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ENGENHARIA MECÂNICA 
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA 
MCMA – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA APLICADA 
 
 
 
 
 
 
 
ENSAIO DE LÍQUIDO PENETRANTE 
 
 
 
 
 
 
GABRIELLE CAZADO FARIAS – T611ID8 
 
 
 
 
 
Polo UNIP Tatuapé 
2022 
1 
 
 
ENSAIO DE LÍQUIDO PENETRANTE 
 
Gabrielle Cazado Farias1 
gabrielle.farias1 @aluno.unip.br 
 
1. INTRODUÇÃO 
O ensaio por líquidos penetrantes foi desenvolvido para identificar 
descontinuidades superficiais e que estejam na superfície, como tricas, dobras, 
etc., podendo ser aplicado em qualquer matéria solido não poroso. É usada 
principalmente em materiais não magnéticos, com magnésio e alumínio. Tal 
método consiste aplicar um liquido que penetre na abertura da descontinuidade, 
e após remover o excesso, aplica-se um revelador, o qual nos mostra a 
descontinuidade desenhada na superfície (ANDREUCCI, 2010). 
É descrito por Andreucci os seguintes passos para realizar o ensaio de 
líquidos penetrantes: 
1- Preparação da superfície: A superfície a ser analisada deve estar 
limpa e seca. 
2- Aplicação do penetrante: Aplicar o líquido penetrante na superfície e 
esperar que penetre na descontinuidade. Geralmente esse líquido é 
de cor vermelha. 
3- Remoção do excesso de penetrante: Através de produtos adequados, 
remover o excesso de líquido penetrante da superfície. 
4- Revelação: Aplicar revelador na superfície de maneira que a camada 
fique uniforme. Este produto age absorvendo o penetrante das 
descontinuidades e revelando-as. 
5- Inspeção e avaliação: Após ser aplicado o revelador, e a absorção do 
penetrante nas aberturas, começam a aparecer as manchas que serão 
avaliadas como descontinuidade. A inspeção deve ser realizada em 
local com iluminação adequada ao tipo de penetrante. Já a 
interpretação deve ser feita de acordo com a norma aplicável ou 
especificação técnica do cliente (ANDREUCCI, 2010). 
6- Limpeza do ensaio: A última etapa, geralmente obrigatória, é a limpeza 
de todos os resíduos de produtos, que podem prejudicar algum outro 
processo que será feito na peça (ANDREUCCI, 2010). 
 
1 Aluno na UNIP Tatuapé, São Paulo, curso de engenharia mecânica, 3º ano, orientado por 
Alexandre Simões. 
mailto:digiteaquioemaidoautor@email.com
2 
 
2. OBJETIVO 
Detecção de descontinuidades abertas na superfície de materiais sólidos e não 
porosos. 
3. DESENVOLVIMENTO (MATERIAIS E MÉTODOS) 
Para realizar o experimento foram necessários os seguintes materiais: 
• Removedor – Nº1 Cripton 
• Liquido penetrante – Nº2 Cripton 
• Revelador – Nº3 Cripton 
1- 2- 3- 
 
O procedimento experimental foi realizado de acordo com as instruções de 
Andreucci (2010), sendo: 
1º passo: Limpeza da superfície da peça; 
2º passo: Aplicação do removedor e remoção dos excessos; 
3º passo: secagem da superfície e tempo para total evaporação do removedor; 
4º passo: aplicação do penetrante sobre a superfície, deixando por 5 minutos; 
5º passo: remover excesso do penetrador com auxílio do removedor; 
6º passo: aplicação do revelador e observação da indicação. 
 
 
Removedor – Penetrante -Revelador 
Peça analisada 
3 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Avaliação de descontinuidade 
A descontinuidade deve ser avaliada de acordo com determinado padrão de 
aceitação, se a mesma for reprovada, constituirá um defeito. Para que a analise 
seja considerada, é necessário que o operador tenha executado o experimento 
corretamente e as descontinuidades tenham sido verificadas de acordo com o 
padrão pré-estabelecido (ANDREUCCI, 2010). 
O critério de aceitação de descontinuidades deve seguir a norma 
ou especificação aplicável ao produto ou componente fabricado e 
inspecionado. A título de exemplo, o critério de aceitação que 
segue abaixo, é uma tradução livre do Código ASME Sec. VIII 
Div.1 Apêndice 8 que é igual ao ASME Sec. VIII Div. 2 Part. 7, 
Sec. I, é aplicável para soldas e componentes inspecionadas por 
líquidos penetrantes, e da norma CCH-70 para componentes 
hidráulicos aplicável a superfícies fundidas acabadas 
(ANDREUCCI, 2010). 
ASME SEC.VIII DIV.1 AP.8 ; SEC. VIII DIV 2 Part.7 e SEC. I 
Critério de aceitação 
a) indicações relevantes lineares; 
b) Indicações relevantes arredondadas maiores que 3/16 pol. (5,0 mm); 
c) Quatro ou mais indicações relevantes arredondadas em linha separadas 
por 1/16 pol. (1,5 mm) ou menos (de borda a borda); 
d) uma indicação de uma imperfeição pode ser maior que a imperfeição, 
entretanto, o tamanho da indicação é a base para a avaliação da 
aceitação (ANDREUCCI, 2010). 
Indicações isoladas abaixo de 1,5 mm não devem ser consideradas para efeito 
de avaliação. 
Indicações Lineares: com comprimento maior ou igual a três vezes a largura será 
considerada como linear (a > 3.b). 
Indicações Arredondadas: com comprimento menor que três vezes a largura 
será considerada arredondada (a < 3. b). 
Indicações alinhadas: são indicações agregadas em L com dimensões acima de 
1,5 mm arredondadas, separadas entre si de 2 mm ou menos (d < 2 mm). 
4 
 
A área inspecionada é avaliada e comparada com o padrão de classificação de 
qualidade, a qual é numerada de1 a 5, em ordem decrescente de qualidade 
(ANDREUCCI, 2010). 
Classe Descrição Qualidade 
 
1 
- Nenhuma indicação arredondada com dimensão a > 3; 
- Nenhuma indicação linear; 
- Nenhuma indicação alinhada; 
- A superfície total de indicações menor ou igual a 10 mm²/dm² 
+ 
 
 
+ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
2 
- Nenhuma indicação arredondada com dimensão a > 4; 
- Nenhuma indicação linear; 
- Nenhuma indicação alinhada; 
- A superfície total de indicações menor ou igual a 20 mm²/dm² 
 
3 
- Nenhuma indicação arredondada com dimensão a > 5; 
- Nenhuma indicação linear; 
- Nenhuma indicação alinhada; 
- A superfície total de indicações menor ou igual a 50 mm²/dm² 
 
4 
- Nenhuma indicação arredondada com dimensão a > 6; 
- Nenhuma indicação linear; 
- Nenhuma indicação alinhada com L > 10 mm; 
- A superfície total de indicações menor ou igual a 125 mm²/dm² 
 
5 
- Nenhuma indicação arredondada com dimensão a > 8; 
- Nenhuma indicação linear com a > 7 mm; 
- Nenhuma indicação alinhada com L > 10mm; 
- A superfície total de indicações menor ou igual a 250 mm²/dm² 
Quadro 1: Classes de qualidade (ANDREUCCI, 2010) 
• Resultados 
Trincas Dimensões Indicação Classe 
1 5,6 mm x 7 mm Arredondada 4 
2 4,45 mm x 6 mm Arredondada 4 
3 6 mm x 6,95 mm Arredondada 4 
4 5 mm x 5,3 mm Arredondada 4 
Quadro 2: Dimensões e análises 
5 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Com o ensaio pudemos analisar as descontinuidades na superfície da 
peça e classifica-las de acordo com a norma. Entre as 4 trincas 
apresentadas na peça, a média de classificação de qualidade foi 4, apesar 
de não ser uma classe muito boa, ainda está dentro da especificação. 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANDREUCCI, R. Ensaio por líquidos penetrantes. Fev, 2010. Disponível em: 
>http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM177/Prof.Okimoto/apostilas-
abende/LP.pdf< Acesso em: 04, Set, 2022. 
 
American Society of Mechanical Engineers - ASME Boiler and Pressure Vessel 
Code , Section V – Ed. 2007 Ad. 2009 
 
Leite, Paulo G.P , “Curso de Ensaios Não Destrutivos”, 8a. edição , Associação 
Brasileira de Metais-ABM , 1966 
 
American Society of Mechanical Engineers - ASME Boiler and Pressure Vessel 
Code, Section VIII Div.1 e 2 Ed. 2007 Ad. 2009 
 
Mac Master R; "Non Destructive Testing Handbook, N.York , Ronald Press, 
1959 Vol. 1 
 
SENAI , "Soldagem" , São Paulo , SP , 1997 
 
Sakamoto, A , "Ensaio por Líquidos Penetrantes", ABENDE 
 
American Society of Non Destructive Testing –ASNT, SNT-TC-1A, Ed. 2006, 
Ohio, EUA 
 
Petrobras, Norma N-1596 F ,” Ensaio Não Destrutivo – Líquido Penetrante” 
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM177/Prof.Okimoto/apostilas-abende/LP.pdf%3c
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM177/Prof.Okimoto/apostilas-abende/LP.pdf%3c

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