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Palavra Explicativa ............................................................................................. 2 
Encontro 1: Namoro, um compromisso para casamento ................................... 3 
Encontro 2: Seu passado não te condena ......................................................... 4 
Encontro 3: Exemplos para homens .............................................................. 6 
Encontro 3: Exemplos para mulheres ............................................................ 7 
Encontro 4: Unidos para o Evangelho ................................................................ 9 
Encontro 5: Filhos? Com certeza ..................................................................... 10 
Encontro 6: Eu e minha casa serviremos ao Senhor ....................................... 12 
Encontro 7: De portas abertas: igreja em casa ................................................ 13 
 
 
 
 
 
 
Palavra Explicativa 
 Este curto e simples curso de discipulado para namorados e noivos é uma 
espécie de discipulado autodidático que tem como intenção fortificar ou 
enfraquecer o relacionamento que se inicia e caminha para o casamento. Com 
isto quero dizer que, caso o casal queira viver um namoro e noivado com a 
perspectiva e práticas bíblicas, serão fortificados. Caso não queiram, 
certamente, este relacionamento estará fadado ao fracasso. 
 Além disso, este breve curso é desenvolvido com alguns pressupostos e 
expectativas. Os pressupostos são: que os casais que o tem em mãos são 
crentes; que os casais que participam desse curso têm noções bíblicas básicas 
quanto à santidade, honra e demais conceitos semelhantes. As expectativas 
são: que os casais que participam desse curso comecem, desde já, a praticarem 
aquilo que lhes é permitido em relação a um relacionamento mais profundo e 
aprofundado na Palavra de Deus; que aprendam não só como ensaiar para um 
casamento bíblico, mas que, de fato, se casem com a certeza de que terão um 
matrimônio abençoado. A última e principal expectativa é de que com a 
simplicidade do material os participantes o apliquem, pela própria percepção e 
com a ajuda do ministrante, à sua própria vida e relacionamento. 
 Por fim, este é um material de perspectivas, de vislumbres do futuro que 
precisa começar a ser construído agora e da maneira correta. Que Deus use-o 
como quiser, que sua efetividade seja pelo poder do Espírito Santo para louvor 
do Nome de Jesus. 
 
São Paulo, SP 
14 de fevereiro de 2020 
Sem. Alexandre Cardoso 
 
 
 
 
 
3 
 
Encontro 1: Namoro, um 
compromisso para casamento 
 
Gênesis 24.1-4; 62-67 
 
INTRODUÇÃO: 
 A palavra namoro não consta na 
narrativa bíblica. Isso porque o namoro é uma 
“invenção recente”. Antigamente, na época de 
Abraão e até poucos anos atrás, os pais 
escolhiam os cônjuges dos filhos por diversas 
razões. 
 No entanto, o conceito para namoro 
pode ser visto. A narrativa em questão mostra 
algo que, no conceito, é o mais próximo de 
namoro e noivado que a Bíblia narra. Por isso, 
o que devemos nos perguntar para 
compreender como é um namoro segundo a 
vontade de Deus é: qual o conceito e 
orientações bíblicas para isso? 
 
• Ser do povo de Deus: aliança 
 É imprescindível notarmos a 
preocupação de Abraão quanto à “identidade” 
para a esposa de seu filho, Isaque. Primeiro 
ele adverte seu servo dizendo que “não 
tomarás esposa para meu filho das filhas dos 
cananeus” (v.3). Em segundo lugar, ele expõe 
a sua vontade em relação à pretendente 
dizendo: “mas irás à minha parentela e daí 
tomarás esposa para Isaque, meu filho” (v.4). 
 
 
 
• Ser aprovado pelas famílias: 
submissão 
 Outra coisa importantíssima a ser 
observada é o fato de que tanto Abraão (pai 
de Isaque) quanto Betuel (pai de Rebeca) 
tiveram critérios e sancionaram aprovação 
para esse casamento (vs.3-4; 50). 
 
• Ser aprovado por Deus: bênção 
 É possível ver, na resposta de Betuel 
ao servo de Abraão, ao dizer: “Isto procede do 
SENHOR” (v.50), que ele reconhece que 
Deus aprova essa união. Dessa forma, 
precisamos compreender que sim, Deus nos 
dá formas para descobrirmos qual a sua 
vontade para nosso relacionamento – 
principalmente quanto ao seu início. 
 
• Propósito: casamento 
 Por fim, o propósito de qualquer 
namoro, segundo o conceito bíblico, é o 
casamento. Podemos ver isso na íntegra na 
narrativa que lemos. Os elementos que nos 
apontam isso são: 
o “[...] tomarás esposa (vs.3; 37) 
Abraão, ao fazer seu servo jurar, não o faz 
orientando-o a tomar uma namorada, uma 
noiva, uma pretendente. Ele dizer que é de 
uma esposa que seu filho precisa. 
o “[...] e tomou a Rebeca, e esta lhe foi 
por mulher (v.67) 
Ao se verem, pela primeira vez, Isaque e 
Rebeca consumaram o casamento. O termo 
“tomar” é usado para indicar relação sexual – 
que é a consumação e ápice do 
relacionamento entre homem e mulher. 
4 
 
 
CONCLUSÃO: 
 A junção de todos os conceitos e 
orientações bíblicas quanto ao 
relacionamento entre homem e mulher estão 
direta e objetivamente voltados para o 
casamento. Assim, o primeiro pressuposto 
que deve haver para o início de um namoro é: 
“este namoro é para casar”. 
 Dentro disto, pode-se concluir que 
embora “novidade” o namoro pode e deve 
seguir requisitos bíblicos e, assim, manter-se 
dentro da vontade de Deus. 
 
ANOTAÇÕES: 
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Encontro 2: Seu passado não te 
condena 
 
2 Coríntios 5.17 
 
INTRODUÇÃO: 
 Um dos grandes problemas 
enfrentados nos relacionamentos, de maneira 
geral, é o de “fantasmas do passado”. Essa 
expressão significa que os erros cometidos no 
passado “assombram” os relacionamentos, 
uma vez que podem gerar diversos tipos de 
sentimentos no nosso próximo. 
 Em um namoro ou noivado os 
sentimentos que podem brotar no coração em 
relação ao passado do pretendente são ainda 
mais diversificados: ciúme, raiva, 
insegurança, desconfiança, tristeza, etc.. No 
entanto, não deveria ser assim. E é 
exatamente sobre como reverter essa 
situação que esta lição tratará. 
 
• Se alguém está em Cristo 
 O apóstolo Paulo, ao escrever aos 
Coríntios, nesse trecho quer fazer com que os 
crentes dessa igreja passem a olhar uns aos 
outros desconsiderando os erros do passado 
(v.16a). Mas, para isso, ele mostra a condição 
para que isso seja possível: é necessário estar 
em Cristo (v.17a). 
 
• É nova criatura 
 Uma outra tradução para esse 
versículo é: “nova criação”. Isso, porque estar 
em Cristo é ser restaurado à sua imagem 
5 
 
(Rm8.28b). A ideia é de que Adão, feito 
imagem e semelhança de Deus, corrompe 
essa imagem com o pecado, mas em Cristo 
essa imagem é restaurada de maneira que 
não considera mais o que acontecera quando 
ainda destorcida. 
 
• As coisas antigas passaram 
 O passado não existe mais e o 
resultado disso é maravilhoso. O resultado é a 
reconciliação com o próprio Deus e a não 
imputação dos erros do passado (vs.18-19). 
 
• Eis que se fizeram novas 
 Além do passado não ser mais 
condenatório, há novidade de vida. Isto tem 
significados importantíssimos à luz do que o 
próprio apóstolo Paulo fala aos efésios, no 
capítulo 4: 
o [...] deixando a mentira, fale a verdade 
(v.25) 
Aquele que mentia,em Cristo, deixa essa 
prática no passado e, agora em novidade de 
vida, pratica o oposto: fala a verdade. 
o [...] não saia da vossa boca palavra 
torpe, e sim a que for para a edificação 
(v.29a) 
As palavras de baixo calão, as palavras 
frívolas, as palavras que são usadas de forma 
maligna não fazem parte da vida de quem está 
em Cristo. Antes, sua boca é transmissora da 
graça aos que ouvem (v.29b) 
o [...] perdoando uns aos outros como 
Deus, em Cristo, vos perdoou (v.32b) 
O maior ofendido com todos os nossos erros 
é Deus. No entanto, Ele mesmo não nos 
condena mais por conta de nosso passado 
pecaminoso. Por isso o apóstolo Paulo pode 
dizer essas palavras: “se Deus não leva mais 
em consideração vosso passado, vocês não 
devem levar também, pois não são superiores 
a Deus”. 
 
CONCLUSÃO: 
 Se uma pessoa está verdadeiramente 
em Cristo, ela deve ser considerada nova 
criatura. Seu passado e erros lá cometidos 
não podem determinar o seu caráter hoje. 
Assim, todos os sentimentos negativos e 
pensamentos pejorativos sobre ela devem 
desaparecer. Somente assim haverá um 
futuro para o relacionamento. 
 
ANOTAÇÕES: 
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6 
 
Encontro 3: Exemplos para 
homens 
 
Gênesis 3.12; Efésios 5.25-27 
 
INTRODUÇÃO: 
 É comprovado que quanto mais tempo 
se passa perto de determinada pessoa ou 
grupo o seu comportamento se amolda aos 
deles. Isso porque todas as pessoas, 
individual ou coletivamente, tornam-se 
exemplos – bons ou maus – para todos os 
outros. 
 Na Bíblia temos, em suma, dois 
exemplos de homens. Mais do que exemplos, 
são dois representantes. De um lado, Adão, o 
mau exemplo. Do outro lado, Jesus, o bom 
exemplo. Vejamos nessa lição como ambos 
podem nos ensinar e moldar nosso 
comportamento. 
 
• “A culpa é dela” (Gn3.12) x “Eu assumo 
a culpa” (Ef5.25b) 
 Adão, ao pecar, joga a culpa pelo seu 
erro na conta de sua mulher. Em uma atitude 
completamente egoísta e medrosa ele tenta 
culpar a a pessoa a quem deveria proteger, 
zelar, representar e amar. Sua atitude mostra 
ausência de tudo que deveria ter e a presença 
do que não deveria. 
 Em contrapartida, o segundo Adão 
(Rm5.12), Jesus, não tendo erro, pecado ou 
culpa, assume a culpa de sua noiva. Ele faz 
isso de forma espontânea expressando seu 
amor (Ef.5.25a) 
 
• “Lhe apresento a pecadora” (Gn3.12a) 
x “Lhe apresento a imaculada” (Ef5.27) 
 Adão não pensou duas vezes ao 
responder à pergunta de Deus (Gn3.11), 
dirigida a ele, apresentado sua mulher como a 
grande pecadora na história. Jesus faz 
exatamente o oposto ao apresentar diante de 
seu Pai uma noiva santificada por ele mesmo. 
 
• “Entrega para a morte” (Gn2.17) x 
“Entrega para a vida” (Ef5.25b) 
 Eva comeu do fruto e nada aconteceu. 
Quando Adão, que havia recebido instrução 
direta da parte de Deus, come do fruto o caos 
é instaurado. Isso, porque Adão tinha o poder 
de representatividade quanto à sua mulher. 
Assim, ao comer do fruto sabendo das 
consequências, Adão entrega à sua mulher, 
morte. 
 Ao contrário de Adão, Cristo se entrega 
por sua noiva – a igreja – para dá-la vida. 
Assim como Adão, Cristo representa sua 
noiva e, com isso, dá a ela aquilo que ele pode 
conquistar. Enquanto Adão deu morte para 
quem tinha vida, Jesus dá vida para quem 
estava morta (Ef2.1). 
 
• Baseado no amor 
 Assim como deixa claro em 1Co13 o 
apóstolo Paulo, também aqui, mostra que o 
amor é fator fundamental para a hombridade 
matrimonial, vejamos: 
 
o [...] amai vossa mulher (Ef5.25a) 
7 
 
 A ordem para amar pode parecer 
estranha. Afinal de contas, o amor não é um 
sentimento que não se pode controlar? Não. 
O amor, embora seja um sentimento, é, antes 
de tudo, uma escolha. Ao exemplo de Deus, 
em Cristo, podemos observar isso (Dt7.7-8) 
o [...] a si mesmo se ama (Ef5.28c) 
 Paulo evoca à ideia do amor próprio. 
Ele faz isso ao usar o exemplo do próprio 
corpo e da união mística da igreja com Jesus 
(Ef5.29). O amor, aqui, é expresso pelo sentir 
aquilo que o outro sente e, portanto, desejar e 
fazer o bem. 
 
CONCLUSÃO: 
 Em Adão não temos exemplo e muito 
menos possibilidades de fazer o que é correto. 
Em Cristo, por outro lado, além do bom 
exemplo temos a possibilidade de sermos 
homens bíblicos. 
 
ANOTAÇÕES: 
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Encontro 3: Exemplos para 
mulheres 
 
Gênesis 3.6; Efésios 5.22-24 
 
INTRODUÇÃO: 
 É comprovado que quanto mais tempo 
se passa perto de determinada pessoa ou 
grupo o seu comportamento se amolda aos 
deles. Isso porque todas as pessoas, 
individual ou coletivamente, tornam-se 
exemplos – bons ou maus – para todos os 
outros. 
 Na Bíblia temos, em suma, dois 
exemplos de “mulheres”. De um lado, Eva, o 
mau exemplo. Do outro lado, a igreja ideal, o 
bom exemplo. Vejamos nessa lição como 
ambas podem nos ensinar e moldar nosso 
comportamento. 
 
• “Insubmissão no lar” (Gn3.6b) x 
“Submissão no lar” (Ef5.22a) 
 Certamente Adão havia comunicado à 
Eva a ordem dada por Deus a ele quanto à 
árvore do conhecimento. Sua resposta à 
serpente mostra isso (Gn3.2-3). Assim, sua 
decisão ao pegar e comer do fruto dessa 
árvore expressa nada mais nada menos que 
insubmissão a Adão. 
 Note, porém, que o apóstolo Paulo 
deixa bem claro que a mulher, a qual logo 
após ele tipificará na figura da igreja, deve 
submeter-se ao seu próprio marido. Aos 
colossenses Paulo diz que “isso convém no 
Senhor” (Cl3.18). Isso significa que tendo o 
8 
 
marido instruído a esposa na instrução de 
Deus – como era o caso de Adão e Eva –, ela 
deve prestar-lhe submissão. 
 
• “Insubmissão a Deus” (Gn3.6a) x 
“Submissão a Deus” (Ef5.22b) 
 Uma das coisas que precisa ficar claro 
na relação de submissão das esposas quanto 
aos maridos é que agindo dessa forma fazem 
como se fosse para Deus. Eva, ao 
desobedecer ao que Adão havia lhe dito, no 
Senhor, desobedece ao próprio Deus, pois a 
ordem era dele. Ao desejar comer, sentir-se 
atraída e desejar conhecimento, a mulher 
ignora a autoridade de Deus e faz conforme 
lhe apraz. 
 Ao olharmos para a igreja ideal vemos 
que sua disposição não é a de fazer a sua 
vontade, mas a do Senhor. 
 Esse princípio de submissão é validado 
pelos seguintes aspectos: 
o Pela providência (Gn2.16) 
 Ao comerem do fruto que lhe era 
proibido comer, Eva e Adão, não estavam 
saciando a fome ou “se virando para se 
alimentarem”. Deus já havia providenciado 
tudo quanto lhes era necessário. Eles tinham 
um pomar inteiro à disposição, livre. Deus, 
portanto, exige submissão porque ele é 
providente, não deixa faltar nada. 
o Pelo cuidado (Gn2.17) 
 Ao proibir que comessem do fruto da 
árvore do conhecimento Deus não estava 
impondo algo para o mal dos nossos primeiros 
pais. Antes, estava querendo o bem deles. A 
morte – separação de Deus – estava iminente 
caso o fruto fosse comido. Os cuidados de 
Deus para que tenhamos vida é um dos 
argumentos principais para nossasubmissão 
a Ele. Suas proibições são sempre benéficas 
ao homem. 
 
CONCLUSÃO: 
 Em Eva não temos exemplo para 
critério avaliativo e muito menos exemplo 
prático. Ela se guiou pelos olhos, cobiçou, 
concebeu dando à luz o pecado (Tg1.15). No 
entanto, em Cristo e sendo por Ele santificada, 
a igreja ideal – tipificando a esposa ideal – tem 
plenas condições de, com alegria, exercer sua 
submissão. 
 
ANOTAÇÕES: 
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9 
 
Encontro 4: Unidos para o 
Evangelho 
 
Romanos 16.3-4 
 
INTRODUÇÃO: 
 Um dos casos mais recorrentes em 
relacionamentos recém iniciados – e às vezes 
em relacionamentos longos e até mesmo 
consumados – é o de abandono às coisas de 
Deus. 
 Isso acontece porque o casal passa a 
centralizar todas as coisas: tempo, recursos, 
disposição para o relacionamento, de forma 
egoísta, e acaba não mais servindo ao Senhor 
com afinco. 
 A pergunta, portanto, é: “esse 
relacionamento está caminhando bem?” A 
resposta, certamente, é: “não”. Assim, 
vejamos no exemplo de Áquila e Priscila como 
o casal, desde o início do relacionamento, 
deve se portar em relação à sua vida ativa na 
igreja de Cristo. 
 
• [...] meus cooperadores em Cristo 
Jesus (v.3) 
 Quem escreve a carta aos Romanos é 
o apóstolo Paulo. O homem que mais se 
envolveu em conflitos e perseguições por 
causa do Evangelho de Jesus. E é ele que diz 
que este casal foi cooperador com sua causa. 
Isso, acrescenta o apóstolo, em Cristo Jesus. 
 Áquila e Priscila, um casal crente no 
Senhor, não se acomodaram e deixaram de 
se envolver com as coisas relacionadas ao 
Reino de Deus, antes se envolveram como 
cooperadores daquele que, certamente, era 
uma “fonte de problemas”. 
 
• [...] arriscaram a sua própria cabeça 
(v.4a) 
 O envolvimento deles era muito 
profundo. Não somente negaram-se a ficar de 
braços cruzados, não somente cooperaram 
com o apóstolo Paulo, mas colocaram a 
própria vida em risco. O apóstolo chega a 
dizer que “pela minha vida”. O resultado 
desse envolvimento é tremendo, pois tem 
reconhecimento: 
o Gratidão individual (v.4b) 
 O apóstolo expressa sua gratidão a 
este casal. Isto, certamente, mostra o 
prestígio que têm diante do apóstolo. Não é 
pra menos, eles se arriscaram por ele. 
Cooperaram com seu ministério. Os 
resultados disso são muito maiores que a 
própria vida do apóstolo Paulo. Os resultados 
estão inerentes aos resultados do seu próprio 
ministério. 
o Gratidão coletiva (v.4c) 
 Todas as igrejas dos gentios. Todas 
elas são gratas a este casal. Isso porque 
conforme podemos ver (e veremos em lição 
mais à frente) eles reunião igrejas em sua 
própria casa, mas, principalmente, porque ao 
se arriscarem pelo apóstolo Paulo e 
cooperarem com ele, o mesmo pode ir às 
igrejas em suas viagens missionárias, o 
mesmo pode levar a mensagem de boas 
novas e, como instrumento do Espírito Santo, 
10 
 
ser parte crucial e efetiva na conversão de 
muitos gentios. 
 
Este é um casal reconhecido não por seu 
egoísmo, centralismo, omissão, mas por sua 
bravura e envolvimento pela causa maior, pela 
causa do evangelho. 
 
CONCLUSÃO: 
 O casamento não fez que Áquila e 
Priscila se distanciassem da causa do Reino 
de Deus, antes, ao que tudo indica, os 
aproximou disso. Eles não colocaram sua 
individualidade ou seu relacionamento acima 
das coisas de Deus, antes agiram 
compreendendo que o fato de estarem unidos 
como marido e mulher era algo que deveria 
colaborar para o ministério do apóstolo e 
desenvolvimento da igreja. Esse é o tipo de 
relacionamento que glorifica a Deus. 
 
ANOTAÇÕES: 
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Encontro 5: Filhos? Com 
certeza 
 
Gênesis 1.28; Salmo 127.3 
 
INTRODUÇÃO: 
 Os comentários quanto a ter filhos 
atualmente são, geralmente, assim: “Filhos? 
Dispensamos” ou “Não está fácil criar filhos, 
melhor não os ter” ou até mesmo “Já temos 
nossos filhos pets”. 
 Tudo isso é lamentável! O pensamento 
contemporâneo e secular pode ser este, mas 
o pensamento eterno e bíblico não é nem um 
pouco assim. Nesta lição, portanto, veremos o 
que a Bíblia fala dos filhos e o porquê de os 
filhos estarem nos planos dos casais. 
 
• É uma bênção (Gn1.28a) 
 Ao criar o homem e a mulher à sua 
imagem e semelhança Deus os abençoa. 
Logo após a bênção Deus profere diversas 
palavras de ordem ao homem produto dessa 
bênção. A bênção é a da fertilidade (Sede 
fecundos). Em outras palavras: “tenham filhos, 
pois vocês foram abençoados com essa 
dádiva”. 
 
• É uma ordem (Gn1.28b) 
 A palavra “multiplicai-vos” é uma ordem 
expressa, direta e objetiva. Deus não fez com 
que homem e mulher fossem fecundos para 
que, após isso, escolhessem utilizar ou não 
essa bênção. Deus os fez com condições de 
procriação e não deu opções, deu ordem: 
11 
 
“utilizem essa bênção, tenham muitos filhos”. 
Ter filhos, principalmente para o crente, não é 
opcional. 
 
• É uma herança (Sl127.3) 
 Os filhos são considerados como 
heranças por vários aspectos, observemos 
alguns deles: 
o São galardão (v.3b) 
 O salmista Salomão diz que os filhos 
são uma recompensa, um prêmio. Relacionar 
isso a herança é algo que expressa bem a 
grandeza de se ter filhos, pois uma herança é 
um bônus que se recebe, uma vez que é o 
produto do trabalho de outro. Aqui, embora os 
filhos sejam frutos do próprio casal, o que o 
salmista mostra é que o valor deles excede 
muito as expectativas. 
o Dão alegria (v.5a) 
 Ter filhos, na perspectiva bíblica, é tão 
bom que quanto mais, melhor. Salomão deixa 
claro que o homem que tem vários filhos é 
alguém feliz. E essa alegria está 
completamente relacionada à declaração 
anterior. Quanto mais se recebe prêmios, 
melhor. Se um filho é um prêmio, realmente, 
quanto mais melhor. 
o São posteridade (Sl128.5-6a) 
 A alegria em ter filhos excede com os 
filhos dos filhos. Isto, porque o homem ao ver 
seus filhos sendo pais, vê, além da alegria dos 
filhos em receberem esse galardão, o sentido 
de dever cumprido referente ao mandato de 
Deus para encher a terra (Gn9.1). 
CONCLUSÃO: 
 Devemos observar que o próprio Deus 
se revela a nós na figura de um Pai que envia 
seu próprio Filho para que, por meio dele, 
possamos ser seus filhos adotivos (Jo1.12; 
Ef1.5). 
 O próprio Deus, portanto, constitui 
família. À luz dessas coisas, o casal que inicia 
uma caminhada rumo ao casamento deve 
compreender que a finalidade primordial, 
quanto à mandato de Deus, é a procriação. 
 Pensemos nessa maravilhosa dádiva 
que Deus nos dá. Contemplemos o milagre da 
vida que Deus opera por meio do casal. Não 
desprezemos a família, pois ela é instituição 
dada por Deus a nós. O pensamento 
mundano de que filhos são dispensáveis ou 
substituíveis é não só perverso e desprezível, 
mas antibíblico. 
 
ANOTAÇÕES: 
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12 
 
Encontro 6: Eu e minha casa 
serviremos ao Senhor 
 
Josué 24.14-15 
 
INTRODUÇÃO: 
 O namoro e o noivado, conforme já 
visto anteriormente, pode ser considerado 
como um ensaio para o casamento. Isto 
significa que todas as coisas praticadas no 
namoro determinarão como o casamento 
será. 
 O serviço ao Senhor, acima de 
qualquer coisa, deve ser um dos objetivos 
para o casamento – sem dúvida –, mas deve 
se iniciar antes do namoro, permanecer neste 
período e se perpetuar através do tempo. 
 Nesta lição veremos não só que servir 
ao Senhor deve ser um prisma no lar, mas no 
que isso se caracteriza. 
 
• Servidão completa (v.14a) 
 Josué reúne o povo para colocar diante 
deles uma questão decisiva: ou servem ao 
Senhor de maneira completa ou servem aos 
falsos deuses (v.15a). Ele mostra que o 
serviço ao Senhor deve ser íntegro – honesto 
– e fiel – constante. 
 
• Servidão exclusiva (v.14b) 
 A exigência para se servir ao Senhor é 
a exclusividade a Ele. Josué mostra ao povo 
que para serem honestos e constantes na 
servidão ao Senhor é necessário que não haja 
divisão, no que diz respeito ao serviço, entre 
dois senhores. O Senhor Jesus replica isso ao 
dizer que “é impossível servir a dois senhores” 
(Mt6.24a). 
 
• Servidão ao SENHOR (v.15b) 
 Após desafiar o povo a fazer uma 
escolha, imediatamente Josué mostra a sua. 
Ele e sua casa servirão ao verdadeiro e único 
Deus. Na escolha de Josué há alguns 
princípios cruciais a serem observados. 
o Decisão pessoal: eu servirei ao Senhor 
 Josué era o líder religioso de todo o 
povo. E, por essa razão, sabe que é um 
exemplo a todos. Demonstrar a sua decisão 
após ter exposto ao povo suas possibilidades 
é um fato marcante. Ele sabe que como líder 
precisa se posicionar com pulso firme e que 
não adiantaria cobrar uma resposta do povo 
sem ele mesmo ter expressado a sua. 
o Decisão familiar: minha casa 
 A família de Josué também estava 
debaixo de sua liderança. Além disso, por ser 
ele o líder, sua família, certamente, era 
também um modelo a ser seguido pelo povo. 
Dessa forma Josué não se pronuncia somente 
por ele, mas também por sua casa. Ao 
expressar isso, em outras palavras, ele diz ao 
povo: “a família que é um modelo a vocês, 
servirá ao verdadeiro Deus, pois estão sob 
meus cuidados”. Isso implica que cabe aos 
líderes do lar, em especial ao homem, fazer 
com que sua casa sirva ao Senhor. 
o Decisão nacional: não abandonaremos 
o SENHOR 
 Veja como uma casa que serve 
integralmente ao Senhor é abençoada. Além 
13 
 
dela mesma ser uma casa de servidão ao 
Deus-Poderoso torna-se exemplo para que 
outras casas – o povo de maneira geral – 
sejam também casas, lares que servem ao 
Senhor. 
 
CONCLUSÃO: 
 Como falado no início da lição, uma 
casa edificada na Palavra e que serve ao 
Senhor certamente começará quando no 
namoro e noivado o casal já o serve com 
integridade. Na prévia para o casamento, 
onde o casal se conhece, estreita os laços, faz 
seus planos, o serviço a Deus deve ser a 
busca principal de ambos. 
 Além disso, é necessário ver, ao 
exemplo de Josué e sua casa, que a nossa 
vida de serviço a Deus é um exemplo para os 
outros, quer dentro quer fora da igreja. Viver 
integramente no serviço a Deus é uma forma 
maravilhosa de, desde o início do 
relacionamento, ser modelo para os outros. 
 
ANOTAÇÕES: 
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Encontro 7: De portas abertas: 
igreja em casa 
 
Romanos 16.5; 1 Coríntios 16.19 
 
INTRODUÇÃO: 
 Muitos que hoje namoram, se noivam e 
planejam o casamento buscam, em primeiro 
plano, a casa própria. Em geral, hoje em dia, 
compram apartamentos na planta. Pagam por 
anos a fio até que possam entrar pela primeira 
vez no tão esperado lar. 
 A busca pela casa própria está 
associada à busca pela “casa dos sonhos”. Os 
móveis, as cores, os eletrodomésticos e a 
disposição dos cômodos fazem parte da 
expectativa de deleite que este lugar tão 
esperado vai proporcionar ao casal. 
 No entanto, há algo que na maioria das 
vezes não é planejado, nem mesmo cogitado. 
Nessa casa dos sonhos haverá espaço para a 
igreja do Senhor? Além da família que lá vai 
morar, haverá espaço para a família da fé? Os 
exemplos dessa lição, Áquila e Priscila, 
podem nos ensinar bastante sobre isso. 
 
• Na casa deles (Rm16.5) 
 Já vimos em lição anterior que Áquila e 
Priscila são cooperadores do apóstolo Paulo 
em razão do Evangelho de Cristo. Vimos que 
chegam, pelo amor ao Reino de Deus, a 
colocarem a própria vida em risco. No entanto, 
aqui, o que vemos é de igual valor. A casa 
deles era um ponto de pregação. Lugar onde 
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a igreja se reunia. Cultos, reuniões de oração, 
discipulados, aconteciam ali. 
 
• Hospitalidade (At18.3) 
 O próprio apóstolo Paulo já usufruiu da 
hospitalidade desse casal. Mais do que 
muitos, o apóstolo chega a morar na casa 
deles. Essa hospitalidade, parece ter sido 
também uma hospitalidade coletiva 
(1Co16.19), pois aqui podemos ver que 
muitos irmãos estavam em seu lar. 
 
Olhando para a vida desse casal podemos ver 
o quanto eles se importavam, antes de 
qualquer coisa, com o Reino de Deus. Não só 
sua vida era colocada à disposição do 
evangelho, mas tudo que lhes pertencia, sua 
própria casa. Esse era um costume dos 
crentes no primeiro século, vejamos: 
o Filemom (v.2) 
 Havia na casa de Filemom uma igreja. 
Não era uma igreja qualquer. Era a igreja dos 
Colossenses. A igreja cujo apóstolo Paulo 
elogia, e diz ser uma igreja de bom 
testemunho (Cl1.6). 
o Maria (At12.12) 
 Quando o apóstolo Pedro sai da prisão 
e precisa procurar a igreja para lhes contar o 
que havia acontecido, e também a tranquilizar 
ele vai à casa de Maria onde, segundo o texto 
bíblico “muitas pessoas estavam congregadas 
e oravam”, 
o Casas abertas (At5.42) 
 O mesmo ensino doutrinário dos 
apóstolos que era diariamente ministrado no 
templo era também ministrado em várias 
casas. Essa percepção é muito interessante 
porque “quebra” a ideia: “já há a igreja, não 
são necessárias reuniões no lar”. 
 No entanto, o que vemos é que além 
das reuniões religiosas em locais religiosos as 
reuniões religiosas com oração, doutrina e 
jejuns (At2.42-47) também aconteciam nos 
lares. 
 
CONCLUSÃO: 
 Pontos de pregação se tornam em 
congregações que se tornam em igrejas. E 
tudo isso começa com pequenos trabalhos em 
lares que abrem suas portas para o 
evangelho. Esteja disposto a fazer de seu lar, 
casa de oração. Entenda que sua casa é do 
Senhor e, portanto, deve ser usada em prol de 
sua obra. Tenham Áquila e Priscila por 
exemplo neste sentido também. 
 
ANOTAÇÕES: 
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