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AVALIAÇÃO HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL

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Pincel Atômico - 03/11/2022 15:10:49 1/5
Avaliação Online (Curso Online - Automático)
Atividade finalizada em 29/10/2022 15:35:39 (431868 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL [491213] - Avaliação com 10 questões, com o peso
total de 30,00 pontos [capítulos - Todos]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A210722 [70636]
Aluno(a):
91339908 - CARLA ROBERTA NASCIMENTO SANTOS - Respondeu 10 questões corretas, obtendo um total de 30,00 pontos como nota
[360017_445
13]
Questão
001
Segundo a historiadora Leila Algranti, por que os lares dos moradores da América
portuguesa apresentavam certo “primitivismo”?
Porque a religião católica não permitia casas que ostentassem qualquer espécie de
luxo especialmente na colônia
Porque havia uma lei na colônia obrigando seus moradores a não ostentarem móveis
ou ornamentos em suas casas
Porque a influência indígena fazia com que os portugueses perdessem os hábitos
europeus mesmo dentro de suas casas.
Porque a ideia de beleza era diferente naquele período e os observadores dos dias de
hoje não compreendem aquela organização
X
Porque os habitantes estavam mais preocupados com o trabalho e sobrevivência do
que com requintes para suas moradias.
[360017_773
42]
Questão
002
(Mackenzie) Como em 1822, a união contra o perigo comum levou de vencida os
adversários. O 7 de abril aparece como o complemento necessário do 7 de setembro.
(1822 Dimensões - Carlos Guilherme Mota)
O perigo comum a que se refere o texto e a complementação referida seriam
a união da Maçonaria e Apostolado para implantar a República nestes dois momentos
históricos.
a oposição dos grandes proprietários, que na Independência e Abdicação pretendiam
liquidar com a escravidão.
a coincidência de projeto de nação entre as elites portuguesa e brasileira em ambas
as oportunidades.
X
a ameaça de recolonização liderada pelo partido português derrotado na
Independência e na Abdicação a 7 de abril de 1831.
o apoio dos democratas do Partido Brasileiro em ambas as ocasiões à política
absolutista de Pedro I.
[360017_772
93]
Questão
003
(FUVEST) "Naquela época não tinha maquinaria, meu pai trabalhava na enxada. Meu
pai era de Módena, minha mãe era de Capri e ficaram muito tempo na roça. Depois a
família veio morar nessa travessa da avenida Paulista; agora es-tá tudo mudado, já
não entendo nada dessas ruas". Esse trecho de um depoi-mento de um descendente
de imigrante, transcrito na obra MEMÓRIA E SOCIE-DADE, de Ecléa Bosi, constitui
um documento importante para a análise
do processo de crescimento urbano paulista no início do século atual, que de-
sencadeou crises constantes entre fazendeiros de café e industriais.
da imigração europeia para o Brasil, organizada pelos fazendeiros de café nas
primeiras décadas do século XX, baseada em contratos de trabalho conheci-dos como
"sistema de parceria".
Pincel Atômico - 03/11/2022 15:10:49 2/5
X
da imigração italiana, caracterizada pela contratação de mão de obra es-trangeira
para a lavoura cafeeira, e do posterior processo de migração e de crescimento urbano
de São Paulo.
do percurso migratório italiano promovido pelos governos italiano e paulista, que
organizavam a transferência de trabalhadores rurais para o setor manufa-tureiro.
da crise na produção cafeeira da primeira década do século XX, que forçou os
fazendeiros paulistas a desempregar milhares de imigrantes italianos, aceleran-do o
processo de industrialização.
[360017_446
24]
Questão
004
Leia o trecho abaixo para responder a questão:
“Dividido em quatro partes, o livro trata, em cada uma delas, do cultivo do açúcar, do
tabaco, da exploração aurífera e da pecuária. Chamava-se Cultura e opulência do
Brasil por suas drogas e minas, e seu autor, sob o falso nome de Antonil, era na
realidade o jesuíta italiano João Antônio Andreoni, por duas vezes reitor do Colégio da
Bahia, confessor de governadores-gerais e membro do círculo pessoal de Dom
Sebastião Monteiro de Vide, arcebispo primaz do Brasil”.
SOUZA, Laura de Mello e. O Sol e a Sombra. Política e administração na América portuguesa do
século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 85.
O livro de Antonil, de acordo com a professora Laura de Mello e Souza,
provavelmente foi escrito entre os anos de 1693 e 1709, recebendo autorização de
Dom João V e de seus conselhos em 6 de março de 1711 para impressão. Qual foi o
destino desse importante livro sobre o período colonial brasileiro após sua
publicação?
O livro alcançou enorme sucesso em Portugal e outros países europeus, sendo
reeditado algumas vezes pelas curiosidades que trazia sobre o Brasil e suas riquezas.
A publicação fez tanto sucesso em Portugal que recebeu autorização para ser
impressa também no Brasil, se tornando o primeiro livro impresso em nosso país.
Logo após ser publicado em Portugal, o livro recebeu tradução espanhola e foi
impresso em Madrid sem autorização de seu autor.
X
Pouco dias depois o Conselho Ultramarino pediu que o livro fosse proibido de circular
por conter muitas informações sobre as riquezas do Brasil.
Seu autor Antonil desistiu de publicá-lo por perceber que ele trazia muitas informações
importantes sobre as riquezas da colônia portuguesa.
[360017_772
99]
Questão
005
(FUVEST) No século XIX, a imigração europeia para o Brasil foi um processo ligado
à política do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas
e implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios.
às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras
do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à
exportação de charque.
à política oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de
estabelecer mão de obra assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e de
exportação.
a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão
de obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de
povoamento no sul do país.
X
a uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contin-gentes
brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão
de obra.
Pincel Atômico - 03/11/2022 15:10:49 3/5
[360018_445
73]
Questão
006
(ENADE 2017 adaptada) Sobre a prestação de serviços dos vassalos à Coroa de
Portugal, podemos ler no alvará publicado pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
que:
“Jorge Correa da Silva filho de Manuel Correa da Silva natural da cidade de Évora
[tinha serviços] feitos desde o ano de seiscentos e quarenta e cinco até o presente em
praça de soldado, alferes, ajudante, capitão de infantaria de gente de guerra a
princípio nas fronteiras do Alentejo e passando ao maranhão se achar em muitas
entradas que se ofereceram pelo sertão e no que o Padre Antonio Vieira fez a Serra
de Agrapeba [Ibiapaba] a dar forma aquela cristandade ser por cabo da tropa da
missão voltando ao Reino se tornara a embarcar para o Brasil na armada a que o ano
de seiscentos e sessenta e quatro (...) Hei por bem de lhe fazer mercê além de outras
de promessas de um ofício de justiça ou fazenda que caiba em sua qualidade de que
se passou alvará”.
(Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Alvará. Lembrança da promessa de um ofício de Justiça ou
Fazenda. Registo Geral de Mercês, Mercês (Chancelaria) de D. Afonso VI, liv. 13, fls 99-100, 11 jul,
1669. Adaptado).
Sabendo que esse alvará representa a etapa final dos pedidos formais de mercês ao
rei português, o registro da mercê, e considerando o problema da hierarquização
social na época moderna, avalie as afirmações a seguir.
I. Infere-se do documento que uma das formas de diferenciação social estava
condicionada à prestação de serviços à Sua Majestade na defesa, conquista e
propagação da fé cristã em seu império.II. O alvará de lembrança da promessa de mercê evidencia que a busca dos sujeitos
históricos por patentes militares, títulos nobiliárquicos e cargos na governança era
uma forma de mobilidade social.
III. A procedência familiar, que é mencionada no alvará, apresentava-se como
importante elemento no processo de avaliação da concessão de mercês aos sujeitos
requerentes.
É correto o que se afirma em
 
I e II, apenas.
I, apenas.
III, apenas.
X I, II e III.
II e III, apenas.
[360018_445
91]
Questão
007
“São Vicente não estava destinada a tornar-se uma importante área açucareira
durante o período colonial, e somente no século XIX essa região brasileira (atual São
Paulo) começou a produzir açúcar em grandes quantidades. Não obstante, até os
primeiros anos do século XVII a cana-de-açúcar foi importante na região para a
produção de aguardente e especialmente como meio de troca”.
(SCHWARTZ, Stuart. Segredos Internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial. 1550-1835.
Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 31).
Como explica o professor Stuart Schwartz, a região de São Vicente (Atual estado de
São Paulo) não foi grande produtora açucareira no período colonial. Qual área da
América portuguesa despontou como principal fornecedora de açúcar para o comércio
português?
Ainda que a região de São Vicente não tenha sido uma forte produtora de açúcar,
perto dali despontava a principal região açucareira de todo o período colonial, que
compreendia as áreas de Paraty e Rio de Janeiro.
Pincel Atômico - 03/11/2022 15:10:49 4/5
A região norte, sobretudo Maranhão, acabou se tornando a principal produtora de
açúcar até o século XVIII, quando Salvador e Recife tomaram a frente do
fornecimento desse produto.
A principal região açucareira do período colonial foi o atual nordeste, sobretudo as
cidades de Fortaleza e Aracaju, possuidoras de terras férteis e fácil acesso ao
comércio internacional.
X
O atual nordeste foi a região que despontou como grande produtora de açúcar
durante todo o período colonial, especialmente o Recôncavo próximo a Salvador e a
capitania de Pernambuco.
Antes da descoberta do ouro na região de Minas Gerais, foi ali que foram construídos
os principais engenhos de açúcar do período colonial, facilitados pela grande
quantidade de rios que auxiliavam na produção do açúcar através da força hidráulica.
[360018_778
11]
Questão
008
Durante o Segundo Reinado, houve a primeira tentativa de desenvolvimento de
indústrias no Brasil, chamado pelos historiadores como “surto industrial”. Dentro deste
contexto, explique quem foi o Barão de Mauá.
X
Foi um homem bem sucedido no Rio de Janeiro que investiu em diversos setores
como ferrovias, navios e no serviço de gás.
Foi um investidor inglês que buscava ampliar o desenvolvimento do setor industrial no
país.
Foi um assessor de Dom Pedro II responsável por direcionar os recursos do governo
à construção das indústrias..
Foi o presidente de São Paulo, que buscava levar às principais cidades de sua
província os investimentos do governo para a indústria.
Foi um português que se posicionou contra a instalação de indústrias no país,
reafirmando a vocação agrária do Brasil.
[360019_445
94]
Questão
009
Anos após a tomada de Pernambuco pelos holandeses, Mauricio de Nassau
organizou a conquista de Luanda, em Angola. Mais tarde, partiria do Rio de Janeiro
seu governador Salvador Correa de Sá e Benavides para retomar esse domínio para
os portugueses. Veja como Charles Boxer descreve a sequência das decisões após
Luanda retornar aos domínios de Dom João IV:
“Uma das primeiras medidas tomadas por Salvador [Correa de Sá e Benavides] foi o
restabelecimento do tráfico de escravos, sem restringir ao Brasil o âmbito de suas
ambições. Sabia muito bem, por experiência própria, quanto os colonos espanhóis
necessitavam de negros e esperava fazer dessa circunstância uma alavanca para
reabrir o tráfico em Buenos Aires (...)”.
(BOXER, Charles. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola 1602-1686. Trad. de Olivério de Oliveira
Pinto. São Paulo: Editora Nacional, Editora da Universidade de São Paulo, 1973.p. 291).
A partir da análise proposta por Charles Boxer sobre a retomada de Luanda, explique
qual a relação que se estabelecia entre o Brasil e as possessões portuguesas na
África.
Com a descoberta de ouro na região de Pernambuco, os africanos escravizados que
eram enviados como mão de obra eram pagos com as pedras preciosas; esse
comércio foi rompido com a tomada de Luanda pelos holandeses.
Luso-brasileiros estabelecidos dos dois lados do Atlântico controlavam o comércio
marítimo de especiarias e açúcar, por isso o interesse dos holandeses na região.
X
Holandeses e portugueses sabiam da importância de locais como Luanda para o
fornecimento de mão de obra escrava para a América portuguesa.
Pincel Atômico - 03/11/2022 15:10:49 5/5
A tomada de Luanda pelos holandeses significou o desmantelamento das relações
comerciais entre as duas colônias portuguesas, baseadas na troca de mercadorias e
manufaturas.
A relação entre os dois lados do Atlântico se dava pelo fornecimento de açúcar e
tabaco para Luanda, que enviava ouro e diamantes como pagamento.
[360019_446
10]
Questão
010
“Indígenas e africanos podiam ser encontrados em todos os lugares nas eras
quinhentista e seiscentista. Juntos e misturados estavam nas lavouras canavieiras,
naquelas de alimentos, pastorando gado e/ou transportando mercadorias. As
diferenças eram basicamente demográficas, posto que no início houvesse mais
indígenas. Segundo Schwartz, nos engenhos baianos os cativos africanos tinham
tanto ocupações especializadas como preços mais valorizados. Ao mesmo tempo em
que a produtividade indígena era criticada com a falsa ideia da suposta não
adaptação à escravidão, o preço dos africanos subia. Analisando inventários entre
1572 e 1574, Schwartz anotou que o valor médio de um africano era de 20 mil réis,
enquanto os índios adultos apareciam em média por 7 mil réis”.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. GOMES, Flávio dos Santos. Indígenas e africanos. In: ___ (orgs.) Dicionário
da escravidão e liberdade. 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
Os autores argumentam no pequeno trecho acima que a preferência pelos africanos
no trabalho da colônia não se devia à suposta não adaptação dos indígenas ao
trabalho escravo, mas sim a outro fator. Que fator é esse?
A adaptação do africano aos costumes portugueses, diferente dos indígenas.
X O preço do africano, que era mais valorizado do que o indígena.
A facilidade dos escravos africanos com o trabalho nas lavouras de açúcar.
A força dos africanos, claramente superior a dos indígenas americanos.
O conhecimento dos africanos no plantio do açúcar.

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