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Vigilância Epidemiológica e Zoonoses

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Medicina Veterinária 
Preventiva
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Vivian Lindmayer Cisi
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Revisão Técnica:
Prof.ª Dr.ª Meire Silva
Vigilância Epidemiológica e Zoonoses
Vigilância Epidemiológica e Zoonoses
 
 
• Proporcionar o conhecimento para a detecção ou a prevenção de doenças e agravos e seus fa-
tores de risco, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle.
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• Vigilância Epidemiológica.
UNIDADE Vigilância Epidemiológica e Zoonoses
Vigilância Epidemiológica
Quando falamos em Saúde Animal e Saúde Pública, intuitivamente pensamos em 
proteção do ambiente, das populações animais e das populações humanas contra 
agravos capazes de afetar a saúde dessas espécies (CÔRTES, 2002).
Para tanto, precisamos ter em mente que o controle das doenças transmissíveis 
se baseia em intervenções que, atuando sobre um ou mais elos conhecidos da cadeia 
epidemiológica de transmissão, sejam capazes de vir a interrompê-la (BRASIL, 1998).
As primeiras intervenções no campo da prevenção e controle de doenças, de-
senvolvidas sob bases científicas modernas, datam do início do século vinte e foram 
orientadas pelo avanço da era bacteriológica e pela descoberta dos ciclos epidemio-
lógicos de algumas doenças infecciosas (BRASIL, 2009).
Você Sabia?
A expressão Vigilância Epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças 
transmissíveis na década de 1950 durante a Campanha de Erradicação da Malária.
Posteriormente, a Vigilância Epidemiológica foi definida pela Lei n° 8.080/90 como:
Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção 
ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças 
ou agravos.
O principal objetivo é fornecer orientação técnica permanente para os profissio-
nais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de 
controle de doenças, tornando disponíveis informações atualizadas sobre a ocorrência 
dessas doenças, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou 
população definida (SUVISA, 2018).
A operacionalização da vigilância epidemiológica compreende um ciclo completo 
de funções específicas e intercomplementares que devem ser, necessariamente, de-
senvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o compor-
tamento epidemiológico da doença escolhida como alvo das ações (BRASIL, 1998).
Os objetivos finais da vigilância epidemiológica podem ser resumidos da se-
guinte forma:
I – Obter elementos (dados) oportunos acerca de: (a) casos da doença se-
gundo a área geográfica, o tempo, os agentes prevalentes, a intensidade 
de ocorrência e os estratos populacionais; (b) recursos disponíveis para o 
seu combate, como produtos imunizantes, técnicas e insumos diagnósti-
cos, etc.; (c) fatores ambientais relevantes, tanto de natureza física como 
biológica e socioeconômica-cultural.
8
9
II – Processar os dados obtidos – consoante os princípios de metodologia 
científica: registro, organização e análise, interpretação e publicação dos 
resultados, de forma a gerar um novo conhecimento pertinente à reali-
dade existente.
III – Disseminar os conhecimentos gerados - por meio de informes regu-
lares, claros, objetivos e oportunos, a todos os segmentos envolvidos com 
o problema. (CÔRTES, 2002)
Como você já sabe, muitas doenças de grande impacto em Saúde Pública 
são zoonoses.
No Brasil, a realização de atividades de vigilância, prevenção e controle de tais 
doenças devem ser realizada pelo Ministério da Saúde. A partir da década de 1990, 
o Ministério da Saúde sistematizou a aplicação dos recursos para apoiar os municí-
pios na implantação de unidades de zoonoses integradas ao Sistema Único de Saúde 
(SUS), com o intuito de fortalecer e aperfeiçoar as atividades de vigilância, de pre-
venção e de controle de zoonoses e de acidentes causados por animais peçonhentos 
e venenosos, de relevância para a saúde pública. 
Nesse contexto, as doenças de potencial zoonótico são subdivididas em três grupos:
1. Zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle 
do Ministério da Saúde (MS);
2. Zoonoses de relevância regional ou local; 
3. Zoonoses emergentes ou reemergentes (BRASIL, 2016).
No grupo 1, enquadram-se doenças como leptospirose, febre maculosa brasileira, 
hantavirose, doença de Chagas, febre amarela e febre de chikungunya. 
Outras doenças de transmissão vetorial que acometem somente a espécie humana, 
como dengue e malária, também podem ser parte integrante das atribuições da área 
de vigilância de zoonoses. 
Por sua vez, as zoonoses de relevância regional ou local, pertencentes ao grupo 2, 
são aquelas que apresentam incidência e prevalência apenas numa determinada área 
do território brasileiro, como, por exemplo, esporotricose e criptococose. 
As zoonoses emergentes ou reemergentes (grupo 3) são, respectivamente, doen-
ças novas (exóticas) e aquelas que reaparecem após período de declínio significativo 
ou com risco de aumento no futuro próximo, promovendo significativo impacto 
sobre o ser humano, devido à sua gravidade e à potencialidade de deixar sequelas e 
morte, como, por exemplo, o Covid-19 (BRASIL, 2016; CRODA, GARCIA, 2019).
É importante ressaltar que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
(MAPA) também está envolvido em ações de combate à determinadas doenças que além 
de grande impacto na saúde animal, podem representar uma ameaça à saúde pública.
Por exemplo, o MAPA desenvolveu o “Plano de Contingência para Influenza 
Aviária e Doença de Newcastle”. Ambas as doenças têm potencial para dizimar o 
plantel avícola nacional. No entanto, a Influenza Aviária é considerada uma impor-
tante zoonose (BRASIL, 2013). 
9
UNIDADE Vigilância Epidemiológica e Zoonoses
A Influenza Aviária é uma doença contagiosa causada pelo vírus Influenza tipo A. 
Atinge aves silvestres e domésticas. Representa hoje um dos maiores temores de 
uma Pandemia a exemplo do que ocorreu em 1918, com a Pandemia Espanhola, 
em 1957, com a Pandemia Asiática e, em 1968, com a Pandemia de Hong Kong. 
As perspectivas são catastróficas e é assunto de interesse da comunidade científi-
ca mundial, devido ao seu alto índice de letalidade, tanto nas aves domésticas, quanto 
em seres humanos (ADAPEC, 2020).
Dessa forma, sempre que houver suspeita da ocorrência dessa doença em aves, o 
serviço veterinário oficial deverá ser notificado por meio de um chamado originado 
do médico veterinário da propriedade, ou mesmo o proprietário ou produtor e de-
mais envolvidos com a atividade avícola. A notificação também pode ser realizada 
por meio de uma denúncia anônima (BRASIL, 2013).
O rápido conhecimento de sinais clínicos sugestivos da Influenza Aviária pelo 
Serviço Veterinário Oficial é de suma importância, pois está diretamente relacionado 
ao processo eficiente de contenção do agente e de erradicação da doença.
Tais passos refletem muitas das ações realizadas em Medicina Veterinária Preventiva 
em relação a doenças infectocontagiosas. 
É claro que temos de ter em mente que doenças que representam uma ameaça ao 
patrimônio agropecuário nacional e à Saúde Pública exigem muitas vezes medidas 
mais rígidas para seu controle e rápida erradicação. 
Segundo o MAPA, a partir da suspeita de um foco de Influenza Aviária em um 
estabelecimento avícola por exemplo, o Médico Veterinário deve instituir uma série 
de medidas a fim de evitar a disseminação do patógeno. 
Vejamos o passo a passo conforme o Plano de Contingência para Influenza 
Aviária e Doença de Newcastle (BRASIL, 2013).
Após o recebimento da notificação, o Médico Veterinário do Serviço Oficial deverá 
efetuar visita ao local da suspeita de foco em um prazo máximo de 12 horas.
Em seguida, deverá fazer a investigação clínico-epidemiológica, registrando infor-
mações sobreo plantel, avaliação de índices zootécnicos e adquirir outras informa-
ções sobre manejo, instalações, medidas de biosseguridade adotadas, movimentação 
de animais e produtos de origem animal.
O próximo passo é a colheita de material biológico. Para diagnóstico oficial, esse 
procedimento precisa ser feito pelo Serviço Oficial de Defesa Agropecuária.
Assim, as amostras (como sangue ou suabes) devem ser colhidas de forma assép-
tica e acondicionadas em frascos com meio de transporte, lacradas, devidamente 
identificadas e transportadas refrigeradas em caixas isotérmicas com gelo reciclável, 
ou ainda, se for o caso, congeladas em nitrogênio líquido. 
Em seguida, devem ser enviadas para o Laboratório Oficial da Defesa Agropecu-
ária (LANAGRO). 
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É muito importante que o profissional utilize Equipamento de Proteção Individual 
(EPI) ao realizar os procedimentos descritos acima (Figura 1).
Figura 1 – Agente de Saúde segurando uma ave
Fonte: Getty Images
É imprescindível a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) 
na realização de ações de vigilância epidemiológica de zoonoses, como por 
exemplo a Influenza Aviária.
Paralelamente à investigação da suspeita, é realizada a vigilância epidemiológica 
das propriedades vizinhas, que é baseada nas observações clínicas, histórico da pro-
priedade e colheita de Material Biológico para que as medidas sanitárias sejam esta-
belecidas se houver casos suspeitos.
Vamos supor que os exames laboratoriais confirmem a suspeita diagnóstica. Nesse 
caso, uma série de medidas deverá ser adotada para evitar a disseminação do agente 
patogênico, tanto para outros animais quanto para os seres humanos. 
Em primeiro lugar, as autoridades oficiais devem implementar ações de emergência 
sanitária, em zonas específicas conhecidas como zonas de proteção e de vigilância, ao 
redor da propriedade de ocorrência do foco. 
A zona de proteção é a área com um raio de 3km ao redor do foco, considerada 
zona infectada. Já a zona de vigilância é a área com um raio de 7km a partir da zona 
de proteção ao redor do foco.
Em linhas gerais, na zona de vigilância, deve ser realizada a investigação em todas 
as propriedades com aves, registrando todas as visitas e as ocorrências constatadas. 
O monitoramento de aves silvestres também é realizado, assim como o de espé-
cies de aves em Parques e Zoológicos, se assim for o caso. 
Também fica proibido o movimento e a retirada de aves do estabelecimento avícola, 
exceto as destinadas a abate sanitário em matadouro específico. 
Diferentemente, no local considerado foco da doença, as aves devem ser sacrificadas.
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UNIDADE Vigilância Epidemiológica e Zoonoses
É preciso que seja realizada a destruição de todas as aves que tenham morrido 
no foco, ou que tenham sido sacrificadas, assim como da carne de todas as aves 
provenientes da granja e seus subprodutos, produzidos durante o período provável 
de incubação da doença. 
O trânsito de veículos também fica proibido, assim como o egresso e o ingresso 
de qualquer tipo de animal existente na propriedade, como cães, gatos, equinos, 
bovinos, ovinos, caprinos e suínos. É preciso, também, realizar toda a limpeza e a 
desinfecção das instalações da propriedade e vazio sanitário de pelo menos 21 dias.
Vazio sanitário é o tempo em que as instalações de um estabelecimento avícola 
deverão permanecer despovoada, após ocorrência de um foco. Tendo sido elimina-
das as aves, é realizada a lavagem e a desinfecção do galpão (BRASIL, 2002).
Após 72 horas dos procedimentos de desinfecção, aves sentinelas serão introdu-
zidas. A realização de controle sorológico virológico dessas aves também será reali-
zada pela equipe de profissionais da defesa agropecuária em Laboratório Oficial ou 
credenciado pelo MAPA para essa finalidade.
Tendo sido adotadas todas as medidas descritas para as zonas de proteção e de 
vigilância e não havendo mais evidências clínicas, laboratoriais e epidemiológicas da 
presença do agente, considera-se o foco encerrado (BRASL, 2013).
É importante ressaltar que a avaliação clínica e laboratorial das aves sentinelas, é 
de suma importância, pois caso o vírus ainda esteja presente na propriedade foco da 
doença, esse será identificado nessas aves que são hospedeiros suscetíveis.
Você sabe o conceito de animais sentinelas? Sabe em quais ocasiões eles auxiliam 
no monitoramento de doenças? Vamos entender um pouco mais sobre esse assunto? 
Espécies sentinelas são definidas como organismos usados para determinar de 
forma mensurável riscos ou perigos ambientais à saúde ou bem-estar humanos, ser-
vindo, assim, como sinais de alerta precoce de perigo iminente aos seres humanos 
(DECS, 2020). Espécies sentinelas também podem ser utilizados como indicadores 
da ocorrência de patógenos para espécie animais, não apenas seres humanos.
A seguir, vamos ver alguns exemplos nos quais os animais sentinelas fazem parte 
da Vigilância Epidemiológica de doenças de importância em Saúde Pública.
Em 2017, o Brasil enfrentou um dos piores surtos de febre amarela de sua his-
tória. A reemergência da febre amarela fora da região amazônica reacendeu a pre-
ocupação das autoridades de saúde com a expansão das áreas de circulação viral 
(CAVALCANTE; TAUIL, 2017).
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus 
transmitido por mosquitos vetores, como, por exemplo o Aedes aegypti, e possui 
dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de flo-
resta) e urbano (BRASIL, 2020a).
Nas Américas, essa doença dizimou milhares de vidas em extensas epidemias 
urbanas. No entanto, o desenvolvimento de vacinas eficazes e as campanhas de 
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erradicação do Aedes aegypti em muitas zonas urbanas da América Latina trouxe-
ram como resultado a eliminação da febre amarela urbana.
Apesar disso, considera-se crescente o risco de sua reemergência, dada à ampla 
dispersão desse mosquito nas Américas. Por sua vez, a febre amarela silvestre é uma 
zoonose impossível de ser erradicada (BRASIL, 2004; FERREIRA, 2020). 
Você Sabia?
A primeira referência à febre amarela no Brasil data de 1685, com a ocorrência de um 
surto em Pernambuco. O vírus da febre amarela e o Aedes aegypti vieram juntos da 
África, nos navios negreiros.
Os primatas são suscetíveis ao vírus da febre amarela, ou seja, eles adoecem e, 
frequentemente, morrem. Dessa forma, o óbito de macacos em determinada área 
é um dos principais indícios de circulação do vírus em regiões de matas e florestas, 
servindo como alerta para as autoridades de Saúde adotarem medidas de prevenção, 
com a vacinação dos moradores da região (SARAIVA, 2018).
Durante os anos de transmissão mais recente no Brasil, a frequência de notifica-
ção de epizootias de primatas ampliou e, em diversas circunstâncias, foi detectada a 
circulação do vírus da febre amarela na população de primatas, precedente a ocor-
rência de casos humanos. 
Nessas ocasiões, muitas vezes, foi possível desencadear as atividades de preven-
ção e controle, reforçando a importância dessa estratégia na prevenção de casos de 
febre amarela em humanos. Um exemplo é a vacinação da população nas áreas de 
risco onde a circulação do vírus foi detectada após a morte de primatas infectados 
(ROMANO et al., 2011; FIOCRUZ, 2020).
Outro exemplo interessante é o da Febre do Nilo Ocidental. A Febre do Nilo Ociden-
tal é uma infecção viral causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes).
Os fatores de risco estão relacionados à presença do ser humano em áreas rurais 
e silvestres que contenham o mosquito infectado e que, porventura, venha a picar 
seres humanos (BRASIL, 2020b). 
Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres, que atuam como 
amplificadoras do vírus e como fonte de infecção para os mosquitos. Outros mamíferos 
como equinos e primatas também podem ser infectados (FLORES; WEIBLEN, 2009) 
O vírus do Nilo Ocidental foi isolado pela primeira vez em Uganda, em 1937. 
Nas Américas, a doença emergiuem 1999, nos Estados Unidos da América. 
A partir de então, o vírus dispersou para outros países chegando à América do 
Sul em 2004 (BRASIL, 2020c). O primeiro caso humano registrado no Brasil foi 
documentado em 2014, no Piauí (BRASIL, 2020d). 
Segundo o Ministério da Saúde, faz parte do trabalho de vigilância epidemioló-
gica a identificação da circulação viral a partir da vigilância de epizootias em aves e 
equinos (BRASIL, 2020c). 
13
UNIDADE Vigilância Epidemiológica e Zoonoses
Uma das práticas utilizadas para a detecção precoce da circulação viral em deter-
minada região é o monitoramento de aves sentinelas. Aves domésticas (galinhas), 
sorologicamente negativas, podem ser introduzidas em pontos de relevância epide-
miológica e testadas periodicamente para o monitoramento da infecção pelo vírus 
do Nilo Ocidental.
Os veterinários que se deparam ou suspeitam de uma infecção pelo vírus do Nilo 
Ocidental devem seguir as diretrizes nacionais e/ou locais para relatar a doença 
(CFSPH, 2013). 
No Brasil, diretrizes e maiores informações podem ser obtidas nos sites oficiais das 
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e do Ministério da Saúde. No entanto, 
é sempre importante ter em mente que os casos reportados em animais servem de 
aviso de que os seres humanos podem estar em risco de transmissão pelo mosquito. 
Existem diversas zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e 
controle do Ministério da Saúde, cuja atuação do médico veterinário é imprescindível.
Quanto à raiva, por exemplo, o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) 
foi criado no Brasil, em 1973, como um dos programas prioritários da Política Nacional 
de Saúde. Esse Programa foi instituído por meio de um convênio firmado entre o 
Ministério da Saúde, o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Organização 
Pan-Americana de Saúde (SCHNEIDER et al., 1996). 
Existem quatro ciclos epidemiológicos na transmissão da raiva: ciclo aéreo (que 
envolve morcegos), ciclo rural (relacionado aos animais de produção), ciclo urbano 
(representado pelos cães e gatos; e ciclo silvestre (formado por saguis, cachorros do 
mato, raposas, guaxinins, além de outros animais silvestres) (BRASIL, 2016b).
O trabalho a ser desenvolvido pelos serviços de vigilância de zoonoses deve con-
siderar a situação epidemiológica de cada região (SCHNEIDER et al., 1996). 
É importante ter em mente que existem muitas interfaces entre a raiva humana 
e a animal. Na vigilância da raiva, os dados epidemiológicos são essenciais tanto 
para os médicos, para que seja tomada a decisão de tratamento pós-exposição nos 
seres humanos, quanto para os veterinários, que devem adotar medidas relativas ao 
animal envolvido (BRASIL, 2016).
Conforme o Ministério da Saúde, podemos citar como principais objetivos da 
vigilância epidemiológica:
• Detectar precocemente a circulação do vírus em animais (urbanos 
e silvestres);
• Propor e avaliar as medidas de prevenção e controle; 
• Identificar a fonte de infecção de cada caso humano ou animal;
• Determinar a magnitude da raiva humana e as áreas de risco, para 
intervenção;
• Realizar e avaliar os bloqueios de foco frente à suspeita de raiva.
14
15
Vamos lembrar que as intervenções devem ser direcionadas para um ou mais elos 
conhecidos da cadeia epidemiológica de transmissão com o objetivo de interrompê-la 
(BRASIL, 2009).
O controle da raiva deve ser estendido aos reservatórios silvestres e domésticos. 
Dessa forma, as medidas profiláticas são diferenciadas de acordo com a situação.
Nas zonas urbanas, a vacinação de cães e gatos deve ser realizada anualmente, e 
é obrigatória por Lei em cães e gatos com mais de três meses (BRASIL, 2009). 
A Legislação brasileira também prevê a vacinação de herbívoros, no entanto, em 
herbívoros, a vacinação é voluntária. Nos casos de suspeita de raiva humana trans-
mitida por morcegos hematófagos, recomenda-se observar alguns fatores como a 
presença de mordeduras em animais e humanos, a existência de circulação viral, o 
aparecimento de casos humanos de encefalite, a presença de áreas de desmatamento 
ou reflorestamento a presença de moradias sem proteção adequada (BRASIL, 2005).
Toda pessoa com histórico de exposição deve procurar assistência médica e, con-
forme avaliação, receber vacinação ou soro-vacinação (BRASIL, 2009). No caso de 
circulação viral, para o controle da raiva em herbívoros, as autoridades sanitárias de-
vem executar o serviço de controle da população de morcegos hematófagos. Nesses 
casos, esses animais são capturados com uso de redes de neblina, em seguida deve-
-se aplicar pasta com anticoagulante em seus dorsos para depois serem liberados. 
Os morcegos voltam para seus abrigos, onde outros morcegos os lambem e acabam 
intoxicados com o anticoagulante ( ITO; MEGID, 2016). 
Você Sabia?
No Brasil, o Programa Nacional de Controle de Raiva dos Herbívoros (PNCRH) e outras ence-
falopatias foi instituído em 1966, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Em relação à proteção à população, quando houver suspeita de um caso de raiva 
em áreas urbanas, um bloqueio do foco deve ser realizado. Ele deve ser iniciado em até 
72 horas e finalizado em até 7 dias após a notificação da suspeita para as autoridades 
sanitárias. O bloqueio do foco inclui vacinação de cães e gatos casa a casa, retirada 
dos animais de rua sem tutor, intensificação do envio de amostras para diagnóstico 
laboratorial, busca ativa de pessoas expostas e educação em saúde (BRASIL, 2009). 
Cães e gatos suspeitos de raiva devem ser mantidos em isolamento para a observa-
ção por, obrigatoriamente, 10 dias, com água e alimento à vontade e aviso de suspeita 
de raiva. Caso venham a óbito, o cérebro desses animais deve ser coletado e encami-
nhado para diagnóstico de raiva (ITO; MEGID, 2016).
No caso de transmissão por morcego em áreas urbanas, o bloqueio também dever 
ser realizado. Nessa situação, sugere-se realizar vacinação canina e felina somente nos 
primo-vacinados e nos que ainda não haviam sido vacinados, não excedendo 3 doses 
de vacina antirrábica animal no período de 1 ano (BRASIL, 2005).
15
UNIDADE Vigilância Epidemiológica e Zoonoses
Os casos de raiva em animais de produção (bovinos, equinos e outros) devem ser 
notificados imediatamente às autoridades da Agricultura para o desencadeamento 
das ações de controle: indicação de vacinação nos rebanhos, captura e controle de 
morcegos hematófagos e educação sanitária.
Outra zoonose muito importante em saúde pública, cuja ocorrência vem aumen-
tando consideravelmente no Brasil é a Leishmaniose visceral. 
De acordo com o Ministério da Saúde:
A leishmaniose visceral (LV) era, primariamente, uma zoonose caracteri-
zada como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente, 
vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande portes e se 
tornou crescente problema de saúde pública no país, sendo uma ende-
mia em franca expansão geográfica. É uma doença crônica, sistêmica, 
caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adina-
mia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode 
evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. Os agentes etiológicos da 
LV são protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania, parasita 
intracelular obrigatório sob forma aflagelada ou amastigota das células 
do sistema fagocítico mononuclear. Dentro do tubo digestivo do vetor, as 
formas amastigotas se diferenciam em promastigotas. Nas Américas, a 
Leishmania (Leishmania) chagasi é a espécie comumente envolvida na 
transmissão da LV. (BRASIL, 2009)
No ambiente urbano, o cão é a principal fonte de infecção para o vetor, popular-
mente conhecido como mosquito-palha, podendo desenvolver os sintomas da doença, 
que são: emagrecimento, queda de pelos, crescimento e deformação das unhas, pa-
ralisia de membros posteriores, desnutrição, entre outros. Raposas e marsupiais têm 
sido incriminados como reservatórios silvestres (LANGONI, 2016).
A vigilância epidemiológicaé um dos componentes do Programa de Controle da 
Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde, cujos principais objetivos são reduzir 
as taxas de letalidade e grau de morbidade dos casos humanos, assim como diminuir 
os riscos de transmissão pelo controle da população de reservatórios e do agente 
transmissor (BRASIL, 2014).
As principais medidas de controle da leishmaniose visceral no Brasil estão base-
adas no diagnóstico e no tratamento dos casos humanos, no controle de vetores e 
na triagem sorológica com posterior eutanásia de cães positivos (LANGONI, 2016). 
No entanto, é necessário ressaltar que existem controvérsias no que se refere à 
eficiência da eutanásia em cães como medida de controle. 
De acordo com pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), considerada 
uma das principais Instituições Mundiais de pesquisa em Saúde Pública, enquanto 
não houver uma Política Pública eficiente e direcionada a eliminação do vetor da 
leishmaniose visceral, a exterminação do cão portador não resolverá o problema 
da transmissão. 
16
17
De acordo com a Literatura científica, já existe comprovação de que a eliminação 
desses cães, que de fato são vítimas da doença, não demonstram um resultado satis-
fatório no controle dessa doença (FIOCRUZ, 2016).
Dessa forma, de acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2014), entre os 
principais objetivos da Vigilância Epidemiológica estão: 
• identificar as áreas vulneráveis para transmissão da LV; 
• investigar o local provável de infecção; 
• conhecer a presença, a distribuição e monitorar a dispersão do vetor (popular-
mente conhecido como mosquito-palha); 
• monitorar a tendência da endemia, considerando a distribuição no tempo e 
no espaço; 
• indicar as ações de prevenção de acordo com a situação epidemiológica e, tam-
bém, dar condições para que os profissionais da Rede de Saúde possam diagnos-
ticar e tratar precocemente os casos.
No campo da medicina veterinária, é importante ressaltarmos que as perspectivas 
da utilização de vacinas contra a leishmaniose visceral canina têm sido estudadas 
com resultados promissores. 
Ademais, no Mercado brasileiro, existe disponível vacinas contra a leishmaniose 
visceral canina registradas pelo MAPA.
17
UNIDADE Vigilância Epidemiológica e Zoonoses
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Controle da Raiva dos Herbívoros
Vídeo Institucional Convênio MAPA/PANAFTOSA sobre o Treinamento de 
equipes da Defesa Sanitária Animal em ações de controle da Raiva dos Herbívoros.
https://youtu.be/GJYAamI2MEc
 Filmes
Contagion
É um filme muito interessante para os profissionais de Saúde e, apesar de não 
se tratar de uma história verídica, seu enredo trata da propagação de um vírus 
transmitido por fômites e das tentativas de pesquisadores, médicos e funcionários 
de Saúde Pública para identificar e conter a doença. O filme traz de forma bastante 
criativa situações realistas em saúde pública. Veja o trailer no link a seguir.
https://youtu.be/uGeWspeMzFk
 Leitura
Infecção pelo Vírus do Nilo Ocidental
Esta ficha técnica traz, de forma resumida, a história de uma arbovirose que ganhou 
grande notoriedade nas Américas a partir do final da década de 1990: Febre do 
Nilo Ocidental. Esse documento foi redigido pela equipe de especialistas do Centro 
para Segurança Alimentar e Saúde Pública dos EUA e foi revistado pelo Prof. 
Dr. Ricardo Evandro Mendes, especialista em patologia veterinária, do Centro de 
Diagnóstico e Pesquisa em Patologia Veterinária do Instituto Federal Catarinense. 
https://bit.ly/31mMpcT
Tipo mais grave de leishmaniose cresce 53% em 26 anos Brasil
A reportagem traz um alerta sobre a disseminação da Leishmaniose Visceral 
no Brasil. Com uma linguagem direta. Traz para o leitor uma análise crítica dos 
principais fatores relacionados à propagação da doença no país e traz dados 
estatísticos relevantes para a Saúde Pública, especialmente em regiões urbanas.
https://bit.ly/2CTsTvg
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Referências
ADAPEC. Defesa Agropecuária do Estado de Tocantins. Influenza Aviária. Dis-
ponível em: <https://adapec.to.gov.br/animal/sanidade-animal/influenza-aviaria/>. 
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