
c) a ocorrência de economias de escala
d) a concessão, por parte do governo, de um direito exclusivo para a empresa 
operar
20 Micro e Macroeconomia • Montella
e) todas as alternativas anteriores estão corretas
A resposta correta é a letra e.
Além da existência de uma única firma vendendo um produto que não tenha 
substitutos próximos, outra característica do monopólio é a existência de bar-
reiras – técnicas, financeiras e legais – que impedem o surgimento de compe-
tidores que possam abalar a posição do monopolista.
33 A curva de demanda de um monopolista:
a) é positivamente inclinada
b) é totalmente inelástica
c) é infinitamente inelástica
d) é negativamente inclinada
A resposta correta é a letra d.
A demanda por um bem corresponde à quantidade desse bem que os compra-
dores desejam adquirir em função do seu preço. Pela Lei Geral da Demanda, 
quando o preço sobe, a quantidade demandada cai, e quando o preço cai, a 
quantidade demandada sobe, fazendo a curva de demanda ser negativamente 
inclinada no plano q x p.
Como a firma monopolista, por ser única, se confunde com o próprio mercado, 
a curva de demanda será a mesma nos dois casos. Assim:
Exercícios Resolvidos 21
34 A receita total de um monopolista:
a) é sempre constante e igual ao preço
b) cresce na faixa elástica da curva de demanda, conforme o preço sobe
c) decresce na faixa inelástica da curva de demanda, conforme o preço 
sobe
d) decresce na faixa elástica da curva de demanda, conformeo preço sobe
A resposta correta é a letra d.
A firma monopolista sabe que no ramo inelástico da curva de demanda, mesmo 
que ela aumente o preço do produto, os consumidores dificilmente deixarão 
de adquiri-lo, proporcionando um aumento na Receita Total. Em contrapar-
tida, no ramo elástico da curva de demanda, um aumento no preço de venda 
provocará uma redução mais do que proporcional na quantidade demandada, 
levando à queda na receita. Assim, à medida que os preços sobem, os valores da 
RT vão subindo, enquanto estão no segmento inelástico da curva de demanda, 
até atingir o ponto máximo, quando a demanda apresenta elasticidade unitá-
ria. A partir daí a curva de demanda entra em seu segmento elástico e a RT 
volta a cair, ainda que os preços continuem subindo.
35 A Receita Marginal de um monopolista:
a) é positivamente inclinada
b) é totalmente inelástica
c) é infinitamente inelástica
d) é negativamente inclinada
22 Micro e Macroeconomia • Montella
A resposta correta é a letra d.
A Receita Marginal (RMg) é a derivada primeira da Receita Total (RT). Assim, 
quando a RT for máxima, a RMg será igual a zero. À medida que o preço cai e 
a Receita Total aumenta (até o ponto médio da curva de demanda), a Receita 
Marginal mantém-se positiva. Quando a RT começar a cair (do ponto médio 
em diante), a RMg passa a ser negativa, mostrando que uma unidade a mais 
produzida renderá menos do que a unidade precedente.
36 O oligopólio:
a) é uma estrutura mercadológica em que um pequeno número de empresas 
controla a oferta de um bem
b) é uma estrutura mercadológica em que um grande número de empresas 
controla a oferta de produtos diferenciados
c) é uma estrutura mercadológica em que o número de firmas existentes no 
mercado é grande, mas os produtos vendidos são diferenciados
d) é uma estrutura de mercado em que muitas empresas vendem um produto 
homogêneo
A resposta correta é a letra a.
O oligopólio é a situação de mercado em que existe um pequeno número de 
vendedores ou em que, apesar de existir um grande número de vendedores, 
uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado. Embora não 
haja barreiras explícitas, o poderio das grandes firmas é um fator desestimu-
lante à entrada de novas empresas no mercado. Quanto ao controle sobre os 
Exercícios Resolvidos 23
preços, os oligopolistas, por serem poucos, podem se unir para evitar a con-
corrência entre eles e para impor um preço ao mercado. Quanto ao fluxo de 
informações sobre as fontes supridoras, sobre o processo produtivo, sobre os 
níveis de oferta etc., os oligopolistas até que gozam de alguma visibilidade, 
mas cerceada pela rivalidade existente dentro do próprio grupo. São exem-
plos de oligopólios a indústria automobilística e a indústria de bebidas, entre 
várias outras.
37 O cartel centralizado:
a) não determina as decisões para todas as empresas-membro
b) age de forma a não caracterizar um conluio
c) não é a forma mais perfeita de cartel
d) leva à solução de monopólio
A resposta correta é a letra d.
O cartel centralizado é a forma mais perfeita de cartel, já que as firmas-mem-
bro se encontram tão afinadas em seus propósitos que, juntas, se comportam 
como se fossem uma só, ou seja, como se fossem um monopólio.
MACRO I A DETERMINAÇÃO DA RENDA
38 Suponha uma propensão marginal a consumir de 0,85. Isso significa que a 
cada $ 100 adicionais de renda disponível as pessoas irão consumir:
a) $ 75
b) $ 100
c) $ 85
d) $ 95
A resposta correta é a letra c.
A Propensão Marginal a Consumir indica o quanto de cada $ 1,00 de renda 
disponível adicional as famílias estão dispostas a consumir. Neste exercício, se 
para cada $ 1,00 de renda disponível adicional as famílias estão dispostas a 
consumir $ 0,85, então para $ 100, elas estarão dispostas a consumir $ 85.
39 Suponha uma propensão marginal a consumir de 0,75. Isso significa que a 
cada $ 100 adicionais de renda disponível as pessoas irão poupar:
a) 75
b) 65
24 Micro e Macroeconomia • Montella
c) 25
d) 45
A resposta correta é a letra c.
As pessoas irão poupar o tanto de renda disponível que sobrar depois de con-
sumirem. Assim, se para cada $ 100 elas vão consumir 75 (já que a PMgC = 
0,75), para esses mesmos $ 100 elas vão poupar $ 25.
40 Uma redução dos gastos do governo significa:
a) um aumento da demanda agregada e, consequentemente, uma queda no 
Produto Nacional de equilíbrio
b) um aumento da demanda agregada e, consequentemente, um aumento no 
Produto Nacional de equilíbrio
c) uma redução da demanda agregada e, consequentemente, uma queda no 
Produto Nacional de equilíbrio
d) uma redução da demanda agregada e, consequentemente, um alta no Pro-
duto Nacional de equilíbrio
A resposta correta é a letra c.
A demanda agregada numa economia aberta com quatro agentes é DA = C 
+ I + G + X – M. Uma redução em G diminuirá a demanda agregada. Além 
disso, como em equilíbrio Renda = Produto = Demanda, uma diminuição na 
demanda agregada diminuirá o Produto Nacional de equilíbrio.
41 Segundo a teoria keynesiana quem determina o nível de produto de equilíbrio 
é:
a) a demanda agregada
b) a oferta de mão-de-obra
c) a renda disponível
d) a capacidade produtiva da economia
A resposta correta é a letra a.
De acordo com a teoria clássica, mais especificamente, com a Lei de Say, “a 
produção cria a sua própria demanda”. Com a publicação de sua Teoria geral 
do emprego, do juro e da moeda, Keynes derruba a Lei de Say afirmando que é 
a demanda que determina o nível de produção e não o contrário.
42 A magnitude do multiplicador dos gastos do governo é determinada pela:
a) oferta de moeda
b) propensão marginal a consumir
Exercícios Resolvidos 25
c) propensão marginal a poupar
d) b e c estão corretas
A resposta correta é a letra d.
Considerando os tributos integralmente autônomos em relação à renda, o 
multiplicador dos gastos do governo será dado pela fórmula: Y/G = 1/1 – 
c, sendo c a propensão marginal a consumir e 1 – c a propensão marginal a 
poupar. Logo, tanto faz dizer que a magnitude do multiplicador dos gastos do 
governo é determinada por um ou por outro.
43 Uma diminuição dos impostos irá acarretar:
a) aumento da renda disponível e consequentemente expansão da demanda 
agregada
b) queda do consumo e consequentemente expansão da demanda agregada
c) aumento do consumo sem afetar i nível de demanda agregada
d) diminuição da renda disponível e expansão da demanda agregada
A resposta correta é a letra a.
Os impostos (T) fazem parte da fórmula da renda disponível (Yd) da seguinte 
maneira: Yd = Y – T. Então, todas as vezes que os impostos diminuem, a ren-
da disponível aumenta.
A renda disponível (Yd) faz parte da função consumo da seguinte maneira: C 
= C0 + cYd. Então, todas as vezes que a renda disponível aumenta, o consu-
mo aumenta.
O consumo, por sua vez, faz parte da demanda agregada da seguinte manei-
ra: DA = C + I + G + X – M. Então, o aumento do consumo aumenta a de-
manda agregada.
Em suma, uma diminuição dos impostos aumenta a renda disponível e conse-
quentemente a demanda agregada.
44 Para uma economia fechada são conhecidos os seguintes dados: C = 35 + 
0,6Yd; I = 230; G = 180; T = 120 e R = 20, onde C é o consumo; Yd é a ren-
da disponível; I é o investimento; G é o gasto do governo; T são os tributos e 
R as transferências do governo para as famílias. Com base nessas informações, 
encontre a renda de equilíbrio.
a) 1.025
b) 962,5
c) 626,5
d) 926,5
A resposta correta é a letra b.
26 Micro e Macroeconomia • Montella
Quando afirmamos que a renda disponível é Yd = Y – T é porque, na verdade, 
estamos considerando os tributos líquidos das transferências do governo para 
as famílias. Se quisermos separá-los, a fórmula da renda disponível passa a 
ser Yd = Y – T + R, onde R são transferências do tipo seguro-desemprego ou 
auxílio-natalidade. Sabendo disso e procedendo como das outras vezes, temos 
que, no equilíbrio Y = DA = C + I + G. Nesse caso,
Y = 35 + 0,6 (Y – 120 + 20) + 230 +180
Y – 0,6Y = 445 – 72 + 12
Y = 1/0,4 × 385 = 962,5
45 Numa economia fechada com três agentes ocorre equilíbrio entre vazamento 
e injeções quando:
a) S + T = I + G
b) S + I = T + G
c) S – I = T – G
d) S – T = I – G
A resposta correta é a letra a.
Numa economia com três agentes, diz-se que a poupança (S) e os tributos 
(T) são vazamentos ao fluxo renda/consumo e que os investimentos (I) e os 
gastos governamentais (G) são injeções nesse fluxo. Haverá equilíbrio nessa 
economia quando os vazamentos (S + T) forem compensados pelas injeções 
(I + G), isto é, quando S + T = I + G.
46 Suponha uma economia em que C = 350 + 0,75Yd; T = 100 + 0,1Y; G = 100; 
I = 480; X = 200; M = 180 + 0,175Y. A renda de equilíbrio será igual a:
a) 1.570
b) 1.750
c) 1.705
d) 1.850
A resposta correta é a letra b.
Pelo exercício anterior vimos que a fórmula da renda de equilíbrio para uma 
economia com o consumo, os tributos e as importações parcialmente depen-
dentes da renda é igual a:
0 0 0 0 0 0
1
Y (C – cT I G X M )
1 c(1 t) m
= + + + −
− − +
Substituindo os valores, temos:
Exercícios Resolvidos 27
1
Y (350 – 0,75.100 480 100 200 – 180)
1 0,75(1 0,1) 0,175
= ⋅ + + +
− − +
1
Y 875
1 0,75 0,9 0,175
= ⋅
− × +
Y 2 875 1.750= × =
47 Constituem vazamentos numa economia com quatro agentes:
a) investimentos, gastos do governo e exportações
b) poupança, tributos e importações
c) investimentos, gastos do governo e importações
d) poupança, tributos e exportações
A resposta correta é a letra b.
Vazamentos são todos os recursos que deixam de fluir das famílias para as em-
presas. Numa economia com quatro agentes, esses recursos são: a poupança 
(S), os tributos (T) e as importações (M).
48 Constituem injeções numa economia com quatro agentes:
a) investimentos, gastos do governo e exportações
b) poupança, tributos e importações
c) investimentos, gastos do governo e importações
d) poupança, tributos e exportações
A resposta correta é a letra a.
São injeções todos os recursos que não provêm das famílias, mas que se desti-
nam às empresas. Numa economia aberta esses recursos são: os investimentos 
(I), os gastos do governo (G) e as exportações (X).
49 Das alternativas abaixo marque a que não está correta pela visão dos clássi-
cos:
a) não haverá desemprego involuntário se os salários forem flexíveis
b) numa economia haverá apenas desemprego voluntário e friccional
c) o desemprego involuntário é admitido pelos clássicos em tempos de cri-
se
d) o desemprego involuntário é resultado de imperfeições no mercado de 
trabalho introduzidas pelo governo e pelos sindicatos
A resposta correta é a letra c.
28 Micro e Macroeconomia • Montella
Segundo os clássicos, jamais haveria um desemprego significativo que não fos-
se temporário. Se houvesse um descompasso entre a oferta e a demanda no 
mercado de trabalho, os salários nominais cairiam, levando a um aumento na 
demanda por trabalhadores e a um consequente aumento na produção. Esse 
adicional na produção, por sua vez, seria absorvido com a renda dos trabalha-
dores recém-empregados.
Em outras palavras, para os economistas clássicos, a economia era autorre-
gulável, sem desemprego involuntário e nem em crise de superprodução. O 
papel do governo deveria ser apenas político, atuando na economia somente 
para corrigir eventuais desajustes no mercado.
MACRO II A DETERMINAÇÃO DA TAXA DE JUROS
50 Em relação à taxa de juros, segundo os clássicos, é correto afirmar:
a) é função da preferência pela liquidez da sociedade
b) é função direta do investimento
c) é função inversa da demanda por moeda
d) é um prêmio dado pelo adiamento do consumo
A resposta correta é a letra d.
De acordo com o pensamento clássico, os agentes econômicos demandam 
moeda só para fins de transação, ou seja, para comprar bens e pagar dívidas. 
A taxa de juros não fazia parte da demanda por moeda, porque, para os clás-
sicos, o juro era tão-somente uma compensação para quem guarda moeda 
para usá-la no futuro.
Somente mais tarde Keynes insere a ideia de preferência pela liquidez, segun-
do a qual, devendo optar entre a liquidez imediata da moeda e a rentabilidade 
dos demais ativos financeiros, os agentes prefeririam a liquidez.
51 Assinale a alternativa correta.
a) em todas as épocas, todos os grupamentos humanos se utilizaram de al-
guma forma de moeda, mesmo em sua forma mais primitiva
b) qualquer bem podia ser usado como moeda na época em que as socieda-
des usavam moeda-mercadoria
c) as cédulas foram a primeira forma de moeda
d) a utilização de algum tipo de moeda se deu a partir da divisão do traba-
lho
A resposta correta é a letra d.
Exercícios Resolvidos 29
A letra (a) está incorreta, porque no começo de tudo as trocas eram feitas di-
retamente, sem o auxílio da moeda; era a época do escambo. A letra (b) está 
incorreta porque a mercadoria eleita como moeda deveria ser rara o bastante, 
para ter algum valor, e ser útil o suficiente, para que fosse aceita por todos. A 
letra (c) está incorreta porque a primeira forma de moeda foi a moeda-mer-
cadoria. A letra (d) é a resposta correta, porque foi a partir da divisão do tra-
balho e do consequente aumento na produção que veio à tona a necessidade 
de se encontrar um instrumento facilitador das trocas.
52 Quanto à moeda fiduciária é correto afirmar:
a) tem 100% de lastro
b) desde seu aparecimento foi emitida exclusivamente pelo governo
c) é também chamada de papel-moeda
d) no seu primeiro estágio possuía 100% de lastro, mas não se garantia sua 
conversibilidade
A resposta correta é a letra c.
Com o crescimento dos fluxos comerciais na Europa, especialmente após o 
século XIV, ao invés de partirem carregando moeda-metálica, os comerciantes 
passaram a levar apenas um pedaço de papel denominado certificado de de-
pósito, que era emitido por instituições conhecidas como casas de custódia, 
onde os comerciantes depositavam as suas moedas-metálicas. Esses certifica-
dos de depósito receberam o nome de moeda-papel, que era 100% lastreada 
e com garantia de plena conversibilidade, podendo ser resgatada, a qualquer 
momento, pelo seu proprietário.
Com o passar do tempo, os donos das casas de custódia, que recebiam o metal 
e forneciam os certificados de depósito (ou moeda-papel), começaram a per-
ceber que os detentores desses certificados não faziam a reconversão todos ao 
mesmo tempo. Além disso, enquanto alguns faziam a troca de moeda-papel 
pelo metal, outros faziam novos depósitos em ouro e prata, o que permitia 
novas emissões de certificados. Gradativamente, então, as casas de custódia 
passaram a emitir certificados sem lastro em metal, dando origem à moeda 
fiduciária ou papel-moeda.
Logo, quem tem 100% de lastro (letra a) é a moeda-papel. A alternativa (b) 
também está incorreta porque as emissões de papel-moeda pelo governo só 
aconteceram depois que a emissão desenfreada pelas casas de custódia quase 
levou o sistema financeiro da época à ruína. E a alternativa (c) não procede, 
já que o lastro integral é garantia de plena conversibilidade, seja qual for o 
estágio.
30 Micro e Macroeconomia • Montella
53 Chama-se moeda-papel:
a) à moeda representativa, emitida por casas de custódia, com 100% de las-
tro e plena conversibilidade
b) à moeda fiduciária, emitida por casas de custódia com plena conversibili-
dade
c) à moeda bancária
d) à moeda representativa, com lastro inferior a 100% e plena conversibili-
dade
A resposta correta é a letra a.
A moeda-papel tem origem nos certificados de depósito que representavam os 
metais preciosos armazenados nas casas de custódia. Logo, a moeda-papel é 
uma moeda representativa, 100% lastreada e com plena conversibilidade.
54 São funções da moeda:
a) durabilidade e facilidade de manuseio e transporte
b) instrumento de troca, medida de valor e reserva de valor
c) instrumento de troca, medida de valor e homogeneidade
d) durabilidade, divisibilidade e homogeneidade
A resposta correta é a letra b.
Durabilidade, divisibilidade, homogeneidadee facilidade de manuseio e trans-
porte são características que a moeda deve ter para ser capaz de exercer as 
funções de instrumento de troca, medida de valor e reserva de valor.
55 Pelo conceito ampliado, definido no ano de 2001 pelo Banco Central do Brasil, 
a fórmula Papel Moeda em Poder do Público + depósitos à vista + depósitos 
em caderneta de poupança + títulos privados emitidos por bancos comerciais 
corresponde ao conceito de:
a) M1
b) M2
c) M3
d) M4
A resposta correta é a letra b.
O M1 compreende a moeda que tem liquidez total e que não gera rendimen-
to por si só. Por ser a forma mais rápida de pagar contas, diz-se que o M1 
corresponde aos meios de pagamentos de uma economia. O M2 inclui, além do 
M1, os depósitos em cadernetas de poupança e os títulos emitidos por institui-
ções depositárias (bancos comerciais, caixas econômicas e bancos múltiplos). 
Exercícios Resolvidos 31
O M3 é o conceito de moeda que, além do M2, inclui os fundos de renda fixa. 
E o M4, por fim, inclui o M3 e títulos públicos de alta liquidez.
56 Dentre os instrumentos abaixo, marque aquele que não se caracteriza como 
instrumento de política monetária.
a) fixação da taxa dos depósitos compulsórios
b) operações de redesconto
c) gastos do governo
d) operações no mercado aberto
A resposta correta é a letra c.
O controle dos gastos do governo, assim como o controle da carga tributária, 
é instrumento de política fiscal e não monetária.
57 Uma política monetária restritiva (contracionista) consolida-se quando o go-
verno:
a) reduz a taxa de compulsório dos bancos comerciais
b) reduz a taxa de juros para empréstimos de redesconto
c) reduz as alíquotas do imposto de renda
d) vende títulos da dívida ao público
A resposta correta é a letra d.
Em resumo, a política monetária será expansionista ou contracionista nos se-
guintes casos:
POLÍTICA MONETÁRIA 
EXPANSIONISTA
POLÍTICA MONETÁRIA 
CONTRACIONISTA
Diminuição dos depósitos 
compulsórios
Aumento dos depósitos 
compulsórios
Diminuição da taxa de 
redesconto
Aumento da taxa de
redesconto
Compra de títulos Venda de títulos
Vale ressaltar que a medida exposta na letra (c) sequer representa uma política 
monetária. Alterar alíquotas de imposto é uma medida fiscal.
58 Quando o governo compra títulos da dívida pública no mercado ocorre:
a) diminuição dos meios de pagamento em circulação
32 Micro e Macroeconomia • Montella
b) aumento da liquidez
c) aumento da dívida pública
d) aumento da taxa de juros
A resposta correta é a letra b.
Quando o governo resgata (compra) os títulos que estão em poder do público, 
ele cria meios de pagamento e aumenta a liquidez da economia.
Sendo conhecidos os seguintes agregados monetários:
Papel-Moeda Emitido 9.250
Caixa-forte do Banco Central 150
Caixa dos bancos comerciais 930
Depósitos à vista do público nos bancos comerciais 16.320
Depósitos dos bancos comerciais junto ao BACEN 3.100
59 O Papel-Moeda em Circulação será:
a) 9.250
b) 9.100
c) 8.170
d) 8.950
A resposta correta é a letra b.
Por definição,
Papel-Moeda Emitido (PME) 9.250
(–) Caixa das Autoridades Monetárias 150
(=) Papel-Moeda em Circulação (PMC) 9.100
60 O Papel-Moeda em Poder do Público somou:
a) 8.270
b) 8.710
c) 8.170
d) 8.370
A resposta correta é a letra c.
Por definição,
(=) Papel-Moeda em Circulação (PMC) 9.100
(–) Caixa dos bancos comerciais 930
(=) Papel-Moeda em Poder do Público (PMP) 8.170
Exercícios Resolvidos 33
61 A base monetária é:
a) 12.200
b) 14.220
c) 12.220
d) 12.420
A resposta correta é a letra a.
Por definição,
Base Monetária = PMC + Reservas Bancárias
As reservas bancárias correspondem aos depósitos dos bancos comerciais jun-
to ao BACEN. Então,
Base Monetária = 9.100 + 3.100 = 12.200
62 Os meios de pagamentos somaram:
a) 23.490
b) 24.490
c) 24.940
d) 23.940
A resposta correta é a letra b.
Os meios de pagamentos correspondem ao M1.
M1 = PMP + depósitos à vista nos bancos comerciais
M1 = 8.170 + 16.320 = 24.490
63 Segundo a teoria keynesiana, a demanda agregada por moeda:
a) cresce com a renda
b) decresce com a taxa de juros
c) cresce com a taxa de juros
d) a e b estão corretas
A resposta correta é a letra d.
A demanda total por moeda (L) é igual à demanda por moeda para transação 
e precaução (LT + P) mais a demanda por moeda para especulação (LE). Sendo 
LT + P uma função crescente da renda e LE, uma função decrescente da taxa de 
juros. Logo, as alternativas (a) e (b) estão corretas.
64 Um aumento do encaixe compulsório dos bancos comerciais determinado pelo 
BACEN tem como consequência:
a) uma diminuição da oferta monetária e uma diminuição dos juros
34 Micro e Macroeconomia • Montella
b) um aumento da oferta monetária e uma queda dos juros
c) um aumento da oferta monetária e um aumento dos juros
d) uma diminuição da oferta monetária e um aumento dos juros
A resposta correta é a letra d.
Os depósitos compulsórios são utilizados pelo governo como instrumento de 
política monetária. Um aumento dos depósitos compulsórios reduz os recursos 
disponíveis que os bancos comerciais têm para emprestar, reduzindo a oferta de 
moeda. Em consequência dessa restrição, os bancos comerciais se veem obriga-
dos a aumentar a taxa de juros dos empréstimos. Então, um aumento da taxa 
de depósito compulsório diminui a oferta monetária e aumenta os juros.
65 Quando o Banco Central vende títulos no mercado aberto ocorre:
a) uma diminuição da oferta monetária e uma diminuição dos juros
b) um aumento da oferta monetária e uma queda dos juros
c) um aumento da oferta monetária e um aumento dos juros
d) uma diminuição da oferta monetária e um aumento dos juros
A resposta correta é a letra d.
Para vender títulos no mercado aberto, o Banco Central aumenta a taxa de 
juros, tornando a venda atrativa. Com isso, ele retém meios de pagamentos 
e enxuga a economia. Em suma, a venda de títulos públicos diminui a oferta 
monetária e aumenta os juros.
MACRO III O MODELO IS-LM
66 Uma inflação tipicamente de demanda é ocasionada por:
a) escassez de moeda no mercado
b) excesso de moeda no mercado
c) excesso de oferta de bens e serviços sobre a demanda
d) superávit nas transações correntes
A resposta correta é a letra b.
A inflação de demanda é ocasionada pelo excesso de demanda em relação à 
oferta de bens e serviços, proveniente de um excesso de moeda no mercado. 
Tanto assim que esse tipo de inflação também pode ser entendido como “di-
nheiro demais à procura de poucos bens”.
Exercícios Resolvidos 35
67 Qual dessas políticas anti-inflacionárias é tipicamente monetarista?
a) redução dos meios de pagamentos
b) elevação da taxa de juros
c) restrições do crédito ao consumidor
d) todas as respostas estão corretas
A resposta correta é a letra d.
Os monetaristas julgam que o meio mais eficiente de combate da inflação é 
uma política monetária contracionista, que compreende a redução dos meios 
de pagamentos, a elevação dos juros (que diminuem o consumo a crédito), as 
restrições diretas do crédito ao consumidor, dentre outras.
68 A inflação de oferta ocorrerá:
a) quando a oferta de bens e serviços for insuficiente para atender à deman-
da
b) quando a oferta de bens e serviços exceder a demanda
c) quando os trabalhadores conseguirem remunerações acima da produtivi-
dade
d) toda vez que houver aumento de salários
A resposta correta é a letra c.
A inflação de oferta, que é outro nome para a inflação de custos, ocorre quan-
do o custo de insumos importantes aumenta e é repassado aos preços dos pro-
dutos. Esse aumento nos preços desencadeia uma espiral inflacionária, onde 
os trabalhadores reivindicam recomposição salarial, as empresas novamente 
repassam seus custos aos preços, a inflação aumenta, os trabalhadores reivin-
dicam novos aumentos de salários e assim por diante.
O aumento nos salários só não desencadeia essa espiral se ele for menor do 
que o aumento na produtividade do trabalho, isto é, se o aumento na produ-
ção por homem trabalhando for mais que proporcionalao aumento no custo 
de mantê-lo.
69 Uma inflação de custos deslocará:
a) a curva de demanda agregada para a esquerda
b) a curva de oferta agregada para a direita
c) a curva de demanda agregada para a direita
d) a curva de oferta agregada para a esquerda
A resposta correta é a letra d.
36 Micro e Macroeconomia • Montella
O aumento dos preços dos fatores de produção aumenta os custos das empre-
sas, fazendo com que estas produzam menos para um mesmo nível de preço 
do seu produto. Isso pode ser sentido com o deslocamento da curva de oferta 
agregada para a esquerda.
70 A inflação de oferta, além do aumento de preços, provocará:
a) aumento do produto
b) redução do produto
c) não se pode afirmar, a priori, se haverá redução ou aumento do produto
d) nenhuma alteração no produto, pois estamos no pleno emprego
A resposta correta é a letra b.
A inflação de custos desloca a curva de oferta agregada para a esquerda, au-
mentando o Nível Geral de Preços (NGP) e reduzindo o produto da economia 
(Y), como mostra o gráfico a seguir.
71 Uma economia que opera abaixo do pleno emprego e que enfrenta uma infla-
ção de demanda terá:
a) aumento no produto
b) redução do produto
c) o produto inalterado
d) redução das importações
A resposta correta é a letra a.
Exercícios Resolvidos 37
Uma economia que opera abaixo do pleno emprego e que enfrenta uma infla-
ção de demanda verá sua curva de demanda agregada deslocando-se para a 
direita, provocando um aumento no Nível Geral de Preços (NGP) e um aumen-
to no produto (Y), como mostra o gráfico a seguir. Esse aumento no produto 
deve-se ao fato de que parte dos recursos produtivos estão ociosos e que, por 
isso, podem ser absorvidos ainda no curto prazo.
72 Segundo a teoria inercialista, o aumento de preços é dado:
a) pelo déficit do governo
b) pelo processo de indexação
c) pelo aumento da oferta monetária
d) pelo repasse da inflação passada adicionada às expectativas futuras do 
comportamento dos preços, via processo de indexação
A resposta correta é a letra d.
Segundo a teoria inercialista, a inflação não está ligada nem a causas fiscais 
(letra a), nem a causas monetárias (letra c). A inflação inercial teria origem 
nas expectativas dos agentes econômicos de que, no futuro, nada mudaria em 
relação ao comportamento apresentado pelos preços no passado. Pensamento 
esse alimentado (e não causado) pelo processo de indexação da economia.
73 Sobre a inflação inercial é correto afirmar:
a) o governo pode eliminá-la, pois os indexadores são necessariamente ins-
titucionais
b) a indexação é sua causa principal
38 Micro e Macroeconomia • Montella
c) a indexação não se caracteriza como causa, mas realimenta o processo in-
flacionário
d) que não inclui componentes expectacionais
A inflação inercial é difícil de ser combatida justamente porque inclui com-
ponentes expectacionais que são, por natureza, de cunho psicológico. O que 
o governo pode fazer para tentar combatê-la é acabar com a indexação, que, 
embora não seja sua causa, a perpetua.
74 Na hipótese de que um país esteja produzindo com plena utilização dos fatores 
produtivos, um aumento da oferta monetária provocará:
a) aumento da renda
b) diminuição da renda
c) aumento do Nível Geral de Preços
d) a e c estão corretas
A resposta correta é a letra c.
Em termos gerais, o aumento da oferta monetária desencadeia uma inflação 
de demanda, que desloca a curva de demanda agregada para a direita, au-
mentando o Nível Geral de Preços e o produto (ou renda) da economia. Caso 
a economia esteja operando a pleno emprego, só o NGP sobe, permanecendo 
inalterado o produto (que é igual à renda).
75 O desemprego no mercado de trabalho ocorre quando:
a) há escassez de mão-de-obra
b) há escassez de demanda por mão-de-obra
c) há excesso de oferta de mão-de-obra
d) b e c estão corretas
A resposta correta é a letra d.
Há desemprego no mercado de trabalho quando, a determinado salário W1, 
a quantidade ofertada de mão-de-obra é maior do que a quantidade deman-
dada, quer dizer, quando há escassez de demanda ou excesso de oferta de 
mão-de-obra.
Exercícios Resolvidos 39
76 Considere um modelo keynesiano generalizado, onde os investimentos e a de-
manda de moeda são funções da taxa de juros. Então, tudo o mais constante, 
um aumento da propensão marginal a consumir:
a) desloca a LM para a esquerda
b) altera a inclinação da IS
c) desloca paralelamente a IS
d) altera a inclinação da LM
A resposta correta é a letra b.
As variáveis endógenas da curva IS são: a renda (Y) e a taxa de juros (i). Os 
coeficientes de i são: a sensibilidade do investimento () e a Propensão Mar-
ginal a Consumir (c). Uma mudança no valor de um desses coeficientes altera 
a inclinação da curva em questão. No caso de um aumento em c, a IS ficará 
mais achatada em relação à taxa de juros, como mostra o gráfico a seguir:
40 Micro e Macroeconomia • Montella
DA
Y
Y
E1
E’1
E2 E’2
Y1
Y1
Y2 Y’2Y’1
Y2 Y’2Y’1
DA2
DA’2
DA’1
DA1
IS
i1
i2
i
IS’
c
c’
0
0
77 Considere um modelo keynesiano generalizado, onde os investimentos e a de-
manda de moeda são funções da taxa de juros. Então, tudo o mais constante, 
uma política fiscal restritiva de redução dos gastos do governo e/ou aumento 
dos tributos:
a) desloca a LM para a esquerda
b) altera a inclinação da IS
c) desloca paralelamente a IS
d) altera a inclinação da LM
A resposta correta é a letra c.
Exercícios Resolvidos 41
Os gastos do governo (G) e os tributos (T) são variáveis exógenas à curva IS. 
Logo, uma mudança no valor de uma dessas variáveis desloca paralelamen-
te a curva em questão. No caso de uma política fiscal restritiva, a demanda 
agregada (DA) diminuirá, deslocando a IS para a esquerda, como mostra o 
gráfico a seguir:
DA
Y
Y
E1
E’1
E2 E’2
Y1
Y1
Y2 Y’2Y’1
Y2 Y’2Y’1
DA2
DA’2
DA’1
DA1
IS
i1
i2
i
IS’
�i
0
0
�
�
G < 0
e/ou
T > 0
78 Se assumirmos a hipótese de que os investimentos são perfeitamente inelásti-
cos em relação à taxa de juros:
a) a curva IS será horizontal, paralela ao eixo da renda
b) a área da armadilha da liquidez deixará de existir na LM
42 Micro e Macroeconomia • Montella
c) a curva IS será perfeitamente inelástica (vertical), independentemente do 
valor da propensão marginal a consumir
d) a curva IS se deslocará para a direita, diminuindo a sua inclinação
A resposta correta é a letra c.
Se supusermos os investimentos perfeitamente inelásticos em relação à taxa 
de juros, chegaremos a uma situação muito próxima à do modelo keynesiano 
simplificado, onde a IS é vertical, mostrando sua insensibilidade em relação 
aos juros.
79 Segundo o modelo IS-LM, fora da armadilha da liquidez, um aumento dos 
meios de pagamentos fará com que:
a) aumente a renda e diminua a taxa de juros
b) diminua a renda e aumente a taxa de juros
c) diminua a renda e a taxa de juros
d) aumente a renda e a taxa de juros
A resposta correta é a letra a.
Seja com a LM elástica ou perfeitamente inelástica em relação à taxa de juros, 
havendo uma política monetária expansionista de aumentos dos meios de pa-
gamentos, a renda aumentará e a taxa de juros diminuirá, como mostram os 
gráficos a seguir.
i
Y
0
E1
Y1
i2
i1
Y2
E2
LM2
LM1
IS
Exercícios Resolvidos 43
i
Y
0
E1
Y1
i2
i1
Y2
E2
LM2
IS
LM1
80 Uma política fiscal expansionista, sabendo-se que a economia se encontra no 
trecho intermediário da curva LM, fará com que:
a) aumente a renda e diminua a taxa de juros
b) diminua a renda e aumente a taxa de juros
c) diminua a renda e a taxa de juros
d) aumente a renda e a taxa de juros
A resposta correta é a letra d.
Um aumento nos gastos do governo G ou uma queda nos tributos T desloca a 
IS da posição 1 para a posição 2, provocando, num primeiro momento, uma 
elevação da renda de Y1 para Y’1. Para esse novo nível de renda, os agentes 
aumentam a demanda por moeda LT, provocando um aumento no seu “preço”, 
que é dado pela própria taxa de juros. Com juros mais altos, os investimentosse retraem e a renda recua de Y’1 para Y2, alcançando o equilíbrio final em E2, 
a uma renda e a uma taxa de juros mais altas.
44 Micro e Macroeconomia • Montella
i
Y
0
E1
Y1
i1
i2
Y2 Y’1
E2
E’1
LM
IS2
IS1
81 Quando a economia se encontra na área clássica da curva LM, uma política 
monetária expansionista fará com que:
a) aumente a renda e diminua a taxa de juros
b) diminua a renda e aumente a taxa de juros
c) diminua a renda e a taxa de juros
d) aumente a renda e a taxa de juros
A resposta correta é a letra a.
A área clássica é aquela em que o componente especulativo da demanda por 
moeda é igual a zero, logo, a LM é inelástica em relação à taxa de juros.
Nesse caso, o aumento na oferta monetária gera um excesso de moeda que 
acaba por reduzir ao máximo a taxa de juros, que passa de i1 para i’1. Se a LM 
fosse positivamente inclinada, haveria um recuo na taxa de juros, vindo de uma 
maior demanda por moeda para transação. Mas, como não existe o componente 
especulativo (h = 0), toda moeda é integralmente destinada à transação. Não 
havendo disputa por moedas para esse fim, não há aumento do seu “preço”, 
logo, a taxa de juros não sobe, permanecendo no nível i’1. Com os juros bem 
mais baixos, os investimentos sobem o máximo possível, e a economia encon-
tra seu novo equilíbrio quando a renda alcança o nível Y2 (> Y1).
Exercícios Resolvidos 45
i
Y
0
E1
E2
Y1 Y2
i1
i’1 = i2
LM1 LM2
IS
82 Partindo-se de um ponto de equilíbrio, um deslocamento da curva IS no es-
quema IS-LM não poderá ter como consequência:
a) uma queda na renda e na taxa de juros
b) um aumento do emprego e da taxa de juros
c) uma queda no produto e um aumento na taxa de juros
d) uma queda na renda sem alterações na taxa de juros
A resposta correta é a letra c.
Um deslocamento da IS vem de uma política fiscal, cujos resultados podem 
ser vistos nos gráficos a seguir:
46 Micro e Macroeconomia • Montella
i
i
i
i
Y
Y
Y
Y
0
0
0
0
E1
E1
E1
E1
Y1 Y1
Y1
i1
i1
i1
i1
i2
i2 i2
Y2
Y1 = Y2
Y2
Y2
E2
E2
E2
E2
LM
LM
LM
LM
IS2
IS2
IS2
IS2
IS1
IS1
IS1
IS1
Seja qual for a inclinação da LM, a renda (ou o emprego) e a taxa de juros não 
caminham em sentidos contrários, como propõe a alternativa (c).
83 Um deslocamento da curva LM pode provocar diferentes resultados no nível 
do produto e da taxa de juros. Dentre as opções abaixo, marque aquela que 
não poderia se verificar:
a) manter a renda e a taxa de juros constantes
b) aumentar a renda e diminuir a taxa de juros
c) aumentar o produto e a taxa de juros
d) diminuir o nível de emprego e aumentar a taxa de juros
A resposta correta é a letra c.
Um deslocamento da LM vem de uma política monetária, cujos resultados po-
dem ser vistos nos gráficos a seguir:
Exercícios Resolvidos 47
i
i
i
i
Y
Y
Y
Y
0
0
0
0
E1
E1
E1
E2
Y1 Y1
Y1Y1
i2
i2
i1
i2
i1
i1 i1
Y2
Y2
E2
E2
E1
LM2
LM2
LM2
IS
IS
LM1
LM1
LM1
LM1
IS
IS
Seja qual for a inclinação da LM, é impossível que a renda (ou o emprego) e a 
taxa de juros caminhem no mesmo sentido, como sugere a alternativa (c).
MACRO IV A DETERMINAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO
84 O Balanço de Pagamentos registra:
a) as transações entre residentes e não residentes de um país em determina-
do período de tempo
b) as transações entre o governo de um determinado país e o Resto do Mun-
do
c) as transações entre as filiais das empresas estrangeiras de um país e suas 
matrizes
48 Micro e Macroeconomia • Montella
d) as transações de importações e exportações de bens
A resposta correta é a letra a.
O Balanço de Pagamentos é o registro das movimentações de uma economia 
aberta com quatro agentes. Logo, as transações entre governos (letra b) e en-
tre empresas (letra c), bem como as transações da balança comercial (letra d), 
não estão erradas, apenas, incompletas.
85 O Balanço de Pagamentos está dividido em:
a) três grandes grupos: transações correntes, movimento de capitais e serviço 
da dívida
b) dois grandes grupos: transações correntes e movimento de capitais
c) dois grandes grupos: transações de bens e transações meramente finan-
ceiras
d) três grandes grupos: exportações, importações e financiamentos
A resposta correta é a letra b.
Por definição, o Balanço de Pagamentos é composto de duas grandes contas: 
as Transações Correntes e o Movimento de Capitais. O Movimento de Capitais 
Compensatórios é apenas um artifício contábil usado para “zerar” o Balanço 
de Pagamentos, satisfazendo à metodologia das partidas dobradas.
86 Não fazem parte das Transações Correntes:
a) exportações e importações de bens
b) pagamento de juros e dividendos
c) pagamento de fretes e seguros
d) amortizações
A resposta correta é a letra d.
As Transações Correntes são compostas pela Balança Comercial, pela Balança 
de Serviços e pelas Transferências Unilaterais. As exportações e as importa-
ções (letra a) compõem a Balança Comercial, logo, fazem parte das Transações 
Correntes. Os juros e dividendos (letra b) são serviços da dívida, e os fretes e 
seguros (letra c) são exemplos de outros serviços que compõem a Balança de 
Serviços. Consequentemente, também fazem parte das Transações Correntes. 
As amortizações, que correspondem ao pagamento do Principal da dívida ex-
terna, são computadas no Movimento de Capitais e, por isso, não fazem parte 
das Transações Correntes.
87 A remuneração de capitais sob a forma de juros é registrada no Balanço de 
Pagamentos:
Exercícios Resolvidos 49
a) no Movimento de Capitais Autônomos
b) na Balança de Serviços
c) no Movimento de Capitais Compensatórios
d) na Balança Comercial
A resposta correta é a letra b.
A remuneração pelos serviços dos fatores de produção, ou seja, a remessa ou 
recebimento de juros e lucros (pelo uso do fator capital), a remessa ou rece-
bimento de salários (relativos ao fator trabalho) e a remessa ou recebimen-
to de aluguéis (pelo uso da terra) é, por definição, registrada na Balança de 
Serviços.
Considere os dados abaixo, supondo nulos Erros e Omissões. Responda às seis 
questões seguintes.
TRANSAÇÕES PAGAMENTOS RECEBIMENTOS
Exportações (FOB) – 800
Transportes 230 185
Seguros 105 54
Importação (FOB) 540 –
Lucros e dividendos 630 48
Donativos 15 13
Juros 743 92
Amortizações 120 30
Financiamentos 92 130
Investimentos diretos – 78
Serviços governamentais 132 124
Serviços diversos 151 38
Viagens internacionais 42 31
88 O saldo da Balança Comercial foi:
a) 260 deficitário
b) 260 superavitário
c) 230 superavitário
d) 220 deficitário
A resposta correta é a letra b.
50 Micro e Macroeconomia • Montella
O saldo da Balança Comercial é igual a exportações (FOB) menos importações 
(FOB). No caso, 800 – 540 = 260. Esse saldo é superavitário porque as expor-
tações são maiores do que as importações.
89 A Balança de Serviços registrou:
a) déficit de 1.461
b) superávit de 1.461
c) déficit de 810
d) superávit de 810
A resposta correta é a letra a.
O saldo da Balança de Serviços será dado pela soma dos recebimentos menos 
os pagamentos de todos os itens registrados nessa rubrica. No caso:
Transportes – 45
Seguros – 51
Lucros e dividendos – 582
Juros – 651
Serviços governamentais – 8
Serviços diversos – 113
Viagens internacionais – 11
SALDO – 1.461
90 O saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes foi:
a) 1.203
b) 552
c) – 1.203
d) – 1.440
A resposta correta é a letra c.
O saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes é dado por:
Saldo da Balança Comercial + saldo da Balança de Serviços + saldo das Trans-
ferências Unilaterais
Lembrando que o saldo das Transferências Unilaterais corresponde à diferença 
entre os recebimentos e os pagamentos de donativos, então:
260 – 1.461 –2 = – 1.203
91 O Movimento de Capitais Autônomos registrou:
a) entrada líquida de 625
Exercícios Resolvidos 51
b) saída líquida de 26
c) entrada líquida de 26
d) saída líquida de 625
A resposta correta é a letra c.
O saldo do Movimento de Capitais Autônomos serádado pela soma dos rece-
bimentos menos os pagamentos de todos os itens registrados nessa rubrica. 
No caso:
Amortizações – 90
Financiamentos 38
Investimentos diretos 78
SALDO 26
O saldo positivo significa que a entrada de capitais autônomos foi maior do 
que a sua saída.
92 O saldo total do Balanço de Pagamentos contabilizou:
a) superávit de 1.177
b) déficit de 1.177
c) déficit de 1.237
d) déficit de 1.157
A resposta correta é a letra b.
O saldo total do Balanço de Pagamentos corresponde à soma do saldo em 
Transações Correntes, do saldo do Movimento de Capitais Autônomo e da ru-
brica erros e omissões. Como esta última é igual a zero, o saldo total do BP 
fica sendo – 1.203 + 26 = – 1.177.
O saldo negativo significa que a saída de divisas foi maior do que a entrada.
93 O Passivo Externo Líquido aumentou em:
a) 1.303
b) 1.461
c) 1.177
d) 1.203
A resposta correta é a letra d.
A poupança externa positiva é chamada de Passivo Externo Líquido, mostran-
do que, havendo poupança e, consequentemente, empréstimo estrangeiros, 
aumentam as obrigações financeiras do país com o Resto do Mundo.
52 Micro e Macroeconomia • Montella
Logo, o aumento no Passivo Externo Líquido vai ser do tamanho da poupança 
externa (positiva), ou seja, do tamanho do saldo (negativo) em Transações 
Correntes.
94 Dentre as medidas abaixo, marque aquela que visa corrigir um déficit no Ba-
lanço de Pagamentos:
a) restrições às importações
b) valorização cambial
c) diminuição das alíquotas sobre as importações
d) aumento da demanda interna
A resposta correta é a letra a.
Um déficit no Balanço de Pagamentos mostra que saíram mais divisas do que 
entraram. As restrições às importações (letra a) diminuem as entradas de di-
visas, permitindo uma redução do saldo deficitário do Balanço. Entretanto, se 
for adotada uma medida de valorização cambial (letra b), serão necessárias 
menos unidades de moeda nacional para obter a mesma quantidade de moeda 
estrangeira, o que significa que as importações e as demais entradas de divisas 
tendem a aumentar, aumentando o déficit no BP. A diminuição das alíquotas 
sobre as importações (letra c) favorece a entrada de produtos importados, 
aumentando ainda mais o déficit no Balanço de Pagamentos. E o aumento na 
demanda interna (letra d) não tem efeito direto sobre o saldo do Balanço.
95 Uma desvalorização cambial provoca:
a) aumento das exportações
b) aumento das importações
c) queda das exportações
d) a e c estão corretas
A resposta correta é a letra a.
Quando ocorre uma desvalorização cambial ou aumento da taxa de câmbio, 
as consequências são: os produtos importados ficam mais caros; os similares 
nacionais ficam mais caros; os insumos importados ficam mais caros; e os 
produtos exportáveis ficam mais caros. Logo, as exportações sobem e as im-
portações descem.
96 A demanda no mercado de divisas provém de:
a) exportações de mercadorias
b) entrada de capitais de risco
c) amortização da dívida externa do país
Exercícios Resolvidos 53
d) financiamento de projetos públicos
A resposta correta é a letra c.
A demanda no mercado de divisas provém das importações e de todas as de-
mais saídas de divisas do país. Isso porque em cada país do exterior as transa-
ções são feitas em moeda local. Assim, o importador ou o agente responsável 
por alguma saída de divisa do Brasil, por exemplo, deve “entregar” seus reais 
nas casas de câmbio, convertendo-os em divisas. Essa conversão é feita pela 
cotação do dia e corresponde à demanda por divisas. No exercício proposto, 
a exportação de mercadorias (letra a), a entrada de capitais de risco (letra b) 
e o financiamento de projetos públicos (letra d) correspondem à entrada de 
moeda estrangeira e, por extensão, à oferta de divisas. Só a amortização da 
dívida externa (letra c) corresponde a uma saída e, consequentemente, a uma 
demanda por divisa.
97 Quanto à política de desvalorização cambial, uma das afirmativas abaixo é 
falsa. Identifique-a:
a) em processos inflacionários sérios as minidesvalorizações em intervalos 
curtos ajudam a regularizar o fluxo comercial com o exterior
b) uma desvalorização da taxa de câmbio tende a estimular as importações 
e dificultar as exportações
c) uma desvalorização cambial eleva os encargos da dívida externa em moeda 
nacional
d) uma desvalorização cambial implica no aumento dos preços (em moeda 
nacional) dos produtos importados
A resposta correta é a letra b.
Todas as vezes que ocorre uma desvalorização cambial, as consequências 
são:
 a moeda nacional fica mais fraca;
 o preço da divisa (ou taxa de câmbio) sobe;
 os produtos importados ficam mais caros, desestimulando as importa-
ções;
 os similares nacionais ficam mais caros;
 os insumos importados ficam mais caros;
 os produtos exportáveis ficam mais caros, estimulando as exporta-
ções;
 a dívida externa e seu encargos em moeda nacional ficam menores; e
 a inflação tende a subir.
54 Micro e Macroeconomia • Montella
Logo, as alternativas (a), (c) e (d) são verdadeiras e a alternativa (b) é a falsa, 
já que as desvalorizações cambiais desestimulam as importações e estimulam 
as exportações.
MACRO V O MODELO MUNDELL-FLEMING
98 Até março de 1990 o regime cambial no Brasil era:
a) fixo
b) flutuante
c) limitadamente flexível
d) misto
a resposta correta é a letra a.
Até março de 1990 o regime cambial do Brasil era o fixo. De fevereiro em dian-
te, com a implementação do Plano Collor, o governo liberou o câmbio.
99 Uma taxa de câmbio é fixa quando:
a) as autoridades monetárias de um país fixam, por um período superior a 
três meses, a paridade entre a moeda nacional e as moedas estrangeiras
b) as autoridades monetárias de um país se comprometem a comprar e ven-
der moedas estrangeiras por um valor preestabelecido, não importando a 
periodicidade das alterações na taxa
c) as autoridades monetárias de um país se comprometem a comprar e ven-
der moedas estrangeiras por um valor preestabelecido, mantendo a taxa 
fixa pelo menos por três meses
d) não varia em hipótese alguma
A resposta correta é letra b.
A taxa de câmbio fixa é também chamada de ajustável, mostrando que as au-
toridades monetárias alteram seu valor de acordo com os interesses do go-
verno. Logo, a letra (d) está incorreta. Como não é pela periodicidade que se 
define o regime cambial, então as letras (a) e (c) também estão incorretas. A 
alternativa correta é a letra (b).
100 Suponha um modelo IS-LM para uma economia aberta. Caso a demanda por 
investimentos sofra uma redução, é de se esperar, caso o regime de câmbio 
seja flutuante, que:
a) a taxa de câmbio se valorize
b) as exportações líquidas aumentem
Exercícios Resolvidos 55
c) o produto nacional aumente
d) a taxa de juros final seja maior do que a inicial
A resposta correta é a letra b.
i
Y
0
E1 = E2
Y1 = Y2
i1 = i*
IS(e)2
IS(e)1
LM
MPK
Uma queda nos investimentos desloca a IS para a esquerda, diminuindo a 
taxa de juros. Essa queda em i, ao afugentar os capitais, aumenta a demanda 
por divisas, que faz a taxa de câmbio cair (alternativa a é falsa). A queda na 
taxa de câmbio faz as exportações líquidas aumentarem (alternativa b ver-
dadeira), restaurando o equilíbrio inicial ao nível de renda e de taxa de juros 
iniciais (alternativas c e d falsas).
101 Sobre o modelo Mundell-Fleming, é falso afirmar que ele:
a) mostra que a política fiscal não influencia a renda agregada num regime 
de câmbio flutuante
b) mostra que a política monetária não influencia a renda agregada num 
regime de câmbio fixo
c) implica que um regime de câmbio flutuante reduz a incerteza nas relações 
de negócios internacionais
d) implica que um regime de câmbio fixo reduz a incerteza nas relações de 
negócios internacionais
A resposta correta é a letra c.
As alternativas (a) e (b) são verdadeiras, como mostram os gráficos a se-
guir:
56 Micro e Macroeconomia • Montella
i
Y
0
E1 = E2
Y1 = Y2
i1 = i*
IS(e)2
IS(e)1
LM
MPK
CÂMBIO FLUTUANTE/POLÍTICA FISCAL

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