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Patogenia das infecções virais

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FUNDAMENTOS DA SAÚDE COLETIVA
DEFINIÇÕES DE SAÚDE COLETIVA
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Olá!
Objetivo desta Aula
Nesta aula, você irá:
1 - Aprender o que é saúde coletiva.
1 Definições de saúde coletiva
O objeto de investigação e práticas da Saúde Coletiva compreende as seguintes dimensões:
• O Estado de saúde da população ou condições de saúde de grupos populacionais específicos e tendências 
gerais do ponto de vista epidemiológico, demográfico, sócio-econômico e cultural.
• Os Serviços de saúde, enquanto instituições de diferentes níveis de complexidade (do posto de saúde ao 
hospital especializado), abrangendo o estudo do processo de trabalho em saúde, a formulação e 
implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação de planos, programas e tecnologia utilizada 
na atenção à saúde.
• O Saber sobre a saúde, incluindo investigações históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas 
sobre a produção de conhecimentos neste campo e sobre as relações entre o saber "científico" e as 
concepções e práticas populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral.
A reflexão sobre a saúde coletiva como um campo de conhecimentos e práticas tem estado presente em muitos
trabalhos ao longo dos anos que medeiam a sua institucionalização no final dos anos 1970 e sua trajetória até os
dias atuais.
Como sabemos a compreensão conceitual somente se estabelece à medida que se verifica a sua construção como
uma realidade histórico-social.
À história recente da Saúde Coletiva subjaz um passado que ultrapassa as fronteiras nacionais e que necessita
ser explicitado a fim de se compreender o projeto nacional que redundou na criação da Saúde Coletiva, tendo
como cenário geral as mudanças trazidas com a instalação de uma sociedade capitalista.
Assim, faremos uma incursão às origens da medicina social/saúde pública; traçaremos um panorama da Saúde
Coletiva no Brasil, completando com a sua conceituação.
2 Uma sucessão de conceitos e práticas
Segundo Paim, 2005,
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"A Saúde Coletiva, latino americana foi composta a partir da crítica à Medicina Preventiva, à
Medicina Comunitária, à Medicina da Família, desenvolveu-se a partir da Medicina Social do Século
XIX e pela saúde pública institucionalizada nos serviços de saúde e academia.
Envolve um conjunto de práticas técnicas, ideológicas, políticas e econômicas desenvolvidas no
âmbito acadêmico, nas organizações de saúde e em instituições de pesquisa vinculadas a diferentes
correntes de pensamento resultantes de projetos de reforma em saúde".
Ainda de acordo com esse Professor do Instituto de Saúde Coletiva da UFBa - Universidade Federal da Bahia, ao
longo da história da medicina cosmopolita, o campo social da saúde tem sido atravessado por um conjunto de
movimentos ideológicos tais como:
• Polícia Médica;
• Higiene;
• Saúde Pública;
• Medicina Social;
• Medicina Preventiva;
• Saúde Comunitária;
• Saúde Coletiva;
• Medicina Familiar
• entre outros.
Tais movimentos constituem-se como lutas teóricas paradigmáticas política e ideológica com repercussões
enquanto campo do saber e de práticas.
Segundo Jairnilson Paim (2003):
“Uma revisão sucinta sobre o desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil pode contemplar, na
história republicana, pelo menos cinco conjunturas:
República Velha
Neste período só tinha acesso à saúde quem morava em cidades grandes. Outro ponto importante é que, nesta
época, não se dava atenção à doenças dos pobres; a saúde era oferecida aos que podiam pagar ou se o médico
fizesse um ato de caridade.
Era Vargas
Nesta época se institucionalizava a saúde pública, pelo predomínio de doenças chamadas de pobres: doenças
infecciosas e parasitárias, deficiências nutricionais etc. Assim tem início a redução da mortalidade e um certo
envelhecimento populacional.
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3 Constituição federal 1988
A Constituição de 1988 universalizou o acesso ao serviço de saúde. Através deste documento deu-se a abertura
para a criação do SUS em 1990.
Segundo Jairnilson Paim (2003):
“A Constituição de 1988 garantiu o direito à saúde para todos os brasileiros e instituiu o Sistema
Único de Saúde (SUS). A incorporação dos princípios e diretrizes do movimento sanitário no Capítulo
da Seguridade Social da Constituição de 1988, mediante emenda popular, representou a maior
vitória da RSB”.
Já Patrícia Lucchese diz:
“A Constituição federal estabeleceu os princípios, diretrizes e organização das ações e serviços de
saúde para a reforma do sistema brasileiro, por meio da criação do Sistema Único de Saúde”.
Como podemos perceber esta Constituição foi a porta de entrada para a construção o Sistema Único de Saúde
(SUS).
4 Medicina social
Identificam-se três etapas para consolidação da medicina social inclusive como disciplina do curso de formação
médica:
• A PolíciaMédica
Especialmente desenvolvida na Alemanha no início do século XVIII a fim de prover o Estado dos índices
de saúde da população alemã;
• A Medicinadas Cidades ou Medicina Urbana
Especialmente desenvolvida na Alemanha no início do século XVIII a fim de prover o Estado dos índices
de saúde da população alemã;
• A Medicinada Força de Trabalho
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Consolidada no sanitarismo inglês que objetiva manter a sua força de trabalho plenamente apta.
(Foucault, Microfísica do Poder).
Em relação ao Brasil, a sua história tem sido contada por muitos autores. Um dos primeiros trabalhos foi
publicado por Machado e colaboradores (1978), marco das pesquisas que, na perspectiva arqueológica de
Foucault, reconstitui a construção da medicina social e da psiquiatria no Brasil. A este trabalho viria juntar-se o
de Luz (1979), fundamental para a compreensão das instituições médicas no Brasil como estratégia de poder.
Outros estudos de historiadores e sociólogos são fundamentais para a compreensão da trajetória da saúde
pública brasileira, destacando-se os de Castro-Santos (1985, 1987), Tellaroli (1996), Hochman (1998), Chalhoub
(1996) e muitos outros.
Muitas análises sociais, demográficas e políticas percorreram a história da saúde pública e percebe-se que, desde
as suas origens, ela esteve estreitamente vinculada às políticas de saúde que se desenvolveram tanto nos países
europeus, como nas Américas, e trouxeram em seus conteúdos as especificidades de cada contexto histórico e
suas circunstâncias.
As primeiras análises mais gerais tratando da medicina social na América Latina datam dos anos 1980 e 1990
(Nunes, 1985, 1986; Franco, Nunes, Breilh Et Laurell, 1991), com forte ênfase nas possibilidades trazidas pelas
ciências sociais na compreensão do processo saúde-doença; assim como das relações com o campo da
epidemiologia, da organização social da saúde e das relações saúde e trabalho. Mais recentemente, Waitzkin,
lriart Estrada a Lamadrid (2001) traçaram um panorama geral da medicina social em diversos países latino-
americanos.
Todas essas vozes que na Europa defendiam a saúde como questão política e social viram-se sufocadas com a
derrota das Revoluções de 1848. Bloom (2002, p. 15) comenta sobre essa situação, afirmando que a ideologia do
movimento da reforma médica e "Sua ampla concepção da reforma da saúde como ciência social foi
transformada em um programa mais limitado de reforma sanitária e a importância dos fatores sociais em saúde
rolou ladeira abaixo enquanto a ênfase biomédica esmagadoramente ganhou domínio a partir da revolução
científica causada pelas descobertas bacteriológicas de Robert Koch". O renascimento da medicina social,
especialmente na Alemanha, iria ocorrer somente no início do século XX, assim como aconteceu em outros
países.
Sem dúvida, este ideário centralizado na corporação médica, como pregava Guérin, ou marcado pelas relações
entre o homem e suas condições de vida, como dizia Virchow, impulsionaram a formulação da medicina social da
metade do século XIX. Tanto assim que Guérin, afirmava em 1848: 'Tínhamos tido já ocasião de indicar as
numerosas relaçõesque existem entre a medicina e os assuntos públicos [... ]. Apesar destas abordagens parciais
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e não coordenadas que tínhamos tentado incluir sob rubricas tais como polícia médica, saúde pública, e medicina
legal, com o tempo estas partes separadas vieram a se juntar em um todo organizado e atingir seu mais alto
potencial sob a designação de medicina social, que melhor expressa seus propósitos..." (Guérin, 1848, p. 183).
Dentre as principais ideias desse médico e reformador social, destacam-se as que viam a prática médica corno
um todo, tanto assim que a medicina social irá englobar desde a fisiologia social até a terapia social, passando
pela patologia social e higiene social.
Essa foi uma época propícia para o levantamento de muitas questões, como o fim da política da tradição, das
monarquias, a regra da sucessão das dinastias como direito divino e para situar inúmeros problemas, como o das
precárias condições da classe operária, conforme escrito por Engels (1975), em brilhante trabalho.
Data desse momento a fixação de alguns princípios básicos que se tornariam parte integrante do discurso
sanitarista:
• A saúde das pessoas como um assunto de interesse societário e a obrigação da sociedade de proteger e 
assegurar a saúde de seus membros;
• Que as condições sociais e econômicas têm um impacto crucial sobre a saúde e doença e estas devem ser 
estudadas cientificamente;
• Que as medidas a serem tomadas para a proteção da saúde são tanto sociais como médicas.
Para Foucault, o investimento do capitalismo foi no biológico, no somático, no corporal, mas o corpo que
trabalha do operário, somente seria levantado como problema na segunda metade do século XIX. Justamente a
partir dos anos 40 do século XIX é que se criam as condições para a emergência da medicina social. Às vésperas
de um movimento revolucionário que se estenderia por toda a Europa, muitos médicos, filósofos e pensadores
assumiram o caráter social da medicina e da doença. "A ciência médica é intrínseca e essencialmente uma ciência
social e, até que isto não seja reconhecido na prática, não seremos capazes de desfrutar seus benefícios e
teremos que nos contentar com um vazio e uma mistificação", ou "se a medicina existe realmente para realizar
suas grandes tarefas, deve intervir na vida política e social; deve apontar para os obstáculos que impedem o
funcionamento normal do processo vital e efetuar o seu afastamento". São as ideias de Neumann e Virchow,
voltadas para as reformas de saúde (Rosen, 1963, pp. 35, 36).
Foucault (1979, p. 80) registra, em seu trabalho sobre as origens da medicina social, a sua procedência vinculada
à polícia médica, na Alemanha, à medicina urbana, na França e à medicina da força de trabalho na Inglaterra.
Essas três formas ilustram a tese defendida pelo autor de que "com o capitalismo não se deu a passagem de uma
medicina coletiva para uma medicina privada, mas justamente o contrário; que o capitalismo, desenvolvendo-se
em fins do século XVIII e início do século XIX, socializou um primeiro objeto que foi o corpo enquanto força de
produção, força de trabalho".
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5 O que é a saúde coletiva?
Ao longo da exposição, procuramos destacar que a medicina social, a saúde pública e a saúde coletiva foram
paulatinamente criando um território próprio e delimitando (e ampliando) as suas fronteiras.
Não se pode reduzir a história ao momento em que um grupo de intelectuais resolveu criar a sua associação de
classe, mas, sem dúvida, esta é uma ocasião importante no processo de institucionalização do campo.
Recordando essa ocorrência, sirvo-me dos detalhes contados por Belisário (2002, p. 63):
"A Abrasa) foi criada por docentes, pesquisadores e pessoal de serviço presentes à I Reunião sobre a
Formação e Utilização de Pessoal de Nível Superior na Área de Saúde Coletiva, realizada em Brasília,
em 27 de setembro de 1979, promovida pelos Ministérios da Educação, Saúde, Previdência e
Assistência Social e Organização Pan-Americana da Saúde".
Assinada por 53 pessoas, a ata de fundação afirma que esse era um antigo anseio dos diferentes cursos de pós-
graduação, cuja ideia inicial data de 1978, na reunião realizada pela Alaesp (Associação Latino-Americana de
Escolas de Saúde Pública), em Ribeirão Preto.
Em 1982, são publicados os Princípios Básicos, que orientam os objetivos da Associação:
• Aprimoramento do ensino e da pesquisa.
• Intensificação do intercâmbio entre as instituições.
• Obtenção de apoio financeiro e técnico.
• Cooperação entre instituições de ensino.
• Valorização dos programas de ensino.
• Qualificação do corpo docente.
• Elevação dos padrões de ensino.
• Promoção e disseminação dos conhecimentos da saúde coletiva.
Não se trata de uma perspectiva exclusiva de assuntos referentes ao ensino, mas de participação efetiva na
definição e implementação de uma política de recursos humanos em saúde coletiva, associada a uma análise das
condições de saúde da população e de incentivo à pesquisa. Assume uma posição política e técnica, ou seja, a
necessidade de reformulação do setor saúde e a concepção da saúde como um direito do cidadão e dever do
Estado.
Diante dessa história e do fato de, diferente de outros campos do conhecimento em saúde, ter sido organizada
em uma associação congregando o que havia sido produzido em medicina preventiva, medicina social,
planejamento em saúde, pesquisas epidemiológicas, políticas de saúde, ciências sociais em saúde, tomou-se
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difícil um consenso acerca da sua conceituação. Em realidade, a partir do momento em que se foram firmando as
formas de tratar o coletivo, o social e o público caminharam-se para entender a saúde coletiva como um campo
estruturado e estruturante de práticas e conhecimentos tanto teóricos como políticos.
Como afirmamos, não há um consenso na definição do campo, marcado, como lembra Stotz (1997, pp. 280-2),
por tensões epistemológicas, e apresentando características de interdisciplinaridade, não havendo possibilidade
de uma teoria unificadora que explique o conjunto dos objetos de estudo.
Certamente, a saúde coletiva não somente estabelece uma crítica ao universalismo naturalista do saber médico,
mas rompe com a concepção de saúde pública, negando o monopólio do discurso biológico (Birman,1991).
Como podemos ver, estas ideias que se conformam em uma trajetória histórica, apresentam uma tradição
intelectual que, tendo um passado remoto, são recriadas ante as conjunturas da modernidade e de seus
problemas.
Campo multiparadigmático, interdisciplinar, formado pela presença de tipos distintos de disciplinas
que se distribuem em um largo espectro que se estende das ciências naturais às sociais e humanas,
certamente possibilitará o aparecimento de novos tipos de disciplinas, que nascem nas fronteiras
dos conhecimentos tradicionais, ou na confluência entre ciências puras e aplicadas, mas que se
caracteriza como um combinatório, que visa à constituição de uma nova configuração disciplinar
capaz de resolver um problema preciso" (Pombo, 2003, pp. 8, 9).
Estas interciências foram definidas em 1957 pelo economista inglês Kenneth E. Boulding (1910-1993) como
conjuntos disciplinares onde não há uma ciência que nasce nas fronteiras de duas disciplinas fundamentais ou
do cruzamento de ciências puras e aplicadas, mas que se ligam de forma descentrada, assimétrica, irregular,
como no caso das ciências cognitivas, das ciências da complexidade. Parece-me uma boa ideia para se entender a
Saúde Coletiva, mas a imagem que associo ao entendimento do campo é a de mosaico - conjunto formado por
partes separadas, mas que se aproximam quando a compreensão dos problemas ou a proposta de práticas se
situam além dos limites de cada "campo disciplinar", exigindo arranjos interdisciplinares.
Além disso, como veremos a seguir, quando discutirmos os principais campos disciplinares que configuram a
grande área da Saúde Coletiva, observaremos que a sua composição está associada ou àquelasciências de
fronteira (Por exemplo, psicologia social), muitas vezes já consolidadas, ou às interdisciplinas (Por exemplo,
avaliação de serviços e saúde, planejamento em saúde), ou às interciências (Por exemplo, ecologia).
Assim, entendemos que o campo não é simplesmente um território opaco, um compósito de conhecimentos,
saberes e práticas, desarticulados, mas se compõem de acordo com as necessidades em descrever, explicar e/ou
interpretar a realidade de saúde que se deseja estudar, avaliar ou transformar. Para isso, os conceitos, as
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categorias analíticas, as chaves interpretativas procedentes do núcleo duro das ciências - o corpus teórico -
lançam suas luzes para o entendimento dos objetos e sujeitos investigados pelos pesquisadores. Agora, o mo-
saico se transforma em um vitral, no qual os problemas estão filtrados pela teoria.
As ideias desenvolvidas até este momento pautam o campo da Saúde Coletiva como extenso e diversificado,
refletindo a própria concepção ampliada de saúde em suas inúmeras interfaces. Assim, o próprio campo vem se
especializando em muitas direções e tratando de objetos os mais variados.
Verificamos que as questões sociais, econômicas, políticas, culturais, de diferentes formas, estiveram presentes
no trato da medicina, da doença, do cuidado e da saúde, variando de acordo com determinadas conjunturas às
quais se associaram os progressos do conhecimento científico.
Assim, a presença das ciências sociais e humanas (Antropologia, sociologia, economia, política, história, filosofia,
ética, estética) foi se consolidando sendo consideradas como fundamentais para a compreensão dos processos
da vida, do trabalho, do adoecimento e da morte, assim como dos cuidados aos doentes e pacientes e das
relações profissionais. Tais abordagens tornaram-se possíveis porque essas disciplinas utilizaram um arsenal
teórico-conceitual orientando as investigações e a busca de nexos de sentido entre o natural (O corpo biológico),
o social, e o cultural.
As próprias concepções de coletivo, sociedade e estrutura e seus respectivos pares, sujeito, representação, ação,
serão categorias fundantes para análise da saúde. Mesmo o núcleo central da prática médica - a relação médico
paciente - inscreve-se como preocupação inicial de estudiosos da sociologia (Henderson, 1935), historiadores
(Sigerist, 1929), sociólogos (Parsons, 1951), filósofos (Gadamer, 1996) para citar alguns precursores, de um
tema que atravessaria o campo das ciências sociais em saúde e se estenderia ao estudo da enfermagem e de
outras profissões da saúde. Acrescente-se o estudo sociopolítico das profissões de saúde; as dimensões
socioculturais da doença e as questões das relações estado-sociedade civil e o estudo das racionalidades
médicas.
Em relação à epidemiologia, como campo de investigação científica, desenvolve-se a partir do século XIX,
quando, em 1854, o médico inglês John Snow estabeleceu os fundamentos da moderna epidemiologia ao estudar
a cólera em Londres.
Com os estudos de Pasteur e outros pesquisadores, novos conhecimentos foram trazidos para o campo da
epidemiologia, na medida em que se estudam as relações agente infeccioso, hospedeiro e ambiente, no sentido
de entender as causas das doenças em grupos de pessoas.
Sobre política e planejamento estas são apenas algumas primeiras aproximações. As questões do planejamento
acentuam-se a partir do término da Segunda Guerra Mundial e chegam aos países subdesenvolvidos nas décadas
de 1950 e 1960, com o objetivo de orientar a economia e promover o desenvolvimento.
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A sua efetividade será contestada na década de 1970, diante dos graves problemas enfrentados pelas economias
capitalistas.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os assuntos seguintes:
• Saúde e qualidade de vida.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Aprendeu o que é saúde coletiva.
Saiba mais
Sugestões para essa aula:
SCLIAR, M. Do mágico ao social: trajetória da saúde pública. São Paulo: LP&M, 1987.
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	Olá!
	1 Definições de saúde coletiva
	2 Uma sucessão de conceitos e práticas
	3 Constituição federal 1988
	4 Medicina social
	A PolíciaMédica
	A Medicinadas Cidades ou Medicina Urbana
	A Medicinada Força de Trabalho
	5 O que é a saúde coletiva?
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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