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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: ECOSSISTEMAS TERRESTRES ALUNO: SEU NOME R.A: 000000 CAMPUS: SEU POLO DATA DAS AULAS: 03 e 10/09/2022 → INTRODUÇÃO Ecossistema [do grego antigo οἶκος oikos 'casa' e σύστημα sýstema 'o conjunto' 'o conectado'] é, em ecologia, a conjunção da comunidade de organismos de várias espécies [bióticos], e dos fatores ambientais [abióticos] de um determinado local. Os ecossistemas frequentemente formam uma série de cadeias de relações entre organismos, o que demonstra a sua interdependência dentro do sistema. Os fatores abióticos e bióticos são ligados por cadeias tróficas, ou seja, pelo fluxo de energia e nutrientes no ecossistema [1]. Não há técnica melhor para o estudo do ambiente [seres vivos e ambiente físico] do que a de se empreender esforços em cultiva-lo, bem como fazer-se presente no local de estudo, afim de observar cuidadosamente os animais e as plantas, e ver como as interações entre esses conjuntos de organismos vivos interagem entre si e com o meio onde encontram-se inseridos. Eles constituem, geralmente, um sistema constante e equilibrado à vida naquele local ou região. A simulação de um ecossistema através do cultivo direto e a pesquisa de campo possibilitam aos alunos uma maior compreensão e observação de fatos do mundo real, os permite interpretar com maior nitidez os dados que foram apresentados na teoria. A pesquisa, por exemplo, exige técnicas e equipamentos de coleta adequados ao tema. Em que os alunos aprendem a observar o campo e a demarcar uma área de estudo, observar os fatores bióticos e abióticos em um fragmento de mata, floresta e etc, e nesse contexto pode observar e identificar as características ambientais presentes. Conforme observa Moraes e Castellar [Castellar 2005, p. 423], “a aula de campo abre possibilidades de desenvolver múltiplas atividades práticas, tais como: consultas bibliográficas [livros e periódicos], análise de fotos antigas, interpretação de mapas, entrevistas com moradores, elaboração de maquetes, murais, etc”. → ROTEIRO DE AULA → Roteiro 1: Simulação e elaboração de um ecossistema Para o estudo do roteiro 1, cada aluno trouxe consigo utensílios como recipiente de vidro transparente, cascalho, carvão vegetal triturado, terra vegetal com adubo, musgo seco, borrifador de água e pequenas plantas como suculentas, samambaias cactos etc. Os alunos construíram um mini ecossistema com todas as condições físicas, químicas e biológicas de um ecossistema florestal. No recipiente de vidro acrescentaram carvão vegetal para inibir o odor do substrato e, sob o carvão, foi adicionado terra vegetal até na metade do recipiente. Após adicionar a terra, os alunos adicionaram uma camada de musgo seco e/ou de cascalho, e finalizaram seu projeto com as pequenas plantas. Foto https://www.muitochique.com/decoracao-2/terrarios-com-suculentas.html Nesta etapa do roteiro foi observado que a prática de fazer terrários proporcionou aos alunos o benefício de estarem conectados com a natureza mesmo em ambientes fechados, e o entendimento de que os fatores abióticos necessitam dos fatores bióticos para prosperarem mesmo em cuidados humanos. Como indicador biológico foi observado que se faz necessário haver equilíbrio em todo o terrário. E, para tanto, existem alguns elementos muito importantes como o tipo de vidro, as espécies de plantas para terrário, a terra e o extrato, a drenagem, a iluminação ideal e a quantidade de água certa. Contudo, não é preciso molhar o terrário todos os dias, se ele for um terrário aberto feito de suculentas. E se for um ecossistema fechado por exemplo, ele dá menos manutenção ainda, porquanto o próprio ecossistema gera vapor e umidade dentro do recipiente, o que o torna autossustentável. → Roteiro 2: A observação no campo e os componentes da vegetação Segundo VIVEIRO; DINIZ, [2009], as saídas de campo facilitam a interação dos alunos com o meio ambiente em situações reais aguçando a busca pelo saber, além de estreitar as relações entre aluno/professor. A observação do ambiente vegetal permite ao aluno a capacidade de uma visão crítica e sistemática de cada detalhe que compõe o ecossistema estudado, e permite o entendido de como todos os organismos encontram-se interligados e se relacionam entre si. Para o estudo do roteiro 2, foram formadas equipes de dois alunos para demarcar algumas parcelas do jardim do Campus da UNIP, em Ribeirão Preto-SP, para observar e caracterizar todo o ambiente local, sua vegetação, clima, luminosidade e coordenada geográfica. Nesta etapa do roteiro foi salientado a importância dos equipamentos de segurança em campo. O uso de calças compridas, camisetas de manga comprida, perneiras etc. Foi concedido aos alunos equipamentos como termômetro, pinças, luxímetro digital e GPS. Como indicadores abióticos, foi observado a temperatura da atmosfera que ficava em torno de 25º a 28º graus, bem como a densidade do solo que oscilava entre a temperatura de 24º a 25 graus. No ambiente em questão, situado na localização -21.218754, 47.817763, a luminosidade ficava em torno de 552 com exposição aos raios solares, e 067 em locais de sombra, como embaixo das árvores. Nos componentes bióticos, por sua vez, foi observado a comunidade de seres vivos, tais como plantas e animais. As equipes fizeram as medições de altura e diâmetro das árvores pre- sentes no jardim. Com o aplicativo clinômetro florestal foi possível a medição da altura da árvore, expressa em centímetros. Do perímetro do tronco de uma árvore, que é medido perpendicularmente ao eixo de crescimento à altura a 1,30 metros do solo. Com a ficha de campo foram feitas as observações pertinentes ao objeto de estudo. Nesta parte do roteiro, todos os alunos notaram que os fatores que envolvem um ecossistema são fundamentais para a manutenção da vida, pois se relacionam estritamente entre si e, portanto, garantem a sobrevivência das espécies [2] → Roteiro 3: A observação e caracterização dos organismos vivos Foram usados os seguintes materiais: pinças, lupas e luvas. Na busca pelo jardim da UNIP por organismos vivos, foram encontrados pseudoescorpiões, aranhas papa- moscas, cupins, lacraias, uma pequena lagartixa preta [tropidurus], abelha scaptotrigona [arapuá], besouros e percevejos. Os alunos fizeram uma exaustiva busca em todo o campus, procurando invertebrados embaixo de troncos, em meio a serrapilheira, escondidos entre as cascas secas das árvores e afins. Surpreendemo-nos com a quantidade e a diversidade de organismos vivos que foram encontrados. Em primeira análise, supomos que o ambiente explorado não valia-se com relevância de quantidade ou diversidade de seres vivos. Contudo, ao fazer exames mais detalhados de cada parte do local, notamos a biodiversidade que resida no presente ambiente. Foto: Biólogo Erike Godoy Algo que despertou bastante a minha atenção foi uma comunidade de organismos vivendo juntos por baixo de um velho tapete de carro, em um solo relativamente úmido que ficava embaixo de uma mangueira. Outra ocasião que me chamou a atenção foi um grupo de pseudoescorpiões que faziam seus ninhos sob as cascas secas de uma árvore e, quando os alunos mexiam na casca para pesquisar os aracnídeos, eles, juntamente com seus filhos, deslocavam-se rapidamente para outro local e logo se agrupavam-se em uma forma de defesa. Após a pesquisa biótica em campo, todos se reuniram e discutiram sobre as características de cada organismo encontrado e a forma com a qual eles se relacionavam com o ambiente em que estavam inseridos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os estudos na simulação de um pequeno ecossistema e as pesquisas no jardimdo Campus da UNIP no polo de Ribeirão Preto-SP, foram de grande importância para o aprendizado da observação e caracterização dos ecossistemas e, em específico, do ambiente local. Foram observados os ambientes bióticos e abióticos, as características da área, a topografia, o tipo de solo, a temperatura, intensidade luminosa, umidade do ar, dentre outros. Quanto a caracterização ambiental, usamos técnicas e equipamentos para a observação da vegetação, densidade, estrato e a distribuição das plantas. Essa prática de observação em campo permitiu a análise cuidadosa e criteriosa do ambiente local. É importante entender que todos os ecossistemas estão interligados e que cada animal que faz parte deles busca meios disponíveis para manter-se e procriar. A exemplo disso, foi observado formigas nativas carregando pedaços de vegetação e restos das penas de um pombo para dentro do seu formigueiro. Portanto, existe a troca de matéria e energia entre eles, e isso independe de seu tamanho. Assim sendo, conclui- se que cada ecossistema, mesmo que pequeno, é importante para garantir o bom equilíbrio do planeta. Referências [1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecossistema [2] https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-ecossistema.htm
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